Autor Tópico: Uma Saída para o Câncer - Sodré / Sang Lee  (Lida 39178 vezes)

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Re:Uma Saída para o Câncer - Sodré / Sang Lee
« Resposta #75 Online: 08 de Novembro de 2012, 15:48:37 »

Sim..cada caso é um caso..mas isso precisa de análise..coisa que quem tem que ser bom de caneta pra ganhar comissão não pode se dar ao luxo..os médicos são comprados pelos laboratorios que dão cheques de até 30 mil reais só porque foram "bons de caneta"...

Dou-lhe base para isto:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff3105201001.htm
http://www.infectologia.org.br/default.asp?site_Acao=&paginaId=134&mNoti_Acao=mostraNoticia&noticiaId=17062

Mas seria justo e recomendado analisar o ponto de vista de um profissional de medicina sobre este assunto, como forista Osler (antigo Francisdog), para saber até que ponto isto procede.

Obrigado, infelizmente precisamos divulgar isso e tirar médicos dos tronos, pois por causa da maioria, a minoria honesta e consciente infelizmente tem que pagar
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Re:Uma Saída para o Câncer - Sodré / Sang Lee
« Resposta #76 Online: 08 de Novembro de 2012, 15:51:51 »

"!Art. 4º Medidas higiênicas, dietéticas e de estilo de vida não podem ser substituídas por qualquer tratamento medicamentoso, suplementos de vitaminas, de sais minerais, de ácidos graxos ou aminoácidos".

Pura tolice e absolutismo farmacologico.....Essa corja de imbecis não sabem que muitas medidas higienicas podem substituir trilhões medicamentos? Por exemplo...alguem está com amigdalite e está dormindo num quarto contendo mofos....é tirar o mofo e pronto. Tá curado sem amoxilina e sem nada...Já que o fator gerador de resposta inflamatoria não existe mais..se a pessoa tiver que tomar um ou dois comprimidos é muito..é tirar a causa e pronto...


Se isto incluir mudança de ambiente, eu concordo. Pois eu sofria constantemente, durante minha infância e durante a pré-adolescência, com a bronquite e a asma, e nesta época eu morava na região da Grande São Paulo (Mauá). E este foi um dos motivos de minha vinda para o interior paulista. Não digo que estou curado, pois eventualmente ainda tenho leve crises, mas diminuiu significativamente. Aliás, eram 4 ou 5 visitas ao hospital por mês por este motivo (e 2 pneumonias), enquanto hoje, só vou por outros motivos acidentais (machucados ou fraturas).

Sim..cada caso é um caso..mas isso precisa de análise..coisa que quem tem que ser bom de caneta pra ganhar comissão não pode se dar ao luxo..os médicos são comprados pelos laboratorios que dão cheques de até 30 mil reais só porque foram "bons de caneta"....indicam para cargos de chefia em hospital...imaginem a quantia envolvida , a indicação de cartas marcadas que falem a lingua deles que o lobby da industria  farmaceuitica não fez para que os "eleitos" aoS CONSELHOS de Medicina fossem os autores de uma resolução (2010) que admite a ortomolecularidade por pressão da continuidade e numero de epsquisas e artigos cientificos, entre os dentes, entre as garras farmacológicas, tradicionais e politicamente corretas (porque a politica lá é seguir o sistema estabelecido)...que muitos  médicos são  inteligentes o bastante ninguem duvida..mas foram muitos sequelados a pensar conforme a musica sistematica...sendo que dançam com ela sobre grandes somas de dinheiro , sobre a doença, o sangue da humandiade e a propria consciencia

Estou cheirando generalização grosseira ou é falha de interpretação de texto da minha parte?
   é como disse aquela menina propineira no fantástico..essa é a "ética" do mercado..isso é COMUM  pauster..infelizmente..minhas informações vem de representantes de laboratorio como da Johnson & Johnson
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Re:Uma Saída para o Câncer - Sodré / Sang Lee
« Resposta #77 Online: 08 de Novembro de 2012, 15:55:56 »

Sim..cada caso é um caso..mas isso precisa de análise..coisa que quem tem que ser bom de caneta pra ganhar comissão não pode se dar ao luxo..os médicos são comprados pelos laboratorios que dão cheques de até 30 mil reais só porque foram "bons de caneta"...

Dou-lhe base para isto:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff3105201001.htm
http://www.infectologia.org.br/default.asp?site_Acao=&paginaId=134&mNoti_Acao=mostraNoticia&noticiaId=17062

Mas seria justo e recomendado analisar o ponto de vista de um profissional de medicina sobre este assunto, como forista Osler (antigo Francisdog), para saber até que ponto isto procede.

Johnny, uma coisa é o médico aceitar um medicamento para o tratamento, uma sugestão, outra bem diferente é ele ser subornado.

Por isso eu quis saber até onde isto procede.
É o fato que os laboratório procuram os médicos (por isso dei base para o Sodré), mas não sei se chega a estes niveis mencionados por ele.

 :ok:


Não falei nada ainda..ainda tem muito pra se jogar no ventilador..ou merlhor, um TSUNAMI  de denuncias pra entupir isso aqui..sistema de saúde hospitalar é mais sujo que qualquer ZONA boemia

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Re:Uma Saída para o Câncer - Sodré / Sang Lee
« Resposta #78 Online: 08 de Novembro de 2012, 16:03:04 »
Estou preparando uma resposta extensa sobre os posts desse tópico, é que estou tendo o cuidado de chcar as fontes citadas pelo Sodré num post anterior.


Nossa, to até com medo, daqui a pouco ele contrata o ricardo lewandowski
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Re:Uma Saída para o Câncer - Sodré / Sang Lee
« Resposta #79 Online: 08 de Novembro de 2012, 16:06:16 »
Pura tolice e absolutismo farmacologico.....Essa corja de imbecis não sabem que muitas medidas higienicas podem substituir trilhões medicamentos? Por exemplo...alguem está com amigdalite e está dormindo num quarto contendo mofos....é tirar o mofo e pronto. Tá curado sem amoxilina e sem nada...Já que o fator gerador de resposta inflamatoria não existe mais..se a pessoa tiver que tomar um ou dois comprimidos é muito..é tirar a causa e pronto...

e por ai vai....omeprazol que seu uso por mais de 6 meses sequela a pessoa e sua capacidade digestoria não pode ser substituido por BROCOLIS, maytenus ilicifolia (jã recomendado pela ANVISA)????

me deixa indignado quando eles reconhecem entre os dentes as coisas..com tanta reserva..parece aquela pessoa ORGULHOSA que admite o erro sem pedir desculpas e impondo uma série de burocracias...tem um monte de erros e imprecisões e dificuldades desnecessarias impostas  ainda..não tenho tempo de comentar aqui...mas tá de bom tamanho, pelo menos estão dando uma abertura, apesar que enquanto não houver medidas  inteligentes E DURAS CONTRA O COMERCIALISMO MÉDICO-FÁRMACO-HOSPITALAR para tornar essa "novidade"  ortomolecular uma prática, muito pouco o povão irá se beneficiar

Sodré,

a amigdalite não tem só uma causa e nem só um tratamento. Não é tão simples assim. Acho que você está carregado dessas teorias conspiratórias.

Que novidade heim? claro que sei que cada caso é um caso amigo, tem casos que a cura não está nem em higiene, nem em medicamento, nem em plantas, nem em nutrição...tem casos que a pessoa precisa de um psicologo , de um conselheiro, padre,  pastor..Há milhares de casos que se  resolver uma crise familiar, a saúde volta...casos em que as pessoas são dependentes de imunorepressores por exemplo, são altamente indicados a uma revisão psicologica, inclusive devido sabermos hoje que as celulas T são altamente obedientes a moleculas informacionais produzidas pelos neuronios

Sodré, mas não ficou claro que era só um exemplo. Parecia que era O tratamento da amigdalite.
Não, como vc pode ver coloquei uma situação..pessoa com amigdalite dormindo perto de mofo..aí é 99,9999999999999999% + 9s até na lua de uma medida higienica resolver
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Re:Uma Saída para o Câncer - Sodré / Sang Lee
« Resposta #80 Online: 08 de Novembro de 2012, 17:47:11 »

"!Art. 4º Medidas higiênicas, dietéticas e de estilo de vida não podem ser substituídas por qualquer tratamento medicamentoso, suplementos de vitaminas, de sais minerais, de ácidos graxos ou aminoácidos".

