Autor Tópico: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade  (Lida 57563 vezes)

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Offline Nightstalker

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #25 Online: 13 de Abril de 2008, 23:18:18 »
A Parapsychological Association é credenciada pela American Association for the Advancement of Science:ok:
e?
Erro meu, entendi como sendo a parapsicologia uma área não científica. Por isso a minha citação.

Eu disse que a existência da mediunidade não é um consenso na comunidade científica e não que as pesquisas psi não são científicas.
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Offline Adriano

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #26 Online: 13 de Abril de 2008, 23:25:49 »
A Parapsychological Association é credenciada pela American Association for the Advancement of Science:ok:
e?
Erro meu, entendi como sendo a parapsicologia uma área não científica. Por isso a minha citação.

Eu disse que a existência da mediunidade não é um consenso na comunidade científica e não que as pesquisas psi não são científicas.
:sorry:
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline Vitor Moura

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #27 Online: 14 de Abril de 2008, 17:21:06 »
A Parapsychological Association é credenciada pela American Association for the Advancement of Science:ok:
e?
Erro meu, entendi como sendo a parapsicologia uma área não científica. Por isso a minha citação.

Eu disse que a existência da mediunidade não é um consenso na comunidade científica e não que as pesquisas psi não são científicas.

A comunidade científica praticamente ignora as pesquisas psi. A falta de consenso é mais devido à falta de conhecimento e uma parte por preconceito, eu não saberia quantificar quanto exatamente.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #28 Online: 14 de Abril de 2008, 18:51:50 »
Ou talvez por décadas de pesquisas sem resultados indubitavelmente estatisticamente significativos para mostrar, mais ausência de mecanismos plausíveis para embasar a interpretação de que eventuais desvios do aleatório sejam "algo mais" que acaso, ou algo realmente "paranrormal", que exija mecanismos "não-materialistas" (o que quer que isso venha a ser, pois é um tipo de termo caixa-preta mágica) ou algo assim.

Offline FxF

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #29 Online: 15 de Abril de 2008, 15:11:04 »
A comunidade científica praticamente ignora as pesquisas psi. A falta de consenso é mais devido à falta de conhecimento e uma parte por preconceito, eu não saberia quantificar quanto exatamente.
Não são preconceitos. Paranormalidade tem sido foco de pesquisas científicas desde a origem da ciência. E você sabe como termina essas coisas.

Offline Vitor Moura

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #30 Online: 15 de Abril de 2008, 18:51:36 »
Ou talvez por décadas de pesquisas sem resultados indubitavelmente estatisticamente significativos para mostrar, [1]mais ausência de mecanismos plausíveis para embasar a interpretação de que eventuais desvios do aleatório sejam "algo mais" que acaso, ou algo realmente "paranrormal"[2], que exija mecanismos "não-materialistas" (o que quer que isso venha a ser, pois é um tipo de termo caixa-preta mágica) ou algo assim.[3]

http://br.geocities.com/existem_espiritos/pobre.html

Ao examinar a controvérsia psi, é útil observar a ordem em que diversos tipos de ceticismos aconteceram. Durante cada fase maior da controvérsia os ceticismos seguiram o seguinte padrão. 

Críticas estatísticas que tentam demonstrar que os efeitos encontrados não eram realmente significativos: Este tipo de crítica é usada normalmente por psicólogos e é refutada por estatísticos. Se os críticos pudessem sustentar seu caso, neste ponto, a controvérsia tinha terminado.  Isso responde a [1]

Críticas metodológicas de que os efeitos são causados por erros dos procedimentos: Os defensores da hipótese do erro raramente colocaram suas hipóteses de erros a provas empíricas, e em seu lugar tenderam a discutir sua plausibilidade. Em resposta, os parapsicólogos conduziram novas experiências que eliminam os suspeitados erros.  Isso responde a [2]

Críticas especulativas baseadas em argumentos a priori e ad hominem. Esta forma do criticismo está baseado geralmente em supor que a existência dos fenômenos psi é incompatível com os princípios científicos fundamentais, mas os proponentes dos argumentos a priori nunca demonstraram satisfatoriamente a natureza de tal incompatibilidade mútua. Isso responde a [3]

Tem mais algum "argumento" aí ou acabaram?
« Última modificação: 15 de Abril de 2008, 18:54:34 por Vitor Moura »

Offline Vitor Moura

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #31 Online: 15 de Abril de 2008, 18:59:19 »
A comunidade científica praticamente ignora as pesquisas psi. A falta de consenso é mais devido à falta de conhecimento e uma parte por preconceito, eu não saberia quantificar quanto exatamente.
Não são preconceitos. Paranormalidade tem sido foco de pesquisas científicas desde a origem da ciência. E você sabe como termina essas coisas.

