Eu defini felicidade como a INTEGRAL DOS SENTIMENTOS PODERADO PELA SUA DURACAO NO TEMPO.
Quem mais definiu assim ANTES joJocax????????????????
Mostre algum link com alguma DEFINICAO OBJETIVA de Felicidade.
A que chega mais proxima eh a ETICA UTILITARISTA de BENTHAN mas ele NAO relaciona
as variaveis da mesma forma que Jocax ne coloca NENHUMA formula matematica
que explicite suas ideias.
Portanto vc FICA DEVENDO um link para ALGUMA formula de felicidade objetiva
e matematica como a minha.
As pesquisas empíricas sobre felicidade tem seus números provenientes daquilo que as pessoas estudadas declaram. Se elas dizem estarem mais ou menos felizes, então estão mais ou menos felizes. Não importa ter ou não uma definição como "INTEGRAL DOS SENTIMENTOS PODERADO PELA SUA DURACAO NO TEMPO" para se tirar qualquer conclusão válida a respeito da felicidade auto-reportada das pessoas.
Essa declaracao eh analoga a dizer que TERMOMETROS nao sao necessarios
para medir a febre.Basta perguntar ao paciente quantos graus
de febre eles ACHAM que estao.
Não. Temperaturas tem medidas absolutas razoavelmente bem estabelecidas, é uma coisa consideravelmente mais objetiva, enquanto que a felicidade é subjetiva e portanto não há nada análogo a um termômetro. Acho que é bem provável que mesmo imageamento cerebral não seja algo tão preciso (áreas do cérebro fazem várias coisas, e o imageamento é essencialmente ver que áreas estão mais irrigadas).
A menos que você acredite que as pessoas não sabem o que é a própria felicidade, que na verdade é "INTEGRAL DOS SENTIMENTOS PODERADO PELA SUA DURACAO NO TEMPO", então quando dizem estarem mais ou menos felizes, na verdade estão muitas vezes errados. Dizem estar felicíssimos quando "na verdade" estão tristes, ou dizem estar tristes, quando na verdade estão felizes.
Muitas vezes eles dizer estar com 38 graus quando na verdade estao com 40 ou vice-versa.
Alem dissso muitas pessoas dizem o que GOSTARIAM de estar, ou que ACHAM que deveriam estar como disse antes:
P ex: "Eu sou solteiro, tenho dinheiro, emprego ,carro novo PORTANTO devo ser um cara feliz" quando na verdade NAO EH.
Assim como a febre a felicidade pode ser auto-avaliada erroneamente.
E então simplesmente não se pode confiar em nada dessas pesquisas, porque a maioria das pessoas não sabem realmente se são felizes ou não. Antes, ninguém nunca soube se era realmente feliz ou não. <take de uma pessoa chateada> Mas seus problemas acabaram! Jocax, em associação com as indústrias Tabajara, lançaram o "felicidadômetro 3000". <take de pessoas entusiasmadas com o felicidadômetro jocaxiano 3000>
Aliás, nem entendi essa definição e acho que seria essa também a opinião das pessoas de modo geral
Para entender pense num unico sentimento. Por exemplo o paladar.
Se vc saboreia algo bom por 1 segundo isso provoca um prazer por 1 segundo.
Se esse prazer se extender por 2 segundos entao esse prazer vai contribuir o dobro na sua felicidade.
Por isso q disse q felicidade eh o sentimento ponderado (multiplicado) pela sua duracao no tempo .
Claro que o valor do dentimento eh sua intensidade.
A ideia eh essa. Para mais detalhes leia: http://stoa.usp.br/jocax/files/1301/7352/A+Meta-Etica-Cientifica.html
Quer dizer que, uma pessoa que tenha um monte de chicletes para mascar o dia todo sem parar, é mais feliz do que aquela que consome só um ou outro chiclete.
Felicidade, mesmo "satisfação" algo parecido mas talvez mais simples, é mais complexa que isso, é não-linear com relação a estímulos sensoriais (dos quais as pessoas eventualmente ficam enfadadas), e não é simplesmente isso.
