Q, já falamos sobre isso....
voce não le os posts ou est5á tentando se agarrar em algum detalhe pra despistar a falta de arguentos??
E não precisa ser cientista pra aplicar o metodo cientifico e pensar racionalmente...Nos atacar não vai mudar os fatos.
De uma olhada:
metodo cientifico
- Tentar obter confirmações independentes dos fatos apresentados.
- Fazer debate sobre evidências com representantes de todos os pontos de vista.
- Não confiar puramente na opinião de "autoridades".
- Considerar mais de uma hipótese de explicação, pensar em testes para invalidar cada hipótese;
a hipótese que sobreviver aos testes é a mais provável de ser verdadeira.
- Não ficar ligado a uma hipótese somente porque foi sua idéia. Aproveite e verifique porquê você
gosta dessa hipótese.
- Quantificar e comparar. O que é somente qualitativo é susceptível a muitas explicações.
- Se há uma cadeia de argumentos, todos devem funcionar, inclusive a premissa.
- A navalha de Occam: Escolha a mais simples de duas hipóteses que explique os dados com a mesma
eficiência.
- Pergunte se a hipótese poderia ser, pelo menos em princípio, falseada.
- Experimentos de controle também são essenciais, por exemplo os placebos.
- As variáveis de teste devem ser separadas. Se você tomar 2 remédios para enjôo e melhorar, como
saberá se ambos funcionaram e em quais proporções?
- Usar o método duplo-cego: a veracidade pode ser comprometida se você tem interesse que algo
seja provado, você pode influenciar no resultado mesmo incoscientemente.
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Agora veja onde não devemos tropeçar - a lista das falácias (erros de argumentação, mentiras
ou "métodos avançados de advocacia picareta") mais comuns da lógica e da retórica :
- Ad hominem. Ocorre quando atacamos o argumentador e não o argumento.
- Argumento de autoridade: confiar cegamente na opinião de autoridades.
- Argumento das consequências adversas. Por exemplo: "Deve existir um Deus que confere castigo
e recompensa, porque se não existisse, a sociedade seria muito mais desordenada e perigosa".
Como saber?
- Apelo à ignorância: afirmação de que qualquer coisa que não se provou como falsa deve ser
verdade e vice-versa.
- Alegação especial. Exemplo: "Como um Deus misericordioso castigou todas as gerações porque Adão
comeu uma fruta? - Alegação especial: Você não compreende a doutrina sutil do livre-arbítrio".
- Petição de princípio. Por exemplo: "A bolsa de valores caiu por causa de realização de lucro.
" Parte-se do princípio que a realização de lucro sempre faça a bolsa cair?
- Seleção das observações. Como o filósofo Francis Bacon disse: contar os acertos e esquecer os
fracassos.
- Estatística dos números pequenos. "Dizem que 1 em cada 5 pessoas no mundo é chinesa, mas eu
conheço centenas de pessoas e nenhuma é chinesa."
- Compreensão errônea da estatística. "O presidente ficou surpreso ao descobrir que metade das
pessoas têm inteligência abaixo da média."
- Incoerência. Por exemplo: Adimitir razoável que o Universo possa existir para sempre no futuro
mas absurdo que tenha tido duração infinita no passado.
- Non sequitur - ou "não se segue". Exemplo: "Nosso time vencerá porque Deus é grande". O pior é
que todos os times pensam a mesma coisa.
- Post hoc, ergo propter hoc - significa "Se aconteceu depois de um fato, logo foi por ele
causado".
- Pergunta sem sentido. Por exemplo "O que acontece se uma força irresistível encontra um
objeto imóvel?"
- Exclusão do meio termo. Por exemplo "Ame seu país ou deixe-o."
- Curto-prazo contra longo-prazo. Por exemplo: "Porque investir em ciência se temos pessoas
passando fome?".
- Declive escorregadio com exclusão do meio-termo. Exemplo: "Se permitirmos o aborto nas
primeiras semanas de gravidez será impossível impedir o assassinato de um bebê no final da
gravidez."
- Confusão de correlação e causa.
- Caricaturar uma posição para facilitar o ataque.
- Evidência suprimida ou meia-verdade. Exemplo: Profecias apresentadas depois que aconteceu.
- Palavras equívocas. Por exemplo: políticos trocam os nomes de instituições que com seus nomes
antigos se tornaram odiosas para o público.