Autor Tópico: "como pensam os brasileiros"  (Lida 33873 vezes)

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Offline Oceanos

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Re: "como pensam os brasileiros"
« Resposta #350 Online: 26 de Novembro de 2007, 18:02:34 »
Não necessariamente. Talvez eu compre um cd de música para converte-lo para MP3 para ouvir no meu player...

"Artificio" ou não, continua sendo um direito... As empresas também falam em desestimular a produção cultural/tecnológica/escambal, mas usam isso de artifício para choramingar diminuição dos lucros...

Sem contar que se as empresas começarem a fazer isso, é muito mais fácil elas se ferrarem do que os usuários. Cara, é só fazer um mega boicote em massa. Acredite: a empresa depende mais da venda de cds do que os usuários da compra destes...

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Re: "como pensam os brasileiros"
« Resposta #351 Online: 26 de Novembro de 2007, 18:05:38 »
Não necessariamente. Talvez eu compre um cd de música para converte-lo para MP3 para ouvir no meu player...

"Artificio" ou não, continua sendo um direito... As empresas também falam em desestimular a produção cultural/tecnológica/escambal, mas usam isso de artifício para choramingar diminuição dos lucros...

Sem contar que se as empresas começarem a fazer isso, é muito mais fácil elas se ferrarem do que os usuários. Cara, é só fazer um mega boicote em massa. Acredite: a empresa depende mais da venda de cds do que os usuários da compra destes...

Não vai dar certo. Conheço os jovens, são viciados em músicas e baba-ovos de bandas que são fans. O negócio é ter mão-de-ferro contra os mamateiros. É assim que se impõe a ordem.
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

Offline Barata Tenno

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Re: "como pensam os brasileiros"
« Resposta #352 Online: 26 de Novembro de 2007, 18:06:54 »
Ou os que querem usufruir seu direito de fazer cópias de segurança... O problema do DRM, também é que ele não funciona em diversos outros sistemas... Assim, eu, que uso Linux, posso não conseguir ouvir um CD de música porque ele tem essa tecnologia anti-cópias.

Estas "cópias de segurança" servem bem mais para artifício para pirataria isso sim. Na época do vinil não tinha essa de cópia de segurança e as coisas davam certo. Continuariam dando agora, apesar da chiadeira dos mamateiros.

O problema é que naquela época não havia players portáteis.....

Sinceramente eu ainda não entendi o porque desse bla bla bla social.........

Se ainda estivssemos falando de livros didáticos.

Ja disse e insisto, quem não tem dinheiro pra comprar filme, alugue, é o mesmo preço de um DVD pirata.Pobre não tem computador e internet banda larga.

Tão difícil assim entender que esse problema não tem nenhuma causa social?
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Re: "como pensam os brasileiros"
« Resposta #353 Online: 26 de Novembro de 2007, 18:10:14 »
Ou os que querem usufruir seu direito de fazer cópias de segurança... O problema do DRM, também é que ele não funciona em diversos outros sistemas... Assim, eu, que uso Linux, posso não conseguir ouvir um CD de música porque ele tem essa tecnologia anti-cópias.

Estas "cópias de segurança" servem bem mais para artifício para pirataria isso sim. Na época do vinil não tinha essa de cópia de segurança e as coisas davam certo. Continuariam dando agora, apesar da chiadeira dos mamateiros.

O problema é que naquela época não havia players portáteis.....

Sinceramente eu ainda não entendi o porque desse bla bla bla social.........

Se ainda estivssemos falando de livros didáticos.

Ja disse e insisto, quem não tem dinheiro pra comprar filme, alugue, é o mesmo preço de um DVD pirata.Pobre não tem computador e internet banda larga.

Tão difícil assim entender que esse problema não tem nenhuma causa social?


Não tem nada de causa social, esta serve de embuste para defender a pirataria. O que os mamateiros querem é tudo de graça, nada mais que isso.
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Offline Dbohr

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Re: "como pensam os brasileiros"
« Resposta #354 Online: 26 de Novembro de 2007, 18:52:46 »
Ou os que querem usufruir seu direito de fazer cópias de segurança... O problema do DRM, também é que ele não funciona em diversos outros sistemas... Assim, eu, que uso Linux, posso não conseguir ouvir um CD de música porque ele tem essa tecnologia anti-cópias.

