Autor Tópico: Genismo  (Lida 19932 vezes)

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Offline Buckaroo Banzai

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Re: Genismo
« Resposta #225 Online: 08 de Maio de 2009, 20:10:57 »
Bucanero eu ja respondi esta critica antes, vc esta repetindo.

Ninguem sabia o que era felicidade antes jo jocax defini-la.


Mostre um paper científico creditando a definição de "felicidade" a você. Preferencialmente um anterior a todos esses artigos cujos abstracts eu colei aí. Idealmente talvez William James, atribuindo a definição de felicidade a jocax.

Ou publique um artigo divisor de águas, que faça com que toda a publicação científica anterior a jocax seja considerada lixo. Ah, mas isso pode ser indesejado pela nomenklatura, vão te censurar, te perseguir, e dizer que não tem nada de verdade, tal como fazem com os criacionistas... tsc, que pena.

O jeito é desistir disso, não tem jeito mesmo, ficar debatendo o assunto aqui não vai resolver nada, porque somos cientificamente dogmáticos, não aceitando qualquer afirmação bombástica do tipo "eu defini o que é energia/evolução/universo/Deus/tristeza/ódio/religião, antes de mim ninguém sabia" e etc.

Offline SnowRaptor

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Re: Genismo
« Resposta #226 Online: 08 de Maio de 2009, 20:31:10 »
E por paper científico entenda-se artigo publicado em periódico com revisão por pares.
Elton Carvalho

Antes de me apresentar sua teoria científica revolucionária, clique AQUI

“Na fase inicial do processo [...] o cientista trabalha através da
imaginação, assim como o artista. Somente depois, quando testes
críticos e experimentação entram em jogo, é que a ciência diverge da
arte.”

-- François Jacob, 1997

Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #227 Online: 08 de Maio de 2009, 21:57:11 »
Citação de:  
Agora veja a resposta do Apostolo Groselha e compare com a sua  

Nada a ver.  
A minha filosofia eh BASEADA EM CIENCIA enquanto que o cristianismo eh baseado EM FEH e em MENTIRAS.

Ta ai toda a diferenca.



Citação de:  


Citação de:  
Bucanero eu ja respondi esta critica antes, vc esta repetindo.
Ninguem sabia o que era felicidade antes jo jocax defini-la.  

Mostre um paper científico creditando a definição de "felicidade" a você. Preferencialmente um anterior a todos esses artigos cujos abstracts eu colei aí. Idealmente talvez William James, atribuindo a definição de felicidade a jocax.
  


Para eu mostrar um "paper" eu preciso submete-lo, coisa que ainda nao fiz.
Mas isso nao implica que a teoria eteja errada!
A TEORIA NASCE NA CABECA E NAO NOS PAPERS. Portanto nao eh a falta de paper que invalida a teoria.

Eu defini felicidade como a INTEGRAL DOS SENTIMENTOS PODERADO PELA SUA DURACAO NO TEMPO.
Quem mais definiu assim ANTES joJocax????????????????

Mostre algum link com alguma DEFINICAO OBJETIVA de Felicidade.
A que chega mais proxima eh a ETICA UTILITARISTA de BENTHAN mas ele NAO relaciona
as variaveis da mesma forma que Jocax ne coloca NENHUMA formula matematica
que explicite suas ideias.

Portanto vc FICA DEVENDO um link para ALGUMA formula de felicidade objetiva
e matematica como a minha.

Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #228 Online: 08 de Maio de 2009, 22:00:31 »

Citação de:  
  Ou publique um artigo divisor de águas, que faça com que toda a publicação científica anterior a jocax seja considerada lixo. Ah, mas isso pode ser indesejado pela nomenklatura, vão te censurar, te perseguir, e dizer que não tem nada de verdade, tal como fazem com os criacionistas... tsc, que pena.


As publicacoes cientificas NAO precisam ser jogadas no lixo posto que ha muitos DADOS
que podem ser reutiliados com os NOVOS CONCEITOS como o da felicidade que defini.

A maioria das pessoas TEM UMA NOCAO do que seja felicidade mas NAO tinham conseguido
sintetiza-la numa formula matematica como eu coloquei. o Que eu fiz foi sintetizar
o que ja era intuitivo a muita gente. Mas isso eh funcdamental em ciencia
se quisermos ser objetivos e  faer analises QUNTITATIVAS da felicidade.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Genismo
« Resposta #229 Online: 08 de Maio de 2009, 23:06:41 »

Eu defini felicidade como a INTEGRAL DOS SENTIMENTOS PODERADO PELA SUA DURACAO NO TEMPO.
Quem mais definiu assim ANTES joJocax????????????????

Mostre algum link com alguma DEFINICAO OBJETIVA de Felicidade.
A que chega mais proxima eh a ETICA UTILITARISTA de BENTHAN mas ele NAO relaciona
as variaveis da mesma forma que Jocax ne coloca NENHUMA formula matematica
que explicite suas ideias.

Portanto vc FICA DEVENDO um link para ALGUMA formula de felicidade objetiva
e matematica como a minha.


As pesquisas empíricas sobre felicidade tem seus números provenientes daquilo que as pessoas estudadas declaram. Se elas dizem estarem mais ou menos felizes, então estão mais ou menos felizes. Não importa ter ou não uma definição como "INTEGRAL DOS SENTIMENTOS PODERADO PELA SUA DURACAO NO TEMPO" para se tirar qualquer conclusão válida a respeito da felicidade auto-reportada das pessoas.

A menos que você acredite que as pessoas não sabem o que é a própria felicidade, que na verdade é "INTEGRAL DOS SENTIMENTOS PODERADO PELA SUA DURACAO NO TEMPO", então quando dizem estarem mais ou menos felizes, na verdade estão muitas vezes errados. Dizem estar felicíssimos quando "na verdade" estão tristes, ou dizem estar tristes, quando na verdade estão felizes.

Aliás, nem entendi essa definição e acho que seria essa também a opinião das pessoas de modo geral, que, talvez não saibam criar alguma definição científica para a felicidade, mas são ainda assim capazes de dizer o quão felizes são. E boa parte do tempo essas coisas batem de frente contra, ou não tem nada a ver com a fórmula para a felicidade genista, senão com ad hocs bem esfarrapados.

Isso é, se as pessoas realmente sabem quando estão mesmo felizes ou não, mas pode ser que elas mesmas estejam erradas.

Como seria um questionário para medir a felicidade verdadeira de uma pessoa? Seria algo diretamente relacionado ao que ela supõe sentir, ou uma análise indireta, a partir de comportamentos mais potencialmente reprodutivos/perpetudores de genes, traria um resultado mais acurado quanto a felicidade que ela estaria sentindo "na verdade"?

Offline Moro

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Re: Genismo
« Resposta #230 Online: 09 de Maio de 2009, 02:33:57 »
Citação de:  
Agora veja a resposta do Apostolo Groselha e compare com a sua  

Nada a ver.  
A minha filosofia eh BASEADA EM CIENCIA enquanto que o cristianismo eh baseado EM FEH e em MENTIRAS.

Ta ai toda a diferenca.


Se você não tem simancol para perceber que sua proposta, colocada por você mesmo, é exatamente igual à de N religiões, você precisa se cuidar mais.

E para que serve essa droga de integral dos sentimentos? como você coloca isso em um calculo? Alias, coloca aqui a conta para agente ver, usando você como exemplo. Nos mostre a sua quantidade de felicidade segundo você mesmo.

Sua formula, antes mesmo de estar errada, não serve para nada.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

Peter Boghossian

Sacred cows make the best hamburgers

I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #231 Online: 09 de Maio de 2009, 10:05:33 »
Citação de:  
 
Citação de:  
Eu defini felicidade como a INTEGRAL DOS SENTIMENTOS PODERADO PELA SUA DURACAO NO TEMPO.
Quem mais definiu assim ANTES joJocax????????????????

Mostre algum link com alguma DEFINICAO OBJETIVA de Felicidade.
A que chega mais proxima eh a ETICA UTILITARISTA de BENTHAN mas ele NAO relaciona
as variaveis da mesma forma que Jocax ne coloca NENHUMA formula matematica
que explicite suas ideias.

Portanto vc FICA DEVENDO um link para ALGUMA formula de felicidade objetiva
e matematica como a minha.  

As pesquisas empíricas sobre felicidade tem seus números provenientes daquilo que as pessoas estudadas declaram. Se elas dizem estarem mais ou menos felizes, então estão mais ou menos felizes. Não importa ter ou não uma definição como "INTEGRAL DOS SENTIMENTOS PODERADO PELA SUA DURACAO NO TEMPO" para se tirar qualquer conclusão válida a respeito da felicidade auto-reportada das pessoas.
 


Essa declaracao eh analoga a dizer que TERMOMETROS nao sao necessarios
para medir a febre.Basta perguntar ao paciente quantos graus
de febre eles ACHAM que estao.




Citação de:  
A menos que você acredite que as pessoas não sabem o que é a própria felicidade, que na verdade é "INTEGRAL DOS SENTIMENTOS PODERADO PELA SUA DURACAO NO TEMPO", então quando dizem estarem mais ou menos felizes, na verdade estão muitas vezes errados. Dizem estar felicíssimos quando "na verdade" estão tristes, ou dizem estar tristes, quando na verdade estão felizes.  

Muitas vezes eles dizer estar com 38 graus quando na verdade estao com 40 ou vice-versa.

Alem dissso muitas pessoas dizem o que GOSTARIAM de estar, ou que ACHAM que deveriam estar como disse antes:

P ex: "Eu sou solteiro, tenho dinheiro, emprego ,carro novo PORTANTO devo ser um cara feliz" quando na verdade NAO EH.

Assim como a febre a felicidade pode ser auto-avaliada erroneamente.


Citação de:  
Aliás, nem entendi essa definição e acho que seria essa também a opinião das pessoas de modo geral  

Para entender pense num unico sentimento. Por exemplo o paladar.
Se vc saboreia algo bom por 1 segundo isso provoca um prazer por 1 segundo.
Se esse prazer se extender por 2 segundos entao esse prazer vai contribuir o dobro na sua felicidade.
Por isso q disse q felicidade eh o sentimento ponderado (multiplicado) pela sua duracao no tempo .
Claro que o valor do dentimento eh sua intensidade.

