Não sei se estou entendendo essa discussão. O homem, por ser parte integrante da natureza, é também a natureza. Logo, tudo o que o homem é, a natureza é?
E é tão difícil aceitar isso? A realidade está aí!
A Natureza é beligerante, a Natureza é fantástica, a Natureza é indevassável, a Natureza é jocosa, a Natureza é seletiva, a Natureza é complexa, assim como a Natureza é cruel, a Natureza é pueril, a natureza é boba, ou safada, ou besta, ou teimosa, ou inocente. De quem ou do quê querem proteger a Natureza, afinal?
Ser parte integrante de um conjunto, não significa ser o conjunto. Existe uma diferença ontológica entre o conjunto e suas partes integrantes. Neste nosso caso, o homem é parte do conjunto natureza. Salvo engano isso já até deu discussões matemáticas relacionadas a um barbeiro (ou não, não me lembro!).
Se o homem é a natureza, que nesse seu contexto é também um pássaro, um escorpião etc. Logo, o homem é o pássaro, um escorpião etc! Isso não é lógico.
Ainda que fosse assim muito embora isso seja só especulação eu ainda poderia me expressar da forma como eu me expressei num sentido figurado e ainda assim seria um argumento válido.
A própria natureza é racista. As interações entre os componentes da natureza são racistas desde a realidade de que existem indivíduos de raças diferentes, portanto não se está intencionando aquí especificamente contrapor a realidade dos fatos, a realidade da natureza da existência de raças e a expressão delas, e sim em que medida a expressão racista de um indivíduo é racista de forma espúria aos acordos sociais, que estabelecem direitos iguais a indivíduos de raças diferentes. A teoria de que um indivíduo vá justificar suas posições sem a devida expressão racista inerente à sua própria natureza por conseguinte é incontingente.
Já foi dito que segundo o mapeamento dos genomas, não existem raças humanas, mas somente a espécie humana, sem distinção de raças, e que por tanto não existe na natureza humana qualquer condição inata de racismo.
Também já foi dito e reiterado que isto não é consenso, de tal modo que no meio acadêmico ainda se aconselha a manutenção do termo "raça", por essa razão.
Na comunidade cientifica me aprece existir consenso sim, de que "raça" é um termo inadequado para se referir as diferenças físicas comuns aos humanos de diferentes regiões geográficas do planeta.
A grosso modo, o consenso só não parece existir aqui, entre você (Que não apresenta nenhuma fonte cientifica e/ou acadêmica para sustentar a sua opinião) e o restante dos foristas envolvidos no debate (Que apresentaram como fonte cientifica por exemplo, a menção ao estudo do mapeamento dos genomas humanos, realizado pela biologia genética).
Aliás, mapeamento de genomas não é nem nunca foi uma determinante absoluta para a adesão ou não do termo "raça" por estudiosos, para se sugerí-lo ou citá-lo unicamente, como fiel da questão.
Não o era no passado, evidentemente antes de tal estudo ter sido realizado, atualmente me parece que tal estudo é sim, fator determinante para a extinção do uso do termo "raça" no campo cientifico. Nas ciências biológicas, opta-se pelo uso do conceito de "populações geográficas", e nas ciências sociais usa-se o conceito de "grupo étnico".
Aliás, você também pode não entender nada do que já lhe foi dito, por exemplo, muito menos se esforçar!
Eu não só posso como preciso tanto entender quanto compreender e muito mais ainda me esforçar, porém, o personagem que aquí se expressa sob pseudônimo e devidamente configurado em anonimato prescinde disso eventualmente, ate para que não recaia sob seu criador nenhuma glória maior que a dele própria.
Se caso você se refere a mim quando diz "o personagem que aquí se expressa sob pseudônimo", isso evidentemente não tem correlação alguma com a sua insinuação de que este fato eventualmente me leva a prescindir do entendimento ou do esforço em entender o que vem sendo dito aqui pelos demais foristas, além das demais acusações feitas por você, como a alegação de que eu estou aqui apenas para conquistar glória. Tal manobra argumentativa sua não passa de mais uma falácia de afirmação do consequente, visto que o fato de ser verdade que eu uso um pseudônimo e por isso permaneço anônimo, não leva por consequência a postura de dispensar o esforço em entender o que diz os outros, e muito menos a obtenção de qualquer glória.
Abraços!