Estas "cópias de segurança" servem bem mais para artifício para pirataria isso sim. Na época do vinil não tinha essa de cópia de segurança e as coisas davam certo. Continuariam dando agora, apesar da chiadeira dos mamateiros.

Davam certo numas, né Amon?

Numa mudança um disco poderia ficar arranhado e você perdia qualidade, mesmo que ainda desse para ouvir boa parte dele. As fitas K7 degeneravam fácil, o mesmo para disquetes. Cansei de perder coisas armazenadas apenas em disquete...

O CD ou DVD ainda pode degenerar e riscar, mas com o advento dos HDs de alta capacidade e facilidade de duplicação, posso ter quantas backups eu quiser dos meus arquivos realmente importantes. E muitos outros pensam assim.

Offline Dbohr

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Re: "como pensam os brasileiros"
« Resposta #355 Online: 26 de Novembro de 2007, 18:58:04 »
Eu diria que as causas sociais precisam ser atacadas com outras atitudes. Há outras formas de reduzir a desigualdade.

Mas sustento que o Homem não pode ser prisioneiro da Lei, como se a Lei fosse alguma espécie de dogma sagrado. Leis mudam conforme o tempo e os costumes, e a revolução da informática está aí para ficar. Que mudem os métodos de distribuição, portanto.

Rhyan

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Re: "como pensam os brasileiros"
« Resposta #356 Online: 26 de Novembro de 2007, 19:22:15 »
Tem a pirataria-falsificação e a pirataria virtual e de CD/DVD.

O mais fpd é a falsificação de camisinhas e remédios, né?

Offline Dbohr

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Re: "como pensam os brasileiros"
« Resposta #357 Online: 26 de Novembro de 2007, 19:23:44 »
É o que eu penso. Até porque essa aí lesa o incauto que compra gato por lebre.

Offline Luis Dantas

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Re: "como pensam os brasileiros"
« Resposta #358 Online: 26 de Novembro de 2007, 21:21:14 »
(...)
A questão é simples, no fundo. O produtor coloca o preço que quiser no produto e, quem não concordar, não é obrigado a comprar. Se a Universal Records quiser cobrar 1000 reais por CD da Ivete Sangalo, por que não? Consome quem quiser.

Será que não vale dizer o contrário também?  :P  Quem não pode dar X valor em originais faz o que pode para conseguir mais barato e o artista/autor que não quiser ver sua obra "piratiada" não produz....   :)


Você descreveu bem o problema.  A pirataria _existe_ e de fato _desencoraja a produção_.

Mas a produção continua firme e forte como nunca... :)

Putz, Alegra, não acredito que você usou um argumento tão capenga.  Por essa lógica agressão marital só é problema se aleijar...
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Offline Oceanos

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Re: "como pensam os brasileiros"
« Resposta #359 Online: 26 de Novembro de 2007, 23:37:19 »
[..]Que mudem os métodos de distribuição, portanto.
Pois é. Mas o que tem de empresa com o c* na mão para fazer isso, não tá escrito...

Offline Barata Tenno

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Re: "como pensam os brasileiros"
« Resposta #360 Online: 27 de Novembro de 2007, 00:19:36 »
[..]Que mudem os métodos de distribuição, portanto.
Pois é. Mas o que tem de empresa com o c* na mão para fazer isso, não tá escrito...

La na Austrália, uma amiga disse que o que mais se usa é serviço de video locadors delivery, o que ja facilita bastante, imagino que se fosse possivel fazer downlods legais e pagos, seria um mercado bem interessante.
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Offline Luis Dantas

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Re: "como pensam os brasileiros"
« Resposta #361 Online: 27 de Novembro de 2007, 00:50:34 »
Downloads pagos legais já há, pelo menos para ringtones de celular.  E num futuro próximo com certeza virá para séries e filmes também.
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Offline Oceanos

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Re: "como pensam os brasileiros"
« Resposta #362 Online: 27 de Novembro de 2007, 00:56:24 »
Tem para filmes também, se não me engano... Vi uma notícia esses dias no meiobit.

