Autor Tópico: Tensão na Coréia do Norte  (Lida 78737 vezes)

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Offline Matheus de Souza

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Re: Coreia do Norte ataca Sul
« Resposta #300 Online: 03 de Dezembro de 2010, 23:23:10 »
A única coisa que realmente preocupa nessa possível guerra entre as Coréias é que tipo de reação isso causaria em seus aliados (Russia e China do lado do norte; Estados Unidos e Japão do lado do Sul).

Se as forças armadas americanas quiserem, varrem a Coréia do Norte inteira em questão de semanas.
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Mário Vargas Llosa

Offline DDV

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Re: Coreia do Norte ataca Sul
« Resposta #301 Online: 04 de Dezembro de 2010, 00:56:17 »
A única coisa que realmente preocupa nessa possível guerra entre as Coréias é que tipo de reação isso causaria em seus aliados (Russia e China do lado do norte; Estados Unidos e Japão do lado do Sul).

Se as forças armadas americanas quiserem, varrem a Coréia do Norte inteira em questão de semanas.

Rússia aliada da Coréia do Norte??



Uma guerra a essa altura ninguém quer (exceto aparentemente a Coréia do Norte, que não tem nada a perder). A região nao tem nada de interessante que faça os gastos financeiros e humanos de uma guerra valerem a pena (principalmente com a crise atual e com as guerras no Iraque e Afeganistão). Ainda há uma boa janela de provocações disponível para a Coréia do Norte usar até o momento em que ela só faltar implorar para que lhe ataquem.

Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

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Offline Matheus de Souza

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Re: Coreia do Norte ataca Sul
« Resposta #302 Online: 04 de Dezembro de 2010, 01:15:38 »

Rússia aliada da Coréia do Norte??


Sim. Pelo menos é o que ando ouvindo ultimamente, que eles mantem até hoje os laços da época da União Soviética.
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Mário Vargas Llosa

Offline Geotecton

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Re: Coreia do Norte ataca Sul
« Resposta #303 Online: 04 de Dezembro de 2010, 08:54:19 »

Rússia aliada da Coréia do Norte??


Sim. Pelo menos é o que ando ouvindo ultimamente, que eles mantem até hoje os laços da época da União Soviética.

A "simpatia" russa pela Coréia do Norte é apenas uma maneira de se manter presente naquele região conturbada.

Duvido que, em caso de conflito, a Rússia esboçe qualquer reação mais contundente.
« Última modificação: 04 de Dezembro de 2010, 19:52:03 por Geotecton »
Foto USGS

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Coreia do Norte ataca Sul
« Resposta #304 Online: 04 de Dezembro de 2010, 09:11:14 »

Rússia aliada da Coréia do Norte??


Sim. Pelo menos é o que ando ouvindo ultimamente, que eles mantem até hoje os laços da época da União Soviética.

Duvido muito que a Rússia vá enfiar grana em uma guerra contra os EUA em um momentos como o atual, ainda mais que a Coréia do Norte está tão falida quanto Cuba, poucos anos atrás a Rússia tinha dezenas de navios e submarinos abandonados como sucata em um porto por falta de grana para conservação.

E a China? Metade do que produzem acaba lá nos EUA, não vão abrir mão de um mercado tão grande a troco de ajudar um país falido que não pode pagar por nada que eles ofereçam.

Offline uiliníli

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Re: Coreia do Norte ataca Sul
« Resposta #305 Online: 04 de Dezembro de 2010, 15:00:38 »
Pois é, teoricamente os EUA também eram aliados da Geórgia, mas no ano passado, quando a Rússia invadiu o país os americanos não deram um pio.

Offline gilberto

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Re: Coreia do Norte ataca Sul
« Resposta #306 Online: 04 de Dezembro de 2010, 16:13:53 »
Pois é, teoricamente os EUA também eram aliados da Geórgia, mas no ano passado, quando a Rússia invadiu o país os americanos não deram um pio.
Como não há mais a lógica de expansão e concorrência político ideológico da época da guerra fria, então não vale a pena correr o risco de uma guerra de grandes proporções somente por um conflito pontual ... é mais barato uma reclamação e pressãozinha diplomática
Agora se a Rússia começasse a sistematicamente a invadir os vizinhos para voltar a dominá-los político-militarmente de forma expansionista, aí a coisa podia pegar

Offline Unknown

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Re: Coreia do Norte ataca Sul
« Resposta #307 Online: 10 de Dezembro de 2010, 21:37:02 »
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China diz ter alcançado "importante consenso" com Coreia do Norte

Líder norte-coreano Kim Jong-il recebe conselheiro de Estado chinês em Pyongyang para discutir crise na península

O dirigente norte-coreano Kim Jong-il se reuniu nesta quinta-feira em Pyongyang com o principal funcionário da política externa chinesa, o conselheiro de Estado Dai Bingguo. A reunião acontece no momento em que os Estados Unidos pedem ao governo chinês que atue para diminuir a tensão na península coreana, após o bombardeio da Coreia do Norte a uma ilha sul-coreana.

A agência estatal de notícias chinesa Xinhua afirmou que as autoridades chegaram a um "importante consenso" sobre a crise depois de conversações "sinceras". A agência, porém, não disse qual seria esse acordo e o que foi discutido na reunião.


