Autor Tópico: Genismo  (Lida 19928 vezes)

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Re: Genismo
« Resposta #125 Online: 29 de Abril de 2009, 15:16:42 »
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Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #126 Online: 29 de Abril de 2009, 15:17:59 »
Citação de:  
  E por que não respondeu aos trechos mais interessantes, que são os de A History of Violence que demonstram que a violência tem sido sistematicamente reduzida no mundo atual? Viseira Ideológica e Dogmática?

Eu demooro para ler em ingles por isso nao li todo, vc poderia colocar resumidamente tais trechos
em portugues para todos podermos le-los.



Citação de:  
 
Citação de:  
Ou seja eh como numa roleta russa: basta que um novo "louco" levado ao poder por uma IDEOLOGIA perigisa
tenha acesso ao BOTAO NUCLEAR para que a raca humana seja extinta. 


É um risco existente, claro. Assim como pode e tem ocorrido o oposto, e aqui você não notou o meu argumento
principal: Existem ideologias que são danosas e problemáticas, assim como existem aquelas que
tem dado resultados positivos. Podem ocorrer resultados desastrosos se um indívíduo desequilibrado
assumir o poder? Sim. Mas qual outra opção nos resta?
Eliminar toda e qualquer ideologia "danosa", à la "Nós" e "1984" e "Admirável Mundo Novo" ou seguir
o seu dogma sem bases biológicas decentes e historicamente problemático?


Nao se trata de eliminar as ideologias perigosas por IMPOSICAO mas sim pela guerra MEMETICA
de ideias que estamos travando utilizando argumentos , fatos e logica.

VEJA BEM: O SER HUMANO EH UM SER IDEOLOGICO POR NATUREZA !

Vc nao pode tirar dele TODA A IDEOLOGIA se vc o fizer vc o estara transformando em um ANIMAL
e o que faz um animal??? UM ANIMAL SEGUE GENES ! 
Assim se vc tirar a ideologia de um ser humano ele se comportaria quase como um GENISTA sem etica !!

ENTAO DE QQR FORMA UM SER HUMANO TERA UMA IDEOLOGIA SEJA ELA RELIGIOSA POLITICA OU EXOTERICA ETC...

O q eu estou mostrando eh que IDEOLOGIAS que vao contra os genes podem ser perigosas
e causar MUITO sofrimento dependendo deelas.  O genismo vem justamente para alertar
contra possiveis ideologias q vao contra os genes.   
Uma das ideologias DOMINANTES em nosso mundo capitalista eh o CONSUMISMO que leva o organismo
a cultuar o consumo por exemplo neste trecho dos Guardiaes da Piramide:



"“A Cultura do Eu”

De qualquer modo, seja nos países detentores de tecnologia, seja nos países consumidores dela, houve um aumento do conhecimento e do tempo livre disponível. Isso criou condições para uma maior reflexão crítica dos dogmas religiosos e uma grande proliferação de religiões e cultos alternativos. O “Céu” ou o “Paraíso” já não eram lugares garantidos onde se iria estar. A única certeza liquida e certa, era de que a felicidade podia ser sentida aqui mesmo, no plano terreno. Qualquer promessa de felicidade no “pós morte” poderia ser contestada já que, apesar dos esforços,  nunca se provou nenhuma evidência científica de vida além da morte. Tais pensamentos produziram um caldo rico para o que podemos agora chamar de “A Cultura do Eu”.

A “Cultura do Eu” tinha -e tem- por norma básica o pressuposto de que a única felicidade que podemos realmente obter é aquela que poderemos sentir em vida. E este “Eu” reside na minha consciência já que é ela que de fato sente o prazer. Isso conduz a um individualismo extremado: “O meu prazer, a minha felicidade, está na minha consciência e não na do outro”.  A “cultura do eu” faz com que o comportamento do homem capitalista médio seja direcionado a dois objetivos básicos destinados a obtenção de prazer: O Consumismo, e a Cultura do corpo.