Sei. Com o ceticismo impedindo o progresso.

http://br.geocities.com/existem_espiritos/ceticismo_impede_progresso

Offline Moro

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #32 Online: 15 de Abril de 2008, 21:22:38 »
Vitor,

Aquele caso que eu citei da Russia. Você acha que existe um problema em como se faz os testes para detectar a paranormalidade?

[ ]s
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

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Offline Vitor Moura

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #33 Online: 15 de Abril de 2008, 21:34:43 »
Vitor,

Aquele caso que eu citei da Russia. Você acha que existe um problema em como se faz os testes para detectar a paranormalidade?

[ ]s

Antes de tudo, vc citou alguns dados errados. Ela acertou 4 em 7.

Douglas M Stokes cita alguns problemas do caso em seu recente livro Counsciousness and the Physical World da seguinte forma:

Ray Hyman, a well-known skeptic regarding psi phenomena, and his associates Richard Wiseman and Andrew Skolnick conducted a controlled experiment in which the claimed psychic diagnostic capabilities of a seventeen-year-old Russian girl, Natasha Demkina, were put to the test (Hyman, 2005). However, despite the fact that at least two of the investigators (Hyman and Wiseman) are known for their criticisms of flawed procedures in parapsychological experiments, their own experimental procedure allowed Natasha to see the subjects she was attempting to diagnose at short range. Thus, she could have picked up sensory cues (e.g. breathing and movement patterns) that could have her helped to match medical diagnoses to subjects. Interestingly, Hyman declared the experiment a “failure” despite the fact that Natasha successfully matched four of the seven diagnoses to the correct subject. Such success would happen less than two times out of one hundred experiments by chance. As one could not reasonably expect lower probabilities in any experiment with only seven trials, the results would actually seem to support the claim that Ms. Demkina can provide more accurate diagnoses than would be expected by chance. While this experiment is inconclusive regarding Ms. Demkina’s psychic diagnostic abilities due to the investigators’ failure to screen our sensory cues, it serves as a cautionary example regarding the interactions between parapsychologists and their critics.

Há mais sobre o caso Natasha na wikipedia:

http://en.wikipedia.org/wiki/Natasha_Demkina

Offline Moro

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #34 Online: 15 de Abril de 2008, 21:53:01 »
Bom, falei que fazia tempo que havia visto, mas, evidentemente, continuo com a mesma pergunta...

Adriano, como ficaria a questão da "probabilidade" em Lakatos neste caso?
« Última modificação: 15 de Abril de 2008, 21:55:56 por Agnostico »
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Offline Vitor Moura

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #35 Online: 15 de Abril de 2008, 22:07:56 »
O quê Lakatos tem a ver com isto?

Offline Moro

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #36 Online: 15 de Abril de 2008, 22:18:32 »
Citar
Inductive logic set out to define the probabilities of different theories according to the available total evidence. If the mathematical probability of a theory is high, it qualifies as scientific; if it is low or even zero, it is not scientific. Thus the hallmark of scientific honesty would be never to say anything that is not at least highly probable. [ Probabilism has an attractive feature: instead of simply providing a black-and-white distinction between science and pseudoscience, it provides a continuous scale from poor theories with low probability to good theories with high probability.]

