Agora tem uma coisa que me deixa em dúvida e gostaria da opinião dos foristas aqui presentes.
Ficou claro que o autor do artigo é um expert em sua área e isso é devido não só a sua formação acadêmica, mas também ao fato dele desenvolver essa atividade em tempo integral como pesquisador.
Agora eu estou acostumado a ver, pelo menos onde eu trabalho, uma enorme valorização do diploma de curso superior e não quero de maneira nenhuma menosprezar quem os tem.
Para trabalhar nos vestibulares como fiscal de sala aqui na UTFPR é preciso ter um curso superior.Bem, no que consiste a função de fiscal de sala?
Entregar as provas para os alunos, coletar assinaturas, conferir documentos e depois recolher as provas, e claro, cuidar para que eles não colem. Bom, qualquer ser humano com o ensino fundamental... pensando bem, qualquer ser humano com o QI do Tiririca poderia muito bem fazer isso. Mas, aqui na UTFPR é preciso ser "formado" em alguma coisa para executar essa funçaõ.
Para não dar a impressão que estou menosprezando o diploma, quero apenas dizer com isso que, independente da pessoa exercer alguma atividade relacionada a sua qualificação, o simples fato dela ter diploma a coloca numa situação de superioridade em relação a outras pessoas. Nesse caso é uma política institucional, não podendo eu, portanto, criticar as pessoas. O problema é que muitas dessas pessoas, por causa de atitudes parecidas com essa, acabam se achando, e, com isso se tornam uma criatura que, acredito que muitos aqui já devam ter topado alguma vez, podemos chamar de pseudo-experts. Os pseudo-experts são as pessoas que, mesmo tendo concluido uma universidade ha mais de duas décadas e não estarem exercendo nenhuma atividade inerente a sua formação, se acham no direito de impor seus pontos de vista apenas porque um dia, num passado longinquo, foram agraciados com um canudo.
Essa situação me revolta.
Eu, como não tenho curso superior, fui expulso de meu setor e descobri que me consideram um mané.
tsc tsc