Autor Tópico: Olimpíadas 2016  (Lida 45435 vezes)

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Offline Lakatos

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Re:Olimpíadas 2016
« Resposta #375 Online: 13 de Agosto de 2016, 04:54:04 »
A torcida está dando um show, quem não gosta de gritos e vaias incessantes tem que assistir recital de piano. Cultura europeia de arquibancada não pega por aqui, felizmente.

Offline Gabarito

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Re:Olimpíadas 2016
« Resposta #376 Online: 13 de Agosto de 2016, 06:50:36 »
Esqueci de dizer: vaiar na hora do saque do adversário é desequilibrar o jogo, é manobra, é jogo sujo, é golpe baixo, em resumo, é DESONESTIDADE.

Offline Geotecton

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Re:Olimpíadas 2016
« Resposta #377 Online: 13 de Agosto de 2016, 08:25:35 »
[...]
Cultura europeia de arquibancada não pega por aqui, felizmente.

Ao que você chama de "cultura européia de arquibancada"?
Foto USGS

Offline Gigaview

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Re:Olimpíadas 2016
« Resposta #378 Online: 13 de Agosto de 2016, 09:05:42 »
[...]
Cultura europeia de arquibancada não pega por aqui, felizmente.

Ao que você chama de "cultura européia de arquibancada"?

Ele deve estar se referindo à torcida do Barcelona, lembrando do "Game of Shame" de 2002 quando a torcida trouxe violinos para tocar e cantar uma ária de Carmen. Pode ser também que ele esteja recordando da torcida do Millwall FC que contratou o coro do Opera House para cantar "No one like us, we don't care" durante a remoção de 47 policiais que quase morreram de emoção durante um jogo ou dos hooligans com a performance espetacular de seu ballet silencioso.
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Offline Derfel

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Re:Olimpíadas 2016
« Resposta #379 Online: 13 de Agosto de 2016, 11:13:18 »
Está ocorrendo uma grande coincidência ou, no mínimo, uma insurgente conspiração militar aqui no Brasil no que diz respeito às Olimpíadas.
As medalhas estão assim distribuídas:

Felipe Wu - Sargento do Exército - Prata no Tiro Esportivo
Rafaela Silva - Sargento da Marinha - Ouro no Judô
Mayra Aguiar - Sargento da Marinha - Bronze no Judô
Rafael Silva - Sargento do Exército - Bronze no Judô

Já se fala que no Boxe não vai ter a prata e que Robson Conceição já garantiu no mínimo o bronze.
Ele também é militar, sargento da Marinha.

E aí? Só tem militar até agora? Que baita coincidência!
E todos eles, pode-se dizer, não têm origem do leite na pera.
Um pessoal que deu duro logo cedo e está provando talento e determinação.

Não. É o programa de atleta de alto desempenho do ministério da defesa. Atletas com alto desempenho são incorporados às FFAA com o objetivo de treinar e com o compromisso de participação também das olimpíadas militares.

Offline Donatello

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Re:Olimpíadas 2016
« Resposta #380 Online: 13 de Agosto de 2016, 11:26:24 »
Está ocorrendo uma grande coincidência ou, no mínimo, uma insurgente conspiração militar aqui no Brasil no que diz respeito às Olimpíadas.
As medalhas estão assim distribuídas:

Felipe Wu - Sargento do Exército - Prata no Tiro Esportivo
Rafaela Silva - Sargento da Marinha - Ouro no Judô
Mayra Aguiar - Sargento da Marinha - Bronze no Judô
Rafael Silva - Sargento do Exército - Bronze no Judô

Já se fala que no Boxe não vai ter a prata e que Robson Conceição já garantiu no mínimo o bronze.
Ele também é militar, sargento da Marinha.

E aí? Só tem militar até agora? Que baita coincidência!
E todos eles, pode-se dizer, não têm origem do leite na pera.
Um pessoal que deu duro logo cedo e está provando talento e determinação.