Editado

Citar
Contrary to Popper, the difference cannot be that some are still unrefuted, while others are already refuted. [When Newton published his Principia, it was common knowledge that it could not properly explain even the motion of the moon; in fact, lunar motion refuted Newton.] Kaufmann, a distinguished physicist, refuted Einstein's relativity theory in the very year it was published. But all the research programmes I admire have one characteristic in common. They all predict novel facts, facts which had been either undreamt of, or have indeed been contradicted by previous or rival programmes. In 1686, when Newton published his theory of gravitation, there were, for instance, two current theories concerning comets. The more popular one regarded comets as a signal from an angry God warning that He will strike and bring disaster. A little known theory of Kepler's held that comets were celestial bodies moving along straight lines. Now according to Newtonian theory, some of them moved in hyperbolas or parabolas never to return; others moved in ordinary ellipses. Halley, working in Newton's programme, calculated on the basis of observing a brief stretch of a comet's path that it would return in seventy-two year's time; he calculated to the minute when it would be seen again at a well-defined point of the sky. This was incredible. But seventy-two years later, [when both Newton and Halley were long dead,] Halley's comet returned exactly as Halley predicted. Similarly, Newtonian scientists predicted the existence and exact motion of small planets which had never been observed before. [Or let us take Einstein's programme. This programme made the stunning prediction that if one measures the distance between two stars in the night and if one measure the distance between them during the day (when they are visible during an eclipse of the sun), the two measurements will be different. Nobody had thought to make such an observation before Einstein's programme.] Thus, in a progressive research programme, theory leads to the discovery of hitherto unknown novel facts.




http://www.lse.ac.uk/collections/lakatos/scienceAndPseudoscienceTranscript.htm



Mas continuo com a pergunta: Vc acha que o problema é o critério??
« Última modificação: 15 de Abril de 2008, 22:44:22 por Agnostico »
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Offline Nina

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #37 Online: 15 de Abril de 2008, 22:46:18 »
Enquanto não mudarem a filosofia da ciência para poder chamar charlatanismo parapsicologia de ciência, tem espírita que não sossega.

 ::)
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Moro

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #38 Online: 15 de Abril de 2008, 23:00:21 »
Nina, acho q vão ter que fazer isso mesmo...

Se vc por acaso ja viu alguma discussão minha sabe que sou céeetico, mas esse estudo da menina russa foi mal conduzido, deixando um gosto amargo para quem gosta de uma busca sem preconceitos. Deveriam ter feito melhor, compreendido melhor a alegação e repetido depois o teste com premissas distintas, já que o número alcançado no teste foi realmente bem maior que o acaso.

Pelo pouco que entendo (espeando o Adriano Lakatos), se fosse conduzido a la Lakatos, teria que ser diferente. Agora temos que "engolir" a russa e os charlatães porque a alegação abaixo faz sentido

Citar
Ray Hyman, a well-known skeptic regarding psi phenomena, and his associates Richard Wiseman and Andrew Skolnick conducted a controlled experiment in which the claimed psychic diagnostic capabilities of a seventeen-year-old Russian girl, Natasha Demkina, were put to the test (Hyman, 2005). However, despite the fact that at least two of the investigators (Hyman and Wiseman) are known for their criticisms of flawed procedures in parapsychological experiments, their own experimental procedure allowed Natasha to see the subjects she was attempting to diagnose at short range. Thus, she could have picked up sensory cues (e.g. breathing and movement patterns) that could have her helped to match medical diagnoses to subjects. Interestingly, Hyman declared the experiment a “failure” despite the fact that Natasha successfully matched four of the seven diagnoses to the correct subject. Such success would happen less than two times out of one hundred experiments by chance. As one could not reasonably expect lower probabilities in any experiment with only seven trials, the results would actually seem to support the claim that Ms. Demkina can provide more accurate diagnoses than would be expected by chance. While this experiment is inconclusive regarding Ms. Demkina’s psychic diagnostic abilities due to the investigators’ failure to screen our sensory cues, it serves as a cautionary example regarding the interactions between parapsychologists and their critics.

Se nós céticos fazemos uma busca com um pre-conceito na cabeça, damos armas para os psis da vida... :chorao:
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Offline FxF

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #39 Online: 16 de Abril de 2008, 00:21:16 »
Teve um documentário inteiro na Discovery sobre essa menina e esse teste onde ela teve um bom acerto.

Antes de tudo, o suposto poder dela seria ver dentro do corpo da pessoa e dar um conselho médico.