Dai Bingguo cumprimenta Kim Jong-il em Pyongyang

A agência estatal norte-coreana "KCNA" afirmou que Kim e Dai debateram sobre os avanços nas relações de amizade entre os dois países, mas não precisou se o bombardeio contra a ilha de Yeonpyeong foi discutido na reunião.

Dai Bingguo é o mesmo enviado chinês que se reuniu em Seul com o presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, em 28 de novembro, cinco dias depois do ataque que deixou dois militares e dois civis sul-coreanos mortos.

A reunião com Kim acontece pouco depois de Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão pedirem um maior compromisso da China para pressionar seu aliado e evitar futuras provocações.

Pequim indicou que deveriam se reunir os países participantes do diálogo de seis lados sobre o desarmamento nuclear norte-coreano (as duas Coreias, EUA, Japão, Rússia e China), embora Washington e Seul se oponham à volta do diálogo se Pyongyang não fizer concessões. Esta é a primeira ocasião em que Kim reúne-se com um alto representante chinês desde o ataque a Yeonpyeong, que Pyongyang alega ter sido provocado pelas manobras militares sul-coreanas nas cercanias da ilha, próxima à Coreia do Norte.

Dai Bingguo, enviado especial do presidente da China, Hu Jintao, é um dos principais mediadores para assuntos norte-coreanos e em 29 de novembro manteve uma conversa telefônica com a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, para falar sobre a situação na península coreana após o incidente de Yeonpyeong.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/kim+jongil+recebe+enviado+chines+em+pyongyang/n1237858299804.html

O Kim Jong-Il tá com uma expressão de cansaço...

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Re: Coreia do Norte ataca Sul
« Resposta #308 Online: 19 de Dezembro de 2010, 20:29:36 »
Coreia do Norte tem mais usinas nucleares, diz relatório dos EUA

Segundo autoridades americanas e sul-coreanas, centrais só poderiam ser construíddas em sofisticada rede de locais secretos

O governo Obama concluiu que a nova usina para o enriquecimento de combustível nuclear da Coreia do Norte, usa uma tecnologia que é "significativamente mais avançada" do que aquela que o Irã tem se esforçado a mais de duas décadas para produzir, de acordo com oficiais de alto escalão do governo e da inteligência.

Em comentários públicos cuidadosamente elaborados nos últimos dias, oficiais sêniores dos Estados Unidos e autoridades sul-coreanas também argumentaram que a nova usina não poderia ter sido construída tão rapidamente se não houvesse uma sofisticada rede de outros locais secretos – e talvez uma usina de enriquecimento de urânio em pleno funcionamento – no país.

Estas conclusões sugerem que a Coreia do Norte tenha se esquivar de sanções econômicas e esforços para interceptar carregamentos marítimos e aéreos, um esforço iniciado no governo Bush e acelerado após uma resolução do Conselho de Segurança aprovada no ano passado após o segundo teste nuclear norte-coreano.

As estimativas também complicam muito a tarefa dos diplomatas dos Estados Unidos - incluindo uma delegação de alto nível do Departamento de Estado e oficiais da Casa Branca, que partiram para a China na terça-feira - que têm se esforçado há semanas para formar um plano comum com os aliados da Ásia e da China para conter os avanços nucleares da Coreia do Norte.

Capacidade

A Coreia do Norte já tem o combustível necessário para algo entre seis e 12 armas nucleares e já realizou dois testes nucleares, uma capacidade desenvolvida através da criação de plutônio a partir de um reator nuclear que foi recentemente fechado. Enquanto Pyongyang diz que a nova usina de enriquecimento de urânio vai produzir combustível para reatores que possam gerar eletricidade para o empobrecido país – o mesmo argumento que o Irã tem usado para defender seus esforços nucleares – a parte norte da península coreana não possui tais reatores hoje. Mas se a usina for usada para produzir urânio altamente enriquecido, isso poderia dar ao país um outro caminho para aumentar seu arsenal nuclear.

Vários oficiais e acadêmicos chineses que lidam com problemas norte-coreanos alegaram há uma semana em Pequim que seria contraproducente implementar mais sanções ou resoluções no Conselho de Segurança – medidas que foram adotas antes e que fracassaram.

Oficiais dos Estados Unidos, Coreia do Sul e China reconheceram nos últimos dias que apesar de seu intenso foco sobre os esforços da Coreia do Norte em obter a tecnologia de enriquecimento de urânio, eles não perceberam o estabelecimento da usina de Yongbyon, o principal complexo nuclear da Coreia do Norte. A área está sob intenso escrutínio dos satélites dos EUA, mas a nova fábrica foi construída dentro de uma estrutura antiga e os satélites não conseguem ver através do telhado.

"É muito provável que a Coreia do Norte tenha tentado conseguir uma capacidade de enriquecimento muito antes de abril de 2009, data que reivindica agora", disse Glyn Davies, embaixador dos Estados Unidos na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), na semana passada. Caso isso seja verdade, disse ele, há um risco claro de que a Coreia do Norte "tenha construído outras instalações de enriquecimento de urânio em seu território".

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/nyt/coreia+do+norte+tem+mais+usinas+nucleares+diz+relatorio+dos+eua/n1237869299077.html

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Re: Coreia do Norte ataca Sul
« Resposta #309 Online: 21 de Dezembro de 2010, 02:00:25 »
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Coreia do Sul realiza exercícios militares em meio a tensão

O Exército da Coreia do Sul começou nesta segunda-feira a realização de exercícios militares com artilharia real na ilha Yeonpyeong, perto da fronteira com a Coreia do Norte, em meio ao elevamento da tensão na região.