A ideia eh essa. Para mais detalhes leia:  http://stoa.usp.br/jocax/files/1301/7352/A+Meta-Etica-Cientifica.html


Citação de:  
 que, talvez não saibam criar alguma definição científica para a felicidade, mas são ainda assim capazes de dizer o quão felizes são. E boa parte do tempo essas coisas batem de frente contra, ou não tem nada a ver com a fórmula para a felicidade genista, senão com ad hocs bem esfarrapados.

Contradicao: Vc diz q NAO entende a formula depois diz q a felicidade nao tem nada a ver com a formula da felicidade jocaxiana !!!

Se vc nao entende a formula vc nao pode dizer que nao tem nada a ver.





Citação de:  
 Como seria um questionário para medir a felicidade verdadeira de uma pessoa? Seria algo diretamente relacionado ao que ela supõe sentir, ou uma análise indireta, a partir de comportamentos mais potencialmente reprodutivos/perpetudores de genes, traria um resultado mais acurado quanto a felicidade que ela estaria sentindo "na verdade"?


A rigor a melhor maneira seria DIRETAMENTE atraves do monitoramente das suas atividades cerebrais
mas como ainda nao temos tecnologia para isso entao um questionariio poderia
ajudar. O principal do questionario seria nao apenas a intensidade
dos sofrimentos e prazeres relatados mas tambem sua duracao no tempo.

Poderiamos ter tambem a avaliacao natural da felicidade dos quais os valores gene-perpetuativos
seriam ponderados por sua forca gene-perpetuativa e a avaliacao da felicidade modulada ,
nas quais os valores culturais entrariam com peso especifico da cultura.

Note que os valors culturais, na verdade, sao parte de fatores gene-perpetuativos
como destaquei em:
"Efeitos Culturais

Muitos leitores irão, com toda razão, perguntar onde a influência da cultura entra nessa história toda. Primeiro, devemos lembrar que os sentimentos são instintos em seu significado amplo: algoritmos mentais passados de geração a geração através dos genes. A cultura de longo prazo pode afetar a pressão seletiva a que uma espécie é submetida, alterando dessa forma a sua freqüência gênica. Por outro lado, culturas que contrariam o imperativo genético de seus organismos não sobrevivem por muitas gerações, são apenas modismos de curta duração. Tais culturas anti-genéticas não são “evolutivamente estáveis”. “Evolutivamente Estável” é uma expressão cunhada por Maynard Smith, um cientista pioneiro no estudo da influência dos genes em nosso comportamento, indicando que, no longo prazo, se o comportamento não é evolutivamente estável, tende ao desaparecimento. De qualquer modo, se nós quisermos saber a influência da cultura na felicidade, deveremos lembrar que os sentimentos são disparados de acordo com os sinais recebidos internamente ou externamente, e então são analisados de acordo com a nossa meta interna e assim teremos a chave para a resposta. A meta interna de todo organismo que evoluiu darwinianamente é a perpetuação genética. Mas a perpetuação genética é conseguida por uma miríade de formas. Algumas destas formas podem ser modeladas pela cultura local e até mesmo por modismos passageiros. Explico: suponha, por exemplo, que por influência de um modismo qualquer, como andar com um determinado corte de cabelo, ou ostentar um tacape com “aquela” madeira especial, seja considerado “fashion”, algo legal, da moda. Isso significa que nessa cultura local conseguir este objetivo fará com que seu portador seja considerado, no mínimo: 1-Capaz de “pagar” por um corte ou objeto como este, e portanto, com certa capacidade extra de sobrevivência. 2- Um indivíduo social, observador, não alienado, “plugado” nos acontecimentos de seu mundo local. 3- Alguém que quer participar ser benquisto por seu grupo e estar integrado à sua sociedade. Isso faz com que, independentemente da época ou de qual seja o modismo, os sentimentos de busca por status sejam ativados, já que tais atributos tendem a ser benéficos ao seu portador. O objeto do desejo pode mudar conforme a época e a cultura local, desde um tacape forrado com pele de cobra naja até um moderno celular com câmera digital, mas os sentimentos e os motivos genéticos associados a essas culturas permanecem os mesmos.

Podemos então concluir que a meta interna do organismo pode ser, de certa forma, modulada pela meta cultural. Se a meta cultural não for “evolutivamente estável”, a tendência é que não dure muito tempo em termos de cultura de longo prazo, e, mais do que isso, se a meta contrariam o imperativo “gene-perpetuativo” do organismo, ela deverá também contribuir para uma queda na felicidade média de seu povo (causar sofrimento) antes de finalmente desaparecer."




Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #232 Online: 09 de Maio de 2009, 10:12:20 »

Citação de:  
Se você não tem simancol para perceber que sua proposta, colocada por você mesmo, é exatamente igual à de N religiões, você precisa se cuidar mais. 

Isso eh falacioso:  Nao eh pq as religioes sao falsas que
toda filosofia que tem como CONSEQUENCIA o que as religios diem fazer tambem eh falso.

DESENHANDO:

"dizem que papai noel da presente ,
papai noel eh falso 
Logo, segundo a logica do agnostico,  qqr pessoa que da presente eh falso.
percebeu sua logica?




Citação de:  
E para que serve essa droga de integral dos sentimentos?   

Para calcular a felicidade.


Citação de:  
como você coloca isso em um calculo?  Alias, coloca aqui a conta para agente ver, usando você como exemplo. Nos mostre a sua quantidade de felicidade segundo você mesmo.


LEIA NA INTEGRA: http://stoa.usp.br/jocax/files/1301/7352/A+Meta-Etica-Cientifica.html

Ta tudo explicado ai.

Mas vou tentar colocar de novo AQUI, nao sei se vai caber:




Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #233 Online: 09 de Maio de 2009, 10:18:05 »
Tentei enviar o texto , mas nao deu.
A mensagem eh :
"  O seguinte erro ocorreu ao postar esta mensagem:
A mensagem excede o número máximo de caracteres permitido (30000 caracteres). "



"IV.1- A Meta-Ética-Científica (MEC)

João Carlos Holland de Barcellos

A “Meta-Ética-Científica”, ou simplesmente MEC, é uma construção Científico-Filosófica destinada a “normatizar” a moral e a ética, isto é, transportá-las para o domínio da ciência, onde as regras são claras, objetivas e racionais. A palavra “Meta”, da MEC, indica que não se trata de uma ética específica para ser utilizada num determinado contexto ou em algum ambiente social particular, mas sim de um conceito filosófico abrangente, em que todas as demais éticas, específicas e particulares, deverão estar a ela subordinadas. A MEC deve ter, portanto, um campo de ação bem abrangente, e nem mesmo deve se restringir à espécie humana.

A MEC é formada pela união de dois conceitos filosófico-científicos: uma extensão derivada do utilitarismo clássico, e a fórmula Jocaxiana de Felicidade. Antes de nos aprofundarmos na MEC, convém darmos uma olhada nos conceitos de “Ética” e “Moral”, e em seguida definirmos Felicidade. "


Portanto para ler o texto deve-se memo seguir o Link:   http://stoa.usp.br/jocax/files/1301/7352/A+Meta-Etica-Cientifica.html



Offline Buckaroo Banzai

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Re: Genismo
« Resposta #234 Online: 09 de Maio de 2009, 16:04:45 »
Citação de:  
 
Citação de:  
Eu defini felicidade como a INTEGRAL DOS SENTIMENTOS PODERADO PELA SUA DURACAO NO TEMPO.
Quem mais definiu assim ANTES joJocax????????????????

Mostre algum link com alguma DEFINICAO OBJETIVA de Felicidade.
A que chega mais proxima eh a ETICA UTILITARISTA de BENTHAN mas ele NAO relaciona
as variaveis da mesma forma que Jocax ne coloca NENHUMA formula matematica
que explicite suas ideias.

Portanto vc FICA DEVENDO um link para ALGUMA formula de felicidade objetiva
e matematica como a minha.  

As pesquisas empíricas sobre felicidade tem seus números provenientes daquilo que as pessoas estudadas declaram. Se elas dizem estarem mais ou menos felizes, então estão mais ou menos felizes. Não importa ter ou não uma definição como "INTEGRAL DOS SENTIMENTOS PODERADO PELA SUA DURACAO NO TEMPO" para se tirar qualquer conclusão válida a respeito da felicidade auto-reportada das pessoas.
 


Essa declaracao eh analoga a dizer que TERMOMETROS nao sao necessarios
para medir a febre.Basta perguntar ao paciente quantos graus
de febre eles ACHAM que estao.

Não. Temperaturas tem medidas absolutas razoavelmente bem estabelecidas, é uma coisa consideravelmente mais objetiva, enquanto que a felicidade é subjetiva e portanto não há nada análogo a um termômetro. Acho que é bem provável que mesmo imageamento cerebral não seja algo tão preciso (áreas do cérebro fazem várias coisas, e o imageamento é essencialmente ver que áreas estão mais irrigadas).



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Citação de:  
A menos que você acredite que as pessoas não sabem o que é a própria felicidade, que na verdade é "INTEGRAL DOS SENTIMENTOS PODERADO PELA SUA DURACAO NO TEMPO", então quando dizem estarem mais ou menos felizes, na verdade estão muitas vezes errados. Dizem estar felicíssimos quando "na verdade" estão tristes, ou dizem estar tristes, quando na verdade estão felizes.  

Muitas vezes eles dizer estar com 38 graus quando na verdade estao com 40 ou vice-versa.

Alem dissso muitas pessoas dizem o que GOSTARIAM de estar, ou que ACHAM que deveriam estar como disse antes:

P ex: "Eu sou solteiro, tenho dinheiro, emprego ,carro novo PORTANTO devo ser um cara feliz" quando na verdade NAO EH.

Assim como a febre a felicidade pode ser auto-avaliada erroneamente.

