De
../forum/topic=13248.new;topicseen#new(Já tentei responder antes, mas a mensagem era demasiado grande - falava em diversos assuntos, como astronomia, biologia, geologia, o espírito científico, história da religião, etc - não permitindo que enviasse, e fechei a janela sem querer... :-p )
(não coloquei na mensagem as respostas todas; por favor aguarde)
(ontem tentei adquirir uma webcam, mas os MultiBancos estavam inoperacionais depois de uma actualização; penso em comprar hoje)
A quem afirme que a evolção não regride, pois até a doença é evolutiva. Hoje podemos acrar que seja ruim, mas amanã será benéfico para outras evoluções.
1) Estás a fazer um
abuso de linguagem, confundindo o conceito de evolução biológica;
2) A evolução biológica refere-se às populações, e não a indivíduos ou estados, e essas
populações são compostas por seres vivos (o que implica
capacidade reprodutiva - por favor, não redefina "reprodução"...);
3) A evolução da doença refere-se ao estado de saúde de um indivíduo ao longo do tempo, logo não tem relação com a evolução biológia;
4) No entanto as populações de bactérias evoluem. Existe descendência com modificação e são seleccionadas pelo ambiente que se encontram. Por exemplo, nas diversas gerações algumas podem sofrer uma mutação que resulta no gene X, que em condições normais é inócuo. Mas no caso de as defesas do organismo que se encontram melhorarem, pode acontecer que esse gene é uma vantagem e apenas as que tiverem sobrevivem, e apenas elas reproduzem;
5) Na evolução pode existir regressão, isto é, as populações voltarem a ter características que tinha desaparecido pela selecção do ambiente (ou da natureza);
6)
Para tornar claro o abuso de linguagem: "a gravidade da doença aumentou, por isso recomendo que viva na Lua onde a força da gravidade é menor para ajudá-lo";
Orei 3 vezes ao Senhor e ele me respondeu: A minha graça te basta, pois poder se aperfeiçoa na fraqueza.
Considera isto uma boa resposta?
1) Não;
2) A sua resposta não tem qualquer sentido, especialmente tendo em conta que é dirigida a: "A atitude pragmática seria permitir que nos momentos de fraqueza os amigo mantenham as suas crenças que reconfortam, e acho que é assim que muitos ateus agem.";
3) Aproveitar um momento de fraqueza de uma amiga (por exemplo: uma depressão devido à morte de um ente querido) para ter relações sexuais é tão imoral. No texto supracitado digo:
É ridículo tornar-se ateu por causa disso, e seria imoral um ateu aproveitar essa situação
, e as razões são as mesmas;
4) Por favor estude bons livros de Filosofia ou pelo menos examine bons dicionários de Filosofia
para entender o que é o pragmatismo,
e entender a frase que citas da minha mensagem;
5) Estou a criticar o evangelismo de forma subtil (entenda o ponto 3) e 4) para entender isso);
6) Por favor, evite frases aparentemente profundas, mas sem sentido, pois não são verificáveis;
No fundo ainda tens uma experança.
1) Isso é falso;
2) Admitir a possibilidade de algo não implica esperança;
3) Não tenho esperança (desejar) que exista algum Deus bíblico, pelo contrário, seria algo repugnante;
4) O
normativo (deve ser) não deve ser confundido com o
descritivo (o que é);
6) As coisas não são necessariamente como desejamos ou devessem ser;
Não acreditar em alguma coisa não é algo satânico e sim pessoal.
1) Não disse que não acreditar em algo seja satânico;
2) O satanismo é uma práctica religiosa que se opõe directamente ao Deus abraâmico, ou que adora Satanás ou a forças naturais que o representam;
3) Pelo ponto 2), inventar e adoptar uma religião que centra-se no ódio ou na culpabilização de Deus pela morte de um filho (mesmo que contradiga-se dizendo que é ateia) é satanismo;
4)
Prevendo uma resposta: não estou a dizer que fizeste 3);
O que torna satânico é a campanha contra o teísmo.
