Autor Tópico: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade  (Lida 57566 vezes)

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Offline Vitor Moura

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #100 Online: 18 de Abril de 2008, 08:10:49 »
Qual o método para avaliar se corresponde ou não? Qual o método para avaliar se certa marca é ou não suficiente?

É isso que eu chamo de subjetivo. Eu poderia pegar qualquer afirmação de alguém, que seja totalmente inventada, sobre algo em uma vida passada, e relacionar as estrias da pessoa.

Errado, sem estrias. Stevenson informa que embora alguns sinais de nascimentos que ocorrem nestas crianças sejam nevos "costumeiros" hiperpigmentados (pintas) de que cada adulto tem algum, a maioria não é. Em vez disso, eles são mais enrugados e lembram uma cicatriz, às vezes impressos um pouco abaixo da pele adjacente, áreas com falta de cabelo, áreas de pigmentação notadamente diminuídas (máculas hipopigmentadas), ou manchas de vinho do porto (nevipammri). Quando um sinal de nascença relevante é um nevo hiperpigmentado, é quase sempre maior em área que o nevo hiperpigmentado "costumeiro". Semelhantemente, os defeitos de nascença nestes casos são de tipos raros e raramente correspondem a quaisquer dos "padrões reconhecíveis de malformação humana".

Certo. Mas qual a avaliação estatística disso?

Basicamente, Stevenson diz que a superfície (área) da pele de um homem adulto é aproximadamente 1,6 metros quadrados (isso daria um quadrado com 1,264911 metros de lado). Então Stevenson resolveu dividir esse quadrado em quadrados menores, com dez centímetros de lado. Ele calcula que o quadrado maior poderia conter 160 quadrados menores, o que é correto. Qual seria a probabilidade, portanto, entre uma marca de nascença de uma pessoa qualquer e uma marca de ferimento mortal de uma pessoa falecida estarem ambas situadas dentro de um desses quadrados hipotéticos? Resposta: 1/160. Se houver duas dessas coincidências, então a probabilidade é 1/160 x 1/160, que é igual a 1/25.600.

Qual o problema nesse cálculo? Além da diferença no tamanho da superfície da pele de um adulto e de uma criança, e do problema da distribuição não uniforme dos sinais de nascença (dito pelo próprio Stevenson), há uma questão muito mais grave, de natureza matemático-estatística mesmo, e que se prende à questão de como Stevenson está realmente usando os dados que ele possui. Stevenson está nos levando a crer que ele considera para esse cálculo dele quaisquer dois sinais (onde o sinal 1 é o sinal de morte da "personalidade prévia", e o sinal 2 é o sinal de nascença da "reencarnação da personalidade prévia") que se encontrem dentro de tal quadrado com dez centímetros de lado. Ou seja, mesmo se um sinal estiver a 14,14 cm de distância do outro, Stevenson ainda assim consideraria tal dupla como estando dentro do mesmo quadrado, já que a diagonal do quadrado de dez centímetros de lado seria igual a 14,14 cm. O problema é que Stevenson não fornece claramente, com relação a cada caso do artigo, a distância entre o sinal de morte e o sinal de nascença. Então somos obrigados a considerar, baseados no relato dele, que mesmo sinais distando 14,14 cm seriam considerados como "no mesmo quadrado hipotético". O ponto chave desta questão é esse: a distância que Stevenson está nos levando a considerar é de 14,14cm entre os dois sinais! Como devemos então, anatomicamente, tratar tal distância de 14,14cm para fins estatísticos? Sem dúvida, não usando dos quadrados hipotéticos de Stevenson, pois eles não existem no corpo. Imaginemos que o corpo fosse de fato dividido em quadrados menores. Bem, nesse caso poderíamos até usar do critério de Stevenson, mas ele implicaria que se um sinal estivesse, digamos, bem perto de outro (3 cm, por exemplo), talvez não contasse como "acerto", já que poderiam ser sinais em quadrados diferentes. Mas o corpo não é dividido em quadrados pequenos, e nem Stevenson os dividiu assim. A única maneira de usar a distância sugerida por Stevenson de um modo anatômico-estatístico correto é tomarmos 14,14 cm como o raio de um círculo, e não como a diagonal de um quadrado. O que temos então que de fato fazer é considerar tal distância de 14,14 cm como o raio de um círculo e calcularmos qual a área deste círculo, e usarmos tal área para definirmos qual a probabilidade de tal dupla de sinais estar situada nesse mesma área. Então, a fórmula da área do círculo é pi x raio elevado ao quadrado. O raio, de 14,14 cm, elevado ao quadrado é igual a 199,93, e isso vezes pi (3,14) é igual a 628 centímetros quadrados de superfície. Se o total da superfície considerado é de 1,6 metros quadrados, então 628 centímetros é igual a 1/25 desse total (16.000 dividido por 628), e essa é a verdadeira probabilidade de um par de sinais (morte-nascença) estar situado na distância que Stevenson usou (ou que ele nos levou a crer que ele usou), de 14,14 cm entre si. Essa probabilidade ainda é estatisticamente significativa, com p = 4%. (1/25).

Citação de: Vitor Moura
Depende se você confiar no avaliador.

O avaliador que você diz é o cientista que avalia o caso? Há bastante replicação independente quemostra que não há maiores problemas por parte do cientista que investiga o caso.

Offline Vitor Moura

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #101 Online: 18 de Abril de 2008, 08:24:20 »
Depois de responder ao cara que ama rapozas,

1- SE vc ainda não percebe, incrivel, que nessa explicação o cara:
---- Achou alguem com a marca
---- Fez uma explicação ad hoc para a marca.
---- E publicou esse lixo
 e que o cara deveria
---- Chamar uma comissao, que escolheria X pessoas sendo que dessas X/10 por exemplo teria marcas que ele nao pode ver
---- Essa comissao iria acompanhar os testes, certificando-se que ele não viu as marcas.
---- Entao iam confrontar contra o acaso, do mesmo modo que a charlatão russa.

Se vc não ve a diferença, não sei o que fazer

Isso tudo é resolvido com replicação independente. Se outros cientistas ao fazerem tais previsões, encontrarem tais marcas, vc tem sua própria comissão investigando os casos independentemente. E há tais cientistas independentes, por exemplo, Antonia Mills.