Primeiro, os especialistas céticos fizeram um teste sobre as condições que a menina queria. Onde ela "bateria um papo" com certas pessoas. As pessoas diziam antes para os especialistas problemas que tinham, e depois eles iriam conferir.
Nesse primeiro caso, os especialistas perceberam que ela não informou os problemas que as pessoas haviam dito, mas mesmo assim elas saíram satisfeitas. O que eles colocaram é que ela, ao errar, ou podia simplesmente dizer "me enganei" e mudar a resposta, ou alegar que a pessoa tem esse outro problema e o desconhece.

O segundo caso foi sob condições dos céticos. 7 pessoas com problemas já definidos se sentariam na frente dela. O teste dela seria de relacionar corretamente cada pessoa com um problema de uma lista. As pessoas usariam óculos escuros para evitar leitura fria.
Antes do teste, ela teve uma discussão com os especialistas, onde dizia que uma das pessoas não tinha parte do baço, e o baço se regenera. Apesar dos especialistas repetirem que faltava um pedaço significante, ela insistia que o teste deveria ser feito sob as condições dela.
Os especialistas colocaram que 5 acertos seriam significantes, e ela acertou 4. Então nenhum outro teste foi feito pois a menina alegou que ficou abalada com o teste. Os especialistas disseram que ela errou coisas muito óbvias como uma placa de metal na cabeça de uma das pessoas.

O que eu concluí do documentário:
A menina foi um tanto contraditória. No início, em sua viagem, só repetia que o que ela mais queria era provar seus poderes. No final, ela se recusa a fazer um novo teste por estar abalada?
Eu diria que ela quis fechar com chave de ouro depois de um bom resultado, ao acaso. Porque eu digo que é ao acaso? Se você realmente acredita que tem determinado poder, você refaria o teste.
A comunidade científica praticamente ignora as pesquisas psi. A falta de consenso é mais devido à falta de conhecimento e uma parte por preconceito, eu não saberia quantificar quanto exatamente.
Não são preconceitos. Paranormalidade tem sido foco de pesquisas científicas desde a origem da ciência. E você sabe como termina essas coisas.
Sei. Com o ceticismo impedindo o progresso.

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Favor, citar as descobertas feitas pelo espiritismo ou outra religião baseado em teoria e não acasos*.

*Um exemplo de descoberta ao acaso é a pólvora, onde os alquimistas buscavam a poção da vida eterna. Um exemplo de descoberta baseada em teoria é a energia nuclear, onde a adição de um elétron realizaria uma reação em cadeia no plutônio devido a elétrons liberados nos átomos do mesmo.
« Última modificação: 16 de Abril de 2008, 00:24:25 por Ilovefoxes »

Offline Vitor Moura

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #40 Online: 16 de Abril de 2008, 07:38:07 »
Enquanto não mudarem a filosofia da ciência para poder chamar charlatanismo parapsicologia de ciência, tem espírita que não sossega.

 ::)

Você está muito desatualizada, Nina, ao menos uns 40 anos! Parapsicologia JÁ É RECONHECIDA COMO CIÊNCIA desde 1969!

Offline Vitor Moura

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #41 Online: 16 de Abril de 2008, 07:42:46 »
Mas continuo com a pergunta: Vc acha que o problema é o critério??

Não, de forma alguma. Há pesquisas feitas com médiuns muito bem conduzidas, sem chance de fraude, e que no mínimo comprovam a paranormalidade, senão o próprio espírito. Exemplos de tais pesquisas são com a médium Piper e Gladys Osborne Leonard. Mais recentemente, houve os testes de Persinger com Sean Harribance e Ingo Swann, ambos também nunca pegos em fraude. O problema é a ignorância das pesquisas e o preconceito mesmo.

Offline Vitor Moura

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #42 Online: 16 de Abril de 2008, 07:51:15 »
Favor, citar as descobertas feitas pelo espiritismo ou outra religião baseado em teoria e não acasos

Há a teoria que permite prever a localização das marcas e defeitos de nascimento. 