Os exercícios sul-coreanos acontecem apesar das repetidas ameaças de retaliação feitas pelo governo norte-coreano.

Quatro pessoas morreram no mês passado em consequência do bombardeio da ilha de Yeonpyeong pela Coreia do Norte.

O Conselho de Segurança da ONU discutiu a tensão entre as Coreias neste domingo em Nova York, mas não chegou a um acordo após oito horas de debates.

A tensão entre as Coreias ameaçava dividir os membros permanentes do Conselho de Segurança, com a China e a Rússia pedindo à Coreia do Sul que suspendesse os exercícios, mas com os Estados Unidos afirmando que seu aliado tem o direito de garantir que “está devidamente preparado diante das contínuas provocações”.

A embaixadora americana na ONU, Susan Rice, disse que é “seguro prever que é pouco provável que as diferenças que permanecem sejam resolvidas”.

A Rússia pediu à Coreia do Sul que cancelasse os exercícios. “É melhor se abster de fazer esse exercício neste momento”, afirmou o embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin.

Ele disse que a ONU havia fracassado em alcançar um acordo sobre a crise, mas que novos contatos seriam tentados entre as grandes potências para discutir a questão.

Refúgio

O governo sul-coreano ordenou aos moradores da ilha de Yeonpyeong que se refugiassem em abrigos antiaéreos nesta segunda-feira, antes do início dos exercícios na região.

O intenso nevoeiro na área atrasou o início dos exercícios, que tinham previsão de duração de duas horas.

A Coreia do Norte prometeu retaliar se o governo sul-coreano prosseguisse com os exercícios em Yeonpyeong, que está próxima à fronteira marítima em disputa entre os dois países e pode ser vista do território norte-coreano.

O governo norte-coreano afirmou que dará “um golpe de autodefesa imprevisível” nos sul-coreanos, “mais mortífero” do que os ataques do dia 23 de novembro durante exercícios militares semelhantes.

A Coreia do Sul, por sua vez, afirmou que vai lidar “de forma imediata e com firmeza” em reação a qualquer resposta norte-coreana, segundo um oficial do Comando Conjunto das Forças Armadas.

Um enviado americano não oficial – o governador do Novo México, Bill Richardson, está na Coreia do Norte e manteve vários encontros com altas autoridades do país.

Segundo ele afirmou à TV CNN, a situação “é muito, muito tensa, uma situação de crise”.

Após uma reunião com o general norte-coreano Pak Rim-su, que lidera as forças do país ao longo da fronteira com a Coreia do Sul, Richardson afirmou que o encontro foi “muito duro”, mas que “algum progresso” foi alcançado.

“Eles disseram que haveria uma resposta, mas ao mesmo tempo esperam que uma resolução do Conselho de Segurança da ONU possa acalmar a situação”, afirmou o governador americano.

“Estava muito claro que eles estavam muito preocupados com os potenciais exercícios”, disse.

Richardson sugeriu uma linha de comunicação militar direta para lidar com os incidentes ao longo da fronteira entre as duas Coreias.

Estados Unidos

A correspondente da BBC em Washington Jane O’Brien disse que o governo do presidente Barack Obama está em uma posição difícil, já que os Estados Unidos têm 28 mil soldados estacionados na Coreia do Sul e seriam certamente envolvidos na disputa se as hostilidades crescerem.

Os Estados Unidos andam sobre uma corda bamba diplomática, tentando evitar uma opção mais conflituosa e ao mesmo tempo permanecer como um forte aliado do governo sul-coreano.

As Forças Armadas sul-coreanas afirmam que a artilharia em Yeonpyeong será dirigida para o sudoeste, na direção contrária à Coreia do Norte, para os exercícios.

Mas a Coreia do Norte alega que qualquer tiro de artilharia cairia inevitavelmente em suas águas territoriais.

A ilha de Yeonpyeong tem 1.300 moradores, ao lado de centenas de militares, mas a maioria dos civis fugiu após o bombardeio do mês passado, reduzindo a população civil a cerca de cem pessoas.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/12/101220_coreia_exercicio_tensao_rw.shtml
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Coreia do Norte recua em ameaça de atacar a Coreia do Sul

Regime de Pyongyang afirma que não reagirá a manobra realizada nesta segunda-feira por Forças Armadas sul-coreanas

A Coreia do Norte garantiu que não reagirá ao exercício militar sul-coreano desta segunda-feira perto da fronteira marítima em disputa pelos dois países. A afirmação aliviou ainda mais a tensão na região, porque a rede de TV CNN havia anunciado previamente que Pyongyang aceitou receber de volta inspetores internacionais às suas instalações nucleares.

O exercício sul-coreano deveria ter sido realizado no fim de semana, mas foi adiado por causa do mau tempo. Ele durou cerca de 90 minutos, com disparos quase constantes de artilharia - alguns próximos, outros distantes - que sacudiram os abrigos antiaéreos da ilha de Yeonpyeong.

"Não posso lhes dizer exatamente quantos foram disparados, alguns são distantes, alguns são barulhentos. O abrigo está chacoalhando e as pessoas aqui estão preocupadas, incluindo eu mesmo," disse uma testemunha da Reuters.