Pura tolice e absolutismo farmacologico.....Essa corja de imbecis não sabem que muitas medidas higienicas podem substituir trilhões medicamentos? Por exemplo...alguem está com amigdalite e está dormindo num quarto contendo mofos....é tirar o mofo e pronto. Tá curado sem amoxilina e sem nada...Já que o fator gerador de resposta inflamatoria não existe mais..se a pessoa tiver que tomar um ou dois comprimidos é muito..é tirar a causa e pronto...


Se isto incluir mudança de ambiente, eu concordo. Pois eu sofria constantemente, durante minha infância e durante a pré-adolescência, com a bronquite e a asma, e nesta época eu morava na região da Grande São Paulo (Mauá). E este foi um dos motivos de minha vinda para o interior paulista. Não digo que estou curado, pois eventualmente ainda tenho leve crises, mas diminuiu significativamente. Aliás, eram 4 ou 5 visitas ao hospital por mês por este motivo (e 2 pneumonias), enquanto hoje, só vou por outros motivos acidentais (machucados ou fraturas).

Sim..cada caso é um caso..mas isso precisa de análise..coisa que quem tem que ser bom de caneta pra ganhar comissão não pode se dar ao luxo..os médicos são comprados pelos laboratorios que dão cheques de até 30 mil reais só porque foram "bons de caneta"....indicam para cargos de chefia em hospital...imaginem a quantia envolvida , a indicação de cartas marcadas que falem a lingua deles que o lobby da industria  farmaceuitica não fez para que os "eleitos" aoS CONSELHOS de Medicina fossem os autores de uma resolução (2010) que admite a ortomolecularidade por pressão da continuidade e numero de epsquisas e artigos cientificos, entre os dentes, entre as garras farmacológicas, tradicionais e politicamente corretas (porque a politica lá é seguir o sistema estabelecido)...que muitos  médicos são  inteligentes o bastante ninguem duvida..mas foram muitos sequelados a pensar conforme a musica sistematica...sendo que dançam com ela sobre grandes somas de dinheiro , sobre a doença, o sangue da humandiade e a propria consciencia

Estou cheirando generalização grosseira ou é falha de interpretação de texto da minha parte?
   é como disse aquela menina propineira no fantástico..essa é a "ética" do mercado..isso é COMUM  pauster..infelizmente..minhas informações vem de representantes de laboratorio como da Johnson & Johnson

Sodré, você acredita mesmo que a maioria dos médicos são corruptos? Pelamordedeus!!! Se você conheceu um ou outro corrupto eu não fico nem um pouco surpreso, todas as profissões tem picaretas, não é novidade pra ninguém. Essa sua conta não fecha. Imagina pagar 30 mil pra maioria dos médicos. Haja caneta, receita, doente, pra compensar, hein? A única profissão que eu gosto de generalizar como sendo corrupta é a do político...

Offline Sodré

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Re:Uma Saída para o Câncer - Sodré / Sang Lee
« Resposta #81 Online: 08 de Novembro de 2012, 19:01:28 »
é a tal da "ética de mercado " Pasteur ,  compare o padrão  de vida de um medico com de um enfermeiro se eles ganham semelhantes salarios e vc saberá do que falo.

Claro que tem um ou outro que não se vende e nem se compra..me lembro de um almoço com um bom medico em que fui obrigado pela irmã dele a pergunta-lo se ele escolhe suply em cirurgias conforme pagamentos de laboratorios e distribuidores de suprimentos..ele abaixou a cabeça e para espanto da irmã confessou..um medico e um diretor de hospital adoram cirurgias, kits de cirurgia cardfiaca são uma fábrica de comissões...o caixa dois dos distribuidores e importadores de suprimentos oferecem mundos e fundos a quem tem o PODER ABSOLUTO  de escolher o que vai usar: o médico.

O médico é como o chefe de compras no movimento de 5 trilhões por ano de dolares da industria da saude

e não é só isso..cada exame que ele indica...se ele tem "convenio" com o laboratorio, lá vem mais comissão..o médico é quem ordena as compras dos remedios, os exames, o que decide SOZINHO que material vai usar na sua cirugia, OQ UE DECIDE QUANDO VC ESTÁ ABERTO SE VC PRECISA DE UMA CIRURGIA EXTRA PREVENTIVA  ou com qualquer outra "justificativa" , sendo que ele não pode ser supervisionado seus protocolos, nem se um outro médico o quisaer faze-lo...ele está ultra-protegido..se ele matar seu pai e vc quiser investigar o que ele andou fazendo, vai ter que entrar na justiça para vasculhar os papeis do tratamento ou assassinato

Mas calma, deve ter médico com boa consciencia e honestos, contudo a situação confortavel e sedutora  faz o ladrão..somos em grande parte resultado dos ambientes que vivemos..e o ser humano é terrivel...o poder estraga muitas pessoas e as condena a serem candidatos ao inferno

Nos EUA minha irmã era governanta da casa do embaixador da arabia saudita..ela caiu da escada e sua nobre patroa (e rica) chegou ao hospital em Greenwich avisando que eles fizesse quaquer coisa pela amada funcionaria que ela pagaria....inventaram na mesma noite  3 cirurgias na minha pobre  irmã...ela teve paradas cardiacas e quase morreu...ao acordar , de posse com os documentos consultou as possibilidades de processar o hospital por tal absurdo, o médico veio implorar perdão e ela , como é cristã..o perdoou desistindo do processo ...o advogado ainda tentou faze-la ganhar 1 milhão de dolares da patroa num processo trabalhista, mas minha irmã é uma das pessoas mais honestas que conheço...isso nem mexeu com ela...resignada, ela carrega as consequencias e um documento do hospital prometendo todos e quaisquer tratamentos que ela necessite pelo resto da vida...
« Última modificação: 08 de Novembro de 2012, 19:34:55 por Sodré »
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Offline Gigaview

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Re:Uma Saída para o Câncer - Sodré / Sang Lee
« Resposta #82 Online: 08 de Novembro de 2012, 22:20:34 »
Estou achando isso tudo muito confuso. É tanto xarope que nem dá vontade de refutar.

Me lembrou aquele tópico em que um cara defendia a panacéia da aplicação do próprio sangue arterial num músculo do corpo para melhorar o sistema imunológico a ponto de prevenir e curar doenças.
« Última modificação: 08 de Novembro de 2012, 22:24:48 por Gigaview »
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Offline JohnnyRivers

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Re:Uma Saída para o Câncer - Sodré / Sang Lee
« Resposta #83 Online: 08 de Novembro de 2012, 23:05:33 »
Estou achando isso tudo muito confuso. É tanto xarope que nem dá vontade de refutar.

Me lembrou aquele tópico em que um cara defendia a panacéia da aplicação do próprio sangue arterial num músculo do corpo para melhorar o sistema imunológico a ponto de prevenir e curar doenças.

O Osler (antigo Francisdog) prometeu prosseguir com a discussão, analisando as fontes dadas pelo Sodré. Vamos ver no que vai dar este debate. Afinal, a critica é em cima de toda uma classe a ponto de questionar a ética da maioria dos profissionais envolvidos.
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Re:Uma Saída para o Câncer - Sodré / Sang Lee
« Resposta #84 Online: 09 de Novembro de 2012, 00:15:51 »
 Enquanto nosso amigo Franciscodog Osler está preparando a resposta vamos discutindo...

é a tal da "ética de mercado " Pasteur ,  compare o padrão  de vida de um medico com de um enfermeiro se eles ganham semelhantes salarios e vc saberá do que falo. 

Você acha mesmo que um médico ganha o mesmo que um enfermeiro? Mama mia!

Claro que tem um ou outro que não se vende e nem se compra..me lembro de um almoço com um bom medico em que fui obrigado pela irmã dele a pergunta-lo se ele escolhe suply em cirurgias conforme pagamentos de laboratorios e distribuidores de suprimentos..ele abaixou a cabeça e para espanto da irmã confessou..
 
E daí, você me mostra um caso ou outro e quer generalizar??

um medico e um diretor de hospital adoram cirurgias, kits de cirurgia cardiaca são uma fábrica de comissões...o caixa dois dos distribuidores e importadores de suprimentos oferecem mundos e fundos a quem tem o PODER ABSOLUTO  de escolher o que vai usar: o médico.

O médico é como o chefe de compras no movimento de 5 trilhões por ano de dolares da industria da saude

e não é só isso..cada exame que ele indica...se ele tem "convenio" com o laboratorio, lá vem mais comissão..o médico é quem ordena as compras dos remedios, os exames, o que decide SOZINHO que material vai usar na sua cirugia, 

Lógico, quem vai decidir o que comprar, a avó dele? Sobre comissões deve ser um caso ou outro. Seria tão bom se você provasse que é a maioria que recebe comissões. Se fosse verdade, teria pipocado na imprensa muito mais casos do que já pipocou.