No capítulo “Predição de Marcas de nascença " Stevenson descreve casos nos quais poderiam ser preditas marcas de nascença. Por exemplo, em um caso turco, uma marca de nascença lhe tinha sido relatada. Quando soube mais tarde que a morte da personalidade precedente alegada tinha sido causada por feridas da bala, predisse uma segunda marca de nascença, retornou ao sujeito e encontrou uma segunda marca de nascença que correspondeu à ferida da saída. Tais casos raros e os assim denominados casos de marca de nascença experimentais são extremamente importantes, particularmente porque eles oferecem um pouco a possibilidade de mudança destes casos para algo além da crítica aplicada à maioria dos casos espontâneos e introduzindo um elemento de controle experimental.

Um abraço.

Offline Moro

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #43 Online: 16 de Abril de 2008, 10:12:39 »
Mas continuo com a pergunta: Vc acha que o problema é o critério??

Não, de forma alguma. Há pesquisas feitas com médiuns muito bem conduzidas, sem chance de fraude, e que no mínimo comprovam a paranormalidade, senão o próprio espírito. Exemplos de tais pesquisas são com a médium Piper e Gladys Osborne Leonard. Mais recentemente, houve os testes de Persinger com Sean Harribance e Ingo Swann, ambos também nunca pegos em fraude. O problema é a ignorância das pesquisas e o preconceito mesmo.

Não não existem, e se foram bem conduzidas deu negativo. Só mandar o link da pesquida que existe uma réplica. Se fosse publicada em uma revista científica de peso, e as contestações não fossem razoáveis, aí sim.

A questão da menina russa foi uma infelicidade de ambas as partes (só lembrava da equipe de cientistas fechando a questão e não ela se negando também), mas foi um problema de repetição de procedimentos e estudar melhor o que ela alegava fazer.

Minha posição é, que devido ao histírico em casos semelhantes, ela iria falhar, mas como foi tão mal conduzido, ficou o que chamei de "gosto amargo"

E mais, parapsicologia NÃO É ciência.
« Última modificação: 16 de Abril de 2008, 10:15:10 por Agnostico »
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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Offline Nina

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #44 Online: 16 de Abril de 2008, 10:30:22 »
Enquanto não mudarem a filosofia da ciência para poder chamar charlatanismo parapsicologia de ciência, tem espírita que não sossega.

 ::)

Você está muito desatualizada, Nina, ao menos uns 40 anos! Parapsicologia JÁ É RECONHECIDA COMO CIÊNCIA desde 1969!

Sei... e os artigos publicam-se numa revista de crivo duvidoso, junto com artigos sobre telepatia em papagaios.

::)
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #45 Online: 16 de Abril de 2008, 11:30:16 »
Favor, citar as descobertas feitas pelo espiritismo ou outra religião baseado em teoria e não acasos
Há a teoria que permite prever a localização das marcas e defeitos de nascimento. 

No capítulo “Predição de Marcas de nascença " Stevenson descreve casos nos quais poderiam ser preditas marcas de nascença. Por exemplo, em um caso turco, uma marca de nascença lhe tinha sido relatada. Quando soube mais tarde que a morte da personalidade precedente alegada tinha sido causada por feridas da bala, predisse uma segunda marca de nascença, retornou ao sujeito e encontrou uma segunda marca de nascença que correspondeu à ferida da saída. Tais casos raros e os assim denominados casos de marca de nascença experimentais são extremamente importantes, particularmente porque eles oferecem um pouco a possibilidade de mudança destes casos para algo além da crítica aplicada à maioria dos casos espontâneos e introduzindo um elemento de controle experimental.

Um abraço.
Isso foi o melhor que conseguiu? Eu digo que a ciência descobriu a energia nuclear, e você me aponta uma historinha de reencarnação? |(

Offline Moro

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #46 Online: 16 de Abril de 2008, 11:36:44 »
Favor, citar as descobertas feitas pelo espiritismo ou outra religião baseado em teoria e não acasos

Há a teoria que permite prever a localização das marcas e defeitos de nascimento. 

No capítulo “Predição de Marcas de nascença " Stevenson descreve casos nos quais poderiam ser preditas marcas de nascença. Por exemplo, em um caso turco, uma marca de nascença lhe tinha sido relatada. Quando soube mais tarde que a morte da personalidade precedente alegada tinha sido causada por feridas da bala, predisse uma segunda marca de nascença, retornou ao sujeito e encontrou uma segunda marca de nascença que correspondeu à ferida da saída. Tais casos raros e os assim denominados casos de marca de nascença experimentais são extremamente importantes, particularmente porque eles oferecem um pouco a possibilidade de mudança destes casos para algo além da crítica aplicada à maioria dos casos espontâneos e introduzindo um elemento de controle experimental.