A Coreia do Norte havia ameaçado na semana passada reagir caso a Coreia do Sul fizesse atividades com munição real. Mas, horas depois do exercício, o comando militar norte-coreano disse que "não valia a pena reagir na mesma medida às provocações militares", segundo a agência estatal de notícias KCNA.

Yeonpyeong fica perto de uma área marítima disputada pelas duas Coreias. Em 23 de novembro, na última vez em que a Coreia do Sul testou munições no local, a Coreia do Norte reagiu bombardeando a ilha, o que causou a morte de dois civis e dois militares, no pior ataque contra o território sul-coreano desde o fim da Guerra da Coreia (1950-1953).

Em meio à tensão, houve também relatos de um possível avanço diplomático. Segundo a CNN, o negociador americano Bill Richardson obteve concessões norte-coreanas a respeito da retomada das inspeções nucleares da ONU.

Em viagem não oficial a Pyongyang, Richardson teria também convencido o regime comunista a negociar a venda de 12 mil cápsulas de combustível nuclear, que seriam enviadas ao exterior, possivelmente à Coreia do Sul, segundo o canal. Também ficou estabelecida a criação de uma comissão militar envolvendo EUA e as duas Coreias, além de um outro canal direto de contato entre os militares norte e sul-coreanos.

A chancelaria sul-coreana não comentou as informações. A Coreia do Norte expulsou os inspetores nucleares em abril de 2009, rompendo um acordo anterior de desarmamento.

O exercício sul-coreano ocorreu também horas depois de uma reunião inconclusiva do Conselho de Segurança da ONU sobre a crise entre as Coreias. Rússia e China resistem a aprovar uma condenação mais explícita a Pyongyang pelos ataques do mês passado.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/coreia+do+norte+recua+em+ameaca+de+atacar+a+coreia+do+sul/n1237886443129.html

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Offline EuSouOqueSou

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Re: Coreia do Norte ataca Sul
« Resposta #310 Online: 21 de Dezembro de 2010, 13:44:37 »
Hahaha, Coreia do Norte é um bando de bazófios!
Qualquer sistema de pensamento pode ser racional, pois basta que as suas conclusões não contrariem as suas premissas.

Mas isto não significa que este sistema de pensamento tenha correspondência com a realidade objetiva, sendo este o motivo pelo qual o conhecimento científico ser reconhecido como a única forma do homem estudar, explicar e compreender a Natureza.

Offline Spitfire

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Re: Coreia do Norte ataca Sul
« Resposta #311 Online: 21 de Dezembro de 2010, 14:49:37 »
Hahaha, Coreia do Norte é um bando de bazófios!

Até acho que não seja bazófia propriamente dita, mas sim apenas um jogo de cena aplicado para conseguir algum apoio econômico da China. Não me parece que a Coreia do Norte esteja em boa situação financeira (principalmente se comparada com a sua contraparte direta).

Tão enchendo o saco para ganharem din-din e ficarem quietos.

Offline Unknown

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Re: Coreia do Norte ataca Sul
« Resposta #312 Online: 23 de Dezembro de 2010, 21:22:09 »
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Em meio a tensões, Coreia do Sul realiza seu maior exercício militar

Em meio às tensões com a Coreia do Norte, a Coreia do Sul fez nesta quinta-feira seu maior exercício militar já realizado com artilharia real.

Centenas de soldados, tanques, helicópteros e caças foram usados no exercício, com muitos movimentos a apenas cerca de 20 quilômetros da fronteira fortemente militarizada entre os dois países.

A tensão na região vem crescendo desde o bombardeio da ilha sul-coreana Yeonpyeong, no mês passado, que provocou a morte de dois militares e dois civis.

A Coreia do Norte classificou os exercícios como “instigação à guerra”, mas não ameaçou com retaliações contra o Sul.

O Exército sul-coreano admitiu que o exercício desta quinta-feira tinha como objetivo mostrar a sua capacidade total de fogo, como demonstração de força para conter possíveis ataques norte-coreanos.

As manobras foram realizadas em Pocheon, a cerca de 50 quilômetros de Seul, a capital da Coreia do Sul.

A Coreia do Sul já realizou 47 exercícios militares neste ano, mas este foi o maior já realizado pelo país em terra com artilharia real.

Evento de mídia

As manobras começaram por volta das 14h45 (3h45 de Brasília) e duraram cerca de 40 minutos, com a exposição de mais de 800 soldados e mais de cem tipos de armamentos, incluindo tanques, mísseis antitanques, helicópteros e caças.

O correspondente da BBC em Seul Kevin Kim disse que os exercícios foram mais que nada um evento de mídia, mostrando a variedade de armamentos à disposição da Coreia do Sul, com membros do público convidados a assistir à distância.

Segundo ele, a sensação em Seul é de que a tensão foi reduzida em relação ao início da semana.

A reação norte-coreana aos exercícios desta quinta-feira foi muito menos contundente do que as ameaças de retaliação feitas na semana passada.

No mês passado, a Coreia do Norte justificou o bombardeio à ilha Yeonpyeong como uma resposta a um exercício militar com artilharia real feito pela Coreia do Sul.

O porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, afirmou que não haveria razões para uma reação por parte da Coreia do Norte.

“Os exercícios foram anunciados com bastante antecedência, com transparência, com natureza defensiva, e não deveriam gerar uma resposta de nenhuma forma dos norte-coreanos”, afirmou.