Offline Barata Tenno

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Re: "como pensam os brasileiros"
« Resposta #363 Online: 27 de Novembro de 2007, 00:57:29 »
Downloads pagos legais já há, pelo menos para ringtones de celular.  E num futuro próximo com certeza virá para séries e filmes também.
Pra musica tem vários..... Acho que o mais famoso é o iTunes, mas tem o Napster tb.... Filmes é que eu nunca vi nenhum.....
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Offline Dbohr

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Re: "como pensam os brasileiros"
« Resposta #364 Online: 27 de Novembro de 2007, 07:19:39 »
No site da NBC, salvo engano, você pode baixar episódios das séries dela gratuitamente.

Offline Luis Dantas

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Re: "como pensam os brasileiros"
« Resposta #365 Online: 27 de Novembro de 2007, 09:10:14 »
"Threshold", especificamente (não sei se é da NBC) chegou inclusive a ter disponibilizados online gratuitamente os dois últimos episódios, que sequer foram exibidos nos EUA comercialmente.
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Offline Ricardo RCB.

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Re: "como pensam os brasileiros"
« Resposta #366 Online: 27 de Novembro de 2007, 11:17:02 »
Olha, nesse momento estamos dando voltas. Vou tentar sintetizar os meus argumentos da melhor forma e ver se conseguimos progredir...

a) Copiar alguma Propriedade Intelectual (PI) com intenção de lucro financeiro direto
(...)

b) Copiar alguma PI para estrito uso pessoal, sem obtenção de lucro financeiro.
(...)

c)O argumento que uma cópia feita igual à uma venda perdida
(...)

Baseado nesta mensagem sua vou colocar os meus argumentos

a)Copiar alguma Propriedade Intelectual (PI) com intenção de lucro financeiro direto

Ok, é ilegal deve ter punição severa.

b) Copiar alguma PI para estrito uso pessoal, sem obtenção de lucro financeiro.

Depende, se for uma cópia, por exemplo, de um livro ou outra coisa que a pessoa já tenha adquirido, não acho que deve ser considerado ilegal.

Se não tiver a posse do item,  é ilegal, se o produtor original do bem não concordou em fornecer cópias para uso pessoal sem lucro financeiro.

Entra a questão de "E se um amigo meu fez uma cópia para mim do que passou na TV?"  não sei se é um argumento válido, algo que foi publicamente divulgado, como um filme na Tela Quente da Globo é uma coisa, muita gente vai poder gravar, junto com as propagandas, um livro é algo que não passa na televisão, então não acho que esse argumento da cópia do amigo seja aplicável para qualquer PI.

c)O argumento que uma cópia feita igual à uma venda perdida

Acho verdadeiro em parte, existe sim gente deixa de comprar por ter disponível na internet, não no volume associado (1 cópia = 1 venda perdida), mas uma taxa diferente, tipo 10 cópias = 1 venda perdida ou 100 cópias = 1 venda talvez seja mais próximo da verdade, não sei dizer, mas mantenho que existem aqueles que não compram dvds e cds se tem na net para baixar.



Eu vejo a questão da seguinte forma, resumindo :

1 - O produtor da PI TEM o direito de determinar como as pessoas podem acessar sua PI.

2- Ele pode determinar que só quem pague tenha acesso a obra (e devolva o dinheiro dos que não gostarem).

3 - Ele pode determinar que só deve pagar se tiver uso comercial (muitos softwares são assim, gratuitos para uso não comercial).

4 - Ele pode criar outra maneira de distribuir sua Propriedade Intelectual, dentro da lei.

5 - O consumidor pode não gostar, e tem, por exemplo, todo o direito de boicotar um dvd caro, um cd caro, e por ai vai, mas não pode VIOLAR o direito do produtor da PI de determinar como ela vai ser distribuida. Pode reclamar com a distribuidora do preço, procurar um produto semelhante mais barato, se houver.

6 - Diante da situação atual, acho que com o tempo novas formas de distribuição (download direto e pago) vão ser estabelecidas em grande escala, mas o produtor da PI tem o direito de determinar como vai distribuir ela, se os consumidores não concordarem, procurem outras alternativas (legais) até que o produtor mude de opinião, protestem, incentivem outros produtores que utilizam os meios que estes consumidores preferem.