1) Isso é falso;
2) Uma "campanha contra o teísmo" não é uma religião, logo não é satanismo;
3)
Prevendo redefinição de "satanismo" à la Erivelton diferente dos dicionários: nos grupos ferrenhos que vêem adversários ou inimigos nos indivíduos ou grupos com ideias opostas atribuem-se termos a esses como fossem pejorativos. Se a definição é atribuída correctamente a quem dirije, e esse não vê qualquer mal em ser tal, então o termo deve ser tomado como inóquo;
Se as evidências não fazem as convicções absolutas por onde começar para obter as provas?
A1) As evidências tornam-se mais fortes por cada resultado com sucesso, mas com sucessos continuados;
A2) Se descobrir inconsistências, então as ideias provavelmente estão erradas, por isso devem ser revistas ou até abandonadas;
A3) Quanto mais inconsistências forem encontradas, mais fracas tornam-se;
A4) Se uma previsão ou uma condição necessária para a veracidade da ideia não for satisfeita, então essa ideia deve ser abandonada;
A5) Se uma ideia é considerada verdadeiro
a) independentemente de qualquer resultado ou observação
b) sem condições que excluem qualquer outra alternativa
c) que não pode ser testada nem apresenta previsões
d) que ignora novos factos
é inútil, logo deve ser ignorada (no caso contrário poderia limitar diversas possibilidades com uma ideia inútil);
A6) Se uma ideia é verdadeira, então não se redefine, não precisa de ajustar-se. A mudança revela que a ideia não é, pelo menos, inteiramente verdadeira.
A7) Deve-se expor as ideias para encontrar o que possa apoiá-la, dando mais força, e encontrar erros, para corrigir e até descobrir que estão erradas;
A8) Quem receia que se descubra que as suas ideias sejam falsas receia que sejam expostas;
B1) "por onde começar para obter provas?"
Estás a admitir
à priori que uma ideia é verdadeira: isso chama-se preconceito;
B2) (fazes uma questão semelhante depois; trato dela noutra mensagem)
A bíblia diz: Ninguém jamais viu a Deus. Isto é um Deus espiritual na qual ninguém nuca viu.
1)
Essa interpretação não é fundamentada, logo considero falsa;
2) Êxodo 33:20-23:
E disse mais: Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face, e viverá.
Disse mais o Senhor: Eis aqui um lugar junto a mim; aqui te porás sobre a penha.
E acontecerá que, quando a minha glória passar, pôr-te-ei numa fenda da penha, e te cobrirei com a minha mão, até que eu haja passado.
E, havendo eu tirado a minha mão, me verás pelas costas; mas a minha face não se verá.
a) Disseste: "Moisés disse que viu Deus face a face", contradizendo o trecho anterior;
b) Deus tem face, mãos, costas e uma "glória" à sua frente que pode ser tapada pelas mãos;
b) A primeira frase revela uma crença dos babilónios: a face dos deuses não podia ser vista pelos mortais, pois causa a morte (comecei a conhecer isso com o livro ridículo "Serão os deuses astronautas?", que cita vários textos religiosos antigos - pelo menos nisso tem interesse);
c) Curiosidade: é o único trecho no Antigo Testamento onde é dito que Deus não pode ser visto. Veja as referências em:
http://skepticsannotatedbible.com/contra/seen.html (penso que, apesar de estarem em inglês, são fáceis de discernir). Exemplos (apenas trechos relevantes nesse propósito são destacados):
ca) Números 14:14 "ó Senhor, estás no meio deste povo, que face a face, ó Senhor, lhes apareces";
cb) Juízes 13:22 "Certamente morreremos, porquanto temos visto a Deus" (será que o capítulo é para contradizer a crença dos babilónios?);
cc) 1Reis 22:19 "Vi ao Senhor assentado sobre o seu trono";
cd) Isaías 6:1 "vi também ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono";
ce) Isaías 6:5 "os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos";
cf) Amós 9:1 "Vi o Senhor, que estava em pé sobre o altar; e me disse" ...;
3) As Testemunhas de Jeová acreditam:
http://corior.blogspot.com/2006/02/revisionismo-da-sociedade-torre-de.html 3a) que a segunda vinda (ou presença, como dizem) de Jesus ocorreu em 1914, apoiando-se numa escantologia baseada no livro de Daniel. Nunca admitirão o contrário, por isso dizem que foi uma presença invisível, e foi vista com "olhos de entendimento".
3b) que Jesus é o Arcanjo Miguel (e que é o único arcanjo) e um deus menor.
