Autor Tópico: Tensão na Coréia do Norte  (Lida 78729 vezes)

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Offline Diego

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Re: Coréia do Norte anuncia lançamento de satélite
« Resposta #100 Online: 04 de Maio de 2009, 20:16:05 »
Não sei se seria tão fácil uma guerra contra os norte coreanos, eles tem um exercito muito grande e pronto ora entrar em batalha.

Claro que os eua tem bombardeiros táticos, tecnologia, etc, mas mesmo assim o estrago seria grande principalmente pro lado da coreia do sul.

Sem contar que no momento os eua já estão com duas bombas(afeganistão e iraque) e não seria inteligente se meter numa terceira.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Coréia do Norte anuncia lançamento de satélite
« Resposta #101 Online: 04 de Maio de 2009, 23:29:58 »
Não sei se seria tão fácil uma guerra contra os norte coreanos, eles tem um exercito muito grande e pronto ora entrar em batalha.

Claro que os eua tem bombardeiros táticos, tecnologia, etc, mas mesmo assim o estrago seria grande principalmente pro lado da coreia do sul.

Sem contar que no momento os eua já estão com duas bombas(afeganistão e iraque) e não seria inteligente se meter numa terceira.

Os EUA não começariam uma terceira agora, mas no caso do Pingpong começar a coisa, tem a Coréia do Sul de um lado e os EUA do outro.

Se quiserem acabar com a guerra logo, tem que cortar o fornecimento de suprimentos do exército dele antes, comida já é racionada então teriam que acabar com o transporte e possibilidade de receber ajuda de fora.

Até militar tem que comer.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Coréia do Norte anuncia lançamento de satélite
« Resposta #102 Online: 05 de Maio de 2009, 00:51:18 »
Meio fora do tópico, mas já que não queria criar um outro e o assunto é guerra entre os EUA e os vermelhinhos...

Vcs escutaram algo a respeito disso?

http://polibiobraga.blogspot.com/2009/05/chavez-planta-silos-de-misseis-na.html

Notícia de 4 de Maio de 2009 referente ao Chapolim colocando silos mísseis na nossa fronteira, encontrei a mesma notícia em várias fontes diferentes e tem uma matéria de jornal estrangeiro.


Offline Diego

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Re: Coréia do Norte anuncia lançamento de satélite
« Resposta #103 Online: 05 de Maio de 2009, 09:06:48 »
Sinceramente não acredito que a Coréia do norte criaria uma guerra.
Acho que é aquela história do cão que ladra não morde. Sem contar que é uma forma de manter sempre a população sobre controle.

Offline André Luiz

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Re: Coréia do Norte anuncia lançamento de satélite
« Resposta #104 Online: 05 de Maio de 2009, 09:19:48 »

O país é tao fechado que eu duvido que seus militares ao menos estejam por dentro da guerra moderna

Os caras devem estar esperando uma invasao a cavalo

Offline Mussain!

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Re: Coréia do Norte anuncia lançamento de satélite
« Resposta #105 Online: 06 de Maio de 2009, 09:17:56 »
Putz. Não é que é mesmo...!  ::) :hihi:

Offline Diego

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Coreia do Norte realiza outro teste nuclear e assusta vizinhos
« Resposta #106 Online: 25 de Maio de 2009, 08:22:33 »
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O governo da Coreia do Norte confirmou nesta segunda-feira ter realizado uma explosão nuclear subterrânea, o segundo teste nuclear já realizado pelo país. O primeiro ocorreu há quase três anos, em outubro de 2006. Conforme Pyongyang, a nova explosão foi mais forte do que a primeira. A notícia provocou nervosismo entre os vizinhos asiáticos e atraiu a condenação da comunidade internacional. De acordo com o presidente Barack Obama, dos Estados Unidos, a ação do país é uma ameaça à paz internacional. A Coreia do Sul tenta realizar negociações de emergência para tentar evitar um agravamento da crise envolvendo o programa nuclear do Norte.
Diversas agências independentes confirmaram a ocorrência da explosão. A Rússia, que ocupa a presidência do Conselho de Segurança da ONU, prepara uma sessão emergencial do órgão. A mensagem divulgada nesta segunda indica que os norte-coreanos mudaram de posição em relaçãoa o programa nuclear - se antes pareciam dispostos a negociar, agora sinalizam a intenção de partir para um confronto. A imprensa estatal de Pyongyang informou que o teste nuclear subterrâneo foi "conduzido com sucesso" e que a ação é "parte das medidas adotadas para melhorar a autodefesa nuclear da República em todas as direções".
O país, um dos mais pobres e isolados do planeta, divulgou ainda que o teste foi "seguro", "conduzido em um novo nível em termos de poder explosivo e tecnologia de controle". Falando em "contribuir para salvaguardar a soberania do país e do socialismo", a mensagem do governo não cita mais detalhes do teste, nem mesmo o local da explosão. De acordo com os sul-coreanos, os sinais de detonação foram detectados na região da cidade de Kilju, o mesmo local onde aconteceu a primeira experiência nuclear norte-coreana. A agência geológica dos EUA disse ter registrado um tremor de 4,7 graus na escala Richter, indicando claramente uma explosão nuclear.
Os geólogos da Rússia dizem ter detectado uma explosão de entre dez e vinte kilotons (o primeiro foi de menos de um kiloton). Horas antes da explosão, a Coreia do Norte ainda disparou três mísseis de curto-alcance, disse a Coreia do Sul. O governo norte-coreano não confirmou essa informação. Em um comunicado contundente, Obama disse que a busca norte-coreana por armas nucleares e mísseis balísticos ameaça a paz e representa "claro desafio ao Conselho de Segurança da ONU". Ainda conforme Obama, "o perigo representado pelas atividades ameaçadoras da Coreia exigem uma ação da comunidade internacional".
A Coreia do Sul também divulgou uma mensagem forte, dizendo que o teste era um "desafio grave" aos vizinhos. No Japão, o teste foi considerado "inaceitável". Os dois países vizinhos formaram equipes de gerenciamento de crise. A Coreia do Norte diz viver sob constante ameaça do Sul e seus aliados, principalmente os EUA. Conforme essa justificativa, a adoção de uma poderosa arma de defesa seria aceitável. Depois de anunciar que abriria mão de seu programa nuclear, o país abandonou o diálogo no mês passado. Na ocasião, os norte-coreanos testaram um míssil - segundo o país, era um lançamento de satélite; para os vizinhos, era provocação militar.