Fora isso, está longe de dar uma medida objetiva de felicidade. Ainda sofre de todos os mesmos problemas dos quais reclamou.
Vamos dizer que essa medida seja um jocax, em sua homenagem. Se eu masco um chiclete que gosto, por 5 segundos, de quantos jocax é minha felicidade? E para alguém que simplesmente não gosta desse sabor de chiclete? Como você faz? Você simplesmente pergunta para a pessoa se ela gosta do sabor de chiclete, confiando em suas medidas subjetivas? Ele não pode simplesmente achar que não gosta, quando na verdade gosta? Ou achar que deveria gostar, dizer que gosta, quando não gosta tanto assim? Enfim, como fazemos a calibragem, como sabemos quantos jocax de felicidade mascar um chiclete por 5 segundos representa para mim, em comparação com uma outra pessoa qualquer?
que, talvez não saibam criar alguma definição científica para a felicidade, mas são ainda assim capazes de dizer o quão felizes são. E boa parte do tempo essas coisas batem de frente contra, ou não tem nada a ver com a fórmula para a felicidade genista, senão com ad hocs bem esfarrapados.
Contradicao: Vc diz q NAO entende a formula depois diz q a felicidade nao tem nada a ver com a formula da felicidade jocaxiana !!!
Se vc nao entende a formula vc nao pode dizer que nao tem nada a ver.
Jocax, queira ou não, todas as pessoas experimentaram a felicidade antes de você vir com sua definição, e portanto tem sim algum aval para dizer que não é algo que parece ser melhor medido por alguma fórmula do que por simplesmente sensação. Meio como dor. Você pode inventar uma fórmula qualquer inventando uma medida arbitrária de dor e dizer que ela é proporcional ao peso aplicado sobre uma determinada área. Pode até haver alguma relação, coisas pesadas realmente geralmente provocarem mais dor, e tanto mais quanto menor for a área sobre a qual for aplicado esse esforço, mas as pessoas tem já uma boa noção e provavelmente sabem dizer com melhor precisão se doeu mais levar um soco ou um tombo do que se poderia fazer com estimativas de pressão por área implicando numa medida arbitrária de dor.
Como seria um questionário para medir a felicidade verdadeira de uma pessoa? Seria algo diretamente relacionado ao que ela supõe sentir, ou uma análise indireta, a partir de comportamentos mais potencialmente reprodutivos/perpetudores de genes, traria um resultado mais acurado quanto a felicidade que ela estaria sentindo "na verdade"?
A rigor a melhor maneira seria DIRETAMENTE atraves do monitoramente das suas atividades cerebrais
mas como ainda nao temos tecnologia para isso entao um questionariio poderia
ajudar. O principal do questionario seria nao apenas a intensidade
dos sofrimentos e prazeres relatados mas tambem sua duracao no tempo.
Na verdade, já existem pesquisas sobre felicidade com tecnologia de imageamento cerebral e outros métodos de medição também.
Mas acho que de modo geral deve haver uma boa correlação entre isso e o que as pessoas reportam sobre si mesmas. Ou será que existiriam muitos casos negligenciados de depressão incógnita, de gente que acha que está feliz quando na verdade sofre de depressão e não sabe, e gente que acha que sofre de depressão, mas na verdade está praticamente exasiado o dia todo? Improvável. A relatos pelas próprias pessoas então devem ser bons o suficiente.
Diga-se de passagem, alguns desses métodos já tem algo análogo a verificação da duração no tempo, acho que são justamente esses os que mais vão contra a idéia de que paternidade ou perpetuação genética ser uma espécie de fórmula de maximizar a feliciade na mesma proporção.