Objetivo cumprido

Outro correspondente da BBC em Seul, Charles Scanlon, diz que os líderes norte-coreanos podem agora concluir que o ataque do mês passado serviu ao seu objetivo – os generais sul-coreanos estão agora se igualando aos seus rivais do norte com retórica hostil.

A nova posição da Coreia do Sul, mais agressiva, deu à Coreia do Norte a oportunidade de se apresentar como o lado agredido e uma força pelo comedimento.

A China e a Rússia já pediram à Coreia do Sul que reduza as tensões, e as autoridades americanas também estão expressando suas preocupações em conversas privadas.

A Coreia do Sul e os Estados Unidos já vinham realizando exercícios militares conjuntos de larga escala, desde o alegado torpedeamento de um navio de guerra sul-coreano pela Coreia do Norte, que provocou a morte de 46 marinheiros sul-coreanos.

Os esforços para levar a questão coreana de volta à mesa de negociações vêm se mostrando infrutíferos.

A China e a Coreia do Norte dizem que chegou a hora do retorno das negociações entre seis países sobre o programa nuclear norte-coreano.

Mas os Estados Unidos, a Coreia do Sul e o Japão dizem que não retomarão as negociações, que no passado envolveu recompensas para a Coreia do Norte pela suspensão de seu programa nuclear.

A Coreia do Norte havia abandonado as negociações de seis países em abril de 2009 e expulsou os inspetores nucleares da ONU do seu território.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/12/101223_coreia_exercicio_quinta_rw.shtml
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Coreia do Norte se diz pronta para "guerra santa" nuclear

Declaração é feita após Coreia do Sul realizar um grande exercício militar, com munição real, na costa oeste da Península Coreana

O ministro norte-coreano das Forças Armadas, Kim Yong-chun, disse nesta quinta-feira que o país está preparado para travar uma "guerra santa" contra o Sul, usando sua força nuclear, após o que ele considerou ser uma tentativa sul-coreana de iniciar um conflito.

O ministro repetiu a afirmação feita pelo governo de Pyongyang de que Seul estava dando início a um conflito ao realizar um grande exercício militar, com munição real, na costa oeste da Península Coreana.

As declarações do ministro, feitas durante uma marcha para comemorar a ascenção ao poder do líder do país, Kim Jong-il, há 19 anos, foram reproduzidas pela agência de notícias oficial norte-coreana KCNA.

A Coreia do Norte, que normalmente faz ameaças ao Sul, vinha até o momento mantendo uma postura contida em relação aos exercícios militares de Seul.

Os exercícios desta quinta-feira foram os maiores da Coreia do Sul com uso de artilharia real. Centenas de soldados, tanques, helicópteros e caças foram usados no exercício, com muitos movimentos a apenas cerca de 20 quilômetros da fronteira fortemente militarizada entre os dois países. As manobras foram realizadas em Pocheon, a cerca de 50 quilômetros de Seul, a capital da Coreia do Sul.

A tensão na região vem crescendo desde o bombardeio da ilha sul-coreana Yeonpyeong, no mês passado, que provocou a morte de dois militares e dois civis. O Exército sul-coreano admitiu que as manobras tinham como objetivo mostrar a sua capacidade total de fogo, como demonstração de força para conter possíveis ataques norte-coreanos.

A Coreia do Sul já realizou 47 exercícios militares neste ano, mas este foi o maior já realizado pelo país em terra com artilharia real.

Evento de mídia

As manobras começaram por volta das 14h45 (3h45 de Brasília) e duraram cerca de 40 minutos, com a exposição de mais de 800 soldados e mais de cem tipos de armamentos, incluindo tanques, mísseis antitanques, helicópteros e caças.

No mês passado, a Coreia do Norte justificou o bombardeio à ilha Yeonpyeong como uma resposta a um exercício militar com artilharia real feito pela Coreia do Sul.

O porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, afirmou que não haveria razões para uma reação por parte da Coreia do Norte. “Os exercícios foram anunciados com bastante antecedência, com transparência, com natureza defensiva, e não deveriam causar uma resposta de nenhuma forma dos norte-coreanos”, afirmou.

A nova posição da Coreia do Sul, mais agressiva, deu à Coreia do Norte a oportunidade de se apresentar como o lado agredido e uma força pelo comedimento. A China e a Rússia já pediram à Coreia do Sul que reduza as tensões, e as autoridades americanas também estão expressando suas preocupações em conversas privadas.

A Coreia do Sul e os Estados Unidos já vinham realizando exercícios militares conjuntos de larga escala, desde o alegado torpedeamento de um navio de guerra sul-coreano pela Coreia do Norte, que provocou a morte de 46 marinheiros sul-coreanos.

Os esforços para levar a questão coreana de volta à mesa de negociações vêm se mostrando infrutíferos. A China e a Coreia do Norte dizem que chegou a hora do retorno das negociações entre seis países sobre o programa nuclear norte-coreano.