De acordo com relatório de postmortem de Suresh Verme, que nós examinamos no hospital onde ele foi declarado morto, a bala que tirou sua vida entrou na fonte direita no local correspondente à marca de nascimento circular de Titu. O relatório de postmortem disse que a bala saiu atrás da orelha direita de Suresh. Depois de anotar isto, eu retornei a Titu e examinei atrás da sua orelha direita e descobri que o crânio do Titu é saliente no local indicado como o local de saída da bala (vide Figura 2). Os pais de Titu tinham notado esta deformidade do crânio, mas não o tinham associado com a morte de Suresh.

Citar
Justamente. Quem foi que te disse que fazer estudos sobre a cristandade não é científico? Hummmm?

Citar
E o que há de pseudocientífico nestas afiliações? Vc já viu do que elas tratam? Por exemplo, a associação dos alpinistas trata:


Diga, por favor, que vc está brincando. Diga que vc ve a diferença entre um afiliado e uma atestação de que aquele afiliado faz determinada coisa.
Deve ter alguém me filmando aqui para a pegadinha do Faustão, seu menino maroto...

Hummmm... falta de argumentos = ironias...

Agora para os céticos:

Ou seja, pra mim também...

Alguém leu esse lixo postado pelo vitor e sabe como foi publicado na Science?
Um monte de alegações sem evidencias!?!?!

http://www.4shared.com/file/35363089/2729b07d/Address_President_Science3p881.html

As evidências estão publicadas na vasta bibliografia que te mostrei, e que até a Science tomou conhecimento, tamanha a proporção do caso Piper .. Piper em 40 anos de pesquisa JAMAIS foi pega em fraude. Houve maciça replicação independente que comprovam fenômenos paranormais, e mesmo espíritos.

Offline Nina

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #102 Online: 18 de Abril de 2008, 09:03:39 »
Se você está falando daquele evento em Curitiba, você não publicou um artigo científico porque anais de evento não são revistas indexadas.

Mais uma besteira falada pela Nina. Quantas mais eu vou encontrar?

http://www.acessa.com/vestibular/arquivo/fique/2006/11/29-artigo/

O artigo científico é o resultado de uma pesquisa, de uma reflexão pessoal e "é científica porque traz uma contribuição para a área", diz o professor de Metodologia do trabalho científico, do curso de História da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Galba Ribeiro Di Mambro. "A avaliação do trabalho acadêmico é pelo que se produz", diz a professora, também do departamento de História da UFJF, Vanda Arantes do Vale (foto abaixo).

Mas esta produção de texto, apesar de seguir determinadas normas, não é nenhum "bicho de sete cabeças". O artigo científico é menor que uma monografia de fim de curso e é "uma pequena parcela de um saber maior", como escreve Salvatore D'Onofrio, no livro Metodologia do Trabalho Intelectual.

A publicação pode ser em revistas (impressas ou eletrônicas), "e em locais que atraem pesquisadores. Quem for da mesma área, pode fazer contato depois. É por isso que se publica em Anais de eventos, congressos", diz Vanda. Ela teve o interesse em publicar artigos quando fez o mestrado.


Viu, Nina? Pode se publicar artigos científicos em anais de eventos. Aí está a prova da sua ignorância sobre o assunto.

Bom, Vitor... aí não diz que anais de eventos = revistas indexadas... Artigos em periódicos indexados normalmente são peer review.

Agora, quanto aos anais de congressos...

Como não há um "manual para dummies" no caso de ciência, vou te explicar com paciência (pela última vez):

Artigos só são considerados se publicados em revistas indexadas, de preferência, de circulação internacional. Fora isso, você é piada se se autotitula cientista (mas admito que na linha da parapsi que você cultua, essa não seria a maior vergonha).

Resumos/artigos de congressos são feitos para que sejam divulgadas rapidamente descobertas que comporão (normalmente junto com muitos outros dados, de outros resumos) um artigo. Isso significa que o autor apresenta normalmente dados preliminares, que serão complementados/melhorados no futuro e depois comporão o artigo. Mesmo assim, ele é apenas um parte de uma tese, por exemplo. Congresso serve para troca de experiência entre pesquisadores.

Além disso, a menos que seja um congresso internacional, em língua inglesa, a abrangência do trabalho é restrita. Trabalhos de abrangência restrita não são contribuições efetivas em ciência.

É por esta razão que as melhores revistas não aceitam a citação de resumos ou artigos publicados em congressos. Por que, entre outras coisas, não há ISSN e a língua é restritiva.  ::)

Isso é muito normal em pesquisa avançada, como na área da genética.

E não é científico "porque traz contribuição para a área", é científico porque seguiu o método científico. Se você seguir o método científico, mesmo um resultado julgado negativo, como a comprovação da H1 ao invés da H0 quando a H0 é a hipótese mais aceita, será um resultado que contribuirá para uma área. Você precisa aprender que mídia distorce ciência e também distorce "o que é ciência":  ::)

http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=461OFC001

http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=399OFC001

http://www.if.ufrgs.br/spin/2005/spin424/jce_jornalismo.htm

Mas como leigo, você não tem como saber disso... ::)

Dessa vez, vê se lê o tópico.

../forum/topic=6617.575.html

Penso que respondi a todos os argumentos. Pode me apontar algum que deixei de responder?

Pode até ter respondido, mas não os refutou. Nenhum deles.

Se você não vê problemas ou não lembra do tópico... ::)
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Nina

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #103 Online: 18 de Abril de 2008, 09:38:11 »
Olha como não dá para confiar no que você fala...

Eu ia dizer a mesma coisa a seu respeito...

Para você ver como nossas percepções são diferentes. Mas eu faço ciência há 10 anos. Alguma experiência já deu para eu acumular.

no link que você coloca, em lugar nenhum, diz que a Skeptical Inquirer é indexada no ISI.

Vc precisa dizer o nome dela no mecanismo de busca! Vai em Vai em http://scientific.thomson.com/isi/ e em "Search term" digita "Skeptical", que você vai achar a revista. Qualquer revista que você ache nesse mecanismo de busca é indexada pelo ISI.

http://search.thomsonscientific.com/search?q=skeptical+inquirer&site=rollup&btnG=Go&entqr=0&Submit.y=0&output=xml_no_dtd&sort=date%3AD%3AL%3Ad1&client=default&ud=1&Submit.x=0&oe=UTF-8&ie=UTF-8&proxystylesheet=default

Olha como não dá para confiar no que você fala...