3c) que Jesus ressuscitou como um espírito e o seu corpo foi completamente destruído por Deus;
dd) que Jesus morreu numa estaca, com um único cravo a furar as duas mãos;
4) Fazes algo elas fazem:
4a) em 3a) sobre termo "ver";
4b) em 3b) a respeito da "estrela da manhã";
4c) em 3c) e dc) quando são apresentadas refutações tão fortes ("os animais homossexuais são um clássico"). No último caso, questionei uma Testemunha de Jeová apresentando um trecho do Evangelho de João: "como é possível ter sido morto numa estaca, se Tomé fala em cravos (no plural) nas mãos?". Ele respondeu que estava a interpretar mal, e que
podia ser cravos para os pés e mãos (um justificacionismo...). Insisti que lê-se, e enfatisei várias vezes o trecho "o sinal dos cravos em suas mãos". Deu uma desculpa esfarrapada, que devia frequentar as reuniões no Salão do Reino e que eu "não tenho espírito". Achas que fiquei convencido com isso?
5) Dizer "vi Deus" não contradiz "ninguém viu Deus" (dito posteriormente)?
5a) Dizer "vi Deus" pode significar que não viu Deus?
5b) Dizer que "ninguém viu Deus" significa que alguém pode ter visto Deus?
5c) Qualquer variante de 5a) e 5b) é absurda.
Meu amigo ninguém é igual e tens os mesmos pensamentos. Eu sigo uma regra na qual não aceitas, pois a bíblia diz que somente os limpos de coração veriam a Deus.
1) Existem pensamentos falsos e pode-se mostrar que são falsos;
2) Na Sociedade da Terra Plana acredita-se que a Terra é plana, e até têm um site para provar:
http://www.theflatearthsociety.org . O argumento que apresentas serve para eles? (eles usam a Bíblia para provar a sua posição)
3) O argumento também serve para o nazismo, Ku Klux Klan, nações teocráticas e totalitárias, etc. ?
4) Kent Hovind diz que as vacinas são perigosas, sendo, por exemplo, a causa do autismo. Religiosos no século passado diziam que era veneno, e que os transplantes eram canibalismo. É válido usarem o mesmo argumento?
5) Os pensamentos podem ser expostos, criticados e serem demonstrados como errados ( exemplos: 2), 3), 4) );
6) Se a Ciência seguisse esse pensamento epistemológico (subjectivista) então não haveria avanço científico, nem identificação do falso;
7) Os deuses egípcios pesavam o coração do morto numa balança para comparar com uma pena (
http://www.si.umich.edu/CHICO/mummy/Afterlife/graphics/judge-large.gif);8) Os antigos pensavam que o coração é o centro das emoções (não o cérebro - Aristóteles dizia que o cérebro era apenas para refrigerar o corpo, e que parte dele saía do nariz quando constipados);
9) Os limpos de coração passavam o teste indicado em 3) e veriam Deus (contradizendo o que disseste antes);
10) Afinal é em espírito que vêem, ou como ser material?
A ciência e a bíblia estão de acôrdo nestas idéias. Ninguém jamais viu a Deus.
1) Se isso fosse científico seria verificável;
2) Cita uma literatura científica que diga isso, e referindo a fonte;
3)
Se Deus não existe: a)
não pode ser visto;
4) Se Deus existe:
a) pode ser observado
aa) nesse caso refuta 3)
b) ainda não foi observado
ba) admite-se 3) até essa condição ser falsa
bb) veja justificacionismos em cb);
c) não pode ser observado
ca) logo 4) não tem fundamento: é inútil; admite-se 3)
cb) justificacionismos (
dragão invisível na garagem *):
bba) porque é invisível, é inodor, incorpóreo, etc.;
bbb) porque é não quer ser visto;
bbc) porque está fora do Universo e não interfere nele;
bbd) etc. (as possibilidades são ilimitadas)
*
http://crerparaver.blogspot.com/2007/09/gata-pariu-um-co.html5) Nenhum deus referido nos livros sagrados foi visto: achas apropriado usar o método 3) e 4) neles, ou o seu método?
6) Os unicórnios nunca foram vistos: achas apropriado usar o método 3) e 4) neles, ou o seu método?