http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/coreia-norte-faz-outro-teste-nuclear-assusta-472542.shtml


Offline Diego

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Re: Coreia do Norte realiza outro teste nuclear e assusta vizinhos
« Resposta #107 Online: 25 de Maio de 2009, 09:32:04 »
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Japão e Coreia do Sul responderam imediatamente a teste; veja reação internacional

O anúncio de que a Coreia do Norte pode ter feito um novo teste nuclear levou à reação imediata da Coreia do Sul e do Japão, países que se sentem diretamente ameaçados pelo regime comunista liderado pelo ditador Kim Jong-Il. Os Estados Unidos reagiram em seguida.

O presidente Barack Obama disse, por meio de uma nota, que o "desafio" norte-coreano "justifica uma ação da comunidade internacional", e o Ministério das Relações Exteriores russo manifestou "preocupação" com o teste. Esses quatro países formam, com a Coreia do Norte e a China, o Grupo dos Seis, fórum de negociação diplomática sobre o programa nuclear norte-coreano. O governo chinês, tradicional aliado da Coreia do Norte, ainda não se manifestou.

Leia abaixo a reação internacional:

Coreia do Sul

O país foi o primeiro a anunciar que o tremor de terra registrado na península coreana nesta segunda-feira poderia ter sido causado por um teste nuclear. Logo em seguida, o presidente Lee Myung-bak convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança Nacional. O Ministério da Defesa montou uma "equipe de gerenciamento de crise" formada por oficiais de alta patente para lidar com a situação e anunciou que iria colocar as tropas sul-coreanas em alerta e monitorar o movimento das tropas da Coreia do Norte. Os dois países são separados por uma zona desmilitarizada com mais de 1 milhão de soldados dos dois lados da fronteira.

Japão

Também pouco após o anúncio do teste, o Ministério das Relações Exteriores japonês solicitou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU. Pouco antes da solicitação, o porta-voz do ministério dissera que o país iria responder "de uma maneira muito responsável" no Conselho de Segurança à iniciativa norte-coreana. O Japão invadiu a península coreana em 1910, transformando-a em uma colônia, e há forte ressentimento contra abusos cometidos contra a população coreana nesse período, sentimento alimentado pelo regime norte-coreano. Foi a ocupação japonesa que levou os aliados ao país durante a Segunda Guerra Mundial --a União Soviética ao Norte, e os EUA ao sul--, o que criou o ambiente de conflito que resultou na guerra de 1950 e 1953 e na divisão oficial da península em dois países.

Estados Unidos

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que o teste nuclear realizado pela Coreia do Norte é "questão de grave preocupação para todas as nações" e justifica uma ação da comunidade internacional. Em comunicado, Obama diz que a "Coreia do Norte está diretamente e com imprudência desafiando a comunidade internacional. O comportamento da Coreia do Norte aumenta a tensão e mina a estabilidade do nordeste asiático".

Rússia

O embaixador da Rússia na ONU, Vitaly Churkin, disse que o Conselho de Segurança da ONU se reunirá nesta segunda-feira para discutir a reação ao teste nuclear norte-coreano, informou a agência Itar-Tass. Já o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse à agência Interfax que acredita que a reunião acontecerá nesta segunda e que até lá "as delegações já terão dados que permitam compreender com mais claridade o ocorrido".

Reino Unido

O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, disse nesta segunda-feira que condenou "nos termos mais duros" o teste nuclear. "A comunidade internacional vai tratar a Coreia do Norte como um parceiro se ela se comportar responsavelmente. Se isso não acontecer, então ela pode esperar apenas um isolamento renovado", disse Brown em uma declaração. Anteriormente, o secretário de Relações Exteriores britânico, Bill Rammell, disse que o teste nuclear da Coreia do Norte "violava as resoluções do Conselho de Segurança da ONU que se seguiram ao primeiro teste feito pelos norte-coreanos, em 2006.

França

O governo da França pediu que o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) imponha "sanções mais firmes" contra a Coreia do Norte. A França diz condenar as ações norte-coreanas por elas constituírem, indiscutivelmente, uma violação às regras internacionais e aos compromissos assumidos por por Pyongyang com a comunidade internacional, disse o porta-voz do governo francês, Luc Chatel.

União Europeia

A União Europeia (UE) está "muito perturbada" pelo teste nuclear anunciado pela Coreia do Norte e o "condenará" se for confirmado, disse o ministro dos das Relações Exteriores tcheco Jan Kohout, cujo país ocupa a Presidência rotativa do bloco. "Estamos muito perturbados", disse Kohout na capital vietnamita, onde participa de uma reunião dos ministros de Relações Estrangeiros da União Europeia e da Ásia. "Se confirmado [o teste], será condenado pela UE."

Índia

O governo indiano expressou "séria preocupação" pelo teste nuclear da Coreia do Norte. "É um fato de grave preocupação [...]. A Índia é contra a proliferação nuclear", disse em declarações citadas pela agência indiana Ians o novo ministro da Defesa, A. K. Anthony, pouco após assumir o cargo. A Índia tem armamento atômico e não é signatária do Tratado de Não-Proliferação Nuclear.

Austrália

O ministro das Relações Exteriores australiano, Stephen Smith, disse que o possível teste foi provocativo. "Considerando que a Coreia do Norte tenha realizado uma explosão nuclear subterrânea, eles merecem e terão nossa condenação absoluta, e essa condenação deve ecoar em torno da nossa região e do globo", disse Smith ao Parlamento.


http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u570901.shtml


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Tropas sul-coreanas estão em alerta após teste nuclear da Coreia do Norte


Seul, 25 mai (EFE).- A Coreia do Sul colocou em alerta suas tropas após a Coreia do Norte assegurar que realizou hoje "com sucesso" seu segundo teste nuclear e o lançamento de um míssil de curto alcance, informou a agência sul-coreana "Yonhap".