7 - Sobre a lei : Não é dogma, mas é a lei, se ela é injusta ou errada, que se pressione o congresso para que a lei mude, mas não acho que se deva desrespeitar uma lei por acha-la injusta, ainda mais uma que não envolve gêneros de primeira necessidade.
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Re: "como pensam os brasileiros"
« Resposta #367 Online: 27 de Novembro de 2007, 12:28:38 »
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Acho verdadeiro em parte, existe sim gente deixa de comprar por ter disponível na internet, não no volume associado (1 cópia = 1 venda perdida), mas uma taxa diferente, tipo 10 cópias = 1 venda perdida ou 100 cópias = 1 venda talvez seja mais próximo da verdade, não sei dizer, mas mantenho que existem aqueles que não compram dvds e cds se tem na net para baixar.

É uma estimativa bem mais razoável, e ainda assim gostaria de ver uma pesquisa isenta realizada sobre o assunto. Mas isenção é o que menos se vê, infelizmente.

Citar
1 - O produtor da PI TEM o direito de determinar como as pessoas podem acessar sua PI.

(...e até...)

7 - Sobre a lei : Não é dogma, mas é a lei, se ela é injusta ou errada, que se pressione o congresso para que a lei mude, mas não acho que se deva desrespeitar uma lei por acha-la injusta, ainda mais uma que não envolve gêneros de primeira necessidade.

Concordo 100%.

Repare só, não concordo com o descumprimento da lei atual. Cito esses casos todos justamente porque acredito que a lei atual é exagerada. Iniciativas como as do Radiohead só demonstram que

a) a Pirataria é inevitável, embora possa ser mantida em níveis aceitáveis e insignificantes;

b) que formas diferentes de distribuição não necessariamente destruirão a atual indústria do entretenimento, meramente a mudarão. E pouco.

O que não dá para engolir é a histeria que se criou em torno da PI.

Citar
b) Copiar alguma PI para estrito uso pessoal, sem obtenção de lucro financeiro.

(...)
Entra a questão de "E se um amigo meu fez uma cópia para mim do que passou na TV?"  não sei se é um argumento válido, algo que foi publicamente divulgado, como um filme na Tela Quente da Globo é uma coisa, muita gente vai poder gravar, junto com as propagandas, um livro é algo que não passa na televisão, então não acho que esse argumento da cópia do amigo seja aplicável para qualquer PI.

Se eu compro um e-book, eu posso fazer exatamente isso. Em vez de emprestar o arquivo, faço uma cópia e a dou para para um amigo. Minha pergunta continua sendo: por que isso deveria ser ilegal?

Entende o que eu digo? Não estou questionando que seja ilegal, apenas que a tecnologia mudou de tal forma que é risível esperar que o senso moral elevado da população e a presença da lei impedirão tais casos de violação de PI.

Offline Dbohr

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Re: "como pensam os brasileiros"
« Resposta #368 Online: 27 de Novembro de 2007, 12:43:12 »
Sobre e-books, um exemplo meu:

No site www.drivethrurpg.com é possível comprar versões legalizadas em .pdf de livros de RPG, antigos e novos. Ao comprar um e-book, o site gera uma marca d'água com o seu nome e o número do seu pedido e a insere em todas as páginas do .pdf. Se o arquivo cair na Rede e for identificado, sua conta é anulada e você sofre as penalidades, etc.

Ora, comprei um determinado livro ali. Pelos termos do contrato, eu posso fazer quantas cópias digitais e/ou impressas eu quiser, contanto que não distribua. Um amigo me pediu uma cópia digital e eu dei.

Violei os termos do contrato? Sim, violei. E por quê? Porque eu confio nesse amigo e acreditei quando ele disse que não irá distribuir o arquivo. Se ele não o fizer, bem, estou preparado para sofrer as penalidades impostas.

Offline Ricardo RCB.