Mas os Estados Unidos, a Coreia do Sul e o Japão dizem que não retomarão as negociações, que no passado envolveu recompensas para a Coreia do Norte pela suspensão de seu programa nuclear.
A Coreia do Norte havia abandonado as negociações de seis países em abril de 2009 e expulsou os inspetores nucleares da ONU do seu território.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/coreia+do+norte+se+diz+pronta+para+guerra+santa+nuclear/n1237892243810.html

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Re: Coreia do Norte ataca Sul
« Resposta #313 Online: 23 de Dezembro de 2010, 22:21:25 »
Esse negócio tá com cara de que vai dar me&@a. Se a Coréia do Norte for estúpida o suficiente de usar armas nucleares contra a Coréia do Sul, vai ser um apocalipse na região inteira.
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Offline Derfel

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Re: Coreia do Norte ataca Sul
« Resposta #314 Online: 23 de Dezembro de 2010, 22:41:58 »
Tenho minhas dúvidas até mesmo se a Coreia do Norte tem realmente uma bomba viável (e, se tiver, quantas seriam). No fim ela é como o cão que ladra mas não morde.

Offline Luiz F.

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Re: Coreia do Norte ataca Sul
« Resposta #315 Online: 23 de Dezembro de 2010, 22:55:28 »
Também tenho dúvidas se eles tem armas nucleares. Mas se eles tiverem apenas uma e usarem, já vai ser o suficiente pra acontecer uma cagada monumental na região.
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Coreia do Norte ataca Sul
« Resposta #316 Online: 24 de Dezembro de 2010, 11:03:43 »
Esse negócio tá com cara de que vai dar me&@a. Se a Coréia do Norte for estúpida o suficiente de usar armas nucleares contra a Coréia do Sul, vai ser um apocalipse na região inteira.

Não duvido que aconteça mesmo, esses ditadores de merda que vivem fechados no próprio mundinho da fantasia que criaram para sí próprios se achando deuses na Terra não tem muito contato com o mundo real.

Parecem aquelas crianças mimadas por papais riquinhos que nunca aceitam um não como resposta.

Mas pense no lado bom da coisa, se acontecer e sobrar alguém ainda vivo no final,  o resto do mundo será obrigado a parar de fazer de conta que ignora o que acontece com os desmandos destes ditadores de quinto mundo e sua "revolucion" patrocinada por idiotas.

Offline André Luiz

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Re: Coreia do Norte ataca Sul
« Resposta #317 Online: 24 de Dezembro de 2010, 12:15:12 »
A merda (radiaçao)se espalharia por toda a regiao, inclusive a CN
 
De que adianta conquistar um país se ele ficara inabitavel

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Coreia do Norte ataca Sul
« Resposta #318 Online: 24 de Dezembro de 2010, 12:19:28 »
A merda (radiaçao)se espalharia por toda a regiao, inclusive a CN
 
De que adianta conquistar um país se ele ficara inabitavel


Na cabeça de um imbecil como o Ping-Pong ainda seria melhor que perder o poder.

Offline Unknown

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Re: Coreia do Norte ataca Sul
« Resposta #319 Online: 06 de Janeiro de 2011, 02:32:46 »
Coreia do Norte propõe 'diálogo incondicional' com Seul

A Coreia do Norte divulgou nesta quarta-feira um comunicado propondo diálogo incondicional com o governo sul-coreano para resolver a crise entre dois países, que se intensificou em 2010.

"Nós, de forma cortês, propomos estabelecer diálogo e negociações amplas com os partidos políticos e organizações da Coreia do Sul, incluindo as suas autoridades", afirma a nota divulgada pela agência oficial norte-coreana KCNA.

"O confronto não pode solucionar o problema entre Norte e Sul, e sim levar ao conflito militar e à guerra. Somente o diálogo e a negociação podem acabar com essa situação", afirma o comunicado.

Segundo a KCNA, a declaração destaca que a melhora nas relações intercoreanas e a promoção da "reconciliação nacional" são um objetivo do regime da Coreia do Norte.

Nessa terça-feira, o enviado especial dos Estados Unidos para assuntos relacionados às Coreias, Stephen Bosworth, chegou à capital sul-coreana Seul para uma nova rodada de diálogos com representantes dos dois países.

Além das tensões mais recentes entre as duas Coreias, Bosworth tratará do programa nuclear de Pyongyang, que é motivo de preocupação por parte de várias nações ocidentais.

O enviado afirmou que "negociações sérias" são fundamentais para lidar com a Coreia do Norte, e disse esperar que os diálogos possam ocorrer "razoavelmente cedo".

Tensão na península

O ano passado foi tenso na península coreana. Em março, um ataque desferido contra um navio de guerra do Sul, atribuído às forças de Pyongyang, deixou 46 marinheiros mortos.

Em novembro, a Coreia do Norte disparou contra a Ilha sul-coreana de Yeonbyeong, matando quatro pessoas, inclusive civis.

A Coreia do Sul alega que o Norte intensificou seus exercícios militares no último ano.

Por outro lado, a Coreia do Norte e a China, o principal aliado do país, criticaram os exercícios militares conjuntos em grande escala também realizados pelo Sul e pelos Estados Unidos na região.

No fim do ano passado, o presidente sul-coreano, Lee Myung-Bak, pediu a retomada das negociações do Grupo dos Seis (Estados Unidos, Japão, China, Rússia e as duas Coreias) sobre o programa nuclear da Coreia do Norte, afirmando que a diplomacia seria a única maneira de desmantelar o projeto atômico.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/01/110105_coreia_dialogo_rp.shtml

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Offline EuSouOqueSou

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Re: Coreia do Norte ataca Sul
« Resposta #320 Online: 06 de Janeiro de 2011, 14:04:05 »
Citar
"Nós, de forma cortês, propomos estabelecer diálogo e negociações amplas com os partidos políticos e organizações da Coreia do Sul, incluindo as suas autoridades", afirma a nota divulgada pela agência oficial norte-coreana KCNA.