O Consumismo

O Consumismo é uma maneira de obter prazer através do mercado: Comprar, comprar e comprar. Assim o dinheiro é o grande valor, através dele se pode dar vazão aos chamados “sonhos de consumo”. A obtenção de bens também traz prazer na forma de “Status” já que compra mais quem pode comprar mais e, claro, a obtenção de status patrocina o poder de sedução sobre o sexo oposto (ou o mesmo). Embora não seja elegante ficar desfilando com um aparelho de DVD último tipo pendurado no pescoço, nem ficar falando o que se comprou ou vai se comprar é norma social aceita falar das maravilhosas viagens que você fez para os lugares mais lindos e caros possíveis ou desfilar com aquele carro da propaganda da TV. As viagens não teriam tanta graça se não se pudesse falar delas: Pra que comprar um lindo vestido se ninguém poderá vê-lo? Além disso, as viagens representam o ápice da cultura do Eu: O investimento no prazer imediato, no que o corpo pode sentir agora. Pra que poupar e economizar (para os filhos?) se o que eu quero mesmo é sentir tudo o que eu puder sentir? Afinal, a vida é só uma!

Meu cérebro é a fonte do meu prazer e, necessariamente, ele está atrelado a um corpo. Se o corpo não estiver “Ok” a mente também não estará, afinal, as dores do corpo são sentidas no cérebro, na consciência. Além disso, se a felicidade só pode ser vivida na Terra, uma felicidade máxima só é conseguida través de um tempo de vida também máximo! Cuidar bem do corpo é um meio, portanto, de aumentar a felicidade em vida. Iniciou-se então a “Cultura do Corpo”.

“A Cultura do Corpo”

A “Cultura do Corpo” parte do pressuposto que só podemos ter uma mente sã – capaz de usufruir prazer- se o corpo também estiver são.  As academias de ginástica e malhação se encheram como nunca. Caminhar, correr, malhar tudo era válido, quem não lembra do “método Cooper” que proliferava mais do que coelho? A gordura virou a grande vilã, sinônimo de veneno. De uma hora para outra surgiram mais receitas para emagrecer do que estrelas numa noite de verão. Criou-se mercado para todo tipo de alimento possível e imaginável desde que prometessem um corpo mais saudável ou bonito: Alimentos e bebidas “diet”, “light”, com fibras, sem colesterol, com HDL, sem HDL, e etc.etc.etc...  Quem não praticasse algum tipo de exercício, não caminhasse, não corresse, estaria na contramão da vida. O “cult” era, e ainda é, cultuar o próprio corpo.

Muitos esqueciam, talvez nunca souberam, que a moda do corpo deveria ser destinada a um aumento de felicidade, e não como um fim em si mesmo. Assim, podia-se perceber pessoas que sofriam muito em suas malhações, muito mais do que poderia obter de prazer através dela. Pessoas que ficavam horas e horas correndo e se exercitando sem parar. O objetivo foi esquecido, e o culto ao corpo acabou virando uma finalidade em si mesmo.

Luta inglória

Este tipo de comportamento, individualista ao extremo e egoísta, era disseminado e enaltecido. Lembro-me de ter lido uma reportagem sobre uma mulher na faixa dos 40 anos de idade que se vangloriava de não ter tido filhos e através de muita malhação e ginástica diária ainda possuía um corpinho de “39”. Até quando poderia ela lutar contra o tempo? Luta inglória essa de perder tanto tempo tentando retardar o tempo e parecer um pouco mais jovem. Se gasta dez anos da vida para parecer cinco anos mais jovem!

Individualismo e Neoliberalismo

A “Cultura do Eu” trouxe consigo o individualismo extremado. Filhos são considerados perda de tempo e um sorvedouro de preciosos recursos que poderiam ser bem utilizados numa deliciosa viagem a búzios ou na compra daquele carro que a TV anuncia. E, se ainda temos um “maldito instinto” para eles (filhos) então que tenhamos um, no máximo dos máximos dois. Isso será suficiente para para aplacar, para saciar estes ultrapassados instintos animais que insistem em atrapalhar nossa vida de prazer.

Para o individualista, a única felicidade que importa é a que ele consegue sentir, a vivida pelo seu corpo. Promessas de um mundo melhor para futuras gerações não lhe toca em absoluto. O individualista é, portanto, e antes de tudo, um imediatista. Não lhe interessa se esforçar se quem vai usufruir de seus esforços não será ele, e sim as próximas gerações. Assim o individualismo tende a levar a sociedade e o ambiente a uma degradação constante.
 