OQ UE DECIDE QUANDO VC ESTÁ ABERTO SE VC PRECISA DE UMA CIRURGIA EXTRA PREVENTIVA  ou com qualquer outra "justificativa" , sendo que ele não pode ser supervisionado seus protocolos, nem se um outro médico o quisaer faze-lo...ele está ultra-protegido..se ele matar seu pai e vc quiser investigar o que ele andou fazendo, vai ter que entrar na justiça para vasculhar os papeis do tratamento ou assassinato 

Você está dizendo que a maioria dos médicos são criminosos e fazem cirurgias sem necessidade? Tá, tá...Que absurdo!!! Você está com uma teoria da conspiração super forte, hein?
Se você está desconfiado que ele fez um crime tem que entrar na justiça sim, ué... A família tem direito a ver o prontuário do paciente.

Mas calma, deve ter médico com boa consciencia e honestos, contudo a situação confortavel e sedutora  faz o ladrão..somos em grande parte resultado dos ambientes que vivemos..e o ser humano é terrivel...o poder estraga muitas pessoas e as condena a serem candidatos ao inferno
 

Me recuso a acreditar que uma classe de profissionais é composta por uma maioria corrupta. A curva de Gauss deve servir pra esse assunto também.

Nos EUA minha irmã era governanta da casa do embaixador da arabia saudita..ela caiu da escada e sua nobre patroa (e rica) chegou ao hospital em Greenwich avisando que eles fizesse quaquer coisa pela amada funcionaria que ela pagaria....inventaram na mesma noite  3 cirurgias na minha pobre  irmã...ela teve paradas cardiacas e quase morreu...ao acordar , de posse com os documentos consultou as possibilidades de processar o hospital por tal absurdo, o médico veio implorar perdão e ela , como é cristã..o perdoou desistindo do processo ...o advogado ainda tentou faze-la ganhar 1 milhão de dolares da patroa num processo trabalhista, mas minha irmã é uma das pessoas mais honestas que conheço...isso nem mexeu com ela...resignada, ela carrega as consequencias e um documento do hospital prometendo todos e quaisquer tratamentos que ela necessite pelo resto da vida...

Sinto muito por ela. Será que o trauma desse caso não te levou a essa teoria conspiratória tão forte?

Offline Contini

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Re:Uma Saída para o Câncer - Sodré / Sang Lee
« Resposta #85 Online: 09 de Novembro de 2012, 09:13:23 »
Sugiro depois discutir outras teorias com o mesmo "nível" de evidencias desta. Onde usando o mesmo tipo de argumentos vamos provar, sem sombras de dúvida que:

1- Os reptilianos controlam os governos das nações mais influentes. Há uma óbvia conspiração nas altas esferas do poder para encobrir isso.
2- A Terra é oca, existem milhares de evidencias disso, mas a conspiração mundial para encobrir isso (possível conexão com a primeira teoria)
3- O homem nunca esteve na lua, evidente conspiração do governo Americano e Russo.
4- Houve ou há uma civilização em Marte, a conspiração da Nasa para abafar a foto (face de Cidonia) que eles deixaram passar sem querer é evidente.

Ainda bem que temos pessoas com visão, que percebem essas conspirações que analistas politicos, jornalistas e cientistas do mundo todo não conseguem ver!   ::)
 Ou estariam eles envolvido nessas conspirações?  :susto:


"A idade não diminui a decepção que a gente sente quando o sorvete cai da casquinha"  - anonimo

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    “O escopo da ciência é limitado? Sim, sem dúvida: limitado a tratar daquilo que existe, não daquilo que gostaríamos que existisse.” - André Cancian

Offline Pasteur

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Re:Uma Saída para o Câncer - Sodré / Sang Lee
« Resposta #86 Online: 09 de Novembro de 2012, 09:37:42 »
Sugiro depois discutir outras teorias com o mesmo "nível" de evidencias desta. Onde usando o mesmo tipo de argumentos vamos provar, sem sombras de dúvida que:

1- Os reptilianos controlam os governos das nações mais influentes. Há uma óbvia conspiração nas altas esferas do poder para encobrir isso.
2- A Terra é oca, existem milhares de evidencias disso, mas a conspiração mundial para encobrir isso (possível conexão com a primeira teoria)
3- O homem nunca esteve na lua, evidente conspiração do governo Americano e Russo.
4- Houve ou há uma civilização em Marte, a conspiração da Nasa para abafar a foto (face de Cidonia) que eles deixaram passar sem querer é evidente.

Ainda bem que temos pessoas com visão, que percebem essas conspirações que analistas politicos, jornalistas e cientistas do mundo todo não conseguem ver!   ::)
 Ou estariam eles envolvido nessas conspirações?  :susto:

Coloca aí também que os americanos estão de olho na amazônia e eles derrubaram as torres gêmeas.

Offline JohnnyRivers

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Re:Uma Saída para o Câncer - Sodré / Sang Lee
« Resposta #87 Online: 09 de Novembro de 2012, 09:45:43 »
Coloca aí também que os americanos estão de olho na amazônia....

Se eu te disser que todos os meus profesores de História e Geografia diziam isto, eu não estaria mentindo....
Não que eu acredite 100% nisto hoje, aliás nem 50%... mas sabe como é né, ouvir quase todo dia isso...

 :lol: :lol:
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Re:Uma Saída para o Câncer - Sodré / Sang Lee
« Resposta #88 Online: 09 de Novembro de 2012, 09:50:01 »

Ah...esqueci, Bin laden não morreu, é mentira dos americanos...ele só está escondido.

Offline Geotecton

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Re:Uma Saída para o Câncer - Sodré / Sang Lee
« Resposta #89 Online: 09 de Novembro de 2012, 11:12:13 »
Ah...esqueci, Bin laden não morreu, é mentira dos americanos...ele só está escondido.

E trabalha para a CIA...
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Offline Sodré

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Re:Uma Saída para o Câncer - Sodré / Sang Lee
« Resposta #90 Online: 09 de Novembro de 2012, 11:16:53 »
Os próprios médicos sabem do que to falando...muitos deles mesmos confirmam o que disse acima com pesar. Quem me abriu este leque a muito tempo foram:  uma ex-namorada médica, um professor de administração hospitalar, um contador de distribuidora de laboratorio que administrava o caixa dois de medicos de produtos consignados em hospitais, um jornalista que é pai de um representante laboratorial  e alguns outros. Este mundo é podre e é coberto por um jaleco branco, gravatas e disursos. Claro que no meio desta lama crescem flores como num pantano qualquer.
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Offline Sodré

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Re:Uma Saída para o Câncer - Sodré / Sang Lee
« Resposta #91 Online: 09 de Novembro de 2012, 11:57:19 »
Enquanto nosso amigo Franciscodog Osler está preparando a resposta vamos discutindo...

é a tal da "ética de mercado " Pasteur ,  compare o padrão  de vida de um medico com de um enfermeiro se eles ganham semelhantes salarios e vc saberá do que falo. 

Você acha mesmo que um médico ganha o mesmo que um enfermeiro? Mama mia!

Salário Médio Inicial

De R$ 2.900,00 a R$ 3.900,00 segundo http://www.suapesquisa.com/profissoes/medico.htm

O do enfermeiro padrão não fica longe disso..só que depois que médico vai entrando no ESQUEMA  as coisa melhoram muito pra ele.

é o salario

+cirurgias
+premios do laboratorio se ele receitar muitos remedios
+comissão de tudo que fica consignado no hospital - enquanto vc toma uma dose de quimioterápico  que o SUS ou plano de saude   vai ter que pagar uma fortuna,  o onocologista ganha quase a metade do valor
onncologia e cardiologia são as áreas que mais rendem lucros..um kit de cirurgia do coração custa para o SUS  mais de 50 mil, dos quais 10 mil ou mais vai pro bolso do chefe da cirurgia
+comissão de exames encaminhados, por exemplo, se alguem  vai fazer uma mamografia que custa R$ 90,00, um raio x, o laboratorio paga ao médico um percentual por ter encaminhado
+ um monte de outros esquemas, quanto mais o médico se apossa do poder que tem nas mãos, mais ele ganha..não é muito dificil o médico mediano chegar num final do mes com 40 mil



Claro que tem um ou outro que não se vende e nem se compra..me lembro de um almoço com um bom medico em que fui obrigado pela irmã dele a pergunta-lo se ele escolhe suply em cirurgias conforme pagamentos de laboratorios e distribuidores de suprimentos..ele abaixou a cabeça e para espanto da irmã confessou..
 