"O confronto não pode solucionar o problema entre Norte e Sul, e sim levar ao conflito militar e à guerra. Somente o diálogo e a negociação podem acabar com essa situação", afirma o comunicado.
:histeria: :histeria: :histeria:
Bando de bufões. Atira se for homem, cabra frouxo. huahauhauhauhauahuahuaa
Qualquer sistema de pensamento pode ser racional, pois basta que as suas conclusões não contrariem as suas premissas.

Mas isto não significa que este sistema de pensamento tenha correspondência com a realidade objetiva, sendo este o motivo pelo qual o conhecimento científico ser reconhecido como a única forma do homem estudar, explicar e compreender a Natureza.

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Re: Tensão na Coréia do Norte
« Resposta #321 Online: 24 de Agosto de 2011, 13:34:46 »
Coreia do Norte mostra disposição em retomar conversas sobre programa nuclear

A Coreia do Norte confirmou sua disposição incondicional em retomar as negociações de seis lados sobre seu programa nuclear, declarou nesta quarta-feira a porta-voz do Kremlin, Natalia Timakova, ao término da reunião do presidente russo, Dmitri Medvedev, com o líder norte-coreano, Kim Jong-il.

Ao expressar o interesse em retornar à mesa de diálogo com a comunidade internacional, os norte-coreanos buscam também 'resolver o assunto da aplicação de um embargo' à fabricação de armas atômicas e a seus testes nucleares, declarou Timakova, citada pela agência de notícias russa 'Interfax'.

As negociações multilaterais sobre a desnuclearização da península coreana estão estagnadas desde 2008 devido aos testes nucleares efetuados por Pyongyang e a vários incidentes militares com Seul.

Dmitri Medvedev e Kim Jong-il realizaram nesta quarta-feira uma reunião em uma base militar da república siberiana da Buriátia.

Após a cúpula, o presidente russo afirmou que a Coreia do Norte está interessada em um projeto que permita o trânsito do gás russo por seu território rumo à Coreia do Sul. 'No que se refere à cooperação em gás, há resultados', disse o presidente russo, citado pelas agências de notícias russas.

Segundo a imprensa russa, a Coreia do Norte receberia como pagamento pelo trânsito do gás russo à Coreia do Sul cerca de US$ 100 milhões anuais, além de tarifas preferenciais para suas próprias importações.

http://noticias.br.msn.com/mundo/coreia-do-norte-mostra-disposi%c3%a7%c3%a3o-em-retomar-conversas-sobre-programa-nuclear

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Offline Geotecton

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Re: Tensão na Coréia do Norte
« Resposta #322 Online: 24 de Agosto de 2011, 21:29:08 »
Citar
Coreia do Norte mostra disposição em retomar conversas sobre programa nuclear
[...]
Após a cúpula, o presidente russo afirmou que a Coreia do Norte está interessada em um projeto que permita o trânsito do gás russo por seu território rumo à Coreia do Sul. 'No que se refere à cooperação em gás, há resultados', disse o presidente russo, citado pelas agências de notícias russas.

Segundo a imprensa russa, a Coreia do Norte receberia como pagamento pelo trânsito do gás russo à Coreia do Sul cerca de US$ 100 milhões anuais, além de tarifas preferenciais para suas próprias importações.
[...]

O verdadeiro motivo para a Coréia do Norte aceitar algum tipo de negociação sobre o seu programa nuclear: Necessidade financeira.

Se não fosse por isto...
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Re:Tensão na Coréia do Norte
« Resposta #323 Online: 01 de Novembro de 2011, 04:09:56 »
EUA e Coreia do Sul aumentam defesa contra provocação do Norte

Os Estados Unidos e a Coreia do Sul estudam a adoção de medidas adicionais para deter futuras provocações norte-coreanas, disseram os chefes de Defesa dos dois países aliados nesta sexta-feira.

As tensões na península coreana atingiram o ponto mais alto em décadas no ano passado, quando um navio da Marinha sul-coreana foi afundado com um torpedo disparado, segundo alega Seul, por Pyongyang. O Norte nega envolvimento no incidente que matou 46 marinheiros. Depois a Coreia do Norte bombardeou uma ilha sul-coreana, matando quatro pessoas e levando o Sul a revidar.

A resposta de Seul, criticada pelos sul-coreanos por ser muito fraca e tardia, desencadeou uma revisão das diretrizes operacionais de defesa para permitir uma retaliação mais dura em eventos semelhantes no futuro.

"O ministro (coreano) e o secretário (dos EUA) reafirmaram a necessidade de aprimorar as capacidades de dissuasão militar da Aliança de uma forma mais prática e concreta e também melhorar a prontidão de resposta no caso de uma provocação da Coreia do Norte", afirmou uma declaração conjunta dos chefes de Defesa.

"Eles também decidiram avançar nas suas capacidades combinadas de prontidão nas Ilhas do Noroeste e nas áreas próximas à Linha Limítrofe do Norte", acrescentou o comunicado.

As águas perto da fronteira marítima disputada são um ponto de tensão e têm sido palco de vários confrontos entre as duas Coreias desde 1999, incluindo os dois ataques do ano passado.

