Olá, Pessoal
A resposta do Leafar ao meu post de ontem foi um tom acima do que ele habitualmente usa nesse fórum. Mas eu entendo que isso só pode ter acontecido pois, como se diz, "coloquei o dedo na ferida". Realmente as casas espíritas são lugares absolutamente avessos à discussão, ou melhor, à discussão livre de idéias e conceitos. Quando se apresentam questionamentos doutrinários reais (e não apenas discussões bizantinas e ridículas, como "os animais têm alma?") a tendência é um cala boca do tipo "vai ler Kardec". Pior ainda, quando uma pessoa começa a fazer questionamentos incômodos, surge a pecha (ou a sugestão) que um processo obsessivo anda perto... ou seja, trata-se o questionador como um doente a necessitar de iluminação.... Wow, quando a gente se dá conta essa estratégia perde de pouco pras usadas pela IURD e outras denominações....
Achei interessante essa frase do Leafar: "Eu acho até que as casas poderiam abrir espaços para debates de temas polêmicos, mas daí a abrir mão de seus princípios e ficar toda hora debatendo assuntos que já são de consenso geral não dá." Pera aí... que é "consenso geral"????? Discutir coisas que fujam ao consenso geral é uma contradição em termos: ou se discute tudo, ou se impõe tudo. OUtra coisa, quem disse que debater significa abrir mão dos princípios? Quem debate abertamente não precisa ter medo de mudar de idéia devido à idéia dos outros...
Quanto a ter estudado com os mestres errados, etc. não vou entrar no mérito disso, mas posso dizer que conheço bem a codificação espírita, o suficiente pelo menos para saber onde estão muitos furos filosóficos e doutrinários. Alguns deles têm sido apontados nesse fórum ad nauseam, mas é difícil convencer um espírita disso (experiência própria).
Um abraço,
sklogw