Um abraço.


Vitor para isso ser ciência ele deveria (claro uma aproximação)

- Definir quantas pessoas são uma massa confiável de dados. Digamos X
- Escolher as pessoas X em uma massa aleatória
- Contactar X pessoas e detectar, através de sei la o que, o que aconteceu na vida passada delas
- Esses contactos deveriam ser registrados e previamente definidos e acompanhados (para não ter a menor hipotese de ele perguntar de uma maneira indireta sobre eventuais marcas)
- Depois ele deveria voltar a uma comissão (independente) e colocar suas previsões. A pessoas tal tem a marca tal, e etc..
- A comissão verificaria as marcas alegadas
- Publicaria em uma revista de peso

Algo assim foi feito?
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #47 Online: 16 de Abril de 2008, 11:44:02 »
Já postei isso algumas vezes neste fórum, mas nunca é demais... (incrível)

 :ok:



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16 perguntas para diferenciar ciência de pseudociência:

1. Tem havido algum progresso no campo?

2. A disciplina usa “palavras técnicas” como Vibração ou Energia sem definir claramente o que são?

3. Aceitar os princípios da referida alegação implica em abandonar leis físicas amplamente estabelecidas?

4. As únicas evidencias apresentadas são estórias, anedotas, testemunhos ou lendas, não sendo fruto de experimentos controlados?

5. O proponente da questão alega que experimentos rigorosos foram realizados e que provam definitivamente a alegação, sendo impossível haver algum tipo de ludíbrio?

6. Os resultados mencionados foram repetidos por outros pesquisadores?

7. O proponente da questão alega haver sido excessivamente criticado?

8. Este tema é ensinado somente em instituições não-confiáveis?

9. Os melhores textos sobre o assunto foram escritos há muitas décadas?

10. O proponente se vale de argumentos corretos mas não relacionados à alegação principal?

11. Quando criticados, os defensores tendem a atacar o critico ao invés das criticas?

12. O proponente apela para a historia (…é sabido há muito tempo, então deve ser verdade)?

13. A questão sofre de “efeito de timidez” (as vezes funciona, as vezes não)?

14. O proponente apela para o argumento da ignorância (“existem mais coisas entre o céu e a terra do que sonha nossa filosofia…”)?

15. O proponente se vale de sua especialidade em outras áreas para validar sua alegação?

 ::)

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Características da Ciência Patológica (de acordo com Irwing Langmuir)

   1. O efeito máximo observado é fraco ou quase não detectável e a magnitude do efeito é substancialmente independente da intensidade do agente causador.

   2. O efeito é de magnitude no limite da detectabilidade; ou muitas medições são necessárias devido a baixa significância estatística dos resultados.

   3. Os proponentes alegam grande precisão.

   4. Hipóteses fantásticas contrárias a experiência.

   5. Criticas são freqüentemente rebatidas por “desculpas ad hoc”, levantadas no calor da discussão.

   6. A razão entre cientistas que apóiam a hipótese e aqueles que a criticam chega muitas vezes a 50%, declinando gradualmente daí em diante.

 ::)
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Hold the Door

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #48 Online: 16 de Abril de 2008, 19:24:58 »
Sobre o caso Natasha:

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A Incrível Garota com Visão de Raios-X
Seu nome é Natasha. Ela não veio de Kripton e sim da Rússsia mas também alega poder enxergar através da matéria, especificamente através dos tecidos humanos. Em vez de combater o crime, Natasha usa seus poderes para diagnosticar doenças no vilarejo de Saransk, onde cobra o equivalente a 13 dólares por consulta, uma quantia razoável para a região. E em vez de esconder-se por trás das lentes de Clark Kent, Natasha vem angariando fama internacional como A Garota com Visão de Raios-X.

