Não sei o que exatamente quis dizer com isso, mas ninguém é 'sem prática religiosa ou espiritualista'. Tanto questões religiosas quanto noções sobre a vida após a morte surgem espontaneamente.
No caso de relatos de espíritos, devem acontecer desde a primeira fogueira até hoje. A diferença é que hoje vc não precisa fazer uma fogueira, é só ligar a TV e assistir qualquer novela da Globo.
A-LO-uuuuuuuuuuuuuuuuuu??? PRÁTICA, PRÁTICA, entende PRÁ-TI-CA? Não estou dizendo IDÉIAS, NOÇÕES, OPINIÕES, nada disso, estou dizendo PRÁTICA. Quando digo ausência de prática religiosa ou espiritualista, estou dizendo que a pessoa não é adepta de nenhuma religião, não frequenta igrejas nem centros religiosos de outros tipos, não pratica rituais místicos, não é adepto de nenhuma crença espiritualista esotérica, etc, etc.
Voltei a este tópico porque, DEUS MEU, estava conversando sobre o assunto do tópico
"Ocultismo e racionalidade" com uma amiga e ela me presentou com outro relato esplendoroso! Ela é graduada em filosofia na UFRJ, fez mestrado na PUC e está no terceiro ano de doutorado na UERJ, e TAMBÉM "via espíritos". Segundo ela, ela sempre via por aí, em qualquer ambiente, fosse em casa ou na rua, pessoas "que não estavam lá", uma coisa cuja estranheza ela só foi "perceber depois". Essas pessoas não falavam nada com ela, apenas efetuavam atos do cotidiano, andavam, ficavam sentadas, etc. Quando criança, a mãe dela dividia o apartamento com uma amiga que dava aulas particulares, então ela não achava esquisito ver alguém que ela não conhecia sentada no sofá da sala, achava que era alguém esperando… mas quando ela e a mãe passaram a morar sós, isso se tornou BEM esquisito, imagino, e ela comentou com a mãe, que lhe recomendou esquecer porque seria bobagem! Depois disso, ela me disse que uma vez começou a se sentir SENDO TOCADA, o que a assustou demais!
Em outra conversa com a mãe, esta contou a ela que certa vez na infância dela, as duas tinham ido a um centro de umbanda e que essa minha amiga tinha pedido uma "guia" ao médium do centro, que prontamente a presentou com uma, me explicando ela que "guia" é um colar que funciona como uma espécie de elo entre o orixá ou entidade e o médium, sendo que não é todo mundo que pode ter uma, é necessária uma "autorização" pra isso, que ela parece ter recebido no mesmo momento em que solicitou uma…
Por fim, minha amiga disse que o "fenômeno" tinha certa periodicidade e que inclusive uma das pessoas misteriosas ela vê até hoje, um homem que não fala nada, apenas fica perto dela, o que me deu vários arrepios, brrrrrrrrrrr! Segundo ela, ela concluiu que "
sabe que [essas coisas] existem", porque senão ela "se internava", e que foi passar por essas experiências que fez ela se interessar por ler muito, pesquisar e escolher a filosofia como modo de vida. Perguntei se ela achava que as visões se tratavam de pessoas mortas e ela diz que não sabe, não pode afirmar, mas que ela tenta conviver com o binômio fatos vs. teorias, sendo que teorias ela pode questionar, mas FATOS NÃO TEM COMO...
É ISSO, gente, é ESSE TIPO DE COISA que eu fico irritado com as pessoas!! Eu não sei se penso "quanta maluquice!!!!!!!", "coitada" ou "meu Deus, ela vê gente morta MESSSSSSSSSSSSSSSSSSMO". Ela não é nenhuma tapada, o currículo dela diz ALGUMA coisa, né, e eu gosto muito dela, é uma das minhas amigas mais queridas! Então qual a opinião que eu formo a respeito de histórias como essa que EU acho que são pura invenção da cabeça da pessoa?? E se ela simplesmente for MALUCA, apesar de parecer normalíssima??