O Estado-Maior Conjunto sul-coreano anunciou que ordenou voltar a seus postos e permanecer em guarda aos mais de 400 oficiais de maior categoria que tinham previsto participar de um encontro militar esta semana.

O porta-voz do Ministério da Defesa sul-coreano, Lee Bung-woo, disse que Seul formou também uma equipe especial de "gestão de crise", que se encarregará de "propor medidas de resposta ao teste", enquanto continuam tentando verificar se a Coreia do Norte realizou o anunciado teste nuclear.

O presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, reuniu de urgência seu Conselho de Segurança Nacional, depois que seu Governo informou que tinha acontecido um "terremoto artificial" no país vizinho.


http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2009/05/25/ult1807u50319.jhtm


Offline André Luiz

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Re: Coreia do Norte realiza outro teste nuclear e assusta vizinhos
« Resposta #108 Online: 25 de Maio de 2009, 11:02:20 »
Acho que ai nao vai aconteçer nada nao

É mais facil as coisas azedarem primeiro entre Irã e Israel

http://www.defesanet.com.br/wars1/iran_nuc.htm

Offline Xmikas

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Re: Coreia do Norte realiza outro teste nuclear e assusta vizinhos
« Resposta #109 Online: 25 de Maio de 2009, 11:15:32 »
Acho que ai nao vai aconteçer nada nao

É mais facil as coisas azedarem primeiro entre Irã e Israel

http://www.defesanet.com.br/wars1/iran_nuc.htm

Concordo com vc!
"A juventude envelhece, a imaturidade é superada, a ignorância pode ser educada e embriaguez passa, mas a estupidez dura para sempre."

Offline Diego

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Re: Coreia do Norte realiza outro teste nuclear e assusta vizinhos
« Resposta #110 Online: 25 de Maio de 2009, 11:51:49 »
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Coréia do Sul registra tremor de 4,5 graus após teste nuclear



Um tremor de magnitude 4,5 graus foi registrado na Coréia do Norte, nesta segunda-feira, segundo informou o um relatório geológico dos Estados Unidos. As informações são da CNN.

O terremoto ocorreu às 9h54 (horário local) a cerca de 375 km da capital, Pyongyang. O tremor foi registrado a 10 km de profundidade.

Segundo a CNN, a Coréia do Norte informou que está realizando testes nucleares subterrâneos. De acordo com as autoridades os testes podem ter ocasionado o tremor sentido em Seul.


http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI3784114-EI8143,00-Coreia+do+Sul+registra+tremor+de+graus+apos+teste+nuclear.html


Offline Diego

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Re: Coreia do Norte realiza outro teste nuclear e assusta vizinhos
« Resposta #111 Online: 25 de Maio de 2009, 16:42:47 »
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Otan condena Coréia do Norte por "ação irresponsável"

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) condenou nesta segunda "fortemente" os testes nuclear e de mísseis feitos pela Coréia do Norte, que qualificou de "ações irresponsáveis" e de um "desafio" a paz, segurança e estabilidade da região Ásia-Pacífico.

A Aliança Atlântica destacou também, em comunicado, que os testes "estão sendo universalmente condenados pela comunidade internacional".

Segundo os países aliados, a "ação provocativa" de Pyongyang acontece em um período em que a comunidade internacional está "debatendo seriamente importantes novos passos no controle de armas globais, no desarmamento e na não-proliferação".

Assim, "mais uma vez" a Aliança Atlântica pede às autoridades norte-coreanas que cumpram suas obrigações internacionais e que ponham em prática todas as resoluções do Conselho de Segurança da ONU relevantes.

Também solicita que a Coréia do Norte elimine suas armas nucleares e programas relacionados "de forma total, verificável e irreversível".

Igualmente, o Conselho Atlântico faz uma chamada a Pyongyang para que abra mão de qualquer outra ação que possa contribuir para "aumentar as tensões", e para que retome o diálogo.

O diálogo, que tem participação das duas Coréias, Rússia, China, Estados Unidos e Japão, começou em 2003 com o objetivo de conseguir o desarmamento da Coréia do Norte.

Por último, a Aliança Atlântica assegurou que continuará um "cuidadoso acompanhamento" da situação "com grande preocupação".

http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI3785187-EI8143,00-Otan+condena+Coreia+do+Norte+por+acao+irresponsavel.html


Offline Contini

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Re: Coreia do Norte realiza outro teste nuclear e assusta vizinhos
« Resposta #112 Online: 25 de Maio de 2009, 17:07:38 »
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Coréia do Sul registra tremor de 4,5 graus após teste nuclear



Um tremor de magnitude 4,5 graus foi registrado na Coréia do Norte, nesta segunda-feira, segundo informou o um relatório geológico dos Estados Unidos. As informações são da CNN.

O terremoto ocorreu às 9h54 (horário local) a cerca de 375 km da capital, Pyongyang. O tremor foi registrado a 10 km de profundidade.

Segundo a CNN, a Coréia do Norte informou que está realizando testes nucleares subterrâneos. De acordo com as autoridades os testes podem ter ocasionado o tremor sentido em Seul.


http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI3784114-EI8143,00-Coreia+do+Sul+registra+tremor+de+graus+apos+teste+nuclear.html

Localizado a 10Km de profundidade?  Como poderiam ter instalado uma bomba nessa profundidade para testes? Tem algo extranho aí, talves alguma confusão por parte da mídia em transmitir alguma ionformação.
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Offline Unknown

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Re: Coreia do Norte realiza outro teste nuclear e assusta vizinhos
« Resposta #113 Online: 25 de Maio de 2009, 20:18:30 »
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Saiba mais sobre o programa nuclear da Coreia do Norte

A Coreia do Norte, que anunciou nesta segunda-feira ter realizado seu segundo teste atômico, lançou seu programa nuclear há mais de 20 anos e está há mais de 15 sob a pressão da comunidade internacional para suspender o mesmo.

