Está contrariando a lógica. Não acreditar em X e acreditar em não-X é uma sentença igual em termos lógicos.
Não é não.
Sim é sim.
(não vai ficar com medo
)
Acreditar e Deus são variáveis lógicas diferentes, negar uma delas é diferente de negar as duas. Temos então quetro possibilidades diferentes:
Acreditar em Deus.
Acreditar em não-Deus.
Não acreditar em Deus.
Não acreditar em não-Deus.
Quando alguem diz que não acredita em deus está se referindo a existência de deus, e não se deus está dizendo uma verdade ou uma mentira. Está suprimido na frase a palavra existência.
Portando quando alguem diz que não acredita em deus, está querendo dizer que não acredita na existência de deus.
Assim acreditar na existência de não-deus é o mesmo que dizer subir para cima. Fere a lógica da lingua portuguesa.
O mesmo ocorre com acreditar na existência de não-deus, é uma redundância linguística e lógica.
Quanto a não acreditar na existência de não-deus é ridídulo e totalmente irracional. E depois sou eu quem não entende de lógica.
Também é fácil aplicar a navalha de Occham para refutar o conceito de um criador. Tanto que a origem do universo é explicada pelo Big Bang e não por deus.
A Navalha de Occham não pode refutar coisa alguma, ela é um mecanismo de escolha entre duas proposições baseada em parcimônia, e não em lógica.
Não fale besteira, o princípio de parcimônia é como também é conhecido esse princípio da lógica filosófica e científica.
A Navalha de Occam defende a intuição como ponto de partida para o conhecimento do universo. William de Ockham defendeu o princípio de que natureza é por si mesma econômica, sempre escolhendo o caminho mais simples. A origem dessa visão pode ser traçada desde John Duns Scotus (1265-1308), Robert Grosseteste (1175-1253), ou mesmo desde Aristóteles.
Ockham defendia que o homem, em suas teorias, deveria sempre eliminar conceitos supérfluos. Este princípio ficou conhecido como "navalha de Occam" a partir do século XIX, através dos trabalhos de Sir William Hamilton.
Assim um mundo sem deus (inexistência) é perfeitamente compreensível. Já a hipótese de deus é supérflua e depende de malabalismos teóricos e infalseáveis para defende-la, como os que você vem fazendo.
É exatamente o que ocorre. Se eu afirmar que deus não existe é uma indução, a sua afirmação de que é possível existir algum deus também é uma indução.
Mais uma vez uma coisa não tem nada a ver com a outra.
Mais uma vez tem tudo a ver.
Você só está demonstrando que não sabe nem mesmo o que vem a ser indução lógica, sua frase não faz o menor sentido!
Falácia ad hominem, diz que a minha afirmação não tem sentido me atacando dizendo que não sei de lógica. Isso é desonesto e infantil.
Deixa eu te explicar de novo o que é indução: indução é tirar conclusões gerais a partir de casos particulares, é o recíproco da dedução, que consiste em tirar conclusões particulares a partir de casos gerais.
Exatamente, não se esqueça disso, pois vou provar o seu pensamento indutivo.
Por exemplo: Algum A é B, algum B é C, logo todo A é C. Esse argumento é indutivo e é logicamente inválido, pois a conclusão não segue das premissas.
Que absurdo lógico!
Muita ignorancia da sua parte, ainda mais você se referindo a mim como não sabendo o que é indução.
O exemplo adequado é o seguinte (muito conhecido):
Varios cisnes brancos - logo todos os cisnes são brancos.
A cor branca observada nos casos particulares é estendida a todos os cisnes, e caso tenha um cisne preto é refutada a sentença de que todos os cisnes são brancos. Portanto é uma hipótese falseável.
Veja o meu raciocínio: todos os conceitos de deuses que conheço são imaginários e simbólicos logo todos os conceitos existentes são imaginários e simbólicos. Caso apareça algum conceito que corresponda a um ser real refuta a minha hipótese. Portanto é falseável.
Afirmar que Deus não existe não é uma indução,
Explicado acima.
uma firmação sozinha não é nem indução e nem dedução, uma afirmação sozinha não chega nem sequer a ser argumento.
O que é então?
O que acontece é que você usou indução para "provar" que Deus não existe, quando provas por indução não são logicamente válidas.
A teoria da evolução é feita através de induções, e as provas (evidências) que induzem ou melhor corroboram uma teoria. Apesar de existirem teorias dedutivas, a maioria é indutiva mas com potencial falsificador.
Só alguém sem o menor conhecimento de filosofia poderia dizer o que você disse,
Falácia ad hominem para desqualificar o meu argumento.