Eu ia dizer a mesma coisa a seu respeito...

Uma diferença fundamental entre nós é que eu não preciso justificar minha fé forçando uma explicação "científica" para ela, pois me foi ordenado pelo cacique que eu sempre escolha esta versão...

 ::)

Aliás, ela não consta no index 2007. Sabe por que ela não é indexada no ISI? Justamente porque não é "peer review".

De que index 2007 vc está falando? Tenho certeza que a Skeptical já constava no ISI em 2007.

http://scientific.thomsonreuters.com/media/pdfs/sourcepub-journals/wos_scie_a5021_final.pdf

Você por acaso acha que ter ISSN é ser indexado no ISI???  :histeria:

Não. Vc acha que toda revista científica tem peer review? :histeria:

Não, não acho. Mas todas as em que eu publico e para as quais faço revisão são. É uma questão de critério. Revistas deste tipo merecem meu crédito. Diferente de Anais de congressos, que não passam por revisão aos pares.

Vitor, você pode ir convencer leigos com essa balela, mas não peça que pessoas mais experientes que você engulam isso.

Apesar da grande diferença que há entre ciências exatas e biológicas das humanas, ainda assim dá para identificar bastante bem o que é ciência em cada área.

E artigos que dizem que o cara reencarnou 4 anos antes de morrer da vida anterior (porque a marca de nascença diz isso...) não podem ser levados a sério por ninguém que possua o mínimo de discernimento. Não nos peça para acreditar em você já que você não tem evidências concretras para provar o que acredita (é isso que você tem feito).

Fé é o tipo de coisa que você não precisa se sentir obrigado a confirmar como verídica. Continue acreditando, mas não tente fazer pessoas críticas de idiotas. É ofensivo demais. Boa sorte com sua crença.

 :ok:
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Nina

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #104 Online: 18 de Abril de 2008, 09:40:42 »
Desse artigo nao fui referee. Aliás, não o li e como não dá para confiar na sua interpretação, vou esperar ter tempo para ler e depois ver se você está falando a verdade.

The Origin of Mutants, Cairns et al 1988 Nature. 1988 Sep 8;335(6186):142-5

http://www.nature.com/nature/journal/v335/n6186/abs/335142a0.html

Agora, quanto aos artigos dos que sou referee, estes sim me certifico de que são ciência.

Quem faz ciência de verdade (e publica em revistas com crivo - não estou falando de anais de congresso...) sabe do que eu falo. :wink:

Pelo visto não.

Bom, pelo menos você já admitiu que eu faço ciência de verdade (mais que isso não espero). E como sua "ciência" é antagônica à minha...

:ok:
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Nina

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #105 Online: 18 de Abril de 2008, 09:43:57 »
Você pode se dizer o que quizer dizer... mas sua prática condiz com suas afirmações??

Lógico que sim. Eu duvido do que vc me fala, não duvido? Logo, sou cético.

Em um "stricto sensu" talvez.

Mas o motivo de você duvidar não é a dúvida que o cético aceita como normal e saudável, mas sim a negação de uma verdade que não satisfaz sua crença.

Pois você tem uma necessidade:

Eu também me digo cético.

Não, você se diz espírita e odeia céticos. ::)

Uma coisa não exclui a outra. O próprio Kardec disse para entre o que a Ciência diz e o que os espíritos dissessem, ficássemos com a Ciência. E não odeio céticos, apenas tenho desprezo pelos pseudo-céticos que se dizem céticos.

É daí que vem a necessidade de travestir de ciência seus dogmas?

Interessante... ::)

 :no:
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Offline Adriano

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #106 Online: 18 de Abril de 2008, 09:46:25 »
Desse artigo nao fui referee. Aliás, não o li e como não dá para confiar na sua interpretação, vou esperar ter tempo para ler e depois ver se você está falando a verdade.

The Origin of Mutants, Cairns et al 1988 Nature. 1988 Sep 8;335(6186):142-5

http://www.nature.com/nature/journal/v335/n6186/abs/335142a0.html

Agora, quanto aos artigos dos que sou referee, estes sim me certifico de que são ciência.

Quem faz ciência de verdade (e publica em revistas com crivo - não estou falando de anais de congresso...) sabe do que eu falo. :wink:

Pelo visto não.

Bom, pelo menos você já admitiu que eu faço ciência de verdade (mais que isso não espero). E como sua "ciência" é antagônica à minha...

:ok:
Isto é argumento de autoridade. Fazer ciência não é o que qualifica os argumentos. Ainda mais considerando que a área de genética não tem nada a ver com o assunto tratado. Lembrando que existem diversas áreas do saber, estudadas cientificamente e com metodologias diferenciadas.

Economia, sociologia e outras ciências humanas não podem ser pesquisadas com metodologias das ciências naturais, assim como a psicologia e a parapsicologia também não.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline Nina

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #107 Online: 18 de Abril de 2008, 09:47:38 »
Vitor, já vou te avisando que não tenho tempo para ficar "rodeando cepo".

Se você não vier com argumentos e dados novos, que refresquem e construam um debate, nem se preocupe em me responder, pois não darei prosseguimento à discussões vazias.

Além disso, temos outros cientistas de peso aqui no fórum que podem ajudar você a enxergar um pouco mais do mundo acadêmico. Ele é um pouco assustador realmente, e cheio de coisas a adpatar-se para os leigos, mas você é capaz de aprender. Basta não disperdiçar as oportunidades.

Fazendo ciência direito, talvez um dia você até ajude a justificar sua fé. ::)
« Última modificação: 18 de Abril de 2008, 10:30:19 por Nina »
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Nina

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #108 Online: 18 de Abril de 2008, 09:52:06 »
Desse artigo nao fui referee. Aliás, não o li e como não dá para confiar na sua interpretação, vou esperar ter tempo para ler e depois ver se você está falando a verdade.

The Origin of Mutants, Cairns et al 1988 Nature. 1988 Sep 8;335(6186):142-5

http://www.nature.com/nature/journal/v335/n6186/abs/335142a0.html

Agora, quanto aos artigos dos que sou referee, estes sim me certifico de que são ciência.

Quem faz ciência de verdade (e publica em revistas com crivo - não estou falando de anais de congresso...) sabe do que eu falo. :wink:

Pelo visto não.