Não. É o programa de atleta de alto desempenho do ministério da defesa. Atletas com alto desempenho são incorporados às FFAA com o objetivo de treinar e com o compromisso de participação também das olimpíadas militares.
:histeria: Eu diria que esta foi uma cortada de navalha, das bem afiadas :P

Offline Gabarito

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Re:Olimpíadas 2016
« Resposta #381 Online: 13 de Agosto de 2016, 13:29:36 »
Citar
Abaixo a República do Mimimi!
Reprimendas contra boneco inflável e continência no pódio marcam dia do melindre
Por: Felipe Moura Brasil 12/08/2016 às 19:13

Cobertura em tuitadas:

1.

– “Foi passado para a gente [não prestar continência no pódio]. Veio de cima a ordem, então acabei que não fiz”, diz judoca brasileira Mayra Aguiar, sargento da Marinha medalhista de bronze na Rio-2016. Censura politicamente correta?

– “Para não correr o risco de perder minha medalha, eu continuei com minha mão no lugar”, diz judoca brasileira Rafaela Silva, sargento da Marinha ouro na Rio-2016. Censura esquerdista a militares?

– Sargento do Exército bronze em Londres-2012, Rafael Silva conquista novamente o bronze na categoria peso pesado (acima de 100 kg). Mais um judoca militar medalhista na #Rio2016.

– Ao contrário de Rafaela e Mayra, Rafael Silva prestou continência no pódio onde recebeu medalha de bronze nesta sexta-feira. Não se rendeu à patrulha de esquerda.


Quarta medalha do Brasil, todas de atletas militares

– Oficialmente, CBJ (Confederação Brasileira de Judô) e COB (Comitê Olímpico do Brasil) negaram ter proibido o gesto. Repórteres deveriam descobrir quem deu então a suposta ordem às judocas brasileiras militares para não prestar continência no pódio; ou se elas apenas alegaram isso para justificar a falta de continência, ou ainda se elas próprias se censuraram sozinhas com medo do mimimi. Sem omissões por ideologia, ok?

– Como eu havia tuitado no dia 7, após o medalhista brasileiro de prata Felipe Wu prestar continência no pódio do tiro esportivo e irritar duplamente os desarmamentistas anti-militares:



2.

Rodrigo Janot disse que riu do boneco inflável que o satirizou em protestos de rua, mas afirmou que ele pode ter consequências jurídicas:

“É a palavra pejorativa no boneco que a meu ver imputa no mínimo prevaricação. Qual a carga semântica dessa palavra petralha? Ela vem das revistas em quadrinhos, dos irmãos Metralhas, que eram criminosos. E retrata um sujeito, que é do Ministério Público, que tem por obrigação constitucional a investigação de crimes. (A palavra idica) que eu prevarico na minha atividade, porque eu sou tão bandido como uma turma que eu não investigo por causa da prevaricação”, alegou o procurador-geral da República.

“É por isso que eu acho que a mensagem contida no boneco é merece, sim, uma análise jurídica. O boneco em si, eu morri de rir. Mas chamar de petralha e fazer essa imputação de crime, isso tem consequência jurídica”, disse.

Comento:

– Na verdade, o boneco leva a palavra “petralhas” escrita na gaveta de inquérito dos investigados considerados “petralhas” e não como identificação de Janot, que deve ter tido seus motivos para vestir a carapuça. Tanto que a palavra está no plural.



– A menos que Janot seja Ricardo Lewandowski e vice-versa, uma “análise jurídica” mínima mostraria que o PGR é uma pessoa só, o que não deixa evidente a interpretação de que foi chamado de “petralha”, muito menos de que foi acusado de prevaricação.

– Uma análise jurídica mínima também mostraria que a eventual crítica poderia ser interpretada simplesmente como a de que Janot politiza investigações, ou usa “dois pesos, duas medidas” para partidos distintos – considerações estas absolutamente legítimas sobre a atuação de um servidor público em qualquer democracia, sem necessariamente pressupor o cometimento de crime algum.