Isso é, quando se pergunta às pessoas sobre os filhos, de modo geral, talvez na maior parte do tempo, vão dizer que são sim fonte de muita felicidade. Mas isso não é necessariamente "verdade" nesse sentido de felicidade como um "bem estar" ao longo do tempo, que, se medido, é comumente menor para as pessoas que tem filhos, aumentando quando os filhos crescem e saem de casa. Acho que foi o Ira Flatow que fez a analogia, mas talvez tenha sido o Daniel Goleman mesmo, a felicidade através dos filhos é meio como a luz de dentro da geladeira, sempre que se olha, ela acende; mas não se espalha, representando uma maior "iluminação" geral. São picos de felicidade, em meio a uma felicidade geral comumente menor.
Poderiamos ter tambem a avaliacao natural da felicidade dos quais os valores gene-perpetuativos
seriam ponderados por sua forca gene-perpetuativa e a avaliacao da felicidade modulada ,
nas quais os valores culturais entrariam com peso especifico da cultura.
Bem, daquilo que é mais objetivo quanto a perpetuação de genes, paternidade, as pesquisas indicam algo bem próximo de contrário ao que seria "previsto" pelo genismo, e justamente mais aquelas que adotam medições de felicidade mais parecidas com aquelas que você inventou e diz serem as mais acuradas.
O resto das ações das pessoas e os impactos na perpetuação genética podem ser alvo de muita especulação infundada, interminável, sendo sempre possível argumentar coisas como que, colecionar carros ou tampinhas ajuda na perpetuação genética na medida que é uma "indicação de aptidão", uma cauda do pavão mostrando que a pessoa tem bons genes, status, etc; homossexuais passam seus genes através de seus parentes, etc. E pode se fazer isso com praticamente qualquer coisa, talvez até com suicidio.
Note que os valors culturais, na verdade, sao parte de fatores gene-perpetuativos
como destaquei em:
"Efeitos Culturais
Muitos leitores irão, com toda razão, perguntar onde a influência da cultura entra nessa história toda. Primeiro, devemos lembrar que os sentimentos são instintos em seu significado amplo: algoritmos mentais passados de geração a geração através dos genes. A cultura de longo prazo pode afetar a pressão seletiva a que uma espécie é submetida, alterando dessa forma a sua freqüência gênica. Por outro lado, culturas que contrariam o imperativo genético de seus organismos não sobrevivem por muitas gerações, são apenas modismos de curta duração. Tais culturas anti-genéticas não são “evolutivamente estáveis”. “Evolutivamente Estável” é uma expressão cunhada por Maynard Smith, um cientista pioneiro no estudo da influência dos genes em nosso comportamento, indicando que, no longo prazo, se o comportamento não é evolutivamente estável, tende ao desaparecimento. De qualquer modo, se nós quisermos saber a influência da cultura na felicidade, deveremos lembrar que os sentimentos são disparados de acordo com os sinais recebidos internamente ou externamente, e então são analisados de acordo com a nossa meta interna e assim teremos a chave para a resposta. A meta interna de todo organismo que evoluiu darwinianamente é a perpetuação genética. Mas a perpetuação genética é conseguida por uma miríade de formas. Algumas destas formas podem ser modeladas pela cultura local e até mesmo por modismos passageiros. Explico: suponha, por exemplo, que por influência de um modismo qualquer, como andar com um determinado corte de cabelo, ou ostentar um tacape com “aquela” madeira especial, seja considerado “fashion”, algo legal, da moda. Isso significa que nessa cultura local conseguir este objetivo fará com que seu portador seja considerado, no mínimo: 1-Capaz de “pagar” por um corte ou objeto como este, e portanto, com certa capacidade extra de sobrevivência. 2- Um indivíduo social, observador, não alienado, “plugado” nos acontecimentos de seu mundo local. 3- Alguém que quer participar ser benquisto por seu grupo e estar integrado à sua sociedade. Isso faz com que, independentemente da época ou de qual seja o modismo, os sentimentos de busca por status sejam ativados, já que tais atributos tendem a ser benéficos ao seu portador. O objeto do desejo pode mudar conforme a época e a cultura local, desde um tacape forrado com pele de cobra naja até um moderno celular com câmera digital, mas os sentimentos e os motivos genéticos associados a essas culturas permanecem os mesmos.