E então simplesmente não se pode confiar em nada dessas pesquisas, porque a maioria das pessoas não sabem realmente se são felizes ou não. Antes, ninguém nunca soube se era realmente feliz ou não. <take de uma pessoa chateada> Mas seus problemas acabaram! Jocax, em associação com as indústrias Tabajara, lançaram o "felicidadômetro 3000". <take de pessoas entusiasmadas com o felicidadômetro jocaxiano 3000>




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Citação de:  
Aliás, nem entendi essa definição e acho que seria essa também a opinião das pessoas de modo geral  

Para entender pense num unico sentimento. Por exemplo o paladar.
Se vc saboreia algo bom por 1 segundo isso provoca um prazer por 1 segundo.
Se esse prazer se extender por 2 segundos entao esse prazer vai contribuir o dobro na sua felicidade.
Por isso q disse q felicidade eh o sentimento ponderado (multiplicado) pela sua duracao no tempo .
Claro que o valor do dentimento eh sua intensidade.

A ideia eh essa. Para mais detalhes leia:  http://stoa.usp.br/jocax/files/1301/7352/A+Meta-Etica-Cientifica.html

Quer dizer que, uma pessoa que tenha um monte de chicletes para mascar o dia todo sem parar, é mais feliz do que aquela que consome só um ou outro chiclete.

Felicidade, mesmo "satisfação" algo parecido mas talvez mais simples, é mais complexa que isso, é não-linear com relação a estímulos sensoriais (dos quais as pessoas eventualmente ficam enfadadas), e não é simplesmente isso.

Fora isso, está longe de dar uma medida objetiva de felicidade. Ainda sofre de todos os mesmos problemas dos quais reclamou.

Vamos dizer que essa medida seja um jocax, em sua homenagem. Se eu masco um chiclete que gosto, por 5 segundos, de quantos jocax é minha felicidade? E para alguém que simplesmente não gosta desse sabor de chiclete? Como você faz? Você simplesmente pergunta para a pessoa se ela gosta do sabor de chiclete, confiando em suas medidas subjetivas? Ele não pode simplesmente achar que não gosta, quando na verdade gosta? Ou achar que deveria gostar, dizer que gosta, quando não gosta tanto assim? Enfim, como fazemos a calibragem, como sabemos quantos jocax de felicidade mascar um chiclete por 5 segundos representa para mim, em comparação com uma outra pessoa qualquer?


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Citação de:  
 que, talvez não saibam criar alguma definição científica para a felicidade, mas são ainda assim capazes de dizer o quão felizes são. E boa parte do tempo essas coisas batem de frente contra, ou não tem nada a ver com a fórmula para a felicidade genista, senão com ad hocs bem esfarrapados.

Contradicao: Vc diz q NAO entende a formula depois diz q a felicidade nao tem nada a ver com a formula da felicidade jocaxiana !!!

Se vc nao entende a formula vc nao pode dizer que nao tem nada a ver.

Jocax, queira ou não, todas as pessoas experimentaram a felicidade antes de você vir com sua definição, e portanto tem sim algum aval para dizer que não é algo que parece ser melhor medido por alguma fórmula do que por simplesmente sensação. Meio como dor. Você pode inventar uma fórmula qualquer inventando uma medida arbitrária de dor e dizer que ela é proporcional ao peso aplicado sobre uma determinada área. Pode até haver alguma relação, coisas pesadas realmente geralmente provocarem mais dor, e tanto mais quanto menor for a área sobre a qual for aplicado esse esforço, mas as pessoas tem já uma boa noção e provavelmente sabem dizer com melhor precisão se doeu mais levar um soco ou um tombo do que se poderia fazer com estimativas de pressão por área implicando numa medida arbitrária de dor.




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Citação de:  
 Como seria um questionário para medir a felicidade verdadeira de uma pessoa? Seria algo diretamente relacionado ao que ela supõe sentir, ou uma análise indireta, a partir de comportamentos mais potencialmente reprodutivos/perpetudores de genes, traria um resultado mais acurado quanto a felicidade que ela estaria sentindo "na verdade"?


A rigor a melhor maneira seria DIRETAMENTE atraves do monitoramente das suas atividades cerebrais
mas como ainda nao temos tecnologia para isso entao um questionariio poderia
ajudar. O principal do questionario seria nao apenas a intensidade
dos sofrimentos e prazeres relatados mas tambem sua duracao no tempo.

Na verdade, já existem pesquisas sobre felicidade com tecnologia de imageamento cerebral e outros métodos de medição também.

Mas acho que de modo geral deve haver uma boa correlação entre isso e o que as pessoas reportam sobre si mesmas. Ou será que existiriam muitos casos negligenciados de depressão incógnita, de gente que acha que está feliz quando na verdade sofre de depressão e não sabe, e gente que acha que sofre de depressão, mas na verdade está praticamente exasiado o dia todo? Improvável. A relatos pelas próprias pessoas então devem ser bons o suficiente.

Diga-se de passagem, alguns desses métodos já tem algo análogo a verificação da duração no tempo, acho que são justamente esses os que mais vão contra a idéia de que paternidade ou perpetuação genética ser uma espécie de fórmula de maximizar a feliciade na mesma proporção.

Isso é, quando se pergunta às pessoas sobre os filhos, de modo geral, talvez na maior parte do tempo, vão dizer que são sim fonte de muita felicidade. Mas isso não é necessariamente "verdade" nesse sentido de felicidade como um "bem estar" ao longo do tempo, que, se medido, é comumente menor para as pessoas que tem filhos, aumentando quando os filhos crescem e saem de casa. Acho que foi o Ira Flatow que fez a analogia, mas talvez tenha sido o Daniel Goleman mesmo, a felicidade através dos filhos é meio como a luz de dentro da geladeira, sempre que se olha, ela acende; mas não se espalha, representando uma maior "iluminação" geral. São picos de felicidade, em meio a uma felicidade geral comumente menor.



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Poderiamos ter tambem a avaliacao natural da felicidade dos quais os valores gene-perpetuativos
seriam ponderados por sua forca gene-perpetuativa e a avaliacao da felicidade modulada ,
nas quais os valores culturais entrariam com peso especifico da cultura.

Bem, daquilo que é mais objetivo quanto a perpetuação de genes, paternidade, as pesquisas indicam algo bem próximo de contrário ao que seria "previsto" pelo genismo, e justamente mais aquelas que adotam medições de felicidade mais parecidas com aquelas que você inventou e diz serem as mais acuradas.

O resto das ações das pessoas e os impactos na perpetuação genética podem ser alvo de muita especulação infundada, interminável, sendo sempre possível argumentar coisas como que, colecionar carros ou tampinhas ajuda na perpetuação genética na medida que é uma "indicação de aptidão", uma cauda do pavão mostrando que a pessoa tem bons genes, status, etc; homossexuais passam seus genes através de seus parentes, etc. E pode se fazer isso com praticamente qualquer coisa, talvez até com suicidio.



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Note que os valors culturais, na verdade, sao parte de fatores gene-perpetuativos
como destaquei em:
"Efeitos Culturais

Muitos leitores irão, com toda razão, perguntar onde a influência da cultura entra nessa história toda. Primeiro, devemos lembrar que os sentimentos são instintos em seu significado amplo: algoritmos mentais passados de geração a geração através dos genes. A cultura de longo prazo pode afetar a pressão seletiva a que uma espécie é submetida, alterando dessa forma a sua freqüência gênica. Por outro lado, culturas que contrariam o imperativo genético de seus organismos não sobrevivem por muitas gerações, são apenas modismos de curta duração. Tais culturas anti-genéticas não são “evolutivamente estáveis”. “Evolutivamente Estável” é uma expressão cunhada por Maynard Smith, um cientista pioneiro no estudo da influência dos genes em nosso comportamento, indicando que, no longo prazo, se o comportamento não é evolutivamente estável, tende ao desaparecimento. De qualquer modo, se nós quisermos saber a influência da cultura na felicidade, deveremos lembrar que os sentimentos são disparados de acordo com os sinais recebidos internamente ou externamente, e então são analisados de acordo com a nossa meta interna e assim teremos a chave para a resposta. A meta interna de todo organismo que evoluiu darwinianamente é a perpetuação genética. Mas a perpetuação genética é conseguida por uma miríade de formas. Algumas destas formas podem ser modeladas pela cultura local e até mesmo por modismos passageiros. Explico: suponha, por exemplo, que por influência de um modismo qualquer, como andar com um determinado corte de cabelo, ou ostentar um tacape com “aquela” madeira especial, seja considerado “fashion”, algo legal, da moda. Isso significa que nessa cultura local conseguir este objetivo fará com que seu portador seja considerado, no mínimo: 1-Capaz de “pagar” por um corte ou objeto como este, e portanto, com certa capacidade extra de sobrevivência. 2- Um indivíduo social, observador, não alienado, “plugado” nos acontecimentos de seu mundo local. 3- Alguém que quer participar ser benquisto por seu grupo e estar integrado à sua sociedade. Isso faz com que, independentemente da época ou de qual seja o modismo, os sentimentos de busca por status sejam ativados, já que tais atributos tendem a ser benéficos ao seu portador. O objeto do desejo pode mudar conforme a época e a cultura local, desde um tacape forrado com pele de cobra naja até um moderno celular com câmera digital, mas os sentimentos e os motivos genéticos associados a essas culturas permanecem os mesmos.

Podemos então concluir que a meta interna do organismo pode ser, de certa forma, modulada pela meta cultural. Se a meta cultural não for “evolutivamente estável”, a tendência é que não dure muito tempo em termos de cultura de longo prazo, e, mais do que isso, se a meta contrariam o imperativo “gene-perpetuativo” do organismo, ela deverá também contribuir para uma queda na felicidade média de seu povo (causar sofrimento) antes de finalmente desaparecer."

Culturas que fazem os indivíduos aderentes se reproduzirem mais, não inesperadamente se tornariam mais populares, ok, nada demais aí.

Só que daí não deriva que culturas que façam as pessoas se reproduzier menos levam a uma queda na felicidade e desaparecem. Também, em se tratando de povos, são os que se reproduzem menos os mais felizes. Claro, pode se inventar ad hocs, como que na verdade eles, se ainda existem, só estão adotando estratégias de maior investimento por indivíduo, então na verdade são melhores perpetuadoras de genes do que aquelas que têm mais filhos, que aquelas que tem populações muito maiores, muito maior potencial de continuar existindo geneticamente.