"Se eu afirmar que deus não existe é uma indução, a sua afirmação de que é possível existir algum deus também é uma indução.",
Então se não é uma indução é o que? Uma dedução? Deduz de qual caso geral? Ou vem da sua imaginação como qualquer outro conceito imaginário?
primeiro porque mostra que você não entende os conceitos que estão sendo discutidos,
Ad hominem novamente, ficou nervoso?
não entendeu minha frase redigida em português claríssimo e para fechar com chave de ouro usou um argumento tão banal quanto "Se eu sou feio, você também é!" Cara, sinceramente, eu estou duvidando seriamente que você seja estudante de filosofia.
Falácia ad hominem novamente, que coleção!! Falta de argumentos é assim. E o que tem a ver eu ser estudante de filosofia ou não? Não fiz nenhuma afirmação nesse sentido. E para seu conhecimento não estou matriculado em nenhuma faculdade de filosofia. Sou tão filósofo quanto o Olavo de Carvalho, apenas estudo como autodidata, e o pior ainda é que estudo pela internet.
Se a minha indução de que deus não existe está errada, como pode provar que a sua indução de que é possível existir deus é verdadeira? E bobagens você está falando aos montes, principalmente quanto a lógica.
Vamos lá, valendo outra caixa de chocolates: prove que meu argumento era indutivo. Eu te desafio. Mas aconselho você a estudar o que é indução primeiro, para não continuar pagando mico aqui, na frente de todo mundo.
Caso não seja indutivo, baseado nos relatos sobre deus que já ouviu falar ou no que já leu, deve ser uma dedução, algo da sua imaginação, uma intuição, ou quem sabe uma experiência direta com deus.
Estou usando o termo mito de forma a facilitar e no significado de falso. Decerto quem editou aquele texto é agnóstico. O termo que uso para definir deus é de conceito imaginário e simbólico. Imaginário quando conceituado individualmente por e simbólico quando expresso pela cultura. Dessa maneira fica mais preciso, é uma questão semântica mas importante.
Nesse caso você está usando de raciocínio circular. Está dizendo que Deus é um mito, então ele não existe, porque mitos não existem.
Não estou usando o termo mito, e sim o termo imaginário e simbólico. E a minha premisa é baseada nos estudos antropológicos de Ludwig Feuerbach, um grande filósofo e antropólogo alemão.
O critério de demarcação proposto por Popper é a testabilidade, refutabilidade ou falsificabilidade para as teorias científicas. “Um enunciado ou teoria é falsificável, segundo o meu critério, se e só se existir, pelo menos um falsificador potencial”, ou seja, se existir pelo menos um enunciado que descreva um fato logicamente possível que entre em conflito com a teoria.
A minha teoria consiste na hipótese de o conceito de deus ser imaginário e simbólico. É uma indução uma proposição. Você tem a hipótese da existência de deus (Toda hipótese é uma possibilidade). A sua hipótese é um falsificador potencial da minha teoria da inexistência de deus.
Você gostou da palavra indução, não gostou? Pena que não saiba usá-la. Além disso, a hipótese da existência de Deus e a hipótese da inexistência estão no mesmo barco, ambas carecem de um falsificador potencial. E não, uma não pode ser o falsificador potencial da outra.
Errado, eu me baseio na antropologia que afirma que a religião e deus são uma projeção da vontade de infinitude do homem. Você ao alegar que é possivel existir um deus real, está criando um falsificador potencial.
"Acreditar em Y sem provas é irracional."
Você concorda com a afirmação acima? Então como você se sai com a frase abaixo?
Y = ~X
Acreditar em ~X sem provas é irracional.
Y = Possibilidade de deus existir
logo acreditar em ~X sem provas é irracional.
O agnosticismo (~X) é irracional.
Ou você não sabe nada de lógica ou não sabe o significado da palavra "possibilidade".
Falácia ad hominem. O que me parece é que você não sabe o que é uma hipótese explicativa. Toda hipótese é uma possibilidade de explicação, e quanto é falseável se torna científica.
Uma coisa é dizer que Deus existe, outra coisa é dizer que talvez Deus exista.
Para um agnóstico entendo que é diferente, tem toda uma filosofia infalseável para justificar. Para mim não tem diferença, apenas o grau da crença menor, que traz a dúvida.
Quando se fala na possibilidade de Deus existir, está implícita expressão "Deus existe ou Deus não existe" ou seja, D v ~D. Se você sabe o mínimo de lógica deve comprender que a proposição D ou não-D é sempre verdadeira, pois algo não pode ser verdadeiro e falso ao mesmo tempo e em uma operação "ou" quando qualquer um dos operandos é verdadeiro a conclusão também será verdadeira. Dessa forma, dizer "ou Deus existe ou Deus não existe" é sempre verdadeiro, é uma tautologia.