Bom, pelo menos você já admitiu que eu faço ciência de verdade (mais que isso não espero). E como sua "ciência" é antagônica à minha...

:ok:
Isto é argumento de autoridade. Fazer ciência não é o que qualifica os argumentos. Ainda mais considerando que a área de genética não tem nada a ver com o assunto tratado. Lembrando que existem diversas áreas do saber, estudadas cientificamente e com metodologias diferenciadas.

Economia, sociologia e outras ciências humanas não podem ser pesquisadas com metodologias das ciências naturais, assim como a psicologia e a parapsicologia também não.

Não, seria argumetno de autoridade se eu disesse que estou certa unicamente porque sou titulada para tal. Eu venho há várias páginas argumentando, Adriano. Dizer que quem faz ciência identifica o que quero dizer é apenas uma constatação de que o tema não é complexo se há alguma familiaridade com ele.

Basta ler com paciência e isenção a tudo.

E se você ler com atenção, verá que eu ainda cito que há diferenças entre os tipos de ciências (exatas/biológicas - humanas). Eu não ignoro esta diferença. Olhe as mensagens de hoje.

O fato é que mesmo havendo diferenças, algumas coisas são comuns, pois são próprias do cerne do que é ciência.

E este cerne é que é dificilmente observado nos estudos que o Vítor usa para justificar sua fé.
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Adriano

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #109 Online: 18 de Abril de 2008, 10:04:28 »
Desse artigo nao fui referee. Aliás, não o li e como não dá para confiar na sua interpretação, vou esperar ter tempo para ler e depois ver se você está falando a verdade.

The Origin of Mutants, Cairns et al 1988 Nature. 1988 Sep 8;335(6186):142-5

http://www.nature.com/nature/journal/v335/n6186/abs/335142a0.html

Agora, quanto aos artigos dos que sou referee, estes sim me certifico de que são ciência.

Quem faz ciência de verdade (e publica em revistas com crivo - não estou falando de anais de congresso...) sabe do que eu falo. :wink:

Pelo visto não.

Bom, pelo menos você já admitiu que eu faço ciência de verdade (mais que isso não espero). E como sua "ciência" é antagônica à minha...

:ok:
Isto é argumento de autoridade. Fazer ciência não é o que qualifica os argumentos. Ainda mais considerando que a área de genética não tem nada a ver com o assunto tratado. Lembrando que existem diversas áreas do saber, estudadas cientificamente e com metodologias diferenciadas.

Economia, sociologia e outras ciências humanas não podem ser pesquisadas com metodologias das ciências naturais, assim como a psicologia e a parapsicologia também não.

Não, seria argumetno de autoridade se eu disesse que estou certa unicamente porque sou titulada para tal. Eu venho há várias páginas argumentando, Adriano. Dizer que quem faz ciência identifica o que quero dizer é apenas uma constatação de que o tema não é complexo se há alguma familiaridade com ele.
Discordo. O tema é complexo e não seria necessário o argumento de autoridade. Este argumento aliás é uma falácia, totalmente desnecessário.

Basta ler com paciência e isenção a tudo.
Estou acompanhando o tópico. E tenho interesse pelo assunto. Como avaliar a minha paciência e isenção? Através da concordância ou discordância com o tema?

E se você ler com atenção, verá que eu ainda cito que há diferenças entre os tipos de ciências (exatas/biológicas - humanas). Eu não ignoro esta diferença. Olhe as mensagens de hoje.

O fato é que mesmo havendo diferenças, algumas coisas são comuns, pois são próprias do cerne do que é ciência.
As únicas coisas comuns no meu entender são as metodologias dos programas de pesquisas, que tem cada uma um determinado cerne específico. Mainstrean é sociologia, é a maioria, não é a verdade absoluta, nem a ciência o pode ser.

Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline Nina

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #110 Online: 18 de Abril de 2008, 10:29:29 »
Não, seria argumetno de autoridade se eu disesse que estou certa unicamente porque sou titulada para tal. Eu venho há várias páginas argumentando, Adriano. Dizer que quem faz ciência identifica o que quero dizer é apenas uma constatação de que o tema não é complexo se há alguma familiaridade com ele.
Discordo. O tema é complexo e não seria necessário o argumento de autoridade. Este argumento aliás é uma falácia, totalmente desnecessário.

Discorda? Então não seria argumento de autoridade se eu disesse que estou certa unicamente porque sou titulada para tal?

Desculpe, Adriano, mas em momento nenhum disse que sei mais porque tenho título.

Basta ler com paciência e isenção a tudo.
Estou acompanhando o tópico. E tenho interesse pelo assunto. Como avaliar a minha paciência e isenção? Através da concordância ou discordância com o tema?

Você quer brigar, né? Bom, eu não quero, e não vou.

Se você tem paciência e isenção, então releia as postagens e verá que nunca disse que estou certa porque faço ciência. Disse que quem faz ciência tem familiaridade com o que eu digo.

Desqualificar o especialista unicamente por ser especialista também é uma falácia. Não tenho vergonha de poder falar da minha experiência.

Do jeito como você age, espera que apenas leigos discutam algo, e espanta qualquer um que possa contribuir com a questão.

Eu tenho humildade ao discutir um tema que não domino. Será que todos têm?

E se você ler com atenção, verá que eu ainda cito que há diferenças entre os tipos de ciências (exatas/biológicas - humanas). Eu não ignoro esta diferença. Olhe as mensagens de hoje.

O fato é que mesmo havendo diferenças, algumas coisas são comuns, pois são próprias do cerne do que é ciência.
As únicas coisas comuns no meu entender são as metodologias dos programas de pesquisas, que tem cada uma um determinado cerne específico. Mainstrean é sociologia, é a maioria, não é a verdade absoluta, nem a ciência o pode ser.

Mainstream em ciência é não buscar resultados para validar fé, gostos pessoais ou necessidades.

Ciência deve ser feita pelo impulso de conhecimento do cientista, não pela necessidade de provar seus dogmas, como o Vitor é inclinado a fazer.