– Ainda que o recado compreendido por Janot tivesse sido mais direto, criminalizar a inscrição “petralha” em boneco inflável é o cúmulo do melindre. Quando um apelido irônico com base em quadrinhos vira acusação de prevaricação passível de processo, você sabe que está na República do Mimimi.

– Repito pela enésima vez:

Henry Ward Beecher dizia: “Uma pessoa sem senso de humor é como uma carroça sem molas – sacudida por cada pedrinha na estrada.” O politicamente correto tirou as molas de todo mundo e ainda entregou outras pedras na mão dizendo: atira em quem te sacudir!

– Relembro meu vídeo de julho sobre a censura de Lewandowski contra bonecos:

<a href="https://www.youtube.com/v/Z7r8GrtrjnA" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/Z7r8GrtrjnA</a>

Para quem usa Chrome (tela preta acima), o vídeo está aqui.


Skorpios

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Re:Olimpíadas 2016
« Resposta #382 Online: 13 de Agosto de 2016, 13:49:47 »
Não. É o programa de atleta de alto desempenho do ministério da defesa. Atletas com alto desempenho são incorporados às FFAA com o objetivo de treinar e com o compromisso de participação também das olimpíadas militares.

Número de atletas militares brasileiros nos Jogos é o maior da história

Os Jogos Rio 2016 têm o maior número de atletas militares brasileiros da história das Olimpíadas. São 145 atletas, entre os 465 que integram a delegação, com a perspectiva de conquistar dez medalhas, em 27 modalidades esportivas. Na Olimpíada de Londres, em 2012, de uma delegação de 259 atletas, 51 eram militares, que competiram em 12 modalidades, entre elas atletismo, esgrima, tiro, natação, pentatlo, judô é taekwondo. Naquele ano, eles conseguiram 5 medalhas, incluindo a de ouro da judoca Sarah Menezes. Nos jogos atuais, no Brasil, só no judô 100% dos atletas são militares, sendo sete homens que integram o quadro temporário do Exército e sete mulheres que são da Marinha.

“Tenho esperança de medalhas em todas, mas se tivesse que apontar as modalidades em que nós temos expectativas mais favoráveis, eu diria, vela, judô, no tiro e vôlei de praia”, disse à Agência Brasil o diretor do Departamento de Desporto Militar do Ministério da Defesa, almirante Paulo Zuccaro. “Agora diversificamos e estamos presentes em outras modalidades”

O diretor afirmou que o número de militares nos Jogos de 2016 foi além da expectativa. “Tínhamos que ter colocado 100 atletas na delegação e ultrapassamos em 45% esta meta, que já era ambiciosa. Estamos muito felizes e é um indicador claro do sucesso do nosso programa. É a qualidade deste programa que permitiu o crescimento tão importante assim”, disse.

Os atletas fazem parte do Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) do Ministério da Defesa e recebem a remuneração mensal em torno de R$3,2 mil, por causa da graduação, na maioria deles, de terceiro sargento. “Eles também podem ter outras fontes de recursos, por exemplo, muitos deles também recebem a bolsa atleta e não há nenhum inconveniente nisso. Outros têm patrocínios de empresas e estas coisas compõem o total da remuneração deles. Não há nenhuma proibição de que tenham outras fontes de renda”, informou.

Para o diretor o crescimento no número de atletas foi resultado também da parceria entre os ministérios da Defesa e do Esporte, que investe nas instalações esportivas. “Isso também é determinante para o sucesso do programa”.