Mas não é necessário, pois não tem nada "errado" nas pessoas ou sociedades serem mais felizes menos não se comportando de forma a maximizar sua perpetuação genética, não há nada de "anti-evolutivo", uma razão para suspeitar que deva estar errado. Porque a evolução não teria por que selecionar para que as pessoas ou indivíduos de qualquer espécie fossem mais felizes conforme perpetuassem mais seus genes. Isso é um ideal imaginário, ou uma "invenção", é você pensando "bem, se eu fosse a seleção natural, e quisesse que os indivíduos maximizassem sua perpetuação genética, os premiaria com maior felicidade conforme se engajassem em atividades com maior potencial de perpetuação genética".

Só que não funciona exatamente assim, a seleção natural vai simplesmente selecionar tendências comportamentais genéticas existentes que sejam boas o bastante para garantir a reprodução dos indivíduos, mesmo que eles não fiquem mais felizes fazendo isso. Ao mesmo tempo, pode acabar "acidentalmente" fazendo com que os indivíduos possam conseguir maior felicidade em coisas não relacionadas a reprodução, e desde que ainda sintam atração sexual, ainda devem se reproduzir o bastante.

Mesmo que se prove com a prova mais elegante do mundo que a felicidade sendo usada como premiação proporcional a comportamentos que favorecem a perpetuação genética fosse a coisa mais adaptativa que poderia existir, isso não significa que seja o caso, com humanos ou qualquer espécie animal, porque as características não surgem por serem as mais adaptativas. A variação de onde toda adaptação vem é aleatória, e não irá necessariamente fornecer a matéria prima para as melhores adaptações que se possa imaginar. Podem até surgir belas porcarias, que, desde que boas o bastante para se reproduzir, continuam a existir.

O corpo dos seres é cheio de problemas oriundos da seleção natural não criar as adaptações perfeitas. Órgãos vestigiais, dentes do siso e etc. Até o caminho que os testículos fazem para fora do corpo, essencial a reprodução em muitos mamíferos, deixa seqüelas que podem afetar gravemente a saúde, aumentando as chances de hérnia, por exemplo. Não tem por que se supor que com adaptações muito mais complexas, comportamentais/mentais, seria diferente, que teriam produzido algo perfeito.


Não significa que ter filhos, ou perpetuar os genes, não vá ter absolutamente nada a ver com felicidade, até porque, como disse, pode-se sempre imaginar uma forma de como quase qualquer coisa (até suicídio) representaria uma vantagem para os genes. Só que uma análise menos reducionista da realidade mostra que é algo consideravelmente mais complicado, que as sociedades e indivíduos são mais felizes por motivos que são melhor compreendidos de forma mais "proximal", sem qualquer ajuda significativa de uma explicação "última", em coisas como perpetuação genética, desesquilíbrio termodinâmico ou redução de entropia.

Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #235 Online: 10 de Maio de 2009, 00:15:50 »
Citação de:  
Citação de:  
 
Citação de:  
As pesquisas empíricas sobre felicidade tem seus números provenientes daquilo que as pessoas estudadas declaram. Se elas dizem estarem mais ou menos felizes, então estão mais ou menos felizes. Não importa ter ou não uma definição como "INTEGRAL DOS SENTIMENTOS PODERADO PELA SUA DURACAO NO TEMPO" para se tirar qualquer conclusão válida a respeito da felicidade auto-reportada das pessoas. 

Essa declaracao eh analoga a dizer que TERMOMETROS nao sao necessarios
para medir a febre.Basta perguntar ao paciente quantos graus
de febre eles ACHAM que estao.

 

 Não. Temperaturas tem medidas absolutas razoavelmente bem estabelecidas, é uma coisa consideravelmente mais objetiva, enquanto que a felicidade é subjetiva e portanto não há nada análogo a um termômetro. Acho que é bem provável que mesmo imageamento cerebral não seja algo tão preciso (áreas do cérebro fazem várias coisas, e o imageamento é essencialmente ver que áreas estão mais irrigadas). 

Eu mostrei que a felicidade pode ser TAO OBJETIVA quanto sao as precisoes das medidas tomadas.
Claro q AINDA estamos no inicio do processo de conhecer as areas cerebrais mas o que
importa eh que as areas cerebrais responsaveis pelos sentimentos exitem e poderao
ser conhecidas com precisao.
Isso eh TOTALMENTE diferente da subjetividade.

Veja uma maneira de medir sentimentos :
"O mapa dos sentimentos

Marcelo Gleiser, Jan/2001

Marcelo Gleiser
especial para a Folha de São Paulo, 7/jan/2001

Onde é a morada dos sentimentos? Será que a ciência pode nos levar a uma
melhor compreensão, se possível até quantitativa, do que é sentir? Se
você fizer essa pergunta a alguém trabalhando na área de Tomografia por
Emissão de Pósitrons (PET) ou de Imagem por Ressonância Magnética
Funcional (fMRI), a resposta é um surpreendente "sim".

Essas duas técnicas, PET e fMRI, permitem a construção de imagens
sequenciais do cérebro como em um filme, que os neuropsicólogos usam
para estudar a atividade cerebral em resposta a certos estímulos
emocionais.

De modo geral, ambas as tecnologias medem as diferenças do fluxo
sanguíneo no cérebro, contrastando as partes mais usadas -onde o fluxo é
maior- com aquelas mais quietas. Com isso, é possível fazer um mapa
dinâmico do cérebro, recriando seu funcionamento na medida em que ele é
submetido a diferentes estímulos.

Essas técnicas de imagem já são conhecidas da psicologia e da
neurologia, especialmente como ferramentas que ajudam a diagnosticar
certas patologias, emocionais ou físicas, como um tumor cerebral.

Mas a aplicação de tecnologias como a PET e a fMRI ao estudo das emoções
é bastante nova e ainda controversa. O resultado mais geral desses
estudos é que, quando sentimos algo, seja alegria ou tristeza, raiva ou
medo, a atividade cerebral não se concentra em uma área específica,
sendo distribuída por várias regiões do cérebro.

E cada uma das emoções é caracterizada por atividades muito semelhantes:
o medo se manifesta sempre nas mesmas áreas, a alegria também, como se
cada emoção tivesse sua assinatura neuronal particular. O sentir gera
ressonâncias cerebrais únicas, que serão traduzidas em expressões
faciais e fisiológicas, como lágrimas, tensão muscular e riso. Mais
ainda, humores interferem na eficiência dos processos mentais, como o
raciocínio lógico, a memória ou a percepção sensorial.

No caso de emoções extremas, o cérebro deixa de processar informação
normalmente, confirmando algo que todos nós já sabemos, que os
sentimentos fortes comprometem a clareza de nosso pensamento, "não tome
decisões de cabeça quente".

O amor, claro, não podia ser deixado de lado. Cientistas do University
College London detectaram um padrão distinto de atividade cerebral em 17
pessoas examinadas que diziam estar profundamente apaixonadas.

Eles compararam a atividade cerebral desses voluntários quando eles
olhavam fotos de seus amados e de pessoas apenas amigas, mostrando que o
amor gera mesmo um sentimento de euforia representado pela alta
atividade cerebral. O amor estaria, então, espalhado pelo cérebro: e
aquele aperto no coração que sentimos vem, claro, de estímulos
cerebrais. Portanto, a confusão histórica de atribuir o amor ao coração
é bastante razoável.

Não querendo ligar o amor à depressão, estudos feitos com pessoas
sofrendo de depressão profunda revelaram a necessidade do cérebro de se
realinhar para que os sintomas sejam aliviados.

Comparando pessoas que tomam Prozac e melhoram com outras que tomam a
droga e não melhoram, cientistas demonstraram que o cérebro dos
pacientes que foram beneficiados pela droga se transformou, criando
novas conexões neuronais que permitiram o melhor processamento de
informação. A droga, quando funciona, abre novas rotas no cérebro, que
podem ser mapeadas com essas tecnologias de imagem.

Sem a menor dúvida, esses estudos são extremamente promissores, mesmo
que ainda estejam na infância. Nada é tão complicado quanto o cérebro
humano, pelo menos dentro do que nós conhecemos do Universo.

Um dos problemas que os cientistas encontram nesses estudos é justamente
como definir emoções de modo a tratá-las quantitativamente.
O que é amor para um pode não ser para outro.

Quando o temor vira pânico e o afeto, amor? Poetas e escritores os mais
diversos, de todas as épocas, vêm tentando definir as várias gradações
emocionais, os vários níveis do sentir, se é que podemos falar em
níveis.

Daí que essas pesquisas poderão apenas traçar as linhas mais gerais das
complicadas emoções humanas e de como elas são processadas na cabeça de
cada um de nós. Pelo menos, assim espero. É bom se nós deixarmos um
pouco de mistério no ato de sentir, mesmo que isso atrase um pouco a
compreensão do funcionamento do nosso cérebro.

Marcelo Gleiser é professor de física teórica do Dartmouth College, em
Hanover (EUA), e autor do livro "A Dança do Universo""



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Re: Genismo
« Resposta #236 Online: 10 de Maio de 2009, 00:20:16 »
Esses caras tambem "provam" que tem a verdadeira chave para a felicidade:
http://www.mente-quantica.com/
Por que a "teoria" deles é menos válida que essa estoria de genismo?
"A idade não diminui a decepção que a gente sente quando o sorvete cai da casquinha"  - anonimo

"Eu não tenho medo de morrer, só não quero estar lá quando isso acontecer"  - Wood Allen

    “O escopo da ciência é limitado? Sim, sem dúvida: limitado a tratar daquilo que existe, não daquilo que gostaríamos que existisse.” - André Cancian

Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #237 Online: 10 de Maio de 2009, 00:26:52 »
 

Citação de:  
 
Citação de:  
  Muitas vezes eles dizer estar com 38 graus quando na verdade estao com 40 ou vice-versa.

Alem dissso muitas pessoas dizem o que GOSTARIAM de estar, ou que ACHAM que deveriam estar como disse antes:

P ex: "Eu sou solteiro, tenho dinheiro, emprego ,carro novo PORTANTO devo ser um cara feliz" quando na verdade NAO EH.

Assim como a febre a felicidade pode ser auto-avaliada erroneamente.