Ele mesmo admitiu que o mentor de sua crença os direciona a aceitar a ciência sobre os dogmas. Mas há questões no espiritismo que não podem ser erradas (dogmas reais), como reencarnação. Se isso estiver errado, a doutrina toda desaba. É daí que vem esta necessidade.
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Adriano

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #111 Online: 18 de Abril de 2008, 10:44:10 »
Não, seria argumetno de autoridade se eu disesse que estou certa unicamente porque sou titulada para tal. Eu venho há várias páginas argumentando, Adriano. Dizer que quem faz ciência identifica o que quero dizer é apenas uma constatação de que o tema não é complexo se há alguma familiaridade com ele.
Discordo. O tema é complexo e não seria necessário o argumento de autoridade. Este argumento aliás é uma falácia, totalmente desnecessário.

Discorda? Então não seria argumento de autoridade se eu disesse que estou certa unicamente porque sou titulada para tal?

Desculpe, Adriano, mas em momento nenhum disse que sei mais porque tenho título.

Basta ler com paciência e isenção a tudo.
Estou acompanhando o tópico. E tenho interesse pelo assunto. Como avaliar a minha paciência e isenção? Através da concordância ou discordância com o tema?

Você quer brigar, né? Bom, eu não quero, e não vou.
Claro que não quero, o que menos quero é briga.

Se você tem paciência e isenção, então releia as postagens e verá que nunca disse que estou certa porque faço ciência. Disse que quem faz ciência tem familiaridade com o que eu digo.
O que não quer dizer que você esteja certa. Nem quanto ao que diz, nem quanto a familiaridade dos que fazem ciência. É sobre isto que quiz chamar a atenção. A veracidade das suas afirmações independem do fazer ciência.

Desqualificar o especialista unicamente por ser especialista também é uma falácia. Não tenho vergonha de poder falar da minha experiência.
Não a desqualifiquei, pelo contrário, disse que apenas que não é necessário tal citação. E outra, é apenas uma menção minha.  :|

Do jeito como você age, espera que apenas leigos discutam algo, e espanta qualquer um que possa contribuir com a questão.

Eu tenho humildade ao discutir um tema que não domino. Será que todos têm?

E se você ler com atenção, verá que eu ainda cito que há diferenças entre os tipos de ciências (exatas/biológicas - humanas). Eu não ignoro esta diferença. Olhe as mensagens de hoje.

O fato é que mesmo havendo diferenças, algumas coisas são comuns, pois são próprias do cerne do que é ciência.
As únicas coisas comuns no meu entender são as metodologias dos programas de pesquisas, que tem cada uma um determinado cerne específico. Mainstrean é sociologia, é a maioria, não é a verdade absoluta, nem a ciência o pode ser.

Mainstream em ciência é não buscar resultados para validar fé, gostos pessoais ou necessidades.
Porém o mainstream pode validar dogmas, gostos pessoais e fé. A história da ciência nos demonstra isso e foi por isso que Thomas Kuhn desenvolveu a sua teoria sobre as revoluções científicas, dizendo que era até necessário morrer uma geração para acontececer mudanças. É o chamado paradigma, embora o termo já tenha ficaco banalizado atualmente.

Ciência deve ser feita pelo impulso de conhecimento do cientista, não pela necessidade de provar seus dogmas, como o Vitor é inclinado a fazer.

Ele mesmo admitiu que o mentor de sua crença os direciona a aceitar a ciência sobre os dogmas. Mas há questões no espiritismo que não podem ser erradas (dogmas reais), como reencarnação. Se isso estiver errado, a doutrina toda desaba. É daí que vem esta necessidade.
O mesmo pode-se dizer sobre o embasamento epistêmico monista, como sendo o cérebro o gerador da mente.

Por isso digo que são programas de pesquisa científicos diferentes, é isto que entendo como um núcleo duro de um programa de pesquisa, as suas premisas, as suas bases epistemológicas.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline Nina

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #112 Online: 18 de Abril de 2008, 11:10:08 »
Se você tem paciência e isenção, então releia as postagens e verá que nunca disse que estou certa porque faço ciência. Disse que quem faz ciência tem familiaridade com o que eu digo.
O que não quer dizer que você esteja certa. Nem quanto ao que diz, nem quanto a familiaridade dos que fazem ciência. É sobre isto que quiz chamar a atenção. A veracidade das suas afirmações independem do fazer ciência.

Não, não quer dizer. E não foi isso o que eu disse.

Desqualificar o especialista unicamente por ser especialista também é uma falácia. Não tenho vergonha de poder falar da minha experiência.
Não a desqualifiquei, pelo contrário, disse que apenas que não é necessário tal citação. E outra, é apenas uma menção minha.  :|

Tanto não acho necessária que não a fiz. Dizer que faço ciência não é nada comparado a tentar dizer que estou certa porque faço ciência. Em momento nenhum foi minha posição.

Minha afirmação não prejudica em nada o debate nem invalida automaticamente os argumentos, meus ou dos outros.

Pra mim está bem claro. Argumentos devem ser analisados "per si".

Do jeito como você age, espera que apenas leigos discutam algo, e espanta qualquer um que possa contribuir com a questão.

Eu tenho humildade ao discutir um tema que não domino. Será que todos têm?

E se você ler com atenção, verá que eu ainda cito que há diferenças entre os tipos de ciências (exatas/biológicas - humanas). Eu não ignoro esta diferença. Olhe as mensagens de hoje.

O fato é que mesmo havendo diferenças, algumas coisas são comuns, pois são próprias do cerne do que é ciência.
As únicas coisas comuns no meu entender são as metodologias dos programas de pesquisas, que tem cada uma um determinado cerne específico. Mainstrean é sociologia, é a maioria, não é a verdade absoluta, nem a ciência o pode ser.

Mainstream em ciência é não buscar resultados para validar fé, gostos pessoais ou necessidades.
Porém o mainstream pode validar dogmas, gostos pessoais e fé. A história da ciência nos demonstra isso e foi por isso que Thomas Kuhn desenvolveu a sua teoria sobre as revoluções científicas, dizendo que era até necessário morrer uma geração para acontececer mudanças. É o chamado paradigma, embora o termo já tenha ficaco banalizado atualmente.

Eu acho exagero a necessidade de troca de geração. Embora o mainstream possa validar estas opções pessoais, não deve ser o fim buscado pela ciência. E, infelizmente, não é esse o caso de quem precisa travestir sua fé com roupagem científica para que esta seja válida dentro de sua doutrina.