O complexo de Yongbyon, 96km a norte de Pyongyang, onde é produzido o plutônio para a fabricação de armas atômicas, centra os esforços internacionais liderados pelos Estados Unidos para acabar com o programa nuclear norte-coreano.

Em abril passado, depois que o Conselho de Segurança da ONU censurou o lançamento de um foguete de longo alcance, o regime de Pyongyang afirmou que abandonaria as negociações para o fim do programa e reabriria Yongbyon.

Segundo especialistas, desde que seu reator de cinco megawatts começou a funcionar em 1987, a Coreia do Norte produziu plutônio suficiente para fabricar até 12 pequenas bombas atômicas.

No mesmo complexo há outros dois reatores, que não parecem estar em funcionamento, e uma usina de processamento de plutônio.

Em 1994, as tentativas de retirar o combustível nuclear utilizado de Yongbyon provocaram a primeira crise entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos.

O Pentágono elaborou então um plano para bombardear estas instalações, mas a ação diplomática de um grupo de negociadores liderado pelo ex-presidente americano Jimmy Carter evitou um conflito e desembocou no fechamento do complexo durante oito anos.

Sob o Acordo de 1994 entre Pyongyang e Washington, um consórcio internacional começou a construir dois reatores de água leve, que embora possam gerar eletricidade não podem produzir plutônio para a fabricação de armas.

Os Estados Unidos forneceram, além disso, cerca de 500.000 toneladas anuais de diesel, embora os envios tenham sido adiados.

Mas o acordo foi violado quando Washington acusou a Coreia do Norte de desenvolver em segredo um programa de urânio altamente enriquecido.

Pyongyang negou as acusações, mas voltou a colocar o complexo de Yongbyon em funcionamento, expulsou os inspetores nucleares das Nações Unidas e anunciou que abandonava o Tratado de Não-Proliferação Nuclear.

Em outubro de 2006, a Coreia do Norte realizou seu primeiro teste nuclear.

No entanto, seis meses mais tarde as duas Coreias, Estados Unidos, Japão, China e Rússia alcançaram um acordo prometendo ajuda energética e vantagens diplomáticas a Pyongyang em troca de sua total desnuclearização.

Em consequência, o complexo Yongbyon foi fechado em julho de 2007 e as autoridades norte-coreanas começaram a desmantelar suas principais instalações. Mas as negociações entre estes seis países foram congeladas em dezembro passado devido aos desacordos sobre os meios para comprovar as atividades nucleares declaradas pela Coreia do Norte.

Se as negociações forem retomadas, uma parte essencial da verificação consistiria em determinar a dimensão das reservas de plutônio norte-coreanas.

O Instituto de Ciência e Segurança Internacional, com sede em Washington, calculou esta reserva entre 46 e 64 kg. Se considerado que, com entre 28 e 50 kg pode-se fabricar entre cinco e 12 bombas nucleares, afirmou o organismo em fevereiro de 2007.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/05/25/o+programa+nuclear+da+coreia+do+norte+6325903.html
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Cronologia: Coreia do Norte vive trajetória de desconfiança e tensão

Veja abaixo uma relação dos momentos mais importantes da história da Coreia do Norte.

1945 - Depois da Primeira Guerra Mundial, termina a ocupação japonesa da Coreia. As tropas soviéticas ocupam o norte da península e as americanas, o sul.

1946 - O Partido Comunista da Coreia do Norte é lançado, tendo à frente uma liderança apoiada pelos soviéticos - ela incluía Kim Il-sung, treinado pelo Exército Vermelho.

1948 - A República Popular Democrática da Coreia é proclamada. As tropas soviéticas se retiram.

1950 - O sul declara a independência, provocando uma invasão norte-coreana.

1953 - Um armistício põe fim à Guerra da Coreia, que matou 2 milhões de pessoas.

1960 - A década de 60 é marcada por forte desenvolvimento industrial e incidentes de espionagem dos Estados Unidos.

1972 - Depois de conversações secretas, as duas Coreias buscam um diálogo para a unificação.

1991 - As duas Coreias passam a integrar a Organização das Nações Unidas.

1992 - A Coreia do Norte concorda em permitir inspeções da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), mas, nos dois anos seguintes, se recusa a dar acesso a locais onde supostamente produz armas nucleares.

1994 - Morre Kim Il-sung. O filho, Kim Jong-il, assume a liderança do país, mas não recebe o título de presidente. A Coreia do Norte concorda em congelar seu programa nuclear em troca de combustível e dois reatores nucleares para a produção de energia, no valor de US$ 5 bilhões.

1995 - Os Estados Unidos concordam formalmente em ajudar a Coreia a obter dois reatores nucleares modernos, projetados para produzir menos plutônio do tipo usado para armamentos.

Enchentes e fome

1996 - O país passa por um período de fome depois de graves enchentes. O governo anuncia que não vai mais respeitar o armistício que pôs fim à Guerra da Coreia e envia tropas para a zona desmilitarizada entre norte e sul. Um submarino norte-coreano encalha no sul.

1998 - Kim Il-song é declarado postumamente "presidente eterno", e os poderes de Kim Jong-il são ampliados, fazendo dele chefe de Estado. As Nações Unidas levam ajuda humanitária para as vítimas da fome. A Coreia do Norte lança um foguete que sobrevoa o Japão e cai no Oceano Pacífico e insiste que ele levava um satélite e não se tratava de um míssil.

A Coreia do Sul captura um minissubmarino norte-coreano em suas águas territoriais. Os nove tripulantes são encontrados mortos no interior da nave.

Aperto de mão histórico

Os líderes das duas Coreias se reúnem em um momento em que surgem novas esperanças para a paz.

2000 - Cúpula em Pyongyang entre Kim Jong-il e o presidente sul-coreano Kim Dae-jung. O norte suspende a radiodifusão de propaganda contra o sul. Jornalistas sul-coreanos visitam a Coreia do Norte para iniciar comunicações. A Coreia do Norte dá anistia a mais de 3,5 mil prisioneiros.

Cem norte-coreanos se encontram com os parentes no sul em cenas carregadas de emoção.