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Re: "como pensam os brasileiros"
« Resposta #369 Online: 27 de Novembro de 2007, 12:54:10 »
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Acho verdadeiro em parte, existe sim gente deixa de comprar por ter disponível na internet, não no volume associado (1 cópia = 1 venda perdida), mas uma taxa diferente, tipo 10 cópias = 1 venda perdida ou 100 cópias = 1 venda talvez seja mais próximo da verdade, não sei dizer, mas mantenho que existem aqueles que não compram dvds e cds se tem na net para baixar.

É uma estimativa bem mais razoável, e ainda assim gostaria de ver uma pesquisa isenta realizada sobre o assunto. Mas isenção é o que menos se vê, infelizmente.

Desisti de esperar isenção nesta questão Dbhor, realmente desisti, não de você claro, mas dos lados envolvidos (gravadoras, estúdios, etc).

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1 - O produtor da PI TEM o direito de determinar como as pessoas podem acessar sua PI.

(...e até...)

7 - Sobre a lei : Não é dogma, mas é a lei, se ela é injusta ou errada, que se pressione o congresso para que a lei mude, mas não acho que se deva desrespeitar uma lei por acha-la injusta, ainda mais uma que não envolve gêneros de primeira necessidade.

Concordo 100%.

Repare só, não concordo com o descumprimento da lei atual. Cito esses casos todos justamente porque acredito que a lei atual é exagerada. Iniciativas como as do Radiohead só demonstram que

a) a Pirataria é inevitável, embora possa ser mantida em níveis aceitáveis e insignificantes;

b) que formas diferentes de distribuição não necessariamente destruirão a atual indústria do entretenimento, meramente a mudarão. E pouco.

O que não dá para engolir é a histeria que se criou em torno da PI.

De acordo. Não sei se a lei é falha, exagerada ou ambas.

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b) Copiar alguma PI para estrito uso pessoal, sem obtenção de lucro financeiro.

(...)
Entra a questão de "E se um amigo meu fez uma cópia para mim do que passou na TV?"  não sei se é um argumento válido, algo que foi publicamente divulgado, como um filme na Tela Quente da Globo é uma coisa, muita gente vai poder gravar, junto com as propagandas, um livro é algo que não passa na televisão, então não acho que esse argumento da cópia do amigo seja aplicável para qualquer PI.

Se eu compro um e-book, eu posso fazer exatamente isso. Em vez de emprestar o arquivo, faço uma cópia e a dou para para um amigo. Minha pergunta continua sendo: por que isso deveria ser ilegal?

Entende o que eu digo? Não estou questionando que seja ilegal, apenas que a tecnologia mudou de tal forma que é risível esperar que o senso moral elevado da população e a presença da lei impedirão tais casos de violação de PI.

Concordo, eu acho ilegal SE o criador original do e-book deixar bem claro que você não pode fazer isso (Copiar e enviar para um amigo), eu acho ilegal, tenho plena consciência de que é impossível evitar isso, se for contar com a moral da população e a lei, mas não vejo isso como motivo para mudar a lei. Nesse ponto, a lei não está errada, quem copia, contra a vontade inicial do criador do e-book, seguindo o exemplo, está errado e a lei não deve ser modificada por isso, na minha opinião. Acho que a lei não pode por no mesmo saco (e nem sei se ela faz isso) quem obtém uma cópia digital de um item que já tem, quem copia para uso pessoal e quem copia para vender no camelo da esquina.

Para diminuir esse problema de pirataria, talvez com alguma tecnologia de DRM (acho improvável, em todo caso) no futuro seja possível controlar melhor a cópia de e-books, cds (mas não de livros, por exemplo), o ideal é que os produtores, criadores de cds, dvds, livros, etc, procurem novas formas de distribuição, o que pode até diminuir o custo do produto, um livro por exemplo custa muito menos quando você baixa ele em pdf (eu compro alguns livros assim), do que a versão impressa. Mas eles tem o direito de estabelecer como vão vender seu produto, e o consumidor é livre para comprar (e receber seu dinheiro de volta se não ficar satisfeito), reclamar com o fornecedor da forma escolhida para vender o produto ou procurar outro.

O interessante é que se houver muita procura por formas alternativas de venda (download pago, oficial) isso pode até estimular que outras pessoas entrem nesse mercado, aumentando a oferta.