Ciência deve ser feita pelo impulso de conhecimento do cientista, não pela necessidade de provar seus dogmas, como o Vitor é inclinado a fazer.

Ele mesmo admitiu que o mentor de sua crença os direciona a aceitar a ciência sobre os dogmas. Mas há questões no espiritismo que não podem ser erradas (dogmas reais), como reencarnação. Se isso estiver errado, a doutrina toda desaba. É daí que vem esta necessidade.
O mesmo pode-se dizer sobre o embasamento epistêmico monista, como sendo o cérebro o gerador da mente.

Por isso digo que são programas de pesquisa científicos diferentes, é isto que entendo como um núcleo duro de um programa de pesquisa, as suas premisas, as suas bases epistemológicas.


Eu já acho que há semelhanças bastantes para que a ciência possua uma unidade. Talvez não em método prático, mas certamente na base teórica.

E quanto a estatítica, apesar da tortura a que ela submete os números, ainda é a melhor forma de assegurar a repetibilidade e repesentatividade de um resultado.

Estudos de caso, por isso, são apenas relatos, e não devem ser consideramos como mais que relatos. Ou seja, não podem ser assumidos como regras ou "modus operandi".

Creio que nisso concordamos.
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Adriano

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #113 Online: 18 de Abril de 2008, 11:42:06 »
Se você tem paciência e isenção, então releia as postagens e verá que nunca disse que estou certa porque faço ciência. Disse que quem faz ciência tem familiaridade com o que eu digo.
O que não quer dizer que você esteja certa. Nem quanto ao que diz, nem quanto a familiaridade dos que fazem ciência. É sobre isto que quiz chamar a atenção. A veracidade das suas afirmações independem do fazer ciência.

Não, não quer dizer. E não foi isso o que eu disse.

Desqualificar o especialista unicamente por ser especialista também é uma falácia. Não tenho vergonha de poder falar da minha experiência.
Não a desqualifiquei, pelo contrário, disse que apenas que não é necessário tal citação. E outra, é apenas uma menção minha.  :|

Tanto não acho necessária que não a fiz. Dizer que faço ciência não é nada comparado a tentar dizer que estou certa porque faço ciência. Em momento nenhum foi minha posição.

Minha afirmação não prejudica em nada o debate nem invalida automaticamente os argumentos, meus ou dos outros.

Pra mim está bem claro. Argumentos devem ser analisados "per si".
É o que penso também.  :ok:


Do jeito como você age, espera que apenas leigos discutam algo, e espanta qualquer um que possa contribuir com a questão.

Eu tenho humildade ao discutir um tema que não domino. Será que todos têm?

E se você ler com atenção, verá que eu ainda cito que há diferenças entre os tipos de ciências (exatas/biológicas - humanas). Eu não ignoro esta diferença. Olhe as mensagens de hoje.

O fato é que mesmo havendo diferenças, algumas coisas são comuns, pois são próprias do cerne do que é ciência.
As únicas coisas comuns no meu entender são as metodologias dos programas de pesquisas, que tem cada uma um determinado cerne específico. Mainstrean é sociologia, é a maioria, não é a verdade absoluta, nem a ciência o pode ser.

Mainstream em ciência é não buscar resultados para validar fé, gostos pessoais ou necessidades.
Porém o mainstream pode validar dogmas, gostos pessoais e fé. A história da ciência nos demonstra isso e foi por isso que Thomas Kuhn desenvolveu a sua teoria sobre as revoluções científicas, dizendo que era até necessário morrer uma geração para acontececer mudanças. É o chamado paradigma, embora o termo já tenha ficaco banalizado atualmente.

Eu acho exagero a necessidade de troca de geração. Embora o mainstream possa validar estas opções pessoais, não deve ser o fim buscado pela ciência. E, infelizmente, não é esse o caso de quem precisa travestir sua fé com roupagem científica para que esta seja válida dentro de sua doutrina.

Ciência deve ser feita pelo impulso de conhecimento do cientista, não pela necessidade de provar seus dogmas, como o Vitor é inclinado a fazer.

Ele mesmo admitiu que o mentor de sua crença os direciona a aceitar a ciência sobre os dogmas. Mas há questões no espiritismo que não podem ser erradas (dogmas reais), como reencarnação. Se isso estiver errado, a doutrina toda desaba. É daí que vem esta necessidade.
O mesmo pode-se dizer sobre o embasamento epistêmico monista, como sendo o cérebro o gerador da mente.

Por isso digo que são programas de pesquisa científicos diferentes, é isto que entendo como um núcleo duro de um programa de pesquisa, as suas premisas, as suas bases epistemológicas.


Eu já acho que há semelhanças bastantes para que a ciência possua uma unidade. Talvez não em método prático, mas certamente na base teórica.
Eu já discordo da base teórica e não dos métodos. Por isso o meu questionamento é epistemológico.

E quanto a estatítica, apesar da tortura a que ela submete os números, ainda é a melhor forma de assegurar a repetibilidade e repesentatividade de um resultado.

Estudos de caso, por isso, são apenas relatos, e não devem ser consideramos como mais que relatos. Ou seja, não podem ser assumidos como regras ou "modus operandi".

Creio que nisso concordamos.
Concordamos quanto aos métodos. Este quanto mais matematizado possível melhor será.

Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline Nina

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #114 Online: 18 de Abril de 2008, 11:57:25 »
Eu já discordo da base teórica e não dos métodos. Por isso o meu questionamento é epistemológico.

O que foge do assunto do tópico, e para o qual eu, sinceramente, não sou qualificada para discutir.

De qualquer forma, eu vejo essa unidade pois considero o ensejo genuíno da dúvida como ojetivo incial na ciência, independente da área específica.

Concordamos quanto aos métodos. Este quanto mais matematizado possível melhor será.

:ok:
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Moro

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #115 Online: 18 de Abril de 2008, 12:18:12 »
Nina
Por favor me explique algumas coisas para quem não é do mundo acadêmico (onde trabalho não precisamos de peer review :) ), mas estou adorando aprender coisas sobre isso.

Aquele link citado (abaixo) , no meu ponto de vista tem um monte de afirmações sem base nenhuma, e foi publicado pela Science. Não me parece que ele fornece alguma proposição que alguém possa replicar e testar. Me parece um... balabla que eu poderia ter escripo sobre adbuções.
Resumindo: Existe finalidades/níveis para cada tipo de publicação, cada uma tendo que ter diferentes níveis de evidências. Como funciona a questão do peer review e o processo para algo se tornar aceito pela comunidade?
Neste sentido, em que pé está a parapsicologia?