E daí, você me mostra um caso ou outro e quer generalizar??

não estou generalizando, isso é o que acontece no geral mesmo...as exceções existem, mas a regra É ESTA


um medico e um diretor de hospital adoram cirurgias, kits de cirurgia cardiaca são uma fábrica de comissões...o caixa dois dos distribuidores e importadores de suprimentos oferecem mundos e fundos a quem tem o PODER ABSOLUTO  de escolher o que vai usar: o médico.

O médico é como o chefe de compras no movimento de 5 trilhões por ano de dolares da industria da saude

e não é só isso..cada exame que ele indica...se ele tem "convenio" com o laboratorio, lá vem mais comissão..o médico é quem ordena as compras dos remedios, os exames, o que decide SOZINHO que material vai usar na sua cirugia, 

Lógico, quem vai decidir o que comprar, a avó dele? Sobre comissões deve ser um caso ou outro. Seria tão bom se você provasse que é a maioria que recebe comissões. Se fosse verdade, teria pipocado na imprensa muito mais casos do que já pipocou.

tá começando a pipocar mesmo, obviamente vc não leu as tres materias anunciadas neste tópico né..vou repeti-las..estes dias vi até um  artigo cientificos sobre o dominio dos laboratorios sobre a classe medica, vou ver se acho..mas tenho que trabalhar..não to com tempo

OQ UE DECIDE QUANDO VC ESTÁ ABERTO SE VC PRECISA DE UMA CIRURGIA EXTRA PREVENTIVA  ou com qualquer outra "justificativa" , sendo que ele não pode ser supervisionado seus protocolos, nem se um outro médico o quisaer faze-lo...ele está ultra-protegido..se ele matar seu pai e vc quiser investigar o que ele andou fazendo, vai ter que entrar na justiça para vasculhar os papeis do tratamento ou assassinato 

Você está dizendo que a maioria dos médicos são criminosos e fazem cirurgias sem necessidade? Tá, tá...Que absurdo!!! Você está com uma teoria da conspiração super forte, hein?
Se você está desconfiado que ele fez um crime tem que entrar na justiça sim, ué... A família tem direito a ver o prontuário do paciente.


Em nome da ciência (como se ciência não fosse em grande parte fabricada por investimentos e seus interesses) , em nome da ordem estabelecida e sistematizada, homologada, escorados e amparados e super protegidos por leis e poderes, ideologizados por sistemas constituidos convenientemente , auto-enganados , se tornam como soldados nazistas no tribunal de genebra e diante do juizo de Deus hão de repetir "fizemos o que fomos orientados" 

Mas calma, deve ter médico com boa consciencia e honestos, contudo a situação confortavel e sedutora  faz o ladrão..somos em grande parte resultado dos ambientes que vivemos..e o ser humano é terrivel...o poder estraga muitas pessoas e as condena a serem candidatos ao inferno
 

Me recuso a acreditar que uma classe de profissionais é composta por uma maioria corrupta. A curva de Gauss deve servir pra esse assunto também.

na verdade todo ser humano é corrupto Pauster, inclusive nós dois, basta circunstancias ideiais e resvalamos, uns mais e outros menos..e te afirmo que as circunstancias sistematicas em que o médico está é muito tentadora, muito deslizante para a corrupção, e como 2+2=4 , a maioria cai como as pesquisas apontam e vc pelo jeito ainda não leu

Nos EUA minha irmã era governanta da casa do embaixador da arabia saudita..ela caiu da escada e sua nobre patroa (e rica) chegou ao hospital em Greenwich avisando que eles fizesse quaquer coisa pela amada funcionaria que ela pagaria....inventaram na mesma noite  3 cirurgias na minha pobre  irmã...ela teve paradas cardiacas e quase morreu...ao acordar , de posse com os documentos consultou as possibilidades de processar o hospital por tal absurdo, o médico veio implorar perdão e ela , como é cristã..o perdoou desistindo do processo ...o advogado ainda tentou faze-la ganhar 1 milhão de dolares da patroa num processo trabalhista, mas minha irmã é uma das pessoas mais honestas que conheço...isso nem mexeu com ela...resignada, ela carrega as consequencias e um documento do hospital prometendo todos e quaisquer tratamentos que ela necessite pelo resto da vida...

Sinto muito por ela. Será que o trauma desse caso não te levou a essa teoria conspiratória tão forte?

quando aconteceu isso eu já sabia deste assunto, foi só mais um dos milhares de casos que conheço- o tratei com NATURALIDADE  e me foquei em admirar o cristianismo da minha irmã em amar seu inimigo que quase a matou, perdoando-o...mas calculo que se fosse aqui no Brasil provavelmente o médico não teria assim tanta necessidade de implorar perdão...americanos são muito mais realistas quanto a sujeira que pode ocorrer em nome do "bem" e da "salvação"  de vidas
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Offline JohnnyRivers

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Re:Uma Saída para o Câncer - Sodré / Sang Lee
« Resposta #92 Online: 09 de Novembro de 2012, 12:09:35 »
Você acha mesmo que um médico ganha o mesmo que um enfermeiro? Mama mia!

Salário Médio Inicial

De R$ 2.900,00 a R$ 3.900,00 segundo http://www.suapesquisa.com/profissoes/medico.htm

O do enfermeiro padrão não fica longe disso..só que depois que médico vai entrando no ESQUEMA  as coisa melhoram muito pra ele.

é o salario

+cirurgias
+premios do laboratorio se ele receitar muitos remedios
+comissão de tudo que fica consignado no hospital - enquanto vc toma uma dose de quimioterápico  que o SUS ou plano de saude   vai ter que pagar uma fortuna,  o onocologista ganha quase a metade do valor
onncologia e cardiologia são as áreas que mais rendem lucros..um kit de cirurgia do coração custa para o SUS  mais de 50 mil, dos quais 10 mil ou mais vai pro bolso do chefe da cirurgia
+comissão de exames encaminhados, por exemplo, se alguem  vai fazer uma mamografia que custa R$ 90,00, um raio x, o laboratorio paga ao médico um percentual por ter encaminhado
+ um monte de outros esquemas, quanto mais o médico se apossa do poder que tem nas mãos, mais ele ganha..não é muito dificil o médico mediano chegar num final do mes com 40 mil



Quanto a média salarial dos médicos:

http://saudeweb.com.br/29006/medicina-cirurgica-e-clinica-confira-a-media-salarial/

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2012/07/04/interna_cidadesdf,310495/salarios-na-web-revelam-que-medico-da-rede-publica-recebe-mais-de-r-70-mil.shtml

http://www.consad.org.br/consad/noticiasInternas.aspx?menu=25717&id=141461

http://www.cremesp.org.br/?siteAcao=Jornal&id=619

No primeiro momento, só concordo com os pontos em negrito. Quanto aos 10 mil pro bolso, acontece que muitas vezes o chefe-de-cirurgia quer usar as proprias ferramentas por questões técnicas, então ele é reembolsado (talvez alguém possa esclarecer melhor estes pontos).
"Que homem é um homem que não torna o mundo melhor?"

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Offline Sodré

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Re:Uma Saída para o Câncer - Sodré / Sang Lee
« Resposta #93 Online: 09 de Novembro de 2012, 12:10:37 »
referencias que precisam ser lidas MESMO  antes de questionarem e me acusarem de teoria conspiração , etc

1.http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff3105201001.htm

2.http://www.infectologia.org.br/default.asp?site_Acao=&paginaId=134&mNoti_Acao=mostraNoticia&noticiaId=17062

3. http://super.abril.com.br/saude/verdades-inconvenientes-industria-remedios-622410.shtml

4. http://translate.google.pt/translate?hl=pt-BR&sl=es&u=http://www.sld.cu/galerias/pdf/sitios/infodir/medicos,_laboratorios_y_casas_comerciales.pdf&prev=/search%3Fq%3Dmedicos,%2Blaboratorios%2By%2Bcasas%2Bcomerciales%2B%2BEscena%2Baleg%25C3%25B3rica%2Ba%2Blas%2Brelaciones%2Bentre%2Blos%2Bm%25C3%25A9dic%26hl%3Dpt-BR%26biw%3D1143%26bih%3D705%26prmd%3Dimvns&sa=X&ei=uw2dULGlNoKi8ATCkoDQAw&ved=0CCIQ7gEwAA

5. As relações corruptas entre médicos e laboratórios
Enviado por luisnassif, qua, 17/10/2012 - 08:28

Por Homb

Comentário ao post "Fórum Brasilianas discute indústria farmacêutica e da saúde"

Prezado Nassif, veja esta matéria que saiu na revista RADIS (nº 79 – Março de 2009) da Escola Nacional de Saúde Pública, sobre Laboratórios farmacêuticos e pesquisa clínica

Da Revista Radis

Laboratórios farmacêuticos e pesquisa clínica

Laços de Corrupção

A patologista Marcia Angell é catedrática do Departamento de Medicina Social da Harvard Medical School. Trabalhou por 20 anos na New England Journal of Medicine, que deixou em 2000 quando era editora-chefe. Seu último livro, de 2004, saiu no Brasil em 2007 (A verdade sobre os laboratórios farmacêuticos, Record).

