Geotecton,
O MODELO ALANO
Enganamo-nos quando pensávamos que a Terra era o centro do mundo, quando pensamos que o Sol era o centro do Universo, quando pensamos que a Via Láctea era o Universo todo. Sempre nos enganamos quando pensamos ter encontrado o “todo”.
Por que desta vez estaríamos certos, pensando que nosso universo local é tudo o que existe no Cosmos? Não vejo qualquer Razão para isto. Uma grande quantidade de Cosmólogs já comunga que, muito provavelmente, vivemos num “multiverso”.
É bem provável que nosso universo-quintal teve início a partir de uma “massa una” (ovo primordial), que explodiu devido às forças repulsivas, incontroláveis a partir de certa “massa crítica”.
E sobre o Cosmos em si, teria tido algum início? Se tivesse havido um início, então antes deste “início” haveria um nada absoluto. Como ex nihilo nihil fit, tal hipótese não tem nenhum possibilidade de ser verdadeira.
Então, a natureza da Natureza (Cosmos) é exatamente como se apresenta: matéria energizada (em movimento) e inteiramente atemporal. Como é infinita no tempo, é também e necessariamente, infinita no espaço.
Infinito é um conceito de difícil digestão para mentes treinadas para ser “cartesianas.” Mas, este conceito absurdo precisa ser aceito, para que se possa compreender o Cosmos a contento. È necessário mesmo uma boa dose de esforço e boa vontade para abandonar, por um momento, a valiosa lógica que leva o nome de Descartes.
Mas, no interior do Cosmos, tudo está necessariamente em movimento e, portanto, decorre “tempo” em todo lugar.
Que é um “Universo”? Significa um “universo de coisas”, uma multitude de corpos, que se opõe diretamente ao UNO.
No estado Uno de um sistema (como o ovo primordial de nosso Universo), nenhum espaço existe, uma vez que toda a estrutura atômica foi desmontada e as menores partículas que conhecemos estão em contado direto, sem interstícios.
Mas, uma vez fragmentado o UNO, passa a haver espaço entre as inúmeras partes. Supostamente, dentro da massa que originou este “univrso”, não havia movimento (energia) e, portanto, tempo.
Com a fragmentação, dá-se, simultaneamente, o início do Espaço, da Energia e do Tempo,
O conceito teórico de espaço é um “nada” perfeito, mas nenhum lugar possui tal atributo. O que existe de fato são regiões mais o menos densas de matéria.
Continua (o Cybes fecha ao meio-dia)