Podemos então concluir que a meta interna do organismo pode ser, de certa forma, modulada pela meta cultural. Se a meta cultural não for “evolutivamente estável”, a tendência é que não dure muito tempo em termos de cultura de longo prazo, e, mais do que isso, se a meta contrariam o imperativo “gene-perpetuativo” do organismo, ela deverá também contribuir para uma queda na felicidade média de seu povo (causar sofrimento) antes de finalmente desaparecer."
Culturas que fazem os indivíduos aderentes se reproduzirem mais, não inesperadamente se tornariam mais populares, ok, nada demais aí.
Só que daí não deriva que culturas que façam as pessoas se reproduzier menos levam a uma queda na felicidade e desaparecem. Também, em se tratando de povos, são os que se reproduzem menos os mais felizes. Claro, pode se inventar ad hocs, como que na verdade eles, se ainda existem, só estão adotando estratégias de maior investimento por indivíduo, então na verdade são melhores perpetuadoras de genes do que aquelas que têm mais filhos, que aquelas que tem populações muito maiores, muito maior potencial de continuar existindo geneticamente.
Mas não é necessário, pois não tem nada "errado" nas pessoas ou sociedades serem mais felizes menos não se comportando de forma a maximizar sua perpetuação genética, não há nada de "anti-evolutivo", uma razão para suspeitar que deva estar errado. Porque a evolução não teria por que selecionar para que as pessoas ou indivíduos de qualquer espécie fossem mais felizes conforme perpetuassem mais seus genes. Isso é um ideal imaginário, ou uma "invenção", é você pensando "bem, se eu fosse a seleção natural, e quisesse que os indivíduos maximizassem sua perpetuação genética, os premiaria com maior felicidade conforme se engajassem em atividades com maior potencial de perpetuação genética".
Só que não funciona exatamente assim, a seleção natural vai simplesmente selecionar tendências comportamentais genéticas existentes que sejam boas o bastante para garantir a reprodução dos indivíduos, mesmo que eles não fiquem mais felizes fazendo isso. Ao mesmo tempo, pode acabar "acidentalmente" fazendo com que os indivíduos possam conseguir maior felicidade em coisas não relacionadas a reprodução, e desde que ainda sintam atração sexual, ainda devem se reproduzir o bastante.
Mesmo que se prove com a prova mais elegante do mundo que a felicidade sendo usada como premiação proporcional a comportamentos que favorecem a perpetuação genética fosse a coisa mais adaptativa que poderia existir, isso não significa que seja o caso, com humanos ou qualquer espécie animal, porque as características não surgem por serem as mais adaptativas. A variação de onde toda adaptação vem é aleatória, e não irá necessariamente fornecer a matéria prima para as melhores adaptações que se possa imaginar. Podem até surgir belas porcarias, que, desde que boas o bastante para se reproduzir, continuam a existir.
O corpo dos seres é cheio de problemas oriundos da seleção natural não criar as adaptações perfeitas. Órgãos vestigiais, dentes do siso e etc. Até o caminho que os testículos fazem para fora do corpo, essencial a reprodução em muitos mamíferos, deixa seqüelas que podem afetar gravemente a saúde, aumentando as chances de hérnia, por exemplo. Não tem por que se supor que com adaptações muito mais complexas, comportamentais/mentais, seria diferente, que teriam produzido algo perfeito.
Não significa que ter filhos, ou perpetuar os genes, não vá ter absolutamente nada a ver com felicidade, até porque, como disse, pode-se sempre imaginar uma forma de como quase qualquer coisa (até suicídio) representaria uma vantagem para os genes. Só que uma análise menos reducionista da realidade mostra que é algo consideravelmente mais complicado, que as sociedades e indivíduos são mais felizes por motivos que são melhor compreendidos de forma mais "proximal", sem qualquer ajuda significativa de uma explicação "última", em coisas como perpetuação genética, desesquilíbrio termodinâmico ou redução de entropia.