Na edição de 15 de janeiro da New York Review of Books(www.nybooks.com/articles/22237) ela assina o artigo “Drug Companies & Doctors: A Story of Corruption”, no qual comenta três livros recentes sobre as relações entre companhias farmacêuticas e pesquisadores — relações corruptas, em sua opinião.

A Radis traduziu o artigo (ver a íntegra) — seu resumo está publicado abaixo — e o submeteu aos bioeticistas brasileiros Volnei Garrafa e Sergio Rego, para comentários sobre as graves denúncias da autora e sua eventual pertinência à situação brasileira.

O texto de Marcia informa que o senador republicano Charles Grassley, da Comissão de Finanças, decidiu investigar essas relações. “Ele não precisou procurar muito”, ironiza a autora, que cita logo o caso de Joseph L. Biederman, professor de Psiquiatria da Harvard Medical School — seu colega —, também chefe da psicofarmacologia pediátrica do Harvard’s Massachusetts General Hospital. “Graças a ele, crianças de 2 anos são diagnosticadas com desordem bipolar e tratadas com coquetel de drogas poderosas, muitas não-aprovadas pela Food and Drug Administration [FDA, a agência reguladora americana] para esta finalidade e nenhuma delas aprovada para crianças abaixo de 10 anos”.

Médicos podem usar drogas em finalidades diferentes, lembra, mas esse uso deve se basear em boas evidências científicas publicadas. Especialistas ouvidos pelo New York Times, porém, acharam os estudos de Beiderman precários e  inconclusivos, relata Marcia. O senador descobriu que Beiderman recebeu US$ 1,6 milhão por consultoria e palestras entre 2000 e 2007 de laboratórios.

O “VALOR” DE UM PROFESSOR

Marcia cita também Alan F. Schatzberg, chefe da psiquiatria de Stanford e recém-eleito presidente da Associação Psiquiátrica Americana, que detém mais de US$ 6 milhões em ações da Corcept Therapeutics, empresa que ajudou a fundar e que testa o mifepristone, a droga abortiva RU-486, no tratamento da depressão psicótica. Schatzberg chefiava estudo subvencionado pelo Instituto Nacional de Saúde Mental (NIMH) que incluía testes da droga. Depois da denúncia do senador, a universidade substituiu o pesquisador, mas disse nada ter visto de errado no acordo.

O caso mais notório, conta Marcia, foi o de Charles B. Nemeroff, chefe da Psiquiatria da Universidade de Emory, editor, com Schatzberg, do influenteTextbook of Psychopharmacology. Nemeroff chefiou por cinco anos estudo subvencionado pelo NIMH, de US$ 3,95 milhões — dos quais GlaxoSmithKline (GSK) pagava US$ 1,35 milhão para teste de suas drogas. Grassley comparou os registros da Emory aos da empresa: o professor omitira o recebimento de US$ 500 mil da GSK por palestras. Pressionado, prometeu nada aceitar acima de US$ 10 mil, mas em 2004 recebeu US$ 171.031 e declarou US$ 9.999.

Em carta de 2000 justificando sua participação no conselho de uma dúzia de corporações, Nemeroff apontou seu “valor” para a Emory: “Certamente os Srs. se lembram de que Smith-Kline Beecham Pharmaceuticals doou cátedra e é provável que Janssen Pharmaceuticals faça o mesmo. Além disso, Wyeth Pharmaceuticals-Ayerst financiou programa no departamento, e pedi o mesmo a AstraZeneca e Bristol-Myers [sic] Squibb. Parte da razão deste financiamento a nossa faculdade seria meu serviço nestes conselhos”.

Marcia calcula, pelos balanços anuais, que o gasto com médicos dos nove maiores laboratórios chegue a dezenas de bilhões de dólares. “A indústria ganhou enorme controle sobre o modo como os médicos testam e usam seus produtos”, diz. “Seus laços com catedráticos em escolas de prestígio afetam os resultados da pesquisa, o modo de praticar a medicina e até a definição de doença”. O fabricante, conta Marcia, patrocina estudos clínicos para demonstrar à FDA que sua droga é segura e eficaz — “mas geralmente em comparação a placebo”. Os resultados dos ensaios (pode haver muitos) são submetidos à FDA, e se um ou dois mostram eficácia sem risco grave, a droga é aprovada — mesmo se os outros forem negativos — para determinado uso.

É vedado ao laboratório propagar uso diverso, mas como o médico pode prescrever medicamentos “fora da bula”, depois que a droga está no mercado as empresas patrocinam ensaios para novos usos; e, já que não têm acesso direto a seres humanos para as pesquisas, precisam das escolas médicas. Lá têm contato com influentes professores, formadores de opinião que escrevem livros e artigos, lançam compêndios e guias, integram painéis consultivos da FDA, lideram associações profissionais e falam nos inúmeros jantares anuais sobre medicamentos. “Ter um Dr. Beiderman na folha vale cada centavo”, diz Marcia.

VAGAS E PERMISSIVAS

Décadas atrás, lembra ela, as escolas médicas não tinham relações financeiras extensas com a indústria. “Agora, têm acordos múltiplos e estão em difícil posição moral para impedir que seu corpo docente se comporte da mesma forma”, observa. Dois terços dos centros médicos acadêmicos têm participação em empresas que patrocinam pesquisa na instituição; dois terços dos chefes de departamento recebem pagamento de empresas farmacêuticas. “As normas sobre conflito de interesses variam muito, são geralmente permissivas e vagamente executadas”.

E as empresas exigem participar de todos os aspectos da pesquisa que patrocinam, podendo direcionar o estudo. Antes da década de 1980, recorda a autora, professores-pesquisadores eram responsáveis pelos trabalhos, mas agora os representantes da indústria concebem os estudos, analisam, escrevem os papers e decidem se e como publicar os resultados. “Às vezes, a faculdade apenas contrata mão-de-obra, fornece doentes e coleta dados segundo instruções da empresa”.

“Não surpreende que ensaios patrocinados publicados em revistas médicas favoreçam a droga dos patrocinadores”, denuncia a autora: os resultados negativos não são publicados, os positivos são publicados de formas ligeiramente diferentes e uma visão positiva é dada mesmo em resultados negativos. Revisão de 74 ensaios clínicos de antidepressivos mostrou que foram positivos 37 dos 38 estudos publicados. Mas, dos 36 estudos negativos, 33 não foram publicados ou o foram de forma a evidenciar um ângulo positivo.

É este o objeto do livro de Alison Bass, Side Effects — A Prosecutor, a Whistleblower, and a Bestselling Antidepressant on Trial, a história de como a gigante britânica GlaxoSmithKline enterrou provas de que seu antidepressivo Paxil era ineficaz e prejudicial a crianças. Ex-repórter do Boston Globe, Bass descreve o envolvimento de um cético psiquiatra acadêmico, um indignado subchefe do departamento de psiquiatria da Brown University (cujo chefe recebeu em 1998 mais de US$ 500 mil como consultor, inclusive da GSK) e um promotor-assistente de Nova York. O trio venceu a GSK, que em 2004 admitiu fraude na propaganda do Paxil e pagou US$ 2,5 milhões em indenizações — “fração dos US$ 2,7 bilhões das vendas iniciais”.

Há seis anos, quatro pesquisadores obtiveram na Justiça acesso a revisões da FDA de ensaios clínicos com placebo dos seis antidepressivos mais populares, aprovados entre 1987 e 1999 — Prozac, Paxil, Zoloft, Celexa, Serzone e Effexor. Em 80% dos casos, os placebos foram tão eficazes quanto os medicamentos. “Público e médicos de nada saberiam se não fosse o processo”, ressalta.