O almirante acrescentou que, além deste salário, o atleta pode ter uma bolsa atleta e, ainda, patrocínio. Para o diretor, mais do que a questão salarial, para o atleta é importante a infraestrutura de que dispõe nas unidades das Forças Armadas. “Temos uma retaguarda em apoio, com serviço de assistência médica muito bom, das três Forças Armadas, e as instalações esportivas são excelentes. Temos apoio de fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogo. Toda parte de ciência do esporte está disponível para esses atletas”, afirmou. “Não é apenas a questão salarial, mas tudo mais que a gente pode fazer por esses grandes brasileiros, por esses atletas que estão dando essa contribuição para o esforço olímpico nacional”.

Atletas de alto rendimento

A jogadora Wélissa de Souza Gonzaga, a Sassa, que já fez parte da seleção brasileira de vôlei de quadra, é uma das atletas de alto rendimento das Forças Armadas. Ela afirmou que esperou ser publicado o edital para concorrer a uma vaga no Exército e agora está ansiosa para poder participar dos Jogos Mundiais Militares. Para a jogadora, que entrou para o programa este ano e ainda tem prazo para permanecer por mais oito, é bom ser atleta militar, porque além de contar com a estrutura, pode conciliar a vida com o clube.

“Eu encerrei o meu ciclo com a seleção brasileira de vôlei, então é uma oportunidade que eu tenho de disputar campeonatos internacionais. A gente sabe da força que têm os jogos mundiais militares, é uma competição que para mim é uma mini-olimpíada, reúne várias modalidades e atletas do mundo inteiro. É uma motivação a mais para a minha carreira.”

Para quem disputou duas olimpíadas, agora é o momento de torcer pela seleção do lado de fora da competição. “Para mim agora só resta torcer. Tive oportunidade de disputar duas olimpíadas, foram fantásticas, em 2004 e 2008, e é uma experiência que é o momento maior de todo atleta. A gente sabe que vai existir a cobrança, aqui no Brasil. É a maior delegação já enviada para uma Olimpíada. Espero que o Brasil faça um bom papel, que corra tudo bem nessa olimpíada e que venham muitas medalhas.

O triatleta Juraci Moreira, que participou das Olimpíadas de 2000, 2004 e 2008 também é um atleta militar de alto rendimento. Ele informou que, desde 2009, conta com a estrutura do Centro de Treinamento do Exército, na Urca, zona sul do Rio. Além disso, destacou a decisão do Time Brasil de considerar o centro como o principal local para treinamento dos atletas da delegação brasileira. “Esse cuidado de ter um local reservado vai fazer diferença na fase de competição., A gente fala muito de legado e tudo que está aqui é um legado. Vai ficar para as próximas gerações”, disse. Juraci já está indo para o último ano do programa.

De acordo com o Ministério da Defesa, para garantir uma delegação competitiva na 5ª edição dos Jogos Mundiais Militares, em 2011, no Rio de Janeiro, a Marinha e o Exército incorporaram em seus quadros os atletas do Time Brasil. O resultado foi a conquista do primeiro lugar no quadro de medalhas, com 114 medalhas dentre os 111 países participantes. Conforme o ministério, atualmente, 670 militares fazem parte do programa, sendo que 76 são militares de carreira e outros 594 temporários. “Nós hoje já somos potência militar desportiva. O Brasil divide com a China e a Rússia o lugar mais alto dos países de elevado nível no desporto militar”, disse o diretor.

Paralímpicos

O almirante afirmou que não existem atletas para competir nos Jogos Paralímpicos. Segundo ele, as Forças Armadas estão começando um programa para militares com deficiência física adquirida e este pode ser o caminho para no futuro ter atletas paralímpicos entre os militares. “É um projeto que está muito no seu início. Hoje tem como componente principal a questão social, mas se o projeto prosperar, e a gente conseguir descobrir talentos neste projeto, certamente ofereceremos ao desporto paralímpico”, acrescentou.