Sobre e-books, um exemplo meu:

No site www.drivethrurpg.com é possível comprar versões legalizadas em .pdf de livros de RPG, antigos e novos. Ao comprar um e-book, o site gera uma marca d'água com o seu nome e o número do seu pedido e a insere em todas as páginas do .pdf. Se o arquivo cair na Rede e for identificado, sua conta é anulada e você sofre as penalidades, etc.

Ora, comprei um determinado livro ali. Pelos termos do contrato, eu posso fazer quantas cópias digitais e/ou impressas eu quiser, contanto que não distribua. Um amigo me pediu uma cópia digital e eu dei.

Violei os termos do contrato? Sim, violei. E por quê? Porque eu confio nesse amigo e acreditei quando ele disse que não irá distribuir o arquivo. Se ele não o fizer, bem, estou preparado para sofrer as penalidades impostas.

Site interessante, off-topic, valeu pela dica (só o que tem da Chaosium lá já vale o site)

Sobre o seu exemplo, e se você ao invés de fornecer para o amigo, você liberasse na rede, quantos copiariam?

O meio (a cópia para o seu amigo OU um torrent/e-mule) é um ponto para considerar nessa discussão, não acha?

E sobre a marca d'água, em geral é ridicularmente fácil de remover, o que só aumenta o problema do distribuidor.
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Donald Kendall

Offline Dbohr

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Re: "como pensam os brasileiros"
« Resposta #370 Online: 27 de Novembro de 2007, 14:14:12 »
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Site interessante, off-topic, valeu pela dica (só o que tem da Chaosium lá já vale o site)

Aquilo é ótimo :-)

Embora eu ache o preço caro para um arquivo digital (e não é o site que ajusta o preço, mas as editoras), realmente há pérolas escondidas ali. E sempre rola umas promoções interessantes.

Citar
Sobre o seu exemplo, e se você ao invés de fornecer para o amigo, você liberasse na rede, quantos copiariam?

Milhares, provavelmente. E eu nunca quis disponibilizar - nem sequer os arquivos gratuitos que de vez em quando eles oferecem - não porque poderia ser rastreado, mas porque o Drive Thru faz aquilo que eu sempre sugeri fazer - disponibiliza livros antigos e fora de publicação por preços razoáveis. Apóio esse tipo de iniciativa.

Por mais que eu ache que tenha coisas ali que poderiam ser mais baratas :-)

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O meio (a cópia para o seu amigo OU um torrent/e-mule) é um ponto para considerar nessa discussão, não acha?

O meio e as circunstâncias, também. Eu não acho, por exemplo, que um número significativo de pessoas fosse deixar de comprar livros de papel (ou um CD, ou um DVD de temporada completa de série de TV, etc.) se tudo se fizesse disponibilizado. De fato, os mercados não param de crescer; e quem apostou contra o crescimento do mercado de DVDs no Brasil perdeu feio.

Hoje em dia as próprias emissoras americanas disponibilizam episódios de suas séries gratuitamente. Em que isso atrapalha as vendas dos boxes de DVD? Em nada!

E se deixarmos de lado por um instante a objeção moral de "pegar sem pedir permissão", que é o que acontece no e-mule, a situação é exatamente análoga! Daí eu pergunto: ser descortês é uma falta de educação, ou é ilegal? Deveria ser ilegal?

Reconheço prontamente que com e-books (e em menor sentido, com CDs de música) a situação é mais complexa. Afinal, um e-book copiado é idêntico em todos os aspectos ao original, e os arquivos mp3 podem até ser comprimidos, mas devem muito pouco à fidelidade de som original. Mas de qualquer forma, o raciocínio acima continua se aplicando -- como a tecnologia é amplamente difundida, como os meios de burlar a segurança são inúmeros e como a expectativa de punição legal é quase nula, é inútil esperar que a pirataria não aconteça.

Quanto mais cedo os autores e distribuidores acordarem para este fato e mudarem o foco do combate à pirataria, melhor será para todo mundo. Inclusive para eles, que vão economizar em ações legais.

EDIT

Consertando tags de citação
« Última modificação: 27 de Novembro de 2007, 14:16:14 por Dbohr »

Offline Ricardo RCB.