E então simplesmente não se pode confiar em nada dessas pesquisas, porque a maioria das pessoas não sabem realmente se são felizes ou não. Antes, ninguém nunca soube se era realmente feliz ou não. <take de uma pessoa chateada> Mas seus problemas acabaram! Jocax, em associação com as indústrias Tabajara, lançaram o "felicidadômetro 3000". <take de pessoas entusiasmadas com o felicidadômetro jocaxiano 3000>
 
 


Nao se pode confiar MUITO nestas pesquisas sem conhecer COMO eles definiram felicidade.
NO MINIMO eles deveriam considerar o TEMPO que as pessoas passam momentos agradaveis
e o tempo que passam momentos desagradaveis. SEM CONSIDERAR O FATOR TEMPO a felicidade
destas medidas PODEM realmente estar totalmente erradas. Por isso que eu disse
que eímportante DEFINIR o que seja felicidade para poder fazer avaliacoes sobre ela.
Se nao fica como medir a temperatura de um grupo de pessoas num hospital
e perguntar quanto cada uma ACHA que esta sua temperatura.






Citação de:  
   
Citação de:  
Para entender pense num unico sentimento. Por exemplo o paladar.
Se vc saboreia algo bom por 1 segundo isso provoca um prazer por 1 segundo.
Se esse prazer se extender por 2 segundos entao esse prazer vai contribuir o dobro na sua felicidade.
Por isso q disse q felicidade eh o sentimento ponderado (multiplicado) pela sua duracao no tempo .
Claro que o valor do dentimento eh sua intensidade.

A ideia eh essa. Para mais detalhes leia:  http://stoa.usp.br/jocax/files/1301/7352/A+Meta-Etica-Cientifica.html 


Quer dizer que, uma pessoa que tenha um monte de chicletes para mascar o dia todo sem parar, é mais feliz do que aquela que consome só um ou outro chiclete.



Se o UNICO sentimento dessas pessoas eh o prazer de mascar a resposta seria SIM.
Mas como temos MUITOS sentimentos a resposta eh nao necessariamente.



Citação de:  
Felicidade, mesmo "satisfação" algo parecido mas talvez mais simples, é mais complexa que isso, é não-linear com relação a estímulos sensoriais (dos quais as pessoas eventualmente ficam enfadadas), e não é simplesmente isso.   

Vc ainda nao leu o texto. O "enfadamento" do prazer, a saciedade eh considerada na integral:

"É fácil percebermos que a felicidade depende da duração de tempo em que cada sentimento é sentido. Consideremos, por exemplo, a contribuição de prazer ao se saborear um delicioso bom-bom pelo intervalo de 1 segundo. Suponha que este prazer, durante este 1 segundo, contribua com 0,1 Jx de felicidade na felicidade total. Se o mesmo prazer de saborear o doce perdurasse por mais um segundo, então teríamos uma contribuição para a felicidade de: 0,1 Jx (do primeiro segundo) + 0,1 Jx (do próximo segundo), totalizando 0,2 Jx (=0,1 Jx + 0,1 Jx). Este exemplo simples mostra como a felicidade depende diretamente da duração temporal do(s) sentimento(s) envolvido(s). Claro que, com o passar do tempo, o prazer de saborear o mesmo doce pode diminuir, e assim a felicidade por 1 segundo no começo da degustação (0,1 Jx) poderá ser bem diferente da felicidade proporcionada por este mesmo doce pelo mesmo tempo de 1 segundo depois de alguns minutos de degustação. Isso ocorre simplesmente porque os sentimentos podem mudar com o decorrer do tempo. Por esta razão, a função “Sentimento(t)” na FF possui um “(t)” explícito, indicando uma função do tempo, pois depende do exato instante de tempo (t) em que o sentimento é avaliado."


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Re: Genismo
« Resposta #238 Online: 10 de Maio de 2009, 00:40:24 »

Citação de:  
Vamos dizer que essa medida seja um jocax, em sua homenagem.
Se eu masco um chiclete que gosto, por 5 segundos, de quantos jocax é minha felicidade? 


Se o prazer de mascar permanece constante durante os 5 segundos
A CONTRIBUICAO desse prazer na sua felicidade DURANTE este periodo
seria de  ( 5 segundos  x intensidade deste prazer). Claro que esta experiencia
poderia contribuir para o prazer nos segundos posteriores em forma de lembranca , por exemplo.

A intensidade deste prazer depende basicamente de dois fatores:
A intensidade fisica ( irrigacao sanguinea/consumo de oxigenio/frequencia de sinapses) das areas
de prazer e dor afetadas E do VALOR ADAPTATIVO que este prazer tem no organismo.
O valor adaptativo eh o potencial gene-perpetuativo do sentimento.

Vou dar um exemplo numerico completo:

"A fórmula acima informa que a felicidade, tanto para um ser senciente como para um conjunto deles, é a integral do sentimento pelo tempo. Em outras palavras: Felicidade é a soma de tudo que é sentido ( sensações, emoções, sentimentos, prazeres, dores) ponderado pela sua duração no tempo. Assim, a  felicidade de um grupo de seres é dada pela soma da felicidade de cada um deles.  Nesta definição, a felicidade de um prazer (ou dor) sentida, por exemplo, dois  segundos será exatamente o dobro da felicidade sentida com o mesmo prazer (ou dor) do que aquela que durou a metade do tempo. A unidade da medida da felicidade é dada em “jx” (jocax) que são unidades do produto “sentimento x tempo”.

 

É bom esclarecer que a felicidade não é um número, assim como a energia ou força ou velocidade não são números. Mas, assim como estas entidades físicas, como veremos a seguir, a felicidade também pode ser quantificada por meio de números. A felicidade é a soma do que é sentido ponderado por sua duração no tempo.

 

Consideremos uma pessoa qualquer. Se calcularmos a felicidade deste indivíduo desde a sua concepção até o momento atual (ou até  sua morte), então a FF fornecerá a sua felicidade total.  Entretanto,  pode ser conveniente computarmos a felicidade entre dois intervalos de tempo t1 e t2 quaisquer e poderemos ter a felicidade sentida neste intervalo.

 

Toda integral é  definida a menos de uma constante arbitrária. A Meta-Ética-Científica (MEC) adota como ZERO a felicidade de objetos ou seres que não sentem, isso implica que a constante da FF também deve ser zero. Um organismo, por exemplo,  que sofre mais que do que tem prazer, num dado intervalo de tempo ou mesmo durante toda a sua vida, teria uma felicidade negativa. Outro ser, cujas somas dos prazeres forem superiores às somas de seus sofrimentos, teria uma felicidade positiva.

 

A função Sentimento(t), dentro da integral da FF, acima, fornece a medida instantânea (no instante 't') de tudo que o organismo esteja sentindo naquele momento. E, como veremos,  não é um cálculo trivial.

 

Para seres orgânicos, com cérebro e sistema nervoso, os sentimentos as sensações e emoções (para simplificar aglutinarei todos com a palavra 'sentimentos' ) podem ser avaliados – numericamente - através de medidas no nível de excitação neuronal em áreas cerebrais específicas ou então pelo fluxo de sangue/oxigênio que estas áreas estariam recebendo ( veja, por exemplo, em 'O Mapa dos sentimentos' ).

 

A primeira coisa que devemos notar, neste tópico avançado, é que a função sentimento(t) não é uma função escalar trivial ela, na verdade, deve ser a “normalização” do VETOR SENTIMENTO que denotarei por VSENT(t).

 

Para melhor compreensão, vamos a um exemplo ilustrativo.

 

Consideremos, para simplificar, que possuamos apenas cinco sentimentos:  [S1, S2, S3, S4, S5]

 

S1, S2, S3, S4, S5, poderiam ser quaisquer tipos de sensações, emoções ou sentimentos como, por exemplo:

S1= ”Raiva”

S2 = ”Fome”

S3= ”Saciar a Fome”

S4= ”Sono”

S5= ”Culpa”

 

 

Chamamos este conjunto ordenado "[ Raiva,  Fome, Saciar Fome, Sono, Culpa]" ou simplesmente  “[ S1, S2, S3, S4, S5]” de vetor. No nosso caso, por se tratar de um conjunto de sensações/sentimentos,  este vetor será denominado de "VSENT".

 

Nos seres humanos, provavelmente, o vetor de sentimentos *real* deve ser formado por centenas, talvez milhares, de tipos de sensações e sentimentos distintos. Cada uma destas sensações ou sentimentos deve estar localizado em áreas distintas do cérebro, ou ao menos, em conjuntos distintos dentro dele.

 

Por exemplo: a Raiva poderia ser produzida – e medida – pela estimulação das regiões R1 e R5 do cérebro; e a sensação de Fome através das regiões R1, R7 e R8. Embora, neste exemplo fictício, a raiva e a fome compartilhem uma região em comum (R1) elas produzem sensações diferentes por estarem associadas a conjuntos de neurônios distintos.

 

O valor numérico de cada item de VSENT (vetor de sentimentos) poderá ser tomado como medidas do grau de excitação neuronal médio ou então pelo nível de consumo de oxigênio ou o fluxo sangüíneo das áreas cerebrais correspondentes.

 

Nosso objetivo agora é transformar o vetor "VSENT" (que possui vários valores em seu interior) para um único número. A função "Sentimento", na FF, faz este trabalho: Transforma VSENT em um número. Esse procedimento é chamado de “Normalização”. Sem o processo de normalização ficaria muito difícil compararmos a felicidade em diferentes situações. Como poderíamos comparar medidas de sentimentos distintos que atuam em diferentes regiões cerebrais? Por exemplo: Qual das hipóteses traria mais felicidade: Uma pessoa degustando um sorvete ou recebendo um elogio? Uma pessoa sentindo fome ou sendo flagrada num ato moralmente condenável?

 

Fazer comparações de sentimentos distintos pode parecer inconcebível, mas, por mais incrível que possa parecer é o que nosso cérebro faz a todo instante cujo resultado nada mais é do que nossas próprias ESCOLHAS. A cada segundo nosso cérebro recebe centenas de estímulos diferentes e precisa reagir e tomar uma decisão. Decidir significa avaliar cada destas sensações e sentimentos e compara-los entre si. Por exemplo: Ir à praia ou estudar? Comer o doce e sentir-se culpado ou não come-lo? Para comparar sentimentos o cérebro deve levá-los a um “denominador comum”. Mas como ele faz isso? E em que bases?

 

Antes de adentrarmos na solução deste problema cabeludo, vamos atribuir valores fictícios ao nosso hipotético VSENT através de um exemplo simples.