Offline Gauss

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Re:Olimpíadas 2016
« Resposta #383 Online: 13 de Agosto de 2016, 15:59:53 »
Acho que no intervalo dos jogos os jogadores deveriam parar pra tomar chá como ocorre no Cricket. E a torcida tomar chá e comer biscoitos de gergelim no embalo enquanto a Nona Sinfonia toca ao fundo como música ambiente.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Gigaview

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Re:Olimpíadas 2016
« Resposta #384 Online: 13 de Agosto de 2016, 20:19:08 »
Acho que no intervalo dos jogos os jogadores deveriam parar pra tomar chá como ocorre no Cricket. E a torcida tomar chá e comer biscoitos de gergelim no embalo enquanto a Nona Sinfonia toca ao fundo como música ambiente.

E o que você acha que eles escutam naqueles rédifones? O pleilist do Neymar?
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Olimpíadas 2016
« Resposta #385 Online: 13 de Agosto de 2016, 22:47:55 »
Quais modalidades esportivas as forças armadas incluem nesses programas? Imagino que faça sentido ter coisas relacionadas a artes marciais, como judô, boxe, tiro... mas muitos esportes não fazem muito sentido ter essa forma de patrocínio. A menos talvez como um "marketing" das forças armadas para atrair mais alistamento, talvez.



Pareceu também que os índios brotaram de bactérias nativas. Deviam ter descrito a dificuldade dos ancestrais ameríndios de atravessar o Estreito de Bering até se estabelecerem aqui e a chegada dos fenícios que deixaram inscrições na Pedra da Gávea e um sarcófago real no seu interior. Acho que as passagens antropofágicas foram convenientemente omitidas mas pecaram por não terem mencionado em  momento algum o "pau brasil" e as toneladas de ouro que saíram daqui para a Inglaterra via Portugal.

A primeira "colonização" humana da América via estreito de Bering faz parte da cosmovisão européia. Segundo os povos indígenas, eles são nativos mesmo desse continente, tendo vindo das profundezas, escavado até a superfície. Mostrar essa outra narrativa nada mais seria do que uma forma de opressão racista contra visões de mundo que divergem dos interesses europeus.

Offline Gigaview

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Re:Olimpíadas 2016
« Resposta #386 Online: 13 de Agosto de 2016, 22:50:10 »
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Offline Gigaview

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Re:Olimpíadas 2016
« Resposta #387 Online: 13 de Agosto de 2016, 22:51:28 »
Quais modalidades esportivas as forças armadas incluem nesses programas? Imagino que faça sentido ter coisas relacionadas a artes marciais, como judô, boxe, tiro... mas muitos esportes não fazem muito sentido ter essa forma de patrocínio. A menos talvez como um "marketing" das forças armadas para atrair mais alistamento, talvez.

Será que eles jogam badminton?
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Offline Geotecton

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Re:Olimpíadas 2016
« Resposta #388 Online: 14 de Agosto de 2016, 01:02:42 »
O EUA terminou o dia de 13/08/2016 com 1.001 medalhas de ouro em todas as olimpíadas da era moderna.

Caraca!!!
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Offline Geotecton

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Re:Olimpíadas 2016
« Resposta #389 Online: 14 de Agosto de 2016, 01:05:19 »
Está ocorrendo uma grande coincidência ou, no mínimo, uma insurgente conspiração militar aqui no Brasil no que diz respeito às Olimpíadas.
As medalhas estão assim distribuídas:

Felipe Wu - Sargento do Exército - Prata no Tiro Esportivo
Rafaela Silva - Sargento da Marinha - Ouro no Judô
Mayra Aguiar - Sargento da Marinha - Bronze no Judô
Rafael Silva - Sargento do Exército - Bronze no Judô

Já se fala que no Boxe não vai ter a prata e que Robson Conceição já garantiu no mínimo o bronze.
Ele também é militar, sargento da Marinha.

E aí? Só tem militar até agora? Que baita coincidência!
E todos eles, pode-se dizer, não têm origem do leite na pera.
Um pessoal que deu duro logo cedo e está provando talento e determinação.