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Re: "como pensam os brasileiros"
« Resposta #371 Online: 27 de Novembro de 2007, 14:43:15 »
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Site interessante, off-topic, valeu pela dica (só o que tem da Chaosium lá já vale o site)

Aquilo é ótimo :-)

Embora eu ache o preço caro para um arquivo digital (e não é o site que ajusta o preço, mas as editoras), realmente há pérolas escondidas ali. E sempre rola umas promoções interessantes.


Ótimo mesmo, to navegando por lá, preparando a lista de compras.

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Sobre o seu exemplo, e se você ao invés de fornecer para o amigo, você liberasse na rede, quantos copiariam?

Milhares, provavelmente. E eu nunca quis disponibilizar - nem sequer os arquivos gratuitos que de vez em quando eles oferecem - não porque poderia ser rastreado, mas porque o Drive Thru faz aquilo que eu sempre sugeri fazer - disponibiliza livros antigos e fora de publicação por preços razoáveis. Apóio esse tipo de iniciativa.

Por mais que eu ache que tenha coisas ali que poderiam ser mais baratas :-)

Uma iniciativa que mostra que existem opções de distribuição de arquivos. Ótima iniciativa mesmo

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O meio (a cópia para o seu amigo OU um torrent/e-mule) é um ponto para considerar nessa discussão, não acha?

O meio e as circunstâncias, também. Eu não acho, por exemplo, que um número significativo de pessoas fosse deixar de comprar livros de papel (ou um CD, ou um DVD de temporada completa de série de TV, etc.) se tudo se fizesse disponibilizado. De fato, os mercados não param de crescer; e quem apostou contra o crescimento do mercado de DVDs no Brasil perdeu feio.

Hoje em dia as próprias emissoras americanas disponibilizam episódios de suas séries gratuitamente. Em que isso atrapalha as vendas dos boxes de DVD? Em nada!

E se deixarmos de lado por um instante a objeção moral de "pegar sem pedir permissão", que é o que acontece no e-mule, a situação é exatamente análoga! Daí eu pergunto: ser descortês é uma falta de educação, ou é ilegal? Deveria ser ilegal?

Descortesia? não deveria ser ilegal, mas não podemos, na minha opinião, deixar de lado "o pegar sem pedir
permissão".

Não acho que "pegar sem pedir permissão" seja algo aplicável no caso do e-mule. Quando alguém disponibiliza um arquivo lá, está dando aprovação (desde que compartilhe o arquivo) para qualquer um copiar e nem todos irão pegar o arquivo por um "fair use" e ele está desrespeitando a posição do criador original do arquivo.  Mas é só a minha opinião.

Reconheço prontamente que com e-books (e em menor sentido, com CDs de música) a situação é mais complexa. Afinal, um e-book copiado é idêntico em todos os aspectos ao original, e os arquivos mp3 podem até ser comprimidos, mas devem muito pouco à fidelidade de som original. Mas de qualquer forma, o raciocínio acima continua se aplicando -- como a tecnologia é amplamente difundida, como os meios de burlar a segurança são inúmeros e como a expectativa de punição legal é quase nula, é inútil esperar que a pirataria não aconteça.

Quanto mais cedo os autores e distribuidores acordarem para este fato e mudarem o foco do combate à pirataria, melhor será para todo mundo. Inclusive para eles, que vão economizar em ações legais.

EDIT

Consertando tags de citação

Eles podem acordar ou não, depende da pressão do consumidor. Se o consumidor exigir comprar por meio digital, ou eles atendem ou deixam de vender, é o único idioma que entendem.

E sim é quase nula a chance da pirataria deixar de acontecer.
“The only place where success comes before work is in the dictionary.”

Donald Kendall

Offline Alegra

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Re: "como pensam os brasileiros"
« Resposta #372 Online: 27 de Novembro de 2007, 14:46:59 »
Não necessariamente. Talvez eu compre um cd de música para converte-lo para MP3 para ouvir no meu player...

"Artificio" ou não, continua sendo um direito... As empresas também falam em desestimular a produção cultural/tecnológica/escambal, mas usam isso de artifício para choramingar diminuição dos lucros...