 

Queremos, por exemplo, analisar a felicidade envolvida de praticar, ou não, um Ato “X” qualquer, como  “comprar e comer um doce”, comparando a felicidade em dois casos:

 

1-Permanecer em casa vendo TV ou

2-Sair de casa comprar um doce e comê-lo.

 

Assim, caso ficássemos em casa, e não comprássemos o doce, teríamos, hipoteticamente, para VSENT: "


Veja o texto completo aqui:    http://www.genismo.com/metatexto37.htm


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Re: Genismo
« Resposta #239 Online: 10 de Maio de 2009, 00:44:01 »

Citação de:  
E para alguém que simplesmente não gosta desse sabor de chiclete? Como você faz? 

A pessoa que NAO gosta de chiclete NAO tera a area de prazer em seu cerebro ativada com chiclete
e portanto ele nao vai contribuir positivamente para a sua felicidade.



Citação de:  
  Você simplesmente pergunta para a pessoa se ela gosta do sabor de chiclete, confiando em suas medidas subjetivas? 

Vc NAO precisa perguntar nada, basta medir !!!!

Da uma olhada onde ja estamos:

"*25. Grupo cria programa que lê pensamento*


Usando ressonância magnética, japoneses conseguiram decodificar a visão
de uma pessoa examinando o seu cérebro; aprimoramento pode levar nova
tecnologia a ser capaz de registrar sonhos; método remete a debate sobre
ética e privacidade no futuro

As letras para as quais você olha agora podem ser recriadas com um
programa de computador usando mapeamento cerebral por ressonância
magnética. Em um feito inédito na neurociência, um grupo de cientistas
japoneses anunciou pela primeira vez uma tecnologia de "leitura da
mente" capaz de recriar imagens a partir de nada mais do que puro
pensamento.

O método foi apresentado em estudo sexta-feira na revista "Neuron".
Experimentos semelhantes já haviam sido feitos, mas as imagens
observadas eram "escolhidas" pelos cientistas e não produzidas
diretamente pela máquina de leitura cerebral, como feito agora.

O neurocientista Jack Gallant, autor dos primeiros trabalhos nessa
linha, já havia mostrado no início do ano que era possível identificar
qual imagem, num grupo de várias, estava sendo observada pelos
voluntários dos experimentos. Para fazer isso, criou um programa capaz
de comparar a atividade cerebral das pessoas durante a observação de um
objeto com a atividade pré-registrada num "treinamento". O programa
conseguia então apontar qual imagem era a observada.

Agora, Yukiyasu Kamitani, do Laboratório de Neurociência Computacional
ATR, em Kyoto, foi um passo além. Sua equipe usou uma imagem de
atividade cerebral obtida em uma máquina de ressonância magnética
funcional para recriar imagens em preto-e-branco a partir do zero.

"Ao analisar sinais cerebrais quando alguém vê uma imagem, podemos
reconstruí-la", afirma Kamitani. Isso significa que a leitura da mente
poderia ser usada para "extrair" qualquer coisa sobre a qual uma pessoa
está pensando, sem os cientistas terem a menor idéia do que poderá vir.

Pixels mentais

"É absolutamente espantoso", comenta John-Dylan Haynes, do Instituto Max
Planck para Cognição Humana, de Leipzig (Alemanha). "Isso é um passo
realmente importante."

O experimento de Kamitani começa com uma pessoa observando uma seleção
de imagens compostas de quadrados brancos ou pretos numa grade de dez
por dez. Ao mesmo tempo, mapeia seus cérebros. Cada quadrado é como um
pixel, um ponto na tela de computador.

O programa, então, acha os padrões de atividade cerebral que
correspondem a cada pixel. Depois, a pessoa se senta na máquina de
ressonância funcional e passa a olhar para figuras novas. É aí que um
outro programa compara essa nova leitura com a anterior e reconstrói o
quadro de pixels.

A qualidade de imagens obtida no experimento era um pouco baixa, mas foi
suficiente para identificar as letras da palavra "neuron" (neurônio em
inglês). Números e formas também foram mostrados às pessoas e puderam
ser reconstruídos da mesma maneira. Já vale como uma prova de princípio,
diz Haynes.

Como a ressonância magnética funcional tem se aprimorado muito nos
últimos anos, Kamitani afirma que seu quadro pode no futuro ser
produzido com um número maior de pixels, produzindo imagens com muito
mais qualidade.

O próximo passo dos cientistas é tentar reconstruir imagens sobre as
quais as pessoas estão apenas pensando, sem vê-las diretamente. Seria
então possível "fazer a filmagem de um sonho", diz Kamitani.

Haynes diz que isso pode levantar questões éticas no futuro.
Publicitários, por exemplo, poderiam tentar ler os pensamentos dos
transeuntes para adequar seus anúncios a elas.

Ladrões de sonhos

"Isso [a nova pesquisa] não leva necessariamente àquilo, mas o espírito
do que está sendo feito está alinhado com com a leitura cerebral e com
as aplicações que viriam com ela", afirma o neurocientista.

"Com uma técnica que permite ler o que as pessoas pensam, nós claramente
precisamos de diretrizes éticas sobre quando e como isso pode ser
feito", diz. "Muitas pessoas querem que seja possível ler suas mentes
-uma pessoa paralisada, por exemplo. Mas não deveria ser permitido fazer
isso com um propósito comercial."

O próprio Kamitani se diz ciente dos potenciais abusos que a tecnologia
poderia propiciar. "Se a qualidade de imagens melhorar, poderia haver um
sério impacto em nossa privacidade", diz. "Nós teremos que discutir com
muitas pessoas -não apenas os cientistas- sobre como aplicar essa
tecnologia”.
(Celeste Bevier, New Scientist)
(Folha de SP, 15/12)
"


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Re: Genismo
« Resposta #240 Online: 10 de Maio de 2009, 00:45:50 »
Veja que NAO estou sendo MALUCO qdo digo que eh possivel medir os sentimentos :


"Cuidado com o que você pensa

International Herald Tribune <http://noticias.uol.com.br/ultnot/herald/>
Michael Johnson
Em Bordeaux
Quando a polícia me parou por passar no sinal vermelho recentemente, eu
pensei: "Vocês não têm nada melhor para fazer?" Mas as palavras que
saíram da minha boca foram bem mais policiadas, algo como: "Desculpe,
achei que estava verde". Às vezes é bom se passar pelo estrangeiro burro.

A policial, uma mulher durona fumando um cigarro, olhou para mim. Será
que ela estava lendo meus pensamentos? Não, acho que não, porque ela só
me chamou a atenção. Mas tome cuidado, dentro de poucos anos ela poderá
ter um aparelho que pode ler pensamentos.

A pesquisa avança rapidamente para permitir a decodificação de
pensamentos através da tecnologia de escaneamento do cérebro, e isso me
mata de medo. Eu não quero que ninguém mais dentro da minha cabeça,
muito menos a polícia.

Com que frequência seus pensamentos estão sincronizados com suas ações?
A menos que você seja um sociopata, provavelmente não com muita
frequência. As convenções culturais, a educação familiar, boas maneiras
e uma precaução totalmente animal evitam que você ceda ao impulso de
dizer o que se passa de verdade em sua mente.

Mas agora os neurocientistas nos Estados Unidos estão catalogando
padrões cerebrais relacionados às palavras, sentenças e intenções. Um
pesquisador explica: "A nova concepção é de que cada pensamento está
associado com um padrão de atividade cerebral".

Dezenas de voluntários, incluindo alguns jornalistas, foram convidados
pela Universidade Carnegie Mellon em Pittsburgh, Pensilvânia, para
testar a tecnologia desenvolvida ali. Mark Roth, que escreve para o
jornal Pittsburgh Post-Gazette, passou por um escaneamento e escreveu
que o computador se mostrou "acurado". Ele disse que ficou
impressionado. Eu também.

Os cientistas admitem que esses primeiros resultados apenas começam a
mostrar o caminho. O computador reconheceu que Roth estava pensando em
"milho" e não em "chaminé", "martelo" ou "casa". Mas é um começo. Cada
pensamento que passa por nossa mente produz um padrão que pode ser visto
através da mágica das fMRI (imagens de ressonância magnética funcional).

Agora a equipe de cientistas está montando uma base de dados de padrões
cerebrais comuns entre os seres humanos. O modelo básico relaciona um
dicionário de substantivos com verbos associados às funções sensoriais
ou motoras, como a visão, a audição ou o paladar. Textos totalizando um
total de um trilhão de palavras foram analisados para estabelecer as
relações em comum e permitir a previsão dos pensamentos.

Nesse estágio, o escaneamento requer que a pessoa se deite imóvel dentro
de um aparelho de ressonância magnética e responda a questões enquanto
as imagens do cérebro são dissecadas em fatias. Especialistas
identificaram áreas do cérebro onde alguns conceitos são armazenados.

As aplicações da pesquisa são tão amplas quanto eticamente preocupantes.
O que isso pode significar para os direitos humanos e especialmente para
o direito à privacidade, que é pedra angular das liberdades civis?

Mais especificamente, será que os suspeitos de crimes serão forçados a
se submeter aos testes? Provavelmente. Este será um pequeno passo além
da obrigatoriedade de retirar amostras de DNA vigente em alguns Estados
americanos. Será que os aeroportos dos EUA acrescentarão essas unidades
de escaneamento à parafernália de impressões digitais e fotografia usada
com os visitantes estrangeiros? Provavelmente. Será que a polícia jogará
no lixo seus velhos detectores de mentiras e passará a entrar
diretamente no cérebro? Certamente.

Por fim, os cientistas estão trabalhando no monitoramento remoto de
padrões cerebrais usando detectores móveis infravermelhos conectados a
uma faixa presa em torno da cabeça para facilitar o uso.

O software está sendo desenvolvido na Carnegie Mellon num projeto
conjunto dos departamentos de psicologia e ciência da computação.

O Dr. Marcel Just, chefe do programa, diz que pode levar algum tempo
para chegar lá. Estimativas giram em torno de cinco a 50 anos, mas o
objetivo é claro: identificar os pensamentos com a mesma precisão que os
padrões de discurso podem ser interpretados hoje em dia. Um relatório
científico sobre as descobertas da equipe foi publicado no mês passado
no jornal PLoS One, alegando 78% de acuidade nos experimentos básicos
conduzidos até agora.