Não. É o programa de atleta de alto desempenho do ministério da defesa. Atletas com alto desempenho são incorporados às FFAA com o objetivo de treinar e com o compromisso de participação também das olimpíadas militares.

Não, Gabarito.

É apenas o atestado da falência total do nosso "modelo" de estrutura esportiva.
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Offline Lakatos

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Re:Olimpíadas 2016
« Resposta #390 Online: 14 de Agosto de 2016, 03:54:00 »
[...]
Cultura europeia de arquibancada não pega por aqui, felizmente.

Ao que você chama de "cultura européia de arquibancada"?

Assistir aos eventos de forma mais contida, geralmente sentados durante a maior parte do tempo e aplaudindo em momentos específicos. Obviamente sem generalizar pois nem todas as torcidas são assim.

A América Latina possui uma cultura de manifestações mais passionais e extremas, geralmente com bastante hostilidade aos adversários, o chamado "caldeirão". Evitando violência física, obviamente, é o estilo que me agrada mais.

Offline Lakatos

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Re:Olimpíadas 2016
« Resposta #391 Online: 14 de Agosto de 2016, 03:58:36 »
Imagina um cobrador de pênalti pedindo para a torcida adversária parar de vaiar para ele poder se concentrar. "Fiquem em silêncio, pessoal, vocês estão desequilibrando o jogo! Só cobro o pênalti quando todo mundo ficar quietinho!"


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Re:Olimpíadas 2016
« Resposta #392 Online: 14 de Agosto de 2016, 04:12:31 »
E sobre os investimentos, realmente é bem pouco, os caras tiram leite de pedra.

Conheço o Felipe Wu da universidade desde 2011 e basicamente ele se fez com recursos próprios, treinando em casa, numa garagem que sequer tinha espaço para o tiro de 10 metros, com apenas uma pistola usada para treino e competição, comprada por ele mesmo e que ele rezava para não quebrar porque não tinha como comprar outra (acho que até hoje ele tem uma só). A única coisa que a federação fornecia era munição para treino. Há um ano ou dois uma instituição privada cedeu um espaço para treino com dimensões oficiais, isso depois de ele já ter ganhado várias medalhas em mundiais e pan-americano.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Olimpíadas 2016
« Resposta #393 Online: 14 de Agosto de 2016, 17:33:05 »
Em uma outra olimpíada mais ou menos recente, lembro de ter ouvido notícia de que um esgrimista ou tenista brasileiro era bem distante da faixa de renda geralmente associada a esses esportes, estava morando em um prédio abandonado ou algo assim.



Imagina um cobrador de pênalti pedindo para a torcida adversária parar de vaiar para ele poder se concentrar. "Fiquem em silêncio, pessoal, vocês estão desequilibrando o jogo! Só cobro o pênalti quando todo mundo ficar quietinho!"



A iniciativa teria que vir do jogador da torcida que vaia, por Espírito Esportivo, não como um clamor por piedade.

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Re:Olimpíadas 2016
« Resposta #394 Online: 14 de Agosto de 2016, 18:34:12 »
Imagina um cobrador de pênalti pedindo para a torcida adversária parar de vaiar para ele poder se concentrar. "Fiquem em silêncio, pessoal, vocês estão desequilibrando o jogo! Só cobro o pênalti quando todo mundo ficar quietinho!"



A iniciativa teria que vir do jogador da torcida que vaia, por Espírito Esportivo, não como um clamor por piedade.

Mas a pressão de se jogar contra uma torcida hostil faz parte do espetáculo, é isso que estou querendo dizer.

Offline Geotecton

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Re:Olimpíadas 2016
« Resposta #395 Online: 14 de Agosto de 2016, 18:37:33 »
Imagina um cobrador de pênalti pedindo para a torcida adversária parar de vaiar para ele poder se concentrar. "Fiquem em silêncio, pessoal, vocês estão desequilibrando o jogo! Só cobro o pênalti quando todo mundo ficar quietinho!"
A iniciativa teria que vir do jogador da torcida que vaia, por Espírito Esportivo, não como um clamor por piedade.
Mas a pressão de se jogar contra uma torcida hostil faz parte do espetáculo, é isso que estou querendo dizer.

