A idéia contida na Lei e legislação derivada é a proibição do direito de dirigir para quem tem determinada dosagem alcoólica no sangue, em virtude de tal substância ser entorpecente legal que causa redução na atenção necessária à direção de veículos. Só isso. Não se impede que as pessoas bebam. O que se impede é que pessoas alcoolizadas dirijam.
A concordância na proibição do direito de dirigir a pessoas alcoolizadas não implica na concordância em imposição a outros limites.
Mostrada e refutada sua falácia, IconoclastaSP.
Demonstração totalmente tautológica, mesmo porque:
1 - A lei impede "determinada" dosagem alcóolica, impede qualquer uma.
2 - Existem infinitos fatores que reduzem a atenção do motorista, inclusive limitações físicas e patológicas.
3 - Se eu criar uma lei que só permite que se beba em Marte, eu também não estarei proibindo ninguém de beber, apenas estou impondo limites intencionalmente impossíveis de ser atendidos.
4 - Estar alcoolizado ou não é um estado binário determinável pelo poder público.
Enfim, essa não é uma discussão sobre alcoolismo, é uma discussão sobre liberdade. Não estou advogando em causa própria, até porque posso tranquilamente passar no supermercado e beber em casa. A questão são as liberdades individuais. Sou contra o teor zero, mas não sou contra limites razoáveis.
Se vocês preferem um cabresto estatal do que o livre arbítrio, que façam bom proveito.