Os romances psicológicos jogam com o que está dentro das cabeças de seus
personagens desde Stendhal e Dostoievsky. Considere a descrição de
pensamento versus ação feita num velho romance de Somerset Maugham.
O herói, estudante de medicina, está irritado com seu amor não
correspondido por uma garçonete. Sentado ao seu lado, ele imagina
cortar-lhe a garganta com uma faca de manteiga, acreditando que seria
capaz de cortar a artéria carótida. O que sai de sua boca é um pouco
mais cauteloso: "Eu te amo".

Maugham teria de repensar essa cena se a garçonete suspeitasse de seu
admirador e colocasse uma faixa detectora na cabeça dele.

/Michael Johnson é jornalista em Bordeaux./

/Tradução: Eloise De Vylder/"

Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #241 Online: 10 de Maio de 2009, 00:55:47 »
Citação de:  
  Ele não pode simplesmente achar que não gosta, quando na verdade gosta? 

Em principio SIM. As pessoas podem MENTIR A SI MESMAS isso eh chamado de AUTO-ENGANO.
Por isso as pesquisas sobre felicidade podem ser enganosas !!

"Auto-engano é o resultado de um processo mental que faz com que um indivíduo, em um momento, aceite como verdadeira uma informação tida como falsa por ele mesmo noutro momento. Exemplo clássico desse processo é o hábito de se adiantar o próprio relógio para não chegar atrasado aos compromissos procedimento incorreto que não corrige o auto-engano porque se trata de um processo decorrente de uma série de hábitos inconscientes."

Por isso uma medida DIRETA da mente fornece resultados mais precisos.


Citação de:  
Ou achar que deveria gostar, dizer que gosta, quando não gosta tanto assim? Enfim, como fazemos a calibragem, como sabemos quantos jocax de felicidade mascar um chiclete por 5 segundos representa para mim,
em comparação com uma outra pessoa qualquer? 

A calibragem NESTE CASO eh bastante simples e nem prcisa ser feita:
Ao tomarmos as medidas do fluxo sanguineo nas regioes de prazer veremos que se a pessoa
NAO gosta de chiclete estas regioes NAO serao ativadas !
Entao NEM precisaremos perguntar aa pessoa se ela gosta ou nao de chicletes !!!
A propria medida do cerebro ja respopnde a questao!
O grande problema sao com valores culturais. Neste caso um mesmo eveto pode
fazer ativar areas de prazer e TAMBEM de sofrimento !



Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #242 Online: 10 de Maio de 2009, 01:14:14 »
Citação de:  
Citação de:  
Contradicao: Vc diz q NAO entende a formula depois diz q a felicidade nao tem nada a ver com a formula da felicidade jocaxiana !!!

Se vc nao entende a formula vc nao pode dizer que nao tem nada a ver. 

Jocax, queira ou não, todas as pessoas experimentaram a felicidade antes de você vir com sua definição, e portanto tem sim algum aval para dizer que não é algo que parece ser melhor medido por alguma fórmula do que por simplesmente sensação. Meio como dor. Você pode inventar uma fórmula qualquer inventando uma medida arbitrária de dor e dizer que ela é proporcional ao peso aplicado sobre uma determinada área. Pode até haver alguma relação, coisas pesadas realmente geralmente provocarem mais dor, e tanto mais quanto menor for a área sobre a qual for aplicado esse esforço, mas as pessoas tem já uma boa noção e provavelmente sabem dizer com melhor precisão se doeu mais levar um soco ou um tombo do que se poderia fazer com estimativas de pressão por área implicando numa medida arbitrária de dor.
 


As pessoas experimentam prazer e sofrimento e tem alguma ideia do que seja felicidade
mas nem todas tem a nocao exata. Estou definindo a NOCAO EXATA da felicidade.

Por que vc nao tenta dar um exemplo que REFUTE a minha medida de felicidade?
Veja que a felicidade eh feita internamente, no cerebro de cada pessoa,
e NAO de estimulos externos cujo mesmo estimulo pode variar
de pessoa a pessoa. Percebeu? A medida eh interna ao cerebro.





Citação de:  
Na verdade, já existem pesquisas sobre felicidade com tecnologia de imageamento cerebral e outros métodos de medição também.
 

Mas QUAL o conceito de felicidade que eles utilizam??



Citação de:  
  Mas acho que de modo geral deve haver uma boa correlação entre isso e o que as pessoas reportam sobre si mesmas. Ou será que existiriam muitos casos negligenciados de depressão incógnita, de gente que acha que está feliz quando na verdade sofre de depressão e não sabe, e gente que acha que sofre de depressão, mas na verdade está praticamente exasiado o dia todo? Improvável. A relatos pelas próprias pessoas então devem ser bons o suficiente.

Acredito que sim, deve haver correlacao sim. Mas uma avaliacao OBJETIVA eh sempre mehor e mais confiavel.

Citação de:  
Diga-se de passagem, alguns desses métodos já tem algo análogo a verificação da duração no tempo, acho que são justamente esses os que mais vão contra a idéia de que paternidade ou perpetuação genética ser uma espécie de fórmula de maximizar a feliciade na mesma proporção. 

Bom, vc acha que sim, eu acho que nao ! rsrsrr


Citação de:  
Isso é, quando se pergunta às pessoas sobre os filhos, de modo geral, talvez na maior parte do tempo, vão dizer que são sim fonte de muita felicidade. Mas isso não é necessariamente "verdade" nesse sentido de felicidade como um "bem estar" ao longo do tempo, que, se medido, é comumente menor para as pessoas que tem filhos, aumentando quando os filhos crescem e saem de casa. Acho que foi o Ira Flatow que fez a analogia, mas talvez tenha sido o Daniel Goleman mesmo, a felicidade através dos filhos é meio como a luz de dentro da geladeira, sempre que se olha, ela acende; mas não se espalha, representando uma maior "iluminação" geral. São picos de felicidade, em meio a uma felicidade geral comumente menor. 

Eu acho q sao estes os casos que uma medida de felicidade OBJETIVA eh realmente necessario.

Mas veja que no caso do genismo a "coisa" funciona como aquelas profecias que se "auto-realizam"
se vc pensa que vc eh seu genes e eles estao em maior proporcao em seus filhos
eles acabam tendo um VALOR muito maior e uma felicidade MAIOR do que pessoas  consumistas
que pensam que filhos sao apenas FONTES DE DESPESAS E GASTOS.

Ocorre , contudo, que do ponto de vista evolutivo, a visao de que os filhos representam
sua imortalidade esta muito MAIS adequado aa realidade biologica do que
a visao consumista de que filhos sao sinonimo de depesas. Assim, dentro do genismo
os filhos passam a ser uma fonte de felicidade muto maior do que para pessoas comuns.

Agora me responde: Que filhos serao mais amados: Os que tem  pais que creem
q eles representam despesas ou os que acreditam que eles representam sua imortalidade?


Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #243 Online: 10 de Maio de 2009, 01:31:39 »

Citação de:  
  Bem, daquilo que é mais objetivo quanto a perpetuação de genes, paternidade, as pesquisas indicam algo bem próximo de contrário ao que seria "previsto" pelo genismo, e justamente mais aquelas que adotam medições de felicidade mais parecidas com aquelas que você inventou e diz serem as mais acuradas.
 

Nao concordo. Vc precisa mostrar COMO foi feita a pesquisa. Como o tempo foi levado em consideracao.
E se nao existia algum financiamento indireto e tendencioso destas pesquisas como costumam fazer
os lobies de cigarros e laboratorios farmaceuticos que "encomendam" pesquisas que favorecam
algum ponto de vista que querem divulgar.



Citação de:  
  O resto das ações das pessoas e os impactos na perpetuação genética podem ser alvo de muita especulação infundada, interminável, sendo sempre possível argumentar coisas como que, colecionar carros ou tampinhas ajuda na perpetuação genética na medida que é uma "indicação de aptidão", uma cauda do pavão mostrando que a pessoa tem bons genes, status, etc; homossexuais passam seus genes através de seus parentes, etc. E pode se fazer isso com praticamente qualquer coisa, talvez até com suicidio.

Nenhuma acao deixa de sofrer impacto gene-perpetutivo !!!!

Algumas mais, outras menos. Mas tal impacto eh passivel de avaliacao em relacao a outras acoes.
Assim, por exemplo, um paciente com uma doenca incuravel e mortal podera ajudar mais seus genes
se suicidar-se do que se for mantido em coma por anos aas custas dos seus filhos ou parentes.
Colecionar selos/carros/motos/tampinhas pode ser bom se vc ficar famoso com isso e isso aumentar seu
poder de conquista com o sexo oposto. Mas tudo ha um risco q precisa ser avaliado.


 

Citação de:  
  Também, em se tratando de povos, são os que se reproduzem menos os mais felizes.
Claro, pode se inventar ad hocs, como que na verdade eles, se ainda existem, só estão
adotando estratégias de maior investimento por indivíduo, então na verdade são melhores
perpetuadoras de genes do que aquelas que têm mais filhos, que aquelas que tem populações
muito maiores, muito maior potencial de continuar existindo geneticamente.

Uma taxa de natalidade alta normalmente implica numa taxa de MORTALIDADE INFANTIL tambem alta.
Assim com a perspectiva de ter varios filhos mortos eh claro que isto teria um
impacto negativo na felicidade.





Citação de:  
Mas não é necessário, pois não tem nada "errado" nas pessoas ou sociedades serem mais felizes menos não se comportando de forma a maximizar sua perpetuação genética, não há nada de "anti-evolutivo", uma razão para suspeitar que deva estar errado. Porque a evolução não teria por que selecionar para que as pessoas ou indivíduos de qualquer espécie fossem mais felizes conforme perpetuassem mais seus genes. Isso é um ideal imaginário, ou uma "invenção", é você pensando "bem, se eu fosse a seleção natural, e quisesse que os indivíduos maximizassem sua perpetuação genética, os premiaria com maior felicidade conforme se engajassem em atividades com maior potencial de perpetuação genética". 

AI ESTA O PONTO CHAVE !