Pode me dar uma aulinha rápida para me organizar em uns pensamentos meus sobre o tema?


http://www.4shared.com/file/35363089/2729b07d/Address_President_Science3p881.html
« Última modificação: 13 de Maio de 2011, 10:46:07 por Unknown »
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Offline Adriano

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #116 Online: 18 de Abril de 2008, 12:27:07 »
Eu já discordo da base teórica e não dos métodos. Por isso o meu questionamento é epistemológico.

O que foge do assunto do tópico, e para o qual eu, sinceramente, não sou qualificada para discutir.
O ponto de apoio principal para a discussão dos fenômenos parapsíquicos passam por essas questões epistemológicas. É a base das discussões da filosofia da mente, das quais existem diversas linhas de pensamento.

De qualquer forma, eu vejo essa unidade pois considero o ensejo genuíno da dúvida como ojetivo incial na ciência, independente da área específica.
Também vejo muitas unidades satisfatórias do conhecimento cientifico. Porém não é o que ocorre com a abordagem relativa a mente e cérebro. A "explicação" de alucinação não me é satisfatória, de maneira alguma. O mesmo ocorre com a justificação de argumentos contrários (ao monismo) através da qualificação destes como sendo fé ou crença. Ocorre um eufemismo.

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Offline FxF

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #117 Online: 18 de Abril de 2008, 13:02:53 »
Citação de: Vitor Moura
Errado, sem estrias. Stevenson informa que embora alguns sinais de nascimentos que ocorrem nestas crianças sejam nevos "costumeiros" hiperpigmentados (pintas) de que cada adulto tem algum, a maioria não é. Em vez disso, eles são mais enrugados e lembram uma cicatriz, às vezes impressos um pouco abaixo da pele adjacente, áreas com falta de cabelo, áreas de pigmentação notadamente diminuídas (máculas hipopigmentadas), ou manchas de vinho do porto (nevipammri). Quando um sinal de nascença relevante é um nevo hiperpigmentado, é quase sempre maior em área que o nevo hiperpigmentado "costumeiro". Semelhantemente, os defeitos de nascença nestes casos são de tipos raros e raramente correspondem a quaisquer dos "padrões reconhecíveis de malformação humana".
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Offline Laura Demarchi

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #118 Online: 18 de Abril de 2008, 13:19:33 »
Sou atéia, sou cética....mesmo quando o maior de todos os cientistas falar que algo é assim, fico com a duvida e procurarei saber se há mais sobre o que se afirmou...já demonstrei esse meu defeito em alguns post aqui no CC....mas o que não gosto é do tom zombeteiro de alguns foristas para validar os seus e/ou humilhar argumentos de outros.
Parece-me que há ódio nos debates aqui, e não há uma discusão para saber e sim para afirmar o quanto o outro esta errado! Minha surpresa maior fica em relalação a forista Nina, principalmente agora sabendo que se trata de uma pessoa que lida com a ciência, seu tom discriminatório é..  :x ...fica rebaixando a pessoa do Vitor no lugar de atacar somente o argumento.
Conhecem o que é ciência? Ótimo! Então divulguem, mas com respeito, ainda mais quando o objetivo é tirar alguém do erro.

beijos
Porque concluir é melhor que acreditar!

Offline Nina

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #119 Online: 18 de Abril de 2008, 15:37:38 »
Lara, leia este tópico.

../forum/topic=6617.325.html

Foi a primeira vez que entrei em contato com o Vitor.

Depois conversamos mais sobre o meu "tom". Lembrando que em debates escritos o "tom" depende de atribuições dadas pelo próprio interlocutor nos debates. Continuei escrevendo da mesma forma como sempre escrevo com o Adriano, e não vejo como você pode dizer isso com relação a ele.

Eu faço divulgação científica há 10 anos. Não sou obrigada a aceitar a deturpação da ciência para validação de fés mesquinhas.
« Última modificação: 18 de Abril de 2008, 15:47:50 por Nina »
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Nina

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #120 Online: 18 de Abril de 2008, 16:06:48 »
Lara, essa parte é especialmente informativa:

../forum/topic=6617.500.html#msg209054
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Vitor Moura

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #121 Online: 18 de Abril de 2008, 18:40:33 »
Bom, Vitor... aí não diz que anais de eventos = revistas indexadas... Artigos em periódicos indexados normalmente são peer review.

Não tente mudar o que vc disse, Nina. Vc disse que meu artigo não era científico porque tinha sido publicado nos anais de um evento:

você não publicou um artigo científico porque anais de evento não são revistas indexadas.

O que você disse é que anais de eventos não publicam artigos científicos! Esse foi seu erro, e FOI ISSO QUE REFUTEI.

Agora, quanto aos anais de congressos...

Como não há um "manual para dummies" no caso de ciência, vou te explicar com paciência (pela última vez):

Artigos só são considerados se publicados em revistas indexadas, de preferência, de circulação internacional. Fora isso, você é piada se se autotitula cientista (mas admito que na linha da parapsi que você cultua, essa não seria a maior vergonha).

Outro erro seu. Considerados por que, cara-pálida?

http://www.crbm4.org.br/portal/option=com_content&view=article&id=15%3Anormas-para-o-concurso-de-obtencao-do-titulo-de-especialista-em-biomedicina&catid=5%3Aeventos&Itemid=1

Na análise de currículo serão considerados os seguintes itens:

Tempo de atividade na especialidade: 5 pontos por ano de atividade;

Título de Mestre obtido por apresentação de dissertação em curso de Pós-Graduação “Strictu-sensu” reconhecido pela CAPES: 15 pontos;

Título de Doutor, obtido por defesa de tese em curso de Pós-Graduação “Strictu-sensu” reconhecido pela CAPES: 20 pontos;

Certificado de curso de Especialização relacionado à área que se quer obter o Título de Especialista, com carga horária mínima de 360 horas: 10 pontos;

Certificado de curso de Especialização não-relacionado à área que se quer obter o Título de Especialista, com carga horária mínima de 360 horas: 5 pontos;

Estágios com carga horária mínima de 360 horas realizados nos últimos quatro anos na área em que se quer obter o título de Especialista: 5 pontos por estágio;

Trabalhos científicos publicados em revistas especializadas e indexadas nos últimos quatro anos: 5 pontos, cada;

[trabalhos científicos publicados em revistas especializadas não-indexadas nos últimos quatro anos: 2 pontos, cada;

Trabalhos científicos no Brasil ou exterior nos últimos quatro anos: 1 ponto, cada;

Participação em congressos e eventos científicos no Brasil ou exterior nos últimos quatro anos: 1 ponto, cada;

Participação em bancas de tese ou de dissertação de mestrado, nos últimos quatro anos: 1 ponto, cada;

Atividades de administração, gerenciamento ou chefia de laboratórios, departamentos ou clínicas, nos últimos quatro anos: 1 ponto por ano;

A pontuação do currículo será obtida pela soma dos pontos de cada item concluído pelo biomédico e o total terá peso 1 (um).


