Dos dois motivos que levaram anão ser ateu :
Peço a devida permissão para retornar ao sonho da Lua.
Li dos sonhos da colega Lua, e achei muito interessante. Os sonhos que a colega Lua narra, me trouxe lembranças de dois sonhos que eu tive, mas dentre os dois um de forma muito especial ficou marcado, a ponto de afetar em parte a minha forma de viver hoje, ou pelo menos de endossar da forma de viver, que anteriormente ao sonho, eu tive como princípio (em relação a como eu vivia).
O sonho era tão nítido, com as cores plenas (naturais) e mais vivas; e do sonho, hoje, ao ler da Lua os seus, e porque dois dias atrás, ao tomar conhecimento de Carlos Castaneda (nome que eu não conhecia), e do que este, ouviu do índio mexicano; Tudo vejo vinculos e tomam sentido. Assim os sonhos se tornam em visão : como eu desperto, e desperto... vivo a partir dele.
Em síntese os quadros do meu sonho (após se fez : a visão...) :
1. viajava num carro (aparentando uma) “van” , que alguém dirigia, e no carro outras pessoas que eu não conhecia (7 a 9)...
2. Paramos, descemos, e observei que o carro ficou num alto da geografia da região, onde o terreno descia para a frente (para onde eu olhava) e também ás costas (o terreno descia)...
3. Vejo então, surgirem figuras levitando, e todas com a semelhança de religiosos pomposamente e vestidos em trajes sacerdotais (um deles num andor) vermelhos...
4. Surge quase simultaneamente um vento oriental, com o aparecimento de figuras de animais das fábulas gregas...
5. Me vi, após, em um ambiente semi iluminado, fechado e amplo, com muito vozerio e tilintar de copos, e risos, com muita gente...
6. Observei da presença de figuras estranhas como enganando a muitos sob aparência de homens (aqui me traz hoje, a lembrança do Castaneda)
7. Procurei tirar do transe, tantos quantos mais eu podia, mas, meu agir era impotente, embora, alguns me pareceram ter saído do transe...
8. Novamente me vi no lugar (em 2.) alto de onde antes eu vira os contidos : em 3. e 4....
9. Lá embaixo , num plano extenso, com árvores no horizonte, de um dia bonito com muita luz e de um céu azul de nuvens brancas esparsas, vi uma multidão de gentes correndo, e aves negras nos céus voavam (bem alto) em bando na mesma direção...
10. O meu sentimento profundo era que (a multidão - de gentes) corriam para a morte, à frente : num penhasco profundo, e que não podiam parar, nem diminuir a marcha... Me senti impotente ! ...e acordei...
11. Sentei na cama e experimentei de um ímpeto para chorar e também para sorrir em alegria... Se eu segurava o choro, eu ria.. e se procurasse estancar o riso eu chorava.
12. Me senti, prontamente, impelido em velocidade (além da luz)inimaginável para o infinito em alegria crescente, que num instante, me fez pensar se isto continuar... ! Não vou suportar, ... é muito para a minha estrutura emocional de homem...vou morrer... Busquei frear o ímpeto, e tudo cessou... E me veio à memória, depois, quando fui procurar achei, e lendo eu ouvi: “ O perverso corre e foge, sem que tenha quem o persiga...”
13. Profunda gratidão se fixou para mim, como o sair de uma prisão onde eu estava com a sentença de morte, como os demais, do sonho ou visão.