Redução dos impostos favoreceria a redução de preços, do custo de vida, e logo todos se tornariam em algo "mais ricos".
Pensamento altruísta, mas ingênuo, pois a alta carga tributária não é o único problema econômico do país.
Eu não disse que era, mas é um problema importante.
Todos, mais significativamente os mais pobres, teriam mais para consumir, exigindo maior produção, mais criação de empregos. Os mais ricos, empresários e investidores não são vilões que geram a pobreza, mas sim as pessoas por trás desses empregos, serviços e produtos aumentando a qualidade de vida.
Não confunda riquesa com produtividade, na economia não é tudo preto e branco. Existem oligopólios, e muitos outros impedimentos da prática econômica que podem surgir do próprio mercado, agências reguladoras contribuem para a eficiência do livre mercado. A economia industrial demonstra bem essa situação. E as industrias não competem apenas internamente e sim no mercado internacional.
Eu não acho que não devesse haver qualquer regulação no mercado. Nesse trecho apenas lembrei disso porque nesse tipo de conversa é comum pintarem espantalhso dos ricos como cruéis srs. Scrooge, exploradores sádicos, e daí haverem propostas como a do PCO (ou do PSTU, não me recordo) de se fazer um salário mínimo de 10 000 reais, mais cortar a carga horária dos de trabalho pela metade com manunteção de preços e sem demissões. Devem pensar que todo dono de mercadinho tem uma piscina de moedas como a do tio Patinhas.
Essencialmente, é quase a mesma coisa, mas sem um intermediário centralizado (governo) aumentando grandemente a possibilidade de corrupção.
Minarquismo rumo ao anarquismo, que na prática é a mesma coisa. A corrupção do governo é devido a sua estrutura política que não está moldada para lidar com o jeitinho brasileiro.
Independentemente do fator corrupção. Inserir intermediários desnecessários num processo qualquer é simplesmente acrescentar ineficiência, perder recursos. Você pode muito bem comprar o produto que quiser, pagar pelo serviço que quiser, e o produtor ou a pessoa que te presta o serviço teoricamente seria capaz avaliar os custos reais, inserir um lucro justo, e pagar também da mesma forma adequadamente aos seus fornecedores e etc. Não precisa de mais gente para gerir tudo isso, tendo que ter seus próprios salários, apenas as pessoas diretamente envolvidas já são o suficiente. O governo, menor, fiscalizaria para evitar cartéis, monopólios, etc, por exemplo, garantindo que os preços não fossem injustificados pelos custos.
Caridade, se é necessária, poderia ser feita voluntariamente através de ONGs, sem fins lucrativos, sem essa corrupção toda.
Politicas socias não são caridade.
Qual é a diferença?
E não podemos extinguir o governo.
Não disse que deveríamos ou poderíamos... o problema não é fato de ter que haver governo, é o parasitismo que se instala como desculpa, com pretextos de estarem fazendo o bem e etc.
Pessoas do próprio partido do governo, o Mercadante, se não me engano, acham também que a máquina do governo é grande demais. Eu acredito provavelmente seria possível enxugar bastante, privatizando/fazendo convênios privados (como no caso do Japão), diminuindo todo o parasitismo, impostos desnecessários, deixando as pessoas mais livres para investir no que acharem melhor aquilo que ganham, em vez de pagarem para que grupos enormes decidam por eles, grupos que apesar de ditos eleitos democraticamente, estão unanimemente muito longe de serem uma verdadeira representação da vontade das pessoas. E cariade, se necessária, poderia ser feita através de ONGs. Não como forma complementar ao governo, mas exclusivamente proveniente de ONGs.
É essencialmente a mesma coisa, com a exceção que contribui para os projetos que acreditarem estar sendo feitos corretamente, ajudando as pessoas - as necessitadas, não tanto os empregados e dirigentes dos projetos, em vez de ser uma contribuição obrigatória na forma de imposto, que ninguém sabe bem onde vai parar, e se sabe, muitas vezes preferia não saber.
A democracia existe devido as instituições democráticas, já a corrupção deve ser combatida.
A meu ver, as pessoas, o povo, fazendo o que quiserem com o seu dinheiro - dentro do permitido pelas leis - é mais democrático do que dar para um pequeno grupo de pessoas eleitas por falta de opção, que acabam não representando a vontade do povo.
Democracia é o governo do povo, essencialmente. Tirar o dinheiro do povo através de impostos para que um grupinho decida o que o povo quer fazer com aquele dinheiro é um contrasenso. As próprias pessoas, o povo, que decidam diretamente, individualmente, como investir seu dinheiro. A "democracia" acaba sendo, ainda que acidentalmente, na verdade oligarquia, com essa concentração de poder desnecessária.
Claro, nada evita definitivamente a corrupção, mas no caso de ONGs e contribuição voluntária, você ao menos tem a opção de não contribuir em algo que considere alta a possibilidade de ser corrupto ou improdutivo, e pode investir em algo de sua escolha, que conheça mais de perto, que não tenha uma enorme máquina cheia de cargos de tudo que é coisa por trás.
As ongs já estão atuando de forma complementar a atuação do governo, nas mais diversas áreas, inclusive ongs que fiscalizam a atuação do governo na prestação de contas.
Mas uma idéia absurda ao meu ver é comparar ongs com o governo, pois ambos se complementam e atuam em parceria.
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Não tem nada de absurdo.
"Complementação" do governo por ONGs é eufemismo para dizer que as ONGs suprem as deficiências do governo.
Se as ONGs atuam suprindo as deficiências do governo, não é exatamente absurdo compará-los, ambos são organizações, estão realizando funções semelhantes, e as ONGs só são "NG"s no fim das contas porque são instituiçãoes mais espontâneas, surgidas da necessidade e de iniciativa individual/coletiva de pessoas não ligadas à burocracia governamental, não parte da máquina oficial do governo "clássico", "oficial".