Depende do esporte.

No circuito profissional de tênis, por exemplo, comumente não há nenhum tipo de apupo ou manifestação da torcida quando os jogadores estão em ação.
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Offline Geotecton

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Re:Olimpíadas 2016
« Resposta #396 Online: 14 de Agosto de 2016, 18:41:13 »
[...]
Cultura europeia de arquibancada não pega por aqui, felizmente.
Ao que você chama de "cultura européia de arquibancada"?
Assistir aos eventos de forma mais contida, geralmente sentados durante a maior parte do tempo e aplaudindo em momentos específicos. Obviamente sem generalizar pois nem todas as torcidas são assim.

A América Latina possui uma cultura de manifestações mais passionais e extremas, geralmente com bastante hostilidade aos adversários, o chamado "caldeirão". Evitando violência física, obviamente, é o estilo que me agrada mais.

Nos estádios atuais, com cadeiras numeradas, não é admissível que um bando de trogloditas fique pulando feitos uns idiotas, frequentemente xingando e extravasando as frustrações, em uma espécie de 'catarse coletiva'.
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Re:Olimpíadas 2016
« Resposta #397 Online: 14 de Agosto de 2016, 18:50:11 »
[...]
Cultura europeia de arquibancada não pega por aqui, felizmente.
Ao que você chama de "cultura européia de arquibancada"?
Assistir aos eventos de forma mais contida, geralmente sentados durante a maior parte do tempo e aplaudindo em momentos específicos. Obviamente sem generalizar pois nem todas as torcidas são assim.

A América Latina possui uma cultura de manifestações mais passionais e extremas, geralmente com bastante hostilidade aos adversários, o chamado "caldeirão". Evitando violência física, obviamente, é o estilo que me agrada mais.

Nos estádios atuais, com cadeiras numeradas, não é admissível que um bando de trogloditas fique pulando feitos uns idiotas, frequentemente xingando e extravasando as frustrações, em uma espécie de 'catarse coletiva'.

Por isso existem diferentes setores de arquibancadas, e até mesmo camarotes com chazinho e biscoitos.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Olimpíadas 2016
« Resposta #398 Online: 14 de Agosto de 2016, 19:13:39 »
Imagina um cobrador de pênalti pedindo para a torcida adversária parar de vaiar para ele poder se concentrar. "Fiquem em silêncio, pessoal, vocês estão desequilibrando o jogo! Só cobro o pênalti quando todo mundo ficar quietinho!"



A iniciativa teria que vir do jogador da torcida que vaia, por Espírito Esportivo, não como um clamor por piedade.

Mas a pressão de se jogar contra uma torcida hostil faz parte do espetáculo, é isso que estou querendo dizer.

Mas com regras para a hostilização:

http://espn.uol.com.br/noticia/436034_aranha-e-chamado-de-macaco-por-torcida-do-gremio

Offline Lakatos

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Re:Olimpíadas 2016
« Resposta #399 Online: 14 de Agosto de 2016, 20:09:55 »
Imagina um cobrador de pênalti pedindo para a torcida adversária parar de vaiar para ele poder se concentrar. "Fiquem em silêncio, pessoal, vocês estão desequilibrando o jogo! Só cobro o pênalti quando todo mundo ficar quietinho!"



A iniciativa teria que vir do jogador da torcida que vaia, por Espírito Esportivo, não como um clamor por piedade.

Mas a pressão de se jogar contra uma torcida hostil faz parte do espetáculo, é isso que estou querendo dizer.

Mas com regras para a hostilização:

http://espn.uol.com.br/noticia/436034_aranha-e-chamado-de-macaco-por-torcida-do-gremio

Sim.

 

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