Blue Pill, palavras são conceitos humanos. Não há mistério nem meta-gramática transcendental, as palavras tem definições simples…
Claro que existe meta-gramática, todas as "metas" devem servir pra uma coisa uma só, o exclarecimento da
verdade sobre todas as coisas, inlcusive a da definição das palavras, no entanto dizemos comumento metafísica como a definição genérica para todas as "metas" da ciência, isso não significa em absoluto que eu não possa conceituar o objetivo da linguística como meta-linguística… É uma mera representação minha sobre essa procura.
Você mesmo não está compreendendo o que eu quero dizer com uma palavra, ta vendo como não podemos simplismente esquecer que nem mesmo objetos tão marcantes do conhecimento podem serem fixados como dogmas ? Como uma palavra que eu ou você usa ?
Aliás, você deveria parar de olhar menos matérias de crentes fanáticos… já que esse seu conceito de "cético" ser quem não acredita em nada, bom, é dito assim pelos adeptos aos Círculos em plantações ou do monstro do lago, se você olhar os comentários deles…
Não estou vendo nenhuma matéria de crente fanático, essa minhas dúvida surgiram a partir de conversas com um amigo que me mostrou que nem o meu ceticismo era um metodo que poderia me mostrar a verdade naquele momento, de forma que desestruturou toda a postura que eu defendia como
verdade. Eu defendia o ceticismo usando dogmas e nem percebia isso, o primeiro passo foi reconhecer que um metodo como este, o ceticismo, é tão somente uma opinião, e que essa não pode ser vivida como uma verdade, se usada como ceticismo científico, então ela é
tão somente um metodo refinado (como ja disse) mas essa postura também não nos traz todas as respostas, (por exemplo o que é o ser? O que é consciência? Sentido da vida? Da existência? Da orgiem de tudo ?), enfim o ceticismo não me completa porque não me responde algumas coisas. O ceticismo filosófico também não é auto-consitente para ser tratado como o verdadeiro método pra resolver os problemas, como se a verdade saisse detraz das coisas a partir de passar por um "filtro refinado" de validação das informações como a do ceticismo científico.
Veja que a minha crítica sobre o ceticismo dogmático não é uma simples confusão do que seja o conceito filosófico em si da postura que a ciência adota pra avaliar as coisas, mas uma crítica num fundamento em que as duas ainda são a mesma coisa, que é justamente na base da supra-descrença de tudo, onde é que a "descrença da descrença" entra? De forma paradoxal sómente, e não de forma absoluta,
verdadeira, e é por isso que eu digo que o ceticismo não me completa.
O cético dogmático parece não ter entendido ainda que toda discussão, briga, conversa, dialética, ou como queiram definir essas trocas de idéias, todas elas colapsam sempre, e tudo que os as pessoas conseguiram até hoje com a evolução do conhecimento, apesar de mostrar uma verdade melhor (é o que digo de processo "refinado" de avaliação da verdade), sempre entra num paradoxo tão rígido quanto a clareza que aquele conhecimento revelou, e que o ceticismo também nunca mostrou essa luz no fim do túnel pra ninguem, e mesmo assim esses agem como se fossem os escolhidos para compreender a verdade em sua plenitude.
Não ha uma delimitação entre uma opinião de um cético e uma de um religioso, existe apenas preconceito, vícios, egoísmos, enfim… Esses pecados reinam na mente de um cético em relação ao religioso, acho que todos tem alguns momentos de revisão de sua ética, assim como a revisão de todos os conceitos...