Maio de 2001 - Uma delegação da União Europeia liderada pelo primeiro-ministro sueco Goran Persson visita o país para ajudar a reforçar o frágil processo de reconciliação com a Coreia do Sul. O grupo é a missão diplomática ocidental de mais alto nível a entrar na Coreia do Norte.

Junho de 2001 - A Coreia do Norte diz que enfrenta a pior seca de sua história.

Agosto de 2001 - Kim Jong-il chega a Moscou para uma primeira visita depois de uma viagem de trem de nove dias em que percorreu dez mil quilômetros, partindo de Pyongyang. Relatos indicam que o líder norte-coreano não gosta de viajar de avião.

Janeiro de 2002 - O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, diz que a Coreia do Norte é parte de um "eixo do mal", juntamente com Irã e Iraque.

Junho de 2002 - Navios das Coreias do Norte e do Sul trocam fogo de artilharia - a confrontação mais grave em três anos. Cerca de 30 marinheiros norte-coreanos e quatro sul-coreanos morrem.

Setembro de 2002 - O primeiro-ministro japonês Junichiro Koizumi vai à Coreia do Norte, na primeira visita de um líder japonês ao país. Ele se encontra com Kim Jong-il, que pede desculpas pelo sequestro de cidadãos japoneses nas décadas de 70 e 80.

Impasse nuclear

Outubro-Dezembro de 2002 - As tensões aumentam por causa da questão nuclear. Em outubro, os Estados Unidos dizem que a Coreia do Norte admitiu ter um programa secreto de armas. Os Estados Unidos decidem suspender o envio de combustível para Pyongyang. Em dezembro, a Coreia do Norte começa a reativar seu reator em Yongbyon e expulsa os inspetores internacionais do país.

Janeiro de 2003 - A Coreia do Norte se retira do Tratado de Não-Proliferação Nuclear, acordo internacional crucial para impedir a proliferação de armas atômicas.

Abril de 2003 - Delegações de Coreia do Norte, Estados Unidos e China começam conversações em Pequim sobre as ambições nucleares norte-coreanas - são as primeiras discussões desde o começo da crise nuclear.

Julho de 2003 - Pyongyang diz que tem plutônio suficiente para começar a fabricar bombas nucleares.

Conversações multilaterais

Agosto de 2003 - As conversações em Pequim envolvendo seis países não conseguem resolver divergências entre Estados Unidos e Coreia do Norte.

Outubro de 2003 - Pyongyang diz que através de reprocessamento conseguiu material suficiente para fabricar seis bombas nucleares.

Junho de 2004 - A terceira rodada de conversações multilaterais sobre o programa nuclear termina sem resultados. A Coreia do Norte se retira da rodada marcada para setembro.

Dezembro de 2004 - Coreia do Norte e Japão divergem sobre o destino de cidadãos japoneses sequestrados e treinados como espiões pela Coreia do Norte nas décadas de 70 e 80. O governo japonês diz que as oito vítimas, que os norte-coreanos dizem estar mortas, estariam vivas.

Fevereiro de 2005 - Pyongyang diz que fabricou armas nucleares para defesa.

Setembro de 2005 - A quarta rodada de conversações multilaterais sobre o programa nuclear norte-coreano é concluída. A Coreia do Norte concorda em abrir mão de armas em troca de ajuda e garantias de segurança. Mas o país exige depois um reator nuclear civil.

Fevereiro de 2006 - Conversações de alto nível com o Japão - as primeiras desde 2003 - não produzem um acordo em questões-chaves como o destino dos cidadãos japoneses sequestrados pela Coreia do Norte.

Julho de 2006 - A Coreia do Norte realiza testes com mísseis de longo e médio alcance, o que provoca protestos internacionais. Apesar de supostamente ter a capacidade de atingir os Estados Unidos, o míssil de longo alcance Taepodong-2 cai pouco depois do lançamento, de acordo com autoridades americanas.

Outubro de 2006 - A Coreia do Norte alega que realizou um teste nuclear pela primeira vez.

Fevereiro de 2007 - Retomada em Pequim das conversações multilaterais sobre o programa nuclear norte-coreano. Na última hora, a Coreia do Norte concorda em fechar seu principal reator nuclear em troca de uma doação de combustível.

Maio de 2007 - Trens de passageiros cruzam a fronteira entre as duas Coreias pela primeira vez em 56 anos.

Junho de 2007 - Inspetores internacionais visitam o complexo nuclear de Yongbyon pela primeira vez desde que foram expulsos do país em 2002. Em julho, eles confirmam o fechamento da usina.

Agosto de 2007 - A Coreia do Norte apela por ajuda depois de fortes enchentes.

Compromisso

Outubro de 2007 - O governo norte-coreano se compromete a desativar três instalações nucleares e declara que seu programa nuclear estará encerrado no fim de 2007. Os presidentes das duas Coreias se comprometem em uma cúpula em Pyongyang a procurar um diálogo para encerrar formalmente a Guerra da Coreia.

Novembro de 2007 - Os primeiros-ministros das duas Coreias se encontram pela primeira vez em 15 anos.

Janeiro de 2008 - Os Estados Unidos dizem que a Coreia do Norte não cumpriu o prazo marcado para o fim de 2007 para declarar o fim de suas atividades nucleares. A China pede à Coreia do Norte que honre seus compromissos.

Fevereiro de 2008 - O novo presidente da Coreia do Sul, o conservador Lee Myung-bak, condiciona a concessão de ajuda ao norte ao desarmamento nuclear e a um melhor desempenho em questões de direitos humanos.

Março-Abril de 2008 - As relações norte-sul se deterioram acentuadamente. A Coreia do Norte expulsa gerentes de um polo industrial conjunto, realiza testes com mísseis de curto alcance e acusa o presidente sul-coreano de enviar um navio de guerra para as águas do norte.

Junho de 2008 - No que é visto como um passo-chave no processo de desnuclearização, a Coreia do Norte faz uma declaração indicando suas instalações nucleares em um gesto há muito esperado.