É, Nina... é mais fácil acreditar em Papai Noel que acreditar em você. Triste isso. :no:

Dessa vez, vê se lê o tópico.

../forum/topic=6617.575.html

Penso que respondi a todos os argumentos. Pode me apontar algum que deixei de responder?

Pode até ter respondido, mas não os refutou. Nenhum deles.

Se você não vê problemas ou não lembra do tópico... ::)

Ah, eu respondi, mas não refutei.... hum.... é Nina, não dá para acreditar num pingo do que vc diz...

Offline Vitor Moura

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #122 Online: 18 de Abril de 2008, 18:43:11 »
Nina
Por favor me explique algumas coisas para quem não é do mundo acadêmico (trabalho na Oracle = Software, não precisamos de peer review :) ), mas estou adorando aprender coisas sobre isso.

Aviso para não acreditar num pingo do que ela diz...

Offline Vitor Moura

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #123 Online: 18 de Abril de 2008, 19:04:52 »
Olha como não dá para confiar no que você fala...

Eu ia dizer a mesma coisa a seu respeito...

Para você ver como nossas percepções são diferentes. Mas eu faço ciência há 10 anos. Alguma experiência já deu para eu acumular.

no link que você coloca, em lugar nenhum, diz que a Skeptical Inquirer é indexada no ISI.

Vc precisa dizer o nome dela no mecanismo de busca! Vai em Vai em http://scientific.thomson.com/isi/ e em "Search term" digita "Skeptical", que você vai achar a revista. Qualquer revista que você ache nesse mecanismo de busca é indexada pelo ISI.

http://search.thomsonscientific.com/search?q=skeptical+inquirer&site=rollup&btnG=Go&entqr=0&Submit.y=0&output=xml_no_dtd&sort=date%3AD%3AL%3Ad1&client=default&ud=1&Submit.x=0&oe=UTF-8&ie=UTF-8&proxystylesheet=default

Vc precisa mudar de "Title Word" para "Full Journal Title" para dar certo. Francamente, vc está há dez anos na ciência e não sabe usar uma simples ferramenta de busca?  :olheira:

http://www.thomsonscientific.com/cgi-bin/jrnlst/jlresults.cgi?PC=MASTER&Full=skeptical%20inquirer

Olha como não dá para confiar no que você fala...

Eu ia dizer a mesma coisa a seu respeito...

Uma diferença fundamental entre nós é que eu não preciso justificar minha fé forçando uma explicação "científica" para ela, pois me foi ordenado pelo cacique que eu sempre escolha esta versão... ::)

Se vc diz... mais um motivo para eu não acreditar. :twisted:

Aliás, ela não consta no index 2007. Sabe por que ela não é indexada no ISI? Justamente porque não é "peer review".

De que index 2007 vc está falando? Tenho certeza que a Skeptical já constava no ISI em 2007.

http://scientific.thomsonreuters.com/media/pdfs/sourcepub-journals/wos_scie_a5021_final.pdf

Estas listas nem sempre são completas. Vc também não encontra na lista a revista semina.

http://www.thomsonscientific.com/cgi-bin/jrnlst/jlresults.cgi?PC=MASTER&Word=semina

Você por acaso acha que ter ISSN é ser indexado no ISI???  :histeria:

Não. Vc acha que toda revista científica tem peer review? :histeria:

Não, não acho. Mas todas as em que eu publico e para as quais faço revisão são. É uma questão de critério. Revistas deste tipo merecem meu crédito. Diferente de Anais de congressos, que não passam por revisão aos pares.

Estranho, o meu artigo passou por revisão por pares. Mais um erro seu?

Vitor, você pode ir convencer leigos com essa balela, mas não peça que pessoas mais experientes que você engulam isso.

Apesar da grande diferença que há entre ciências exatas e biológicas das humanas, ainda assim dá para identificar bastante bem o que é ciência em cada área.

E artigos que dizem que o cara reencarnou 4 anos antes de morrer da vida anterior (porque a marca de nascença diz isso...) não podem ser levados a sério por ninguém que possua o mínimo de discernimento. Não nos peça para acreditar em você já que você não tem evidências concretras para provar o que acredita (é isso que você tem feito).

Fé é o tipo de coisa que você não precisa se sentir obrigado a confirmar como verídica. Continue acreditando, mas não tente fazer pessoas críticas de idiotas. É ofensivo demais. Boa sorte com sua crença. :ok:

Qual artigo que diz que o cara reencarnou 4 anos antes de morrer?

Offline Vitor Moura

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Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #124 Online: 18 de Abril de 2008, 19:06:31 »
Citação de: Vitor Moura
Errado, sem estrias. Stevenson informa que embora alguns sinais de nascimentos que ocorrem nestas crianças sejam nevos "costumeiros" hiperpigmentados (pintas) de que cada adulto tem algum, a maioria não é. Em vez disso, eles são mais enrugados e lembram uma cicatriz, às vezes impressos um pouco abaixo da pele adjacente, áreas com falta de cabelo, áreas de pigmentação notadamente diminuídas (máculas hipopigmentadas), ou manchas de vinho do porto (nevipammri). Quando um sinal de nascença relevante é um nevo hiperpigmentado, é quase sempre maior em área que o nevo hiperpigmentado "costumeiro". Semelhantemente, os defeitos de nascença nestes casos são de tipos raros e raramente correspondem a quaisquer dos "padrões reconhecíveis de malformação humana".
Mambo-jambo?

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