Em geral é mais fácil a adaptação de um filhote do que um gato mais crescido.
Eu não imaginava crescido-crescido mesmo, mas mais especificamente um que não só fosse um cotoquinho completamente indefeso que eu precisasse ficar de olho constantemente para não ser morto... qualquer coisa um pouco maior, que já pudesse correr sozinho com alguma velocidade ou ameaçar revidar de forma mais crível que um pirralhinho poderia... se fosse muito maior que um filhote, acho que o problema de adaptação seria "duplo", enquanto nesse caso atual acho que é praticamente unilateral, o filhote deve aceitar o adulto por default, cessando as agressões do adulto os dois devem estar em paz... acho...
Outra coisa que eu me pergunto é se o fato da adulta ser fêmea talvez não contribuiria para agressão, já que sabe que não é filhote dela. Como aquelas coisas de leoas matando filhotes das fêmeas de outros bandos, e cadelas de rua também ouvi dizer que fazem o mesmo.
Mas nesse intervalo, elas costumam fazer muito barulho, sobreduto se tem origem de raças orientais (mais tagarelas, por natureza).
Nem me diga!
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Eu, tonto, demorei para cogitar que estivesse entrando no primeiro cio... pensava que ela só queria brincar, porque ficava miando/uivando, mas se fosse lá brincar com ela ela parava por um tempo. Mas depois de um tempo isso praticamente não adiantava, e finalmente ela ficava se colocando numa posição de lordose por reflexo a qualquer pessoa que aparecesse falando num cômodo onde ela estivesse ou algum outro ruido qualquer... dava até dó... e quando finalmente levei para castrar, a veterinária disse que era
princípio de cio...
Nesse interim ela aprendeu a abrir maçanetas para sair de casa (as maçanetas aqui não são daquelas redondas, mas barras de se abaixar, na qual ela pulava, baixando com uma pata e se segurando com a outra para que o peso dela pendurada fizesse a porta abrir), além de ter aprendido a escalar a porta que dá para a garagem, para sair pelo telhado...
Minha experiência mostra que é mais fácil a adaptação quando os recém chegados são filhotes. E também, como sua gata é castrada e fêmea, pode ser tanto macho quanto fêmea. Mas fêmeas são um pouco menos territorialistas...
E se for um acho, é aconselhavel que seja castrado de qualquer forma, não? Tanto para não querer sair, quanto para evitar "desentendimentos" com a fêmea...
Mas mesmo que for castrado, esse há esse territorialismo do macho? E a que ponto pode chegar? Porque da última vez, há uns dois anos, tive dois machos não castrados, até que um expulsou o outro de casa.... eu achava o banido pela vizinhança, e trazia de volta, e era novamente expulso pelo outro eventualmente
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Eventualmente os dois sumiram.... nunca mais os vi
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Duvido muito que ela vá matar o filhote, Danniel. Eu tinha o Ozzy (SRD, castrado), que estava ficando deprimido pq não tínhamos tempo para ele. Então ganhei a Amy Lee (maine coon, não-castrada). Ela veio com 4 meses para casa. A adaptação demorou 3 dias. O que eu fiz foi não negligenciar o gato velho (a gente tende a dar mais atenção pro filhote, por questões evolutivas, até!
)...
Ah, então... 4 meses acho que é uma idade que já se enquadra naquilo que eu tinha dito antes, se não me engano... são "mini-gatinhos" (talvez já nem muito cabeçudos, quase na proporção adulta, mas menor, não lembro), que fazem quase tudo que os adultos fazem...
minha preocupação é mesmo se poderia ser menor (não que eu fosse procurar assim necessariamente) e com aquilo dela ser fêmea e saber que o filho não é dela...
Agora, chegaram a Rumba (do avatar) e a Nayara (adulta, com 3,5 anos, reprodutora), ambas coonies. Eles até fazem "bafo" para os outros, mas não brigaram. Rosnam um pouco, mas estão mostrando interesse. A adaptação já tem uma semana, e vai demorar um pouco mais no caso da Nayara, pq ela também é medrosa. A pequena, Rumba, que está só com 6 meses, encarou numa boa. Ela não mostra tanto medo, e já está adaptada. Na verdade, não dá a mínima pros velhos... e os dois velhos já voltaram a brincar... logo eles incluirão a bebê nas brincadeiras...
Nossa! Quantos gatos!
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Acho que um gato acompanhado é mais feliz, viu?!!! Eles gostam da vida social, embora sejam independentes.
É essa é a minha principal motivação mesmo... ela fica algumas vezes olhando para a janela (que agora tem uma tela para ela não sair) ou mesmo para o vidro distorcido da porta que dá para a garagem... aí dá dó...
E além de outro gato ter muito mais tempo livre para brincar que o pessoal de casa poderia ter, acho que eles se entendem mais nas brincadeiras... eu por exemplo não gosto muito de mordidas nos pés...
Obrigado pelas dicas!
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