Julho de 2008 - Soldados matam a tiros uma mulher sul-coreana no monte Kumgang, uma área especial de turismo da Coreia do Norte, levando a um aumento de tensões. O ministro do Exterior da Coreia do Norte, Pak Ui-chun, e a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, conversam sobre o desarmamento de Pyongyang na primeira reunião do tipo em quatro anos.

Kim não aparece

Setembro de 2008 - Kim Jong-il não comparece a uma importante parada militar, levando a especulações sobre seu estado de saúde. A Coreia do Norte acusa os Estados Unidos de não cumprirem sua parte no acordo de ajuda em troca de desarmamento e diz que está se preparando para reativar o reator de Yongbyon.

Outubro de 2008 - Os Estados Unidos retiram a Coreia do Norte de sua lista de países que patrocinam o terrorismo. Em troca disso, o governo norte-coreano concorda em abrir o acesso a suas instalações nucleares.

Novembro de 2008 - A Coreia do Norte diz que vai interromper toda a ligação por terra para o Sul a partir de dezembro e culpa a Coreia do Sul por buscar uma política de confronto.

Dezembro de 2008 - O governo norte-coreano diz que vai tornar mais lento o trabalho de desmantelamento de seu programa nuclear em resposta à decisão dos Estados Unidos de suspender a ajuda energética. Os Estados Unidos suspenderam a ajuda depois do fracasso de conversações internacionais para encerrar as atividades nucleares da Coreia do Norte.

Janeiro de 2009 - A Coreia do Norte diz que está suspendendo todos os acordos militares e políticos com o sul e acusa o governo sul-coreano de ter "intenções hostis".

Abril de 2009 - A Coreia do Norte lança um foguete levando o que diz ser um satélite de comunicações. Seus vizinhos acusam o país de testar tecnologia de mísseis de longo alcance. O Conselho de Segurança das Nações Unidas critica o lançamento, e a Coreia do Norte abandona as conversações multilaterais para pôr fim a seu programa nuclear.

Maio de 2009 - A Coreia do Norte diz que realizou um novo teste nuclear.

http://ultimosegundo.ig.com.br/bbc/2009/05/25/cronologia+coreia+do+norte+vive+trajetoria+de+desconfianca+e+tensao+6326934.html

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Offline Diego

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Re: Coreia do Norte realiza outro teste nuclear e assusta vizinhos
« Resposta #114 Online: 26 de Maio de 2009, 08:07:27 »
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Coreia do Norte lança 2 novos mísseis de curto alcance

Seul, 26 mai (EFE).- A Coreia do Norte disparou hoje dois novos mísseis de curto alcance em sua costa leste em direção ao Mar do Leste (Mar do Japão), segundo fontes oficiais sul-coreanas citadas pela agência "Yonhap".

O lançamento segue ao teste nuclear realizado ontem pelo regime comunista norte-coreano e ao posterior disparo de três mísseis de curto alcance, de cerca de 130 quilômetros.

Fontes sul-coreanas tinham assinalado hoje à "Yonhap" que a Coreia do Norte preparava em sua costa ocidental o lançamento de novos mísseis KN-01, similares aos Silk Worm e com um alcance máximo de 160 quilômetros.

A Coreia do Norte proibiu a circulação de navios entre 25 e 27 deste mês em uma região concreta do litoral ocidental da província de Pyongan do Sul, o que gerou as especulações.

Fontes da defesa sul-coreana consideram que a Coreia do Norte tem no total cerca de 800 mísseis, entre eles alguns de longo alcance Taepodong, como o que lançou em 2006.

O regime comunista norte-coreano realizou ontem seu segundo teste nuclear, depois do de outubro de 2006, e em seguida disparou três mísseis de curto alcance, no que assegura ser uma resposta à condenação que o Conselho de Segurança da ONU fez de seu lançamento de um foguete de longo alcance no dia 5 de abril.

Ontem, o Conselho de Segurança condenou o novo teste nuclear norte-coreano e disse que avaliará em breve a imposição de sanções e uma nova resolução.


http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2009/05/26/ult1808u140610.jhtm


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Re: Coreia do Norte realiza outro teste nuclear e assusta vizinhos
« Resposta #115 Online: 26 de Maio de 2009, 16:20:04 »
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Análise: teste norte-coreano pode ser cartada para fortalecer líder

A Coreia do Norte realizou o que vinha ameaçando há semanas - um outro teste nuclear. O anúncio na mídia estatal disse que a explosão, que sacudiu a península da Coreia com um terremoto de magnitude 4.5, foi "em defesa da nação, do país e do socialismo".

A Coreia do Sul foi o primeiro país a dar o alerta. Especialistas do Centro Geográfico Nacional captaram os tremores a uma distância de 350 quilômetros, do outro lado da fronteira.

O governo sul-coreano convocou imediatamente uma reunião de emergência do gabinete, embora tenha havido pouco sinal de uma preocupação pública real além, talvez, de um pequeno grupo de manifestantes que foram às ruas para queimar maquetes de mísseis da Coreia do Norte.

Acredita-se que a explosão tenha sido realizada na região nordeste da Coreia do Norte, perto do local onde foi conduzido o primeiro teste, em 2006.

Esta foi mais poderosa.

A explosão teria feito o chão tremer até mesmo na fronteira com a China.

Parece, então, que a reclusa Coreia do Norte, com um Exército de um milhão, aumentou drasticamente sua capacidade nuclear.

E, não é de surpreender, atraiu forte condenação internacional, com líderes políticos em Seul, Tóquio e Washington declarando os testes atos ilegais, que violam uma resolução das Nações Unidas (ONU).

Até as autoridades em Moscou e Pequim apontaram o dedo acusador para Pyongyang.

Então, por que é que a Coreia do Norte voltou a chamar para si o status de pária e realizou este teste nuclear?

'A última gota'
A Coreia do Norte tinha anunciado que estava preparando os testes como resposta a críticas internacionais feitas ao lançamento de um foguete que realizou no mês passado, embora tenha revelado pouco sobre a data planejada.

Líderes norte-coreanos alegam que o foguete, lançado de uma base na sua costa leste, tinha o objetivo de colocar um satélite de comunicações em órbita, e pareceram enfurecidos com sugestões de que o lançamento era, na verdade, um teste de um míssil de longo alcance.