7) A Ciência funciona ignorando a existência de qualquer deus, como se não existissem deuses: o
s dogmas impediriam a consideração de hipóteses diversas (a mente fechada característica das religiões organizadas *);
8) Filósofos naturais (homólogos a cientistas na Idade Média e Renascença) supunham a existência de um Deus, mas os resultados não correspondiam às previsões (informe-se sobre Kepler para um exemplo claro);
*
http://crerparaver.blogspot.com/2007/07/cincia-e-dogma.htmlA inteligência que o homem possui nos fornece uma forte evidência que a origem de tudo se deve a estudos de milhões de anos.
1) Ridículo; os estudos não tem qualquer influência na origem de tudo: as coisas são e aconteceram independentemente do que se acredita, diz-se ou estuda-se (supostamente os estudos são meramente descritivos);
2) Não há engenharia de verdades: a verdade é independentemente do que se acredita, diz-se ou estuda-se;
3) A inteligência e a estupidez não são forte evidência para tal: a Teoria da Evolução explica a inteligência, e apoia-se em evidências físicas para tal (compare-se, por exemplo, cérebros de peixes, répteis e mamíferos);
4) Existe Inteligência Artificial, e com redes neuronais e programação genética pode-se simular o cérebro e a evolução;
5) Evidências físicas são superiores a evidências faladas, "sentidas" ou inventadas;
6) Procure informar-se sobre Inteligência Artificial e leia obras de Isaac Asimov;
7) Procure informar-se sobre a Teoria da Evolução, através de literatura científica;
quote author=Erivelton link=topic=13248.100.html#msg251270 date=1193400087]Tenho provas? A minha inteliência diz isto.[/quote]
Pela amostra é pouco.
As evidências servem como provas para acreditar.
1) Evidências contrárias servem para acreditar o contrário;
2) Ignorar evidências não anula as suas existências;
3) Quanto mais difícil falsificar evidências, mais credíveis são;
4) Quanto mais fácil falsificar evidências, menos credíveis são;
5) A precisão é mais forte que a vagueza;
6) Leia "Um Mundo Infestado de Demónios", de Carl Sagan;
7) Leia sobre o método científico em literatura científica;
8) Leia sobre epistemologia e Filosofia, nomeadamente a respeito de Bertrand Russell, Popper e Wittgenstein;
9) Leia "A Experiência da Matemática", de Philip J. Davis e Reuben Hersh;
10) Tente assistir o documentário em série "Corrida ao Espaço" ("Space Race"; se tiver oportunidade), para entender como as descobertas e invenções são feitas com um exemplo;
Ainda não ví o vídei, mas te afirmo com muita exatidão: Eu sigo uma mentalidade livre de qualquer imposição humana.
1) O primeiro vídeo é um experiência à resposta a uma
autoridade (obediência). Na experiência original acreditava-se que apenas cerca de 1% era capaz de prosseguir com as ordens dadas, apesar de o "aluno" parecer sofrer imenso por cada resposta dada, e até mesmo quando já não respondia. Estavam enganados: foram 50% que fizeram isso! O vídeo mostra uma repetição da experiência, que deu os mesmos resultados.
2) A segunda experiência é uma experiência sobre
pressão em grupo (conformidade). Estudei Psicologia durante um ano na escola, e conhecia essa experiência, que procurei no YouTube. É dito para escolher a linha enumerada com tamanho igual à linha da esquerda. Vários indivíduos que participam na experiência a certo momento dão respostas erradas, e o sujeito (que desconhece o objectivo verdadeiro da experiência) se for conformista diz a mesma resposta errada (e que é obviamente errada!). Na maior parte dos casos foi isso que sucedeu.
3) Como qualquer boa experiência científica, o sujeito desconhece o objectivo da experiência. Na experiência 1) é dito ao sujeito que é para testar a influência de castigos na aprendizagem (aprendem melhor?). Na 2) é dito que é um teste de percepção.
4) Segundo a última revista portuguesa "Sábado" o livro "Jesus de Nazaré" foi criticado por conter erros sobre a Bíblia (por exemplo é dito que "Abraão sacrificou o filho Isaac no cimo do monte Horeb", os montes Sinai, Horeb e Moriá sao enumerados como "montes da revelação" e são feitas traduções más - posso enviar-te uma cópia da página). O autor do livro é o actual Papa (Bento XVI). É esse tipo de teólogos estudiosos que segues como autoridade?