Vc precisa PENSAR e ENTENDER a ORIGEM DOS SENTMENTOS !

Pq vc acha q os sentimentos evoluiram??

POR QUE MOTIVO ELES EXISTEM???

TENTE RESPONDER ESTAS QUESTOES ISSO EH IMPORTANTEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE

A conslusao eh o que eu ja disse:
A natureza selecionou os sentimento para que AO SEREM SACIADOS aumentaria
a perpetuacao dos genes que o causaram !!

Ou seja, todo sentimento evoluiu porque conferia maior poder gene-perpetuativo ao organismo.
Acoes que davam prazer tenderiam aumentar a gene-perpetuatividade e os que davam sofrimento
o oposto. VC NAO CONCORDA COM ISSO??


Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #244 Online: 10 de Maio de 2009, 01:39:05 »

Citação de:  
Mesmo que se prove com a prova mais elegante do mundo que a felicidade sendo usada como premiação proporcional a comportamentos que favorecem a perpetuação genética fosse a coisa mais adaptativa que poderia existir, isso não significa que seja o caso, com humanos ou qualquer espécie animal, porque as características não surgem por serem as mais adaptativas. A variação de onde toda adaptação vem é aleatória, e não irá necessariamente fornecer a matéria prima para as melhores adaptações que se possa imaginar. Podem até surgir belas porcarias, que, desde que boas o bastante para se reproduzir, continuam a existir. 

Acontece que bilhoes de anos de evolucao produziram uma MIRIADE de sentimentos
que estao INTEGRADOS aa gene-perpetuacao.
Vc pode ateh ter algum MUTANTE que tenha algum sentimento anti-gene-perpetuativo mas isso
eh um sentimento dos muitos que ele tem querendo a sobrevivencia genetica.
Alem disso , este mutante agindo ANTI-gene-perpetuativamente TERAO SEUS GENES
REDUZIDOS no pool genetico na proxima geracao de modo que esta mutacao tendera a NAO sobreviver.

Por isso que disse : a A LONGO PRAAZO O PRAZER DE NAO TER FILHOS ESTA COM OS DIAS CONTADOS
POIS ESTES GENES SERAO DIZIMADOS NAS PROXIMAS GERACOES.

E a normalidade evoutiva devera novamente reinar. Assim estamos num LAPSO EVOLUTIVO
EXTREMAMENTE CURTO onde AINDA pode existir prazer em deixar de ter filhos e viver a vida
sem eles. Mas em poucas geracoes isso nao mais acontecera. Eh uma questao de tempo
para a SELECAO NATURAL FAZER SEU TRABALHO.


Offline Fenrir

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Re: Genismo
« Resposta #245 Online: 10 de Maio de 2009, 10:47:50 »

Citação de:  
Mesmo que se prove com a prova mais elegante do mundo que a felicidade sendo usada como premiação proporcional a comportamentos que favorecem a perpetuação genética fosse a coisa mais adaptativa que poderia existir, isso não significa que seja o caso, com humanos ou qualquer espécie animal, porque as características não surgem por serem as mais adaptativas. A variação de onde toda adaptação vem é aleatória, e não irá necessariamente fornecer a matéria prima para as melhores adaptações que se possa imaginar. Podem até surgir belas porcarias, que, desde que boas o bastante para se reproduzir, continuam a existir. 

Acontece que bilhoes de anos de evolucao produziram uma MIRIADE de sentimentos
que estao INTEGRADOS aa gene-perpetuacao.
Vc pode ateh ter algum MUTANTE que tenha algum sentimento anti-gene-perpetuativo mas isso
eh um sentimento dos muitos que ele tem querendo a sobrevivencia genetica.
Alem disso , este mutante agindo ANTI-gene-perpetuativamente TERAO SEUS GENES
REDUZIDOS no pool genetico na proxima geracao de modo que esta mutacao tendera a NAO sobreviver.

Por isso que disse : a A LONGO PRAAZO O PRAZER DE NAO TER FILHOS ESTA COM OS DIAS CONTADOS
POIS ESTES GENES SERAO DIZIMADOS NAS PROXIMAS GERACOES.

E a normalidade evoutiva devera novamente reinar. Assim estamos num LAPSO EVOLUTIVO
EXTREMAMENTE CURTO onde AINDA pode existir prazer em deixar de ter filhos e viver a vida
sem eles. Mas em poucas geracoes isso nao mais acontecera. Eh uma questao de tempo
para a SELECAO NATURAL FAZER SEU TRABALHO.



E como voce pode provar e demonstar isto? hem? hem?
"Nobody exists on purpose. Nobody belongs anywhere. Everybody's gonna die. Come watch TV" (Morty Smith)

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Offline Bolsonaro neles

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Re: Genismo
« Resposta #246 Online: 10 de Maio de 2009, 15:05:17 »
 Ah pára. Não dá pra ler nem mais uma letrinha sequer. Marquem um encontro e discutam ao vivo. Que coisa mais prolixa!

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Genismo
« Resposta #247 Online: 10 de Maio de 2009, 15:57:13 »
Citação de:  
Citação de:  
 
Citação de:  
As pesquisas empíricas sobre felicidade tem seus números provenientes daquilo que as pessoas estudadas declaram. Se elas dizem estarem mais ou menos felizes, então estão mais ou menos felizes. Não importa ter ou não uma definição como "INTEGRAL DOS SENTIMENTOS PODERADO PELA SUA DURACAO NO TEMPO" para se tirar qualquer conclusão válida a respeito da felicidade auto-reportada das pessoas. 

Essa declaracao eh analoga a dizer que TERMOMETROS nao sao necessarios
para medir a febre.Basta perguntar ao paciente quantos graus
de febre eles ACHAM que estao.

 

 Não. Temperaturas tem medidas absolutas razoavelmente bem estabelecidas, é uma coisa consideravelmente mais objetiva, enquanto que a felicidade é subjetiva e portanto não há nada análogo a um termômetro. Acho que é bem provável que mesmo imageamento cerebral não seja algo tão preciso (áreas do cérebro fazem várias coisas, e o imageamento é essencialmente ver que áreas estão mais irrigadas). 

Eu mostrei que a felicidade pode ser TAO OBJETIVA quanto sao as precisoes das medidas tomadas.
Claro q AINDA estamos no inicio do processo de conhecer as areas cerebrais mas o que
importa eh que as areas cerebrais responsaveis pelos sentimentos exitem e poderao
ser conhecidas com precisao.
Isso eh TOTALMENTE diferente da subjetividade.

Dois pontos essenciais aqui: 1 - Sim, e já estão sendo, mas ainda não descarta a subjetividade. O que os instrumentos de imageamento fazem é medir a irrigação de certas áreas do cérebro, e as áreas não servem só para uma coisa, há uma boa dose de interpretação, e ainda que se pudesse acertar em 99% do tempo sobre os sentimentos de uma pessoa quando se tivesse essas imagens em mãos. O depoimento, descrições de como as pessoas se sentem, também não poderiam ser descartados. As mesmas áreas do cérebro "acendem" por motivos diferentes.

2 - isso nada tem a ver com genismo em si. Não se tem razões para suspeitar que essas medições mais high-tech de felicidade vão discordar significatviamente do que já se obtém hoje por outros meios, em nada essa tecnologia irá ajudar a confirmar a tese de que se deva ter mais filhos para ser mais feliz (algo que vai em boa parte do tempo contra as constatações científicas aceitas pelo mainstream da psicologia), e também será inútil quanto ao aspecto de se provar que comportamentos mais vagamente benéficos à perpetuação genética também aumentariam a felicidade. Esse ponto continua sendo área para ad-hocs sem limite, e mais importante, não leva a conclusão de que devemos ter em mente "o que os nossos genes querem" para que aumentemos nossa felicidade.




Offline Buckaroo Banzai

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Re: Genismo
« Resposta #248 Online: 10 de Maio de 2009, 16:00:31 »
Citação de:  
  Ele não pode simplesmente achar que não gosta, quando na verdade gosta? 

Em principio SIM. As pessoas podem MENTIR A SI MESMAS isso eh chamado de AUTO-ENGANO.
Por isso as pesquisas sobre felicidade podem ser enganosas !!

"Auto-engano é o resultado de um processo mental que faz com que um indivíduo, em um momento, aceite como verdadeira uma informação tida como falsa por ele mesmo noutro momento. Exemplo clássico desse processo é o hábito de se adiantar o próprio relógio para não chegar atrasado aos compromissos procedimento incorreto que não corrige o auto-engano porque se trata de um processo decorrente de uma série de hábitos inconscientes."

Por isso uma medida DIRETA da mente fornece resultados mais precisos.

Não sei nada sobre haverem razões para se supor que parte significativa das pesquisas em psicologia esteja sendo afetada por auto-engano das pessoas, que não é algo desconhecido pelos psicólogos. Isso é apenas uma coisa que você espera que seja verdade para que a sua hipótese não possa ser dada como refutada pelas constatações científicas.


Offline Eleitor de Mário Oliveira

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Re: Genismo
« Resposta #249 Online: 10 de Maio de 2009, 16:01:20 »

Citação de:  
Mesmo que se prove com a prova mais elegante do mundo que a felicidade sendo usada como premiação proporcional a comportamentos que favorecem a perpetuação genética fosse a coisa mais adaptativa que poderia existir, isso não significa que seja o caso, com humanos ou qualquer espécie animal, porque as características não surgem por serem as mais adaptativas. A variação de onde toda adaptação vem é aleatória, e não irá necessariamente fornecer a matéria prima para as melhores adaptações que se possa imaginar. Podem até surgir belas porcarias, que, desde que boas o bastante para se reproduzir, continuam a existir. 

Acontece que bilhoes de anos de evolucao produziram uma MIRIADE de sentimentos
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Vc pode ateh ter algum MUTANTE que tenha algum sentimento anti-gene-perpetuativo mas isso
eh um sentimento dos muitos que ele tem querendo a sobrevivencia genetica.
Alem disso , este mutante agindo ANTI-gene-perpetuativamente TERAO SEUS GENES
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sem eles. Mas em poucas geracoes isso nao mais acontecera. Eh uma questao de tempo
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E como voce pode provar e demonstar isto? hem? hem?

Quando ele isolar o gene exato que produz a proteína exata que liga felicidade à perpetuação.

 

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