Convidado em 2004 pelo Discovery Channel, o CSICOP (Comitee for Scientific Investigation of Claims of Paranormal) aceitou testar os poderes de Natasha. Sete voluntários foram escolhidos, cada um deles com um problema médico específico. Natasha recebeu sete cartões descrevendo a condição médica de cada caso e um desenho representando a anormalidade que deveria ser capaz de ver. Os voluntários foram então dispostos em um semicírculo diante de Natasha que deveria então relacionar cada doença ao paciente correspondente. Embora a mãe de Natasha afirme que o índice de acertos de sua filha é de 100%, todos concordaram que Natasha deveria acertar no mínimo 5 dos 7 resultados para ser “aprovada”. Ao fim do teste Natasha conseguiu relacionar corretamente as doenças de apenas 4 dos sete pacientes, um a menos do que o combinado, o que certamente frustrou os fãs da menina, mas deixou uma pulga atrás da orelha até mesmo de alguns céticos: não seriam 4 acertos um número suficientemente alto? afinal ela acertou mais do errou, não?

A verdade é que o número de acertos não diz tudo sobre o teste de Natasha. Em parte porque os poderes alegados por ela são bem singulares. Natasha diz que pode enxergar os orgãos através das roupas e da pele (e até mesmo enxergar a nível celular com um pouco mais de concentração), mas não pode ver através de um fino tecido se ele encobrir completamente o paciente, o que tinha sido a primeira opção dos pesquisadores durante o planejamento do experimento. Ou seja, ela precisa ver o paciente para conseguir realizar o diagnóstico, o que, muitas vezes, é tudo o que precisa um bom clínico sem visão de raios-x. Como o teste não pôde ser realizado às cegas como planejado, acabaram pesando sérias dúvidas sobre o modo como Natasha obteve suas respostas. Por exemplo, um dos pacientes era um homem sem qualquer problema médico e Natasha conseguiu determiná-lo corretamente. Acontece que este era justamente o mais jovem e de melhor aparência física dos voluntários, aquele que seria a escolha óbvia para alguém que chutasse a resposta. Outro ponto levantado pelos pesquisadores é que Natasha, sua família e amigos chegaram ao local do teste antes do combinado, quando os voluntários ainda se reuniam, o que pode ter permitido que tenham visto o paciente com um implante no joelho (anormalidade que ela acertou durante o teste) subindo as escadas com óbvia dificuldade. Também é um tanto estranho que, a despeito de seus poderes, Natasha tenha demorado 4 horas para concluir o teste, mesmo sabendo exatamente o que deveria ver, e 1 hora inteira para descobrir o paciente com um grande pedaço de um dos pulmões faltando, algo que deveria ser trivial para alguém que diz poder enxergar a nível celular.

Mas os erros de Natasha dizem mais que seus acertos. Ela não conseguiu descobrir o homem com uma placa de metal na cabeça, escolhendo em vez deste outro que vestia um boné, o chute mais provável de alguém que estivesse tentando deduzir as respostas. É difícil imaginar barbada maior do que esta para quem pode ver o interior dos orgãos humanos. Natasha também foi incapaz de determinar quem, dentre os pacientes, tinha o apêndice faltando. Este erro foi especialmente grave, já que os pesquisadores descobriram após o teste que um dos pacientes esqueceu de relatar que também havia retirado o apêndice. Ou seja, havia não um mas dois pacientes sem apêndice e Natasha teve o dobro de chance de acertar esta. No início dos testes, Natasha protestou dizendo que poderia não conseguir detectar a falta de um apêndice já que eles podiam se regenerar. Quando foi informada de que apêndices não crescem quando retirados, respondeu: “Na Rússia eles crescem”.
Como um apêndice que se regenera é quase tão estranho quanto alguém com visão de raios-x, é melhor alguém começar a investigar o que os russos andam bebendo por lá.

Fonte: Projeto Ockham

Os 4 acertos em 7 dela ficam tão pouco espetaculares depois de ler esse texto...
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Offline Moro

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #49 Online: 16 de Abril de 2008, 19:35:47 »
Hahahah, muito legal Angelo e claro parabéns para o bom e velho projeto ockham

Sem gostos amargos agora. Interessante que essa análise não foi passada pela Discovery. Pensando bem, não é de se estranhar isso deles






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