A condenação do ato pelo Conselho de Segurança da ONU foi a última gota, disse a Coreia do Norte.

A lógica do país é esta: Se o mundo se recusa a ser justo e a reconhecer os seus direitos, por que a Coreia do Norte deve honrar seus compromissos?
No dia 14 de abril, a Coreia do Norte anunciou que estava se retirando de vez das longas negociações sobre suas ambições nucleares, que envolvem seis nações (Estados Unidos, China, Coreia do Sul e do Norte, Japão e Rússia).

Mas vários observadores conservadores em Seul e Washington duvidavam há muito tempo que a Coreia do Norte tivesse realmente a intenção de abrir mão de seu programa de armas nucleares.

Eles acreditam que a Coreia do Norte pode, simplesmente, ter decidido que, por enquanto, pode ter conseguido todas as concessões que deseja em ajuda e comércio.

Futuro incerto
A Coreia do Norte pode achar que seus interesses serão melhor atendidos com o aperfeiçoamento de sua capacitação estratégica, possivelmente para conseguir uma recompensa maior no futuro.

Mas há outra questão a ser levada em conta.

Há rumores de que a saúde do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-il, é precária. Nos últimos meses ele fez raras aparições em público.

Sem sucessor claro, há profunda incerteza sobre a futura direção que o país tomará.

Alguns analistas dizem que este teste nuclear pode ser uma tentativa de sustentar a legitimidade de um líder potencialmente enfraquecido aos olhos do público norte-coreano.

Mas é impossível saber o que vai na mente dos norte-coreanos. Pode ser que eles realmente sintam orgulho com cada anúncio de proeza militar.

Se não existissem restrições severas à liberdade de expressão, talvez alguns norte-coreanos poderiam se perguntar em voz alta porque um dos países mais empobrecidos do mundo tomou mais uma medida desafiadora para alcançar o status de potência nuclear.

http://ultimosegundo.ig.com.br/bbc/2009/05/26/analise+teste+norte+coreano+pode+ser+cartada+para+fortalecer+lider+6340909.html
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Os rituais nucleares cada vez mais perigosos da Coreia do Norte

Um regime como o norte-coreano, movido por desafio à comunidade internacional, provocações, propaganda e rituais, tem uma obsessão com datas. Seu segundo teste com bomba nuclear aconteceu segunda-feira, no Memorial Day, o dia em que os EUA reverenciam seus soldados mortos. Em 2006, um teste com mísseis foi realizado em 4 de julho, data da independência americana. O país está coberto com posters proclamando que a Coréia do Norte está a caminho se se tornar uma "poderosa e próspera nação" em 2012, centenário do nascimento de Kim Il-sung, fundador do país, pai do atual ditador comunista e, se tudo correr conforme os planos, avô do futuro déspota.

Péssimas notícias para um mundo recheado de preocupações e para os famintos norte-coreanos. Difícil decifrar o que se passa no hermético regime de Kim Jong-il.  A visão comum é que as provocações com testes de bombas e mísseis fazem parte de um jogo de barganha do regime em negociações multilaterais (abandonadas há sete meses, ao lado da expulsão de inspetores internacionais), assim como de extorsão por mais ajuda externa.

Mas promessa de uma nação "poderosa" (ao preço de prosperidade) em 2012 pode indicar uma barganha mais perigosa: a Coréia do Norte quer realmente aperfeiçoar seu programa de armas para ser aceita no clube nuclear. Este endurecimento de propósitos beligerantes tem como pano de fundo as incertezas sucessórias. O déspota Kim Jong-Il, 68 anos, parece que não se recuperou plenamente do derrame do ano passado e prepara o filho caçula, Kim Jong-woon, para ocupar o seu lugar. Nestas horas é melhor endurecer do que amolecer para não abrir o flanco. E o legado para uma população submetida à lavagem cerebral serão bombas nucleares e não comida e eletricidade.

Há informações (sempre no quadro obscuro do que é possível saber sobre o país) de que durões nas Forças Amadas se tornaram mais influentes, com a benção do déspota. Teria ocorrido o expurgo (com execuções) de setores mais inclinados à moderação e algum tipo de cooperação com o exterior. Um governo mais inflexível na Coréia do Sul (Lee Myung-bak) avesso à política de engajamento com Pyongyang teria dado mais munição à tigrada comunista.

Um outro fator talvez precise ser levado em conta e é o mais perturbador deles: a provocação que é este segundo teste com bomba nuclear pode ter sido deflagrada por algum setor dentro do regime que está implodindo. Já vimos várias vezes a farsa e o filme de horror que são as tentativas da comunidade internacional para enquadrar o aguerrido e imprevisível regime norte-coreano. Mas no repeteco de agora, os lances são mais perigosos.

http://ultimosegundo.ig.com.br/opiniao/caio_blinder/2009/05/26/os+rituais+nucleares+cada+vez+mais+perigosos+da+coreia+do+norte+6332945.html

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Offline Diego

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Re: Coreia do Norte realiza outro teste nuclear e assusta vizinhos
« Resposta #116 Online: 26 de Maio de 2009, 16:29:05 »
Os rituais nucleares cada vez mais perigosos da Coreia do Norte

Um regime como o norte-coreano, movido por desafio à comunidade internacional, provocações, propaganda e rituais, tem uma obsessão com datas. Seu segundo teste com bomba nuclear aconteceu segunda-feira, no Memorial Day, o dia em que os EUA reverenciam seus soldados mortos. Em 2006, um teste com mísseis foi realizado em 4 de julho, data da independência americana. O país está coberto com posters proclamando que a Coréia do Norte está a caminho se se tornar uma "poderosa e próspera nação" em 2012, centenário do nascimento de Kim Il-sung, fundador do país, pai do atual ditador comunista e, se tudo correr conforme os planos, avô do futuro déspota.