Sem contar que se as empresas começarem a fazer isso, é muito mais fácil elas se ferrarem do que os usuários. Cara, é só fazer um mega boicote em massa. Acredite: a empresa depende mais da venda de cds do que os usuários da compra destes...

Exatamente. Por isso mesmo ainda não arranjaram meios para acabarem com a pirataria...

Será que não vale dizer o contrário também?  :P  Quem não pode dar X valor em originais faz o que pode para conseguir mais barato e o artista/autor que não quiser ver sua obra "piratiada" não produz....   :)
Você descreveu bem o problema.  A pirataria _existe_ e de fato _desencoraja a produção_.
Mas a produção continua firme e forte como nunca... :)
[/quote]
Putz, Alegra, não acredito que você usou um argumento tão capenga.  Por essa lógica agressão marital só é problema se aleijar...
[/quote]

 :? Pô, eu não quis justificar uma coisa com a outra, só quis dizer que mesmo com os protestos todos por parte de quem produz, as coisas continuam sendo produzidas...e como!!!

É como disse o Oceanos mais acima e que eu concordei, a indústria tem muito mais a perder e por isso depende muito mais dos consumidores do que os consumidores dela.

Eu diria que as causas sociais precisam ser atacadas com outras atitudes. Há outras formas de reduzir a desigualdade.

Mas sustento que o Homem não pode ser prisioneiro da Lei, como se a Lei fosse alguma espécie de dogma sagrado. Leis mudam conforme o tempo e os costumes, e a revolução da informática está aí para ficar. Que mudem os métodos de distribuição, portanto.

 :ok: Como sempre....sensato. Assino embaixo.

Penso até que essa bandalheira toda é útil para essa mudança... Mais uma vez não querendo justificar a pirataria... Mas é o tal do mal necessário.

  
« Última modificação: 27 de Novembro de 2007, 14:49:15 por Alegra »
Já sinto sua falta. Vá em paz meu lindo!

Offline Dbohr

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Re: "como pensam os brasileiros"
« Resposta #373 Online: 27 de Novembro de 2007, 14:54:50 »
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Descortesia? não deveria ser ilegal, mas não podemos, na minha opinião, deixar de lado "o pegar sem pedir
permissão".

Para ser exato: eu não posso. Você não pode. O Tenno não pode - porque fomos criados assim, ou porque acreditamos que isso seja errado. Mas julgamentos morais individuais de pouco valem na internet, quando milhões de pessoas compartilham arquivos de maneira ilegal (com lucro financeiro ou não) sem precisar temer uma chance apreciável de represália.

E esse é todo o ponto.  8-)

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Penso até que essa bandalheira toda é útil para essa mudança... Mais uma vez não querendo justificar a pirataria... Mas é o tal do mal necessário.

Eu tenho certeza absoluta que nos anos 40 muita gente considerava o divórcio uma coisa imoral e anti-natural. Felizmente os tempos mudaram :-)
« Última modificação: 27 de Novembro de 2007, 14:58:41 por Dbohr »

Offline Ricardo RCB.

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Re: "como pensam os brasileiros"
« Resposta #374 Online: 27 de Novembro de 2007, 14:58:04 »
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Descortesia? não deveria ser ilegal, mas não podemos, na minha opinião, deixar de lado "o pegar sem pedir
permissão".

Para ser exato: eu não posso. Você não pode. O Tenno não pode - porque fomos criados assim, ou porque acreditamos que isso seja errado. Mas julgamentos morais individuais de pouco valem na internet, quando milhões de pessoas compartilham arquivos de maneira ilegal (com lucro financeiro ou não) sem precisar temer uma chance apreciável de represália.

E esse é todo o ponto. 8)


De acordo.

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Penso até que essa bandalheira toda é útil para essa mudança... Mais uma vez não querendo justificar a pirataria... Mas é o tal do mal necessário.

Eu tenho certeza absoluta que nos anos 40 muita gente considerava o divórcio uma coisa imoral e anti-natural. Felizmente os tempos mudaram :-)

Não sei até que ponto podemos comparar o divórcio nos anos 40, e a situação do compartilhamento de arquivos hoje em dia.
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Donald Kendall

 

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