O ministro de Defesa da Coreia do Sul, Kim Kwan-jin, disse que Washington reafirmou seu compromisso de fornecer "um aumento avassalador de forças em circunstâncias extraordinárias".

Kim e o secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta, repetiram o alerta de que a Coreia do Norte representa uma séria ameaça à paz regional e global.

Kim disse que a próxima agressão de Pyongyang - que ele acredita que pode acontecer no próximo ano - será seguido por uma resposta inicial por parte das forças sul-coreanas.

"E, em seguida, uma resposta conjunta Coreia do Sul-EUA, se chegar o momento disso, vai incluir todos os ativos disponíveis", afirmou Kim em entrevista coletiva.

O porta-voz do Pentágono, George Little, alertou que um envolvimento militar dos EUA não significa necessariamente o uso de força letal. No ano passado os militares dos EUA e da Coreia do Sul realizaram exercícios conjuntos em resposta aos ataques da Coreia do Norte.

Little acrescentou que a possibilidade de envolvimento dos EUA também não era algo novo, dado o "espectro" de respostas possíveis disponíveis.

Ainda assim, os comentários de Kim enfatizaram a pressão sobre Seul para responder com mais força ao Norte se sua atual abertura diplomática der lugar a agressão renovada.

http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2011/10/28/eua-coreia-do-sul-aumentam-defesa-contra-provocacao-do-norte-925679037.asp

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Re:Tensão na Coréia do Norte
« Resposta #324 Online: 01 de Março de 2012, 11:08:00 »
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China celebra suspensão do programa nuclear norte-coreano

Regime de Pyongyang disse que também suspenderá os testes com mísseis de longo alcance e permitirá aos inspetores da AIEA que comprovem a suspensão do enriquecimento de urânio

A China celebrou nesta quinta-feira a moratória nuclear anunciada por Pyongyang e "a melhora das relações entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos, que contribuem para a manutenção da paz e a estabilidade na península coreana", afirmou um comunicado emitido pelo porta-voz oficial, Hong Lei.

"A China deseja trabalhar com as partes implicadas para avançar nas conversas de seis lados e desempenhar um papel construtivo para a paz e a estabilidade em longo prazo na península coreana e no nordeste da Ásia", destacou a nota.

Pequim, o principal aliado da Coreia do Norte, expressou desta forma sua satisfação pelo anúncio de Pyongyang, que suspenderá seu programa de enriquecimento de urânio em troca de ajuda alimentícia.

O regime de Pyongyang disse que também suspenderá os testes com mísseis de longo alcance e permitirá aos inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que comprovem a suspensão do enriquecimento de urânio.

O anúncio aconteceu após as conversas mantidas em Pequim por Coreia do Norte e EUA na semana passada, três meses depois da chegada ao poder do novo líder norte-coreano, Kim Jong-un.

As conversas de seis lados entre as duas Coreias, Japão, China, EUA e Rússia estão bloqueadas desde 2009, e Pequim reiterou desde então que constituem o único mecanismo para assegurar a desnuclearização da península coreana.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/china-celebra-suspensao-do-programa-nuclear-nortecoreano/n1597658723296.html
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Seul vê compromisso nuclear de Pyongyang como avanço, mas pede ações

É pouco provável que a própria Coreia do Norte retorne à mesa multilateral de negociações antes de obter a ajuda alimentícia prometida, diz fonte

A Coreia do Sul indicou nesta quinta-feira que o acordo alcançado por Coreia do Norte e Estados Unidos, que inclui uma moratória nuclear do país comunista, abre a "primeira porta" ao reatamento do diálogo de seis lados para o desarmamento atômico de Pyongyang.

No entanto, ressaltou que as conversas multilaterais não poderão ser retomadas apenas com "uma promessa no papel", segundo indicou uma fonte oficial sul-coreana em declarações recolhidas pela agência "Yonhap".

"A Coreia do Norte aceitou nossa reivindicação de passos prévios rumo à desnuclearização. Isso é um bom sinal de que as discussões avançaram de forma satisfatória de um modo relativamente rápido, como queríamos", indicou a fonte, que não foi identificada.

A fonte insistiu, no entanto, que é necessário que os compromissos sejam aplicados de forma ativa, e considerou pouco provável que a própria Coreia do Norte retorne à mesa multilateral de negociações antes de obter a ajuda alimentícia prometida.

O diálogo de seis lados, do qual participavam as duas Coreias, EUA, China, Japão e Rússia, está estagnado desde o final de 2008, e até agora as tentativas para reativá-lo e avançar rumo à desnuclearização norte-coreana foram infrutíferas.

Coreia do Norte e EUA anunciaram nesta quarta-feira, de forma simultânea, que, em conversas mantidas na semana passada em Pequim, alcançaram um acordo pelo que Pyongyang aceita a suspensão temporária de seu programa de urânio, seus testes nucleares e seus lançamentos de mísseis em troca de ajuda alimentícia.

Os EUA se comprometeram a oferecer 240 mil toneladas deste tipo de assistência em um programa que, segundo Washington, estará vinculado ao progresso da moratória e ao grau de colaboração do regime norte-coreano com os inspetores da ONU, que poderão visitar novamente o país.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/seul-ve-compromisso-nuclear-de-pyongyang-como-avanco-mas-pede-ac/n1597658743493.html

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