Além de placebo, a droga pode ser comparada a outro medicamento administrado em dose tão baixa que a do patrocinador parece mais poderosa. Ou droga para idosos é testada em jovens, para que os efeitos secundários apareçam menos. Outro desvio: comparar-se um novo medicamento a placebo, quando pertinente é a comparação com medicamento existente. “Em suma, é possível conseguir ensaios clínicos de qualquer maneira que se queira, e por isso é tão importante que os pesquisadores sejam desinteressados no resultado de seu trabalho”, defende Marcia.

Conflitos de interesse também moldam a prática médica, afirma. Num levantamento de 200 painéis de peritos que emitiram orientações práticas, um terço admitiu laço financeiro com a droga em exame. Dos 170 colaboradores da edição mais recente do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), da Associação Psiquiátrica Americana, 95 tinham vínculo financeiro com farmacêuticas, incluindo todos das seções sobre transtornos do humor e esquizofrenia. Nas comissões permanentes da FDA, muitos têm laços com a indústria.

Além disso, os laboratórios aperfeiçoaram novo método de expandir mercado: em vez de promover drogas para tratar doenças, promovem doenças para encaixar suas drogas. A “mercantilização da doença” é o foco dos livros de Melody Petersen, Our Daily Meds: How the Pharmaceutical Companies Transformed Themselves into Slick Marketing Machines and Hooked the Nation on Prescription Drugs (Sarah Crichton/Farrar, Straus and Giroux, 2008) e de Christopher Lane, Shyness: How Normal Behavior Became a Sickness (Yale University Press, 2007). Marcia se refere a fenômeno conhecido: a indústria dá a doenças antigas nomes graves e sonoros — e com abreviaturas. Assim, azia é agora “doença do refluxo gastroesofágico” ou DRGE; impotência é “disfunção erétil” ou DE; tensão pré-menstrual é “transtorno disfórico pré-menstrual” (TDPM), e timidez, “transtorno de ansiedade social”. São doenças que afetam pessoas normais, “assim, o mercado é enorme e facilmente expansível”. Essa estratégia, afirma Marcia, “não poderia ser implementada sem a cumplicidade da classe médica”.

“O CUSTO DO NEGÓCIO”

Melody Petersen, ex-repórter do New York Times, detalha as maneiras, legais e ilegais, de criação de remédios blockbusters (vendas anuais acima de um bilhão de dólares) e do papel dos formadores de opinião. No caso do Neurontin, aprovado para tratamento da epilepsia em casos específicos, a Pfizer pagou peritos acadêmicos para exaltar seu uso em doença bipolar, estresse pós-traumático, insônia, síndrome das pernas inquietas, sensação de calor, enxaqueca. Vendeu US$ 2,7 bilhões em 2003. No ano seguinte, declarou-se culpada de venda ilegal e pagou US$ 430 milhões. “O custo do negócio”, diz Marcia, pois Neurontin continua a faturar milhões.

O livro de Lane trata do rápido aumento do número de diagnósticos psiquiátricos na população americana. Dado que não há testes objetivos para doenças mentais e as fronteiras entre normal e anormal são frequentemente incertas, diz, novos diagnósticos ou ampliação de antigos”. Lane, professor de Literatura da Northwestern University, traça a evolução do DSM, a “bíblia” da psiquiatria, do modesto caderno de 1952 às atuais 943 páginas, referência para tribunais.

Segundo Marcia, Lane mostra que o DSM é mistura de política acadêmica, ambição pessoal, ideologia e, sobretudo, influência da indústria. “O que falta é evidência”. A timidez como doença psiquiátrica estreou sob a expressão “fobia social” no DSM-III, em 1980, considerada “rara”. Em 1994, no DSM-IV, tornou-se “transtorno de ansiedade social”, agora comum. De acordo com Lane, para impulsionar as vendas do Paxil, GSK promoveu a ansiedade social como “grave condição médica”. Em 1999, cartazes nas paradas de ônibus de todo o país mostravam gente triste e as palavras “Imagine ser alérgico a pessoas...”.

Alguns dos maiores blockbusters são drogas psicoativas. “A teoria de que as condições psiquiátricas resultam de desequilíbrio bioquímico é usada como justificativa para sua generalização, embora a teoria ainda tenha que ser provada”, fustiga Marcia. As crianças são alvos particularmente vulneráveis. Que pai ousa dizer “não” quando o médico afirma que seu filho está doente e recomenda tratamento com drogas?, pergunta. “Estamos em meio a aparente epidemia de doença bipolar em crianças, substituindo o Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH): este diagnóstico cresceu 40 vezes entre 1994 e 2003. “Essas crianças são tratadas com múltiplas drogas, quase todas com potencialmente graves efeitos secundários”.

“Simplesmente não é mais possível acreditar muito na investigação clínica publicada, ou confiar no julgamento de médicos renomados ou guias médicos”, lamenta Marcia: “Não sinto prazer nesta conclusão, a que cheguei lenta e relutantemente em duas décadas como editora em The New England Journal of Medicine”. Um resultado desse grave desvio é que os médicos aprendem a praticar medicina com uso intensivo de medicamentos, diz — médicos e pacientes acreditam que para cada doença ou desconforto existe uma droga. “A mais nova, a mais cara marca, imaginam, é superior às mais antigas ou aos genéricos, ainda que raramente haja prova disso, porque patrocinadores não comparam seus produtos com os mais antigos em doses equivalentes”, acusa.

Para a autora, é fácil culpar a indústria. TAP, Merck, Eli Lilly e Abbott enfrentaram processos, com custos insignificantes em relação aos lucros. Mas pode-se argumentar que a indústria cumpre seu papel. “Médicos, escolas e associações não têm tal desculpa, pois devem responsabilidade aos pacientes”.

A missão de escolas e hospitais universitários, que justifica seu estatuto de isenção fiscal, é educar a próxima geração de médicos, promover pesquisa cientificamente importante e cuidar dos integrantes mais doentes da sociedade, prega Marcia. Por mais condenáveis que sejam as práticas da indústria, “o comportamento de grande parte da classe médica é pior: as empresas não são de caridade”.

O CHEIRO E O DINHEIRO

Restaurar a integridade da pesquisa clínica e da prática médica, de acordo com a autora, implicaria mudanças na lei e na FDA e o afastamento da classe médica do dinheiro da indústria “quase totalmente”. Embora a cooperação indústria-academia dê importante contribuição científica, é geralmente na pesquisa básica, e não na clínica, ressalva — “e é discutível o enriquecimento pessoal do pesquisador”. Depois de tanta publicidade desfavorável, escolas e associações começam a falar de controle, mas se referem a “eventuais” conflitos de interesse, como se isso fosse diferente da realidade, e falam em “divulgá-los” e “geri-los”, não em proibi-los, critica. “Parece haver o desejo de eliminar o cheiro de corrupção, mantendo o dinheiro”. Se a classe médica não puser fim a essa corrupção “voluntariamente”, prevê a autora, perderá a confiança do público e o governo (não apenas o senador Grassley) imporá regulamentação. “Ninguém na medicina quer isso”.

O artigo contém 19 notas, que podem ser consultadas na versão original (http://www.nybooks.com/articles/22237)

Volnei Garrafa, professor e coordenador da Cátedra Unesco e do programa de Mestrado e Doutorado em Bioética da UnB, lembra que, depois das armas e das drogas ilegais, o mercado que mais movimenta dinheiro no mundo globalizado é o de medicamentos. “Em grande parte supérfluos ou substitutivos sem vantagens, como Marcia Angell vem denunciando desde 2000”, diz ele. “Se isso está acontecendo nos EUA, imagine-se aqui no Brasil...”

Em seus artigos recentes, que tem assinado com o professor da UFBA Claudio Lorenzo, colega também na UnB, Volnei costuma citar a frase do filósofo Jerome Ravetz, de Oxford, segundo a qual a pesquisa clínica, atividade amadora no século 18 e universitária no século 19, tornou-se atividade industrial no século 20. “Nosso país é um maná para essas pesquisas”, afirma. “O Rio, por exemplo, reúne os dois micromundos, a Zona Sul rica e a Baixada pobre, a um passo uma da outra”, o que facilita o trabalho dos laboratórios. Volnei tem participado do debate internacional em torno da “flexibilização” da Declaração de Helsinque, que regula a pesquisa com seres humanos, e salienta que a vulnerabilidade dos países pobres agrava ainda mais as já complexas relações entre indústria e instituições de ensino, criando o que se convencionou chamar de colonialismo bioético ou imperialismo moral.