Voce não me entendeu.
O texto é uma interpretação da atitude de um homem satânico.
O rei se comportou igualzinho a satanás.
Ele foi quem caiu do céu e debilitou as nações. Entendeu?
1) Já tinha entendido, mas não é isso que o texto diz.
2) Quando disse que
queria uma resposta mais clara era para evitar essa situação (estava a prevê-la). Se dissesses com firmeza que era Satanás, e nem falasses do rei da Babilónia, não teríamos essa discussão. Infelizmente a resposta certa foi dada antes, e não foi por ti.
3) Para os outros: se alguém der uma resposta vaga, em vez de darem imediatamente a resposta certa, permitem que se explique com clareza;
4) No texto o rei da Babilónia é chamado "estrela da manhã", não Satanás;
5) Em Isaías o termo hebraico "satan" não é empregue;
6) Satanás, no Antigo Testamento, é um anjo de Deus que participa no concílio divino, obedece a Deus, anota os pecados à direita para o julgamento e é um adversário dos pecadores (vou mostrar-te o artigo com as referências);
7) Jesus, em Revelação, é a estrela da manhã:
Apo 22:16 - Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a raiz e a geração de Davi, a resplandecente estrela da manhã.
8) Na Wikipedia (Lúcifer):
O nome Lúcifer ocorre uma vez nas Escrituras Sagradas e apenas em algumas Traduções da Bíblia em língua portuguesa. Por exemplo, a tradução de Figueiredo verte Isaías 14:12: “Como caíste do céu, ó Lúcifer, tu que ao ponto do dia parecias tão brilhante?”
Lúcifer (em hebraico, heilel ben-shahar, הילל בן שחר; em grego na Septuaginta, heosphoros) significa o que leva a luz', representando a estrela da manhã, o planeta vênus, que é visível antes do alvorecer. A designação descritiva de Isaias 14:4, 12, provém duma raiz que significa “brilhar” (Jó 29:3), e aplicava-se a uma metáfora aplicada aos excessos de um “rei de Babilônia”, não a uma entidade em si, como afirma o pesquisador iconográfico Luther Link "Isaías não estava falando do Diabo.Usando imagens possivelmente retiradas de um antigo mito cananeu, Isaías referia-se aos excessos de um ambicioso rei babilônico" [1].
Os judeus o chamam de heilel ben-shachar, onde heilel significa Vênus e ben-shachar significa "o luminoso, filho da manhã". Alguns judeus interpretam Lúcifer como uma referência bíblica a um rei babilônico. Mais tarde a tradição judaica elaborou a queda dos anjos sob a liderança de Samhazai, vindo daí a mesma tradição dos padres da Igreja.
8) Não inventei o que falei sobre Vénus. Fundamento-me na etimologia do termo hebraico e grego, em referências latinas e gregas a Lúcifer, e em referências de astrónomos para explicarem a origem do termo e descrições que fazem de Vénus. Está indicado no artigo que apresentarei.
9) Perguntei sobre a "estrela da manhã" por causa do artigo, e estava a fazer uma experiência. Também posso perguntar quem é o Emanuel referido por Isaías. (Só para Erivelton)
Voce nunca ouviu falar que os semitas escreviam em poesias, metáfora ou sentido figurado?
1) Escrevo poesia; coloquei duas poesias na Web (dedicadas a duas antigas colegas de escola):
a)
http://pedroac.deviantart.com/art/Verdade-58688428 b)
http://pedroac.deviantart.com/art/Cabelos-d-oiro-586879192) Trabalho para casa, do género que eu tinha nas aulas de Português, e nos testes e exames:
a) identifica os recursos estilísticos; justifica;
b) descreve as personagens;
c) em "Verdade" por que é que o poeta diz que é um fútil crente?
3) A maior parte da Bíblia é prosa, e não poesia (a diferença é estrutural). Os Salmos, os Cânticos e os Provérbios são excepções.
4) Lê um livro de Português, e estuda os recursos estilísticos;
5) Ponho em causa a sua capacidade de identificar recursos estilísticos, interpretar o seu uso e de justificar o que dizes, pois revelas ter dificuldade para tal;
(cont.)