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Offline bia

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Re: Coreia do Norte realiza outro teste nuclear e assusta vizinhos
« Resposta #117 Online: 26 de Maio de 2009, 18:22:11 »
Acho que ai nao vai aconteçer nada nao

É mais facil as coisas azedarem primeiro entre Irã e Israel

http://www.defesanet.com.br/wars1/iran_nuc.htm

Aposto que a Coréia sai primeiro.
(Só um feeling.)
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Coreia do Norte realiza outro teste nuclear e assusta vizinhos
« Resposta #118 Online: 26 de Maio de 2009, 23:46:43 »
Fizeram um terceiro lançamento hoje, acho que a coisa vai feder.

Rhyan

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Re: Coreia do Norte realiza outro teste nuclear e assusta vizinhos
« Resposta #119 Online: 26 de Maio de 2009, 23:59:34 »
Tem a fonte, Arcanjo?

Offline Gaúcho

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Re: Coreia do Norte realiza outro teste nuclear e assusta vizinhos
« Resposta #120 Online: 27 de Maio de 2009, 00:30:48 »
2012 ta quase aí ::)
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Offline Gilson

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Re: Coreia do Norte realiza outro teste nuclear e assusta vizinhos
« Resposta #121 Online: 27 de Maio de 2009, 00:37:37 »
Enquanto isso, o Brasil é o primeiro latino americano a abrir embaixada na Coreia do Norte. Está pra enviar o embaixador.

Fonte: Jornal da Globo.
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Offline Lion

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Re: Coreia do Norte realiza outro teste nuclear e assusta vizinhos
« Resposta #122 Online: 27 de Maio de 2009, 01:57:18 »
Fizeram um terceiro lançamento hoje, acho que a coisa vai feder.

Esse lançamento foi de um míssil não atômico, mas com capacidade para se tornar um, né??  :?

Offline Unknown

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Re: Coreia do Norte realiza outro teste nuclear e assusta vizinhos
« Resposta #123 Online: 27 de Maio de 2009, 03:45:43 »
Enquanto isso, o Brasil é o primeiro latino americano a abrir embaixada na Coreia do Norte. Está pra enviar o embaixador.
Fonte: Jornal da Globo.
Houve um cancelamento por causa do teste.

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Offline Diego

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Re: Coreia do Norte realiza outro teste nuclear e assusta vizinhos
« Resposta #124 Online: 27 de Maio de 2009, 08:06:18 »
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Coreia do Norte ameaça Coreia do Sul com um ataque militar

Seul, 27 mai (EFE).- A Coreia do Norte deu hoje mais um passo em sua rede de desafios iniciada esta segunda-feira com seu teste nuclear, ao ameaçar a Coreia do Sul com um ataque militar e dar por liquidado o armistício com que terminou em 1953 a guerra entre ambos os países.

O regime comunista de Pyongyang reagiu assim à decisão tomada ontem pelo Governo de Seul de aderir à iniciativa americana contra o tráfico de armas de destruição em massa (PSI, na sigla em inglês), que permite a abordagem de navios suspeitos.

A Coreia do Norte anunciou que responderá com um ataque militar se seus navios forem interceptados e que também não garante a segurança dos navios estrangeiros no Mar Ocidental (Mar Amarelo), onde em anos recentes os dois países mantiveram confrontos armados.

O presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, agradeceu à população a "maturidade" com que está recebendo as ameaças norte-coreanas, enquanto uma fonte militar assinalava à agência "Yonhap" que seu país tem superioridade naval e repelira qualquer ataque.

A península coreana é uma das áreas mais militarizadas do mundo, com um milhão de soldados da Coreia do Norte, 655 mil da Coreia do Sul e outros 28,5 mil militares americanos assentados em território de seu aliado sul-coreano desde o final da Guerra da Coreia.

A Coreia do Norte efetuou seu segundo teste nuclear e lançou pelo menos cinco mísseis de curto alcance - hoje se informou do último deles, disparado ontem à noite -, fazendo caso omisso às advertências dos EUA, Japão, Coreia do Sul e da própria ONU.

A agência estatal norte-coreana "KCNA" divulgou hoje fotografias de uma grande comemoração, ontem em Pyongyang, para aplaudir o "sucesso" nuclear do país, cujo líder, Kim Jong-il, se mostra mais ameaçante do que nunca, apesar de sua aparente frágil saúde.

Segundo fontes diplomáticas citadas pela agência "Yonhap", a usina nuclear norte-coreana de Yongbyon, inativa desde 2007 por um acordo internacional, teria sido reativada em meados de abril com o objetivo de extrair plutônio.

No dia 25 de abril, a Coreia do Norte já tinha anunciado que tinha começado a extrair plutônio do combustível nuclear que armazena nessa usina, a fim de impulsionar seu poder atômico perante as "forças hostis".

Hoje o léxico empregado por um porta-voz da missão militar norte-coreana na vigiada fronteira entre as duas Coreias foi similar, ao tachar a equipe do presidente Lee de "grupo de traidores" e ameaçar, em último caso, com a guerra.

Segundo esse porta-voz, os militares norte-coreanos já não estão vinculados ao armistício do fim da Guerra da Coreia (1950-1953), devido à decisão de Seul de participar plenamente na iniciativa PSI liderada pelos EUA.

Essa campanha permite abordar navios e aviões suspeitos de participar da proliferação de armas de destruição em massa, algo que a Coreia do Norte considera uma violação dos termos do armistício que assinou em 1953 com a China e os EUA, este último representando o Exército sob a bandeira das Nações Unidas.

Pyongyang assegurou que se algum de seus navios for inspecionado com base na PSI, isso será um ato hostil e "uma violação intolerável de sua soberania" à qual responderá com um ataque militar.

As duas Coreias estão tecnicamente em guerra pois nunca assinaram um tratado de paz, algo que parecia possível quando em outubro de 2007 realizaram uma cúpula histórica em Pyongyang, que terminou com uma declaração a favor da "paz permanente", mas que agora está cada vez mais longe.

"Se o armistício for dado por concluído, a Península coreana, em termos legais, está no caminho de retornar ao estado de guerra e nossas forças revolucionárias tomarão decisões a favor das ações militares pertinentes", disse o porta-voz norte-coreano.


http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2009/05/27/ult1808u140672.jhtm


A chapa ta esquentando, infelizmente.

 

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