O Neoliberalismo é a ideologia econômica que mais se adequada ao individualista. A ideologia neoliberal apregoa a liberdade total de comércio entre países com a mínima ou nenhuma intervenção do estado e isso significa, de preferência, sem nenhuma taxa de importação. Dessa forma o individualista poderá consumir rapidamente uma ampla diversidade de produtos importados e a um preço bastante acessível.

Não importa ao imediatista se isso irá quebrar as indústrias nacionais[8] – desde que elas não quebrem enquanto ele trabalhe numa delas- já que as empresas costumam agonizar por um bom período até fecharem ou serem vendidas para alguma transnacional, com o conseqüênte enxugamento de pessoal e extinção das áreas de desenvolvimento que isso costuma acarretar.

O que o neoliberal quer mesmo é comprar suas bugigangas a preços baixos. Para que “reinventar a roda” se já existe o produto pronto lá fora? Seu pensamento é imediatista: ”É mais barato e rápido importar tudo pronto, pra que desenvolver?”. Assim, o neoliberal é antes de tudo um derrotista, mas claro, não o neoliberal de um país desenvolvido, e detentor de tecnologia. Para eles o neoliberalismo é muito bom, é uma garantia de lucros e empregos para seus compatriotas. Exportar sua produção não é apenas uma forma de ganhar mercado, mas principalmente de evitar que outros países consigam desenvolver tecnologia e concorrer com eles no mercado internacional ou no seu próprio mercado doméstico. Para que correr esse risco?!?

Podemos concluir que o individualismo é uma decorrência direta da questão filosófica fundamental “Quem somos nós?” quando a resposta está centrada numa consciência, num corpo ou em um tipo qualquer de individualidade. O individualista não se importa muito com a felicidade futura de seus conterrâneos, já que, provavelmente, não estará mais neste mundo para vivê-la.  Não importa para ele se o país seja um eterno dependente de tecnologia, ou não, já que o importante é poder ter sua sede de consumo saciada rapidamente. Sua ideologia pode ser resumida numa pergunta: “Para que sofrer agora construindo um futuro, se não se estará aqui para usufruir?”

Religiões: a “Matrix do Capitalismo”

O problema da “Cultura do Eu”, e o individualismo que dele emerge, não traz consigo apenas o egoísmo e suas conseqüências nefastas, ele, na realidade, impede uma felicidade plena do próprio individuo, impelindo-o a uma vida consumista, “vazia” desprovida de um sentido transcendente. As religiões tradicionais perderam muito terreno, e continuarão perdendo, simplesmente porque elas são inconsistentes, e tanto o conhecimento como o QI médio da população tendem a crescer ficando cada vez mais claro as contradições dos dogmas religiosos e a realidade dos fatos. Não é por outra razão que uma miríade de seitas e cultos místicos se proliferaram tanto. Entretanto, mesmo as seitas místicas ou os cultos esotéricos, para uma mente um pouco mais lúcida, deixam a desejar, pois tais seitas são baseadas em princípios sem nenhum respaldo científico ou factual, o que vem a contrariar frontalmente a “Navalha de Ocam”[9].

Apesar disso, o sistema investe pesado – escolas e instituições de ensino pagam impostos, igrejas e templos não-, principalmente através da mídia, na cultura religiosa, qualquer que seja ela. Todo tipo de religião ou seita, mesmo que sejam totalmente antagônicas ou contraditórias umas com as outras, é tolerado e considerado normal. Ninguém deve ousar por em dúvida ou criticar a crença alheia sob pena de ser taxado de “intolerante”. As contradições entre elas, para o bem do sistema, devem ser ignoradas, afinal, um mesmo deus não seria tão esquizofrênico para ditar normas diferentes para seitas diferentes. O Ateísmo, por outro lado, não pode ser tolerado e deve ser visto como uma aberração da natureza. Entretanto isso não ocorre sem razão: A grande massa, a que forma a base da pirâmide, é inculta e, ao mesmo tempo, extremamente perigosa. Se rebelarem-se ideologicamente contra o sistema, este corre o risco de ruir. Para mantê-los passivos é necessário dar-lhes esperanças de uma vida bem melhor – o Paraíso – e mais: tanto maior será a chance de conquistar este paraíso, quanto mais sofrida e servil for sua vida aqui na Terra. Deve-se passar a eles a idéia de que, se estão passando por dificuldades, isso não é culpa do sistema, que não distribui riquