Lordakner, eu li... é, na verdade é dificil generalizar. A maioria dos crentes que eu conheço, que são católicos, evangélicos e espiritas "light" não chega ao ponto daqueles lá do RR. Na verdade eles tem um "deus de estimação", totalmente adaptado às necessidades deles (por exemplo: conheço uma pessoa que é homossexual, já se culpou porque era católica fervorosa, mas hoje não frequenta a ICAR. Mas continua acreditando no deus cristão, a não ser na parte onde ele condenaria o homossexualismo).
Para essas pessoas deuses, espíritos, ou crenças em geral ficam na prateleira, para uso quando tem alguma dificuldade, doença, morte na família, etc. E neste caso eu acho que realmente a crença, sendo ilusória ou não, ajuda a superar a dificuldade. Afinal por mais irreal que seja é melhor acreditar que o parente que morreu está vivo de alguma forma, pelo menos para a maioria.
Já aqueles lá do RR são crentes patológicos, que deixaram a crença dominar totalmente suas vidas, e acabam prejudicados por ela. Ai a crença deixa de ser inofensiva e até benéfica e passa a ser extremamente malefica.