É o que eu sempre falo, ou deus existe ou não existe. Eu digo que deus não exite e você discorda. Alías o agnosticismo discorda.
Mais uma evidência de que deus é um conceito imaginário. Você está imaginando um lugar inexistente para justificar a sua indução/imaginação de deus.
Falácia da petição de princípio. Para eu aceitar sua conclusão de que Deus não existe eu tenho que aceitar sua premissa de que o lugar que imaginei não existe. Mas provar que esse lugar imaginário não existe é tão problemático quanto provar que o próprio Deus não existe. E não, o fato de uma coisa ter sido imaginada não é prova de que a mesma não existe.
Não é para um agnostico, pois um cético se vale do princípio do ônus da prova. Se você diz que existe um lugar fora do universo tem que provar, caso contrário seu argumento é inválido.
Segundo: mito não é sinônimo de inexistente, lembra do trecho da Wikipédia lá em cima?
Corrigido para conceito imaginário e simbólico.
Que não são sinônimos de inexistente.
Não foi você quem disse que algo imaginário pode ser real? Que contradição. Lembre-se da teoria do átomo. Foi por isso que Popper criou o conceito de falseabilidade. Portanto não são sinônimos.
Terceiro: Fazer parte de uma narrativa criada por humanos não quer dizer que não exista.
Só existem as alternativas existe e não existe ou a dúvida. Por isso o agnósticismo é a dúvida. Embasado no argumento de que pode existir algum deus lá no fim do universo e que não observamos ainda.
Perfeito!
Imperfeito. De onde é que você tirou a idéia de que pode existir algum deus? Não faz sentido algum. É claro para o agnóstico faz, por isso que eu digo que é um crente com pouca fé. A crença é menor que a do teísta. O ateu tem a crença na existência núla, por isso pode afirmar a inexistência.
Quinto: Que definição é contraditória? Sempre se pode criar uma definição que não seja. E o caso do seu exemplo está mal formulado, ou você acha que os teístas são tão burros assim para dar essa definição porca de Deus que qualquer criança pode refutar?
Não existe proposição de deus lógica. Se existise o teísmo ou o deísmo teria lógica. O meu ateísmo é devido a falta de lógica no conceito de deus.
Você sabe que algo ser logicamente válido é diferente de ter valor lógico verdadeiro, não sabe?
A validade de uma asserção que a define como verdadeira ou falsa.
Uma proposição é uma sentença declarativa afirmativa, que tenha seu valor (validade) como verdadeira ou falsa.
Onde? Cadê? Valendo uma caixa de chocolates!
Não entende de lógica.
Deixe de ser covarde e responda sem evasivas.
Então deixe de ser infantil com essas brincadeiras toscas.
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Você ainda não respondeu à minha pergunta.
Agora está respondida.
O axioma que me referi é o estudo da natureza e a teoria da evolução respeita esse axioma portando é lógica. A lógica depende axiomas.
Assim, para existir, o método científico parte do princípio da imutabilidade dos processos da natureza ou "o princípio da uniformidade da natureza", como denominava o filósofo Karl Popper.
http://www.projetoockham.org/ferramentas_metodo_3.html
E o que é que Deus tem a ver com isso?
Tem a ver que o conceito imaginário e simbólico de deus é ilógico e irracional, mais uma evidência a favor da minha teoria.
E o que diabos a natureza ser uniforme e descritível racionalmente tem a ver com Deus ser ilógico e irracional? Ilógica e irracional é essa sua conclusão!
É o axioma do método científico, da ciência. Axioma é um ponto de partida de um sistema lógico. No sistema lógico da ciência deus é irracional e ilógico. O meu axioma ateísta é a inexistência de deus como um ser real a partir do argumento ateísta antropológido de Ludwig Feuerbach. Já o axioma do agnosticismo é que um conceito metafísico é incognoscível.
Errado, minha frase é lógica, faz parte da lógica científica.
Não, não é. A lógica científica só vale para esta natureza. Não se pode querer aplicá-la a todas as naturezas imagináveis, pois aí se cairia de novo no problema da indução.
Mas não existe outras naturesas, é mais uma indução/imaginação sua.
Olha que bonitinho ele brincado com a palavra "indução" de novo! Parece criança com brinquedo novo! Mas eu recomendo aprender o significado de uma palavra antes de usar. E mais uma vez lá se vai você sem argumentos, sem justificativas…
Suas falácias ad hominem são ridículas pois quem errou no entendimento de indução foi você. E o motivo de você não aceitar os meus argumentos é que contrariam a sua lógica agnóstica, que está relacionado com o positivismo tanto criticado por Popper.