Imperialismo moral, diz Volnei, é a tentativa de um país de impor a outro seus padrões. Isso se manifesta diretamente nos episódios recorrentes de ensaios clínicos multicêntricos dos países centrais em países pobres e periféricos, nos projetos que embutem um “duplo padrão” (double standard) ético nos testes com seres humanos — como se houvesse duas éticas. “Somente em 2008, cerca de 250 mil pessoas participaram como sujeitos de pesquisas multicêntricas no Brasil, que é um país periférico mas já conta, desde 1997, com um modelo nacional consolidado de regulação ética em pesquisas biomédicas”, ressalta.

A forma indireta de imperialismo moral, para Volnei, é o “treinamento” de pesquisadores na visão ética dos países ricos, tornando-os duplicadores de interesses centrais. Para o pesquisador Sergio Rego, professor de Bioética e Ética em Pesquisa na Ensp/Fiocruz e de Bioética na UFRJ e no IFF/Fiocruz, a situação brasileira é grave porque o país está cheio de gente disposta a aplicar pesquisa preparada no exterior sem nenhuma participação intelectual. “Nem precisam fazer campanhas sórdidas de convencimento: os salários são baixos e o conflito é muito maior por conta dessa vulnerabilidade”. Sergio, que é vice-presidente da regional RJ da Sociedade Brasileira de Bioética, lamenta que o país não tenha levantamento semelhante ao dos americanos. “Aqui também todos devem declarar seus conflitos de interesse, mas ou não se sentem obrigados ou não reconhecem sua situação de conflito.

Sergio, que edita a Revista Brasileira de Educação Médica, participa de uma lista internacional de discussão de editores médicos e o assunto em debate no momento é: se já é pacífico que os conflitos de interesse existem, até que ponto eles afetam os resultados da pesquisa e como controlar essa influência? Por exemplo, um pesquisador deve receber dinheiro diretamente em sua conta?

Essa discussão ainda é pouco desenvolvida em nosso meio, lamenta Sergio. Segundo ele, muitos pesquisadores dizem — “alguns à luz do dia” — que pesquisa aprovada nos EUA deveria ser automaticamente aprovada no Brasil, e que uma eventual não-aprovação prejudicaria o desenvolvimento da ciência no país. “Balela”, rebate. “Os interesses dos EUA ou dos financiadores das pesquisas não são necessariamente os mesmos da sociedade brasileira, mas se eles pagam pequenas fortunas por cada paciente com doença rara incluído no ensaio, como esperar que resistam?”

O uso de medicamentos extra-bula cria outra aberração: as relações promíscuas entre médicos, propagandistas farmacêuticos e farmácias. Há relatos de médicos que receberam visita de representante de laboratório informando que não estariam prescrevendo o medicamento corretamente. “Ora, isso significa que os laboratórios estão tendo acesso às receitas nas farmácias”, denuncia. “Fica em xeque o sistema como um todo”.

Na questão da supermedicação infantil a situação brasileira se assemelha à americana, afirma Sergio. “Estão intoxicando as crianças com anfetamínicos como se fossem a água com açúcar dos nossos avós”, protesta. E a mídia leiga ajuda. “O Fantástico, por exemplo, divulga essas pesquisas como se fossem respostas definitivas, as revistas semanais publicam matérias sobre novas drogas que se passam por reportagens”, reclama. “Botam notinha no pé dizendo que o repórter viajou a convite do laboratório, como se isso anulasse o conflito de interesses”. A Veja, em “reportagem” sobre um redutor de colesterol, enumerou “qualidades” da droga que não constavam do site do laboratório nos EUA — “se constassem, daria processo, pois não há evidência científica comprobatória”.

O deputado Colbert Martins (PMDB-BA), que é médico, apresentou em 2003 o controvertido Projeto de Lei nº 2.473, que “dispõe sobre diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos”. A proposta conseguiu desagradar a quase todos porque “amarra” a pesquisa no país, mas Volnei Garrafa gostaria de mais debate a respeito. Tempo hábil há: o projeto passará ainda por duas comissões (Ciência e Tecnologia e Constituição e Justiça) antes de ir ao plenário da Câmara.

COM LEI OU SEM LEI?

O texto, de 24 páginas, estabelece que pesquisa é todo procedimento cuja aceitação não esteja consagrada na literatura científica — o que eliminaria os testes com “me-too drugs” (drogas “eu também”) que, segundo Marcia Angell, são feitos apenas para que a indústria recrie patentes.

Volnei concorda com vários pontos do projeto. Em dezembro, ao falar num seminário internacional em Roma sobre crimes em ensaios clínicos, promovido pelo Unicri (United Nations Interregional Crime and Justice Research Institute, organismo da ONU com sede em Turim que analisa este tipo de abuso), defendeu, como o projeto de Colbert, que a pesquisa “busque métodos terapêuticos, preventivos ou diagnósticos relacionados com a resolução de problemas de saúde prioritários para as populações dos países participantes” e que se permita “a transferência de tecnologias e a formação de competências em práticas avançadas de investigação que contribuam com a independência do país na produção de conhecimentos”.

Somente nestas condições, diz ele, as pesquisas podem ser chamadas de cooperativas. É mínino o número de investigações conduzidas por multinacionais com o objetivo de produzir medicamentos que atendam necessidades epidemiológicas de países pobres, como malária, doença de Chagas ou esquistossomose, “pois os ganhos financeiros não compensam”.

Volnei quer mais: a regulamentação do financiamento em geral, porque não é só laboratório que corrompe. Ele está certo. Recentemente, a Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto denunciou pesquisa sobre asbestose ambiental de pneumologistas da USP, da Unifesp e da Unicamp, financiada pelo Instituto Brasileiro de Crisotila, que é da indústria brasileira do amianto. O projeto nem passou pelas comissões de ética das instituições (Radis 78).

Sergio acha o projeto desnecessário, pois a regulamentação nele prevista já existe como resolução do Conselho Nacional de Saúde. “O controle deveria prosseguir com a Conep, o CNS e a Anvisa”, propõe. “Se é para haver uma lei, que ela determine que para se realizar pesquisa é obrigatório o cumprimento da regulamentação existente no país sobre o tema, e se estabeleçam as punições”.

Marisa Palacios, pesquisadora da UFRJ nas áreas de bioética, saúde mental e trabalho, não leu esse artigo em especial de Marcia Angell, mas conhece a autora e, principalmente, a temática a que ela se dedicou. Tanto que planeja estudar essas complexas relações seguindo o trajeto do dinheiro, como entra na universidade, como circula. Seu objetivo é levar a instituição a pensar no assunto e estabelecer uma política sobre o tema, porque é inaceitável que a indústria continue a desenhar a pesquisa e a controlar seus resultados.

A ideia que vem desenvolvendo é que um órgão regulador do Estado, como a Anvisa, lance o edital para o ensaio que se queira empreender, as universidades se apresentem e a vencedora trabalhe no interesse da população. “Não há saída, o que está em jogo é a credibilidade da pesquisa”, ressalta. “O conflito de interesses existe e é preciso discuti-lo”. http://174.142.210.16/blog/luisnassif/as-relacoes-corruptas-entre-medicos-e-laboratorios

6. Tem muito mais do que vcs  e eu imaginam
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Offline Sodré

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Re:Uma Saída para o Câncer - Sodré / Sang Lee
« Resposta #94 Online: 09 de Novembro de 2012, 12:12:46 »
Você acha mesmo que um médico ganha o mesmo que um enfermeiro? Mama mia!

Salário Médio Inicial

De R$ 2.900,00 a R$ 3.900,00 segundo http://www.suapesquisa.com/profissoes/medico.htm

O do enfermeiro padrão não fica longe disso..só que depois que médico vai entrando no ESQUEMA  as coisa melhoram muito pra ele.

é o salario

+cirurgias
+premios do laboratorio se ele receitar muitos remedios
+comissão de tudo que fica consignado no hospital - enquanto vc toma uma dose de quimioterápico  que o SUS ou plano de saude   vai ter que pagar uma fortuna,  o onocologista ganha quase a metade do valor
onncologia e cardiologia são as áreas que mais rendem lucros..um kit de cirurgia do coração custa para o SUS  mais de 50 mil, dos quais 10 mil ou mais vai pro bolso do chefe da cirurgia
+comissão de exames encaminhados, por exemplo, se alguem  vai fazer uma mamografia que custa R$ 90,00, um raio x, o laboratorio paga ao médico um percentual por ter encaminhado
+ um monte de outros esquemas, quanto mais o médico se apossa do poder que tem nas mãos, mais ele ganha..não é muito dificil o médico mediano chegar num final do mes com 40 mil



Quanto a média salarial dos médicos:

http://saudeweb.com.br/29006/medicina-cirurgica-e-clinica-confira-a-media-salarial/

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2012/07/04/interna_cidadesdf,310495/salarios-na-web-revelam-que-medico-da-rede-publica-recebe-mais-de-r-70-mil.shtml

http://www.consad.org.br/consad/noticiasInternas.aspx?menu=25717&id=141461

http://www.cremesp.org.br/?siteAcao=Jornal&id=619

No primeiro momento, só concordo com os pontos em negrito. Quanto aos 10 mil pro bolso, acontece que muitas vezes o chefe-de-cirurgia quer usar as proprias ferramentas por questões técnicas, então ele é reembolsado (talvez alguém possa esclarecer melhor estes pontos).


Nada, este ponto conheço bem..o kit do coração é caro, se o médico escolhe o kit de tal distribuidora, a distribuidora deposita na conta dele um valor acertado previamente , pode ser 10 mil ou mais
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Offline JohnnyRivers

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Re:Uma Saída para o Câncer - Sodré / Sang Lee
« Resposta #95 Online: 09 de Novembro de 2012, 12:21:10 »
Sodré, que pode haver maçãs podres em um cesto nós sabemos. Isso em todas as profissões. Só queremos saber de onde surgiu a hipótese de que a maior parte delas é contaminada De onde surgiu esta generalização? Tem algum dado estatistico fidedigno que comprove? A sua amostragem é pequena demais para podermos avaliar os outros profissionais do país e do mundo.
"Que homem é um homem que não torna o mundo melhor?"

"What do we need? Where do we go when we get where we don't know?
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Offline JohnnyRivers

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Re:Uma Saída para o Câncer - Sodré / Sang Lee
« Resposta #96 Online: 09 de Novembro de 2012, 12:24:38 »
E olha que aqui em Sorocaba quase todos os médicos são questionados por causa de alguns poucos. E já considero imprudente o pessoal daqui generalizar.
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Offline Sodré

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Re:Uma Saída para o Câncer - Sodré / Sang Lee
« Resposta #97 Online: 09 de Novembro de 2012, 12:40:30 »
Sodré, que pode haver maçãs podres em um cesto nós sabemos. Isso em todas as profissões. Só queremos saber de onde surgiu a hipótese de que a maior parte delas é contaminada De onde surgiu esta generalização? Tem algum dado estatistico fidedigno que comprove? A sua amostragem é pequena demais para podermos avaliar os outros profissionais do país e do mundo.

Foi vc mesmo quem me passou a pesquisa , veja bem, isso é só o que foi CONFESSADO  POR ELES MESMOS, entende? Para mim que já sei desta situação é só uma parcial confirmação


http://www.cremesp.org.br/pdfs/pesquisa.pdf

AVALIAÇÃO MAIS CRÍTICA
32% dos médicos acreditam que o relacionamento dos médicos com a indústria está
totalmente fora de controle
35% fazem críticas à indústria, principalmente por causa da relação comercial, dos
interesses financeiros e influências na prescrição
33% souberam ou presenciaram recebimento de comissão por indicação e recomen-
dação de procedimento desnecessário
33% consideram insuficiente a regulamentação ética

RECEBIMENTO DE PRESENTES DE MAIOR VALOR
77% dos médicos declaram que conhecem médicos que aceitaram da indústria
produtos, benefícios ou pagamentos de maior valor*, nos últimos 12 meses,
enquanto apenas 37% afirmam que receberam e aceitaram algum deles.
Conhece médicos Recebeu e
que aceitaram
aceitou
➜ Convites para participação em cursos e
eventos de educação continuada
59%
27%
➜ Viagens para congressos nacionais
49%
9%
➜ Viagens para congressos internacionais
36%
3%
➜ Convites para participar ou
conduzir pesquisa clínica
35%
7%
➜ Honorários referentes a serviços de consultoria,
de speaker de congressos e eventos
27%
2%
➜ Cartões fidelidade
13%
7%
➜ Comissões ou prêmios por prescrever
determinada quantidade de medicamentos
ou equipamentos
12%
0%
➜ Objetos de maior valor,
como artigos eletro-eletrônicos.
 7%
0%
« Última modificação: 09 de Novembro de 2012, 12:46:58 por Sodré »
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Offline JohnnyRivers

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Re:Uma Saída para o Câncer - Sodré / Sang Lee
« Resposta #98 Online: 09 de Novembro de 2012, 12:48:14 »
Sodré, que pode haver maçãs podres em um cesto nós sabemos. Isso em todas as profissões. Só queremos saber de onde surgiu a hipótese de que a maior parte delas é contaminada De onde surgiu esta generalização? Tem algum dado estatistico fidedigno que comprove? A sua amostragem é pequena demais para podermos avaliar os outros profissionais do país e do mundo.

veja be, isso é só o que foi CONFESSADO  POR ELES MESMOS, entede?


http://www.cremesp.org.br/pdfs/pesquisa.pdf

AVALIAÇÃO MAIS CRÍTICA
32% dos médicos acreditam que o relacionamento dos médicos com a indústria está
totalmente fora de controle

35% fazem críticas à indústria, principalmente por causa da relação comercial, dos
interesses financeiros e influências na prescrição
33% souberam ou presenciaram recebimento de comissão por indicação e recomen-
dação de procedimento desnecessário
33% consideram insuficiente a regulamentação ética

RECEBIMENTO DE PRESENTES DE MAIOR VALOR
77% dos médicos declaram que conhecem médicos que aceitaram da indústria
produtos, benefícios ou pagamentos de maior valor*, nos últimos 12 meses,
enquanto apenas 37% afirmam que receberam e aceitaram algum deles.
Conhece médicos Recebeu e
que aceitaram
aceitou
➜ Convites para participação em cursos e
eventos de educação continuada
59%
27%
➜ Viagens para congressos nacionais
49%
9%
➜ Viagens para congressos internacionais
36%
3%
➜ Convites para participar ou
conduzir pesquisa clínica
35%
7%
Honorários referentes a serviços de consultoria,
de speaker de congressos e eventos
27%
2%

➜ Cartões fidelidade
13%
7%
Comissões ou prêmios por prescrever
determinada quantidade de medicamentos
ou equipamentos
12%
0%

Objetos de maior valor,
como artigos eletro-eletrônicos.
 7%
0%



Olhe os pontos em negrito e tente traduzir como maioria. Discordo de generalizar.
"Que homem é um homem que não torna o mundo melhor?"

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Re:Uma Saída para o Câncer - Sodré / Sang Lee
« Resposta #99 Online: 09 de Novembro de 2012, 12:56:06 »
Sodré, que pode haver maçãs podres em um cesto nós sabemos. Isso em todas as profissões. Só queremos saber de onde surgiu a hipótese de que a maior parte delas é contaminada De onde surgiu esta generalização? Tem algum dado estatistico fidedigno que comprove? A sua amostragem é pequena demais para podermos avaliar os outros profissionais do país e do mundo.

veja be, isso é só o que foi CONFESSADO  POR ELES MESMOS, entede?


http://www.cremesp.org.br/pdfs/pesquisa.pdf

AVALIAÇÃO MAIS CRÍTICA
32% dos médicos acreditam que o relacionamento dos médicos com a indústria está
totalmente fora de controle

35% fazem críticas à indústria, principalmente por causa da relação comercial, dos
interesses financeiros e influências na prescrição
33% souberam ou presenciaram recebimento de comissão por indicação e recomen-
dação de procedimento desnecessário
33% consideram insuficiente a regulamentação ética

RECEBIMENTO DE PRESENTES DE MAIOR VALOR
77% dos médicos declaram que conhecem médicos que aceitaram da indústria
produtos, benefícios ou pagamentos de maior valor*, nos últimos 12 meses,
enquanto apenas 37% afirmam que receberam e aceitaram algum deles.
Conhece médicos Recebeu e
que aceitaram
aceitou
➜ Convites para participação em cursos e
eventos de educação continuada
59%
27%
➜ Viagens para congressos nacionais
49%
9%
➜ Viagens para congressos internacionais
36%
3%
➜ Convites para participar ou
conduzir pesquisa clínica
35%
7%
Honorários referentes a serviços de consultoria,
de speaker de congressos e eventos
27%
2%

➜ Cartões fidelidade
13%
7%
Comissões ou prêmios por prescrever
determinada quantidade de medicamentos
ou equipamentos
12%
0%

Objetos de maior valor,
como artigos eletro-eletrônicos.
 7%
0%



Olhe os pontos em negrito e tente traduzir como maioria. Discordo de generalizar.

Sodré, reconheço que há problemas maiores do que eu pensava, mas ainda está longe desse quadro que você pintou.

 

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