O coquetel anti-retroviral reduz a concentração de vírus circulante ( viremia) o que não só aumenta a sobrevida dos paciente , mas diminui a probabilidade de transmissão já que há redução também em outros líquidos orgãnicos , como o esperma.
Se não for possível uma vacina eficaz que permita erradicar o vírus , como com a varíola , o mais provável é que os níveis de HIV/AIDS se tornem endêmicos ( no Brasil , se não me engano , já estamos em uma estabilização da incidência).
Como a sífilis ?
Por aí , embora para a sífilis exista tratamento eficaz com antibióticos e ela poderia teóricamente ser erradicada por prevenção + tratamento ( mas mundo real não é mundo ideal...).
Dr. Luiz Souto:
Caraca , se a formalidade continuar vou cobrar a consulta

Como fiquei curioso, fui pesquisar em diversos sites e não existe, até o momento, nenhuma comprovação de que sexo oral transmita AIDS quando quem faz esta com a doença, e não quem recebe. Pesquisando mais um pouco descobri que os riscos de contaminação pela AIDS poderiam ser classificados assim:
Beijo em um infectado: nulo
Receber sexo oral de um infectado: nulo
Fazer sexo oral em um infectado: médio
Trannsar sem camisinha com um infectado: alto para a mulher, um pouco menos para o homem. Aqui presume-se que a concentração do vírus no esperma sendo maior do que nas secreções vaginais aumentaria o risco de infecção.
Sexo anal com um infectado: alto, tanto faz passivo ou ativo.
Uma área do corpo com cortes (dedos, por exemplo) ter contato com fluídos do infectado: controverso, uns afirma que seria possível, outros dizem que não tem como saber, pois quem enfia o dedo, enfia outra coisa. 
O detalhe é que nestes sites havia algumas controvérsias sobre os riscos, uns afirmavam que risco nulo não existe, ele é descartado por ser muito pouco provável, mas ainda assim existe.
Até que ponto as informações que coletei acima são confiávies?
O risco de contaminação está relacionado ao nível de vírus no fluido orgânico do portador e este é variável ( o esperma tendo mais que a secreção vaginal) e a presença de "quebras" na barreira da pele e das mucosas facilitando a penetração do vírus no receptor.
No sexo vaginal o risco de contaminação é maior para a mulher ao transar com um homem contaminado do que o inverso pela diferença de concentração do vírus , mas não é impossível como queriam alguns , especialmente se o pênis apresentar alguma lesão que facilite a entrada do vírus.
No caso do sexo anal como o ânus não é lubrificado o risco é aumentado em virtude da ocorrência de microtraumas ; a penetração do vírus é facilitada na mucosa anal , assim como na mucosa vaginal e se o portador for o passivo o pênis do ativo pode entrar em contato com sangue do passivo em virtude dos microtraumas.
No caso de sexo oral o maior risco é receber o esperma de um contaminado na boca , o contrário é pouco provável pela pequena concentração de vírus na saliva.
A infectividade do HIV é significativa mas é bem menor que a do vírus da hepatite B por exemplo. Em caso de acidente com material biológico ( agulha suja com sangue contaminado) o risco de se infectar com hepatite B pode ser até 10 vezes maior que a de se infectar com HIV , para uma lesão de porte similar.
De qualquer forma este risco diferencial não pode ser usado como argumento para relaxar a prevenção: se o seu risco de se infectar em determinada relação é de p.ex. 5% você apostaria sua vida que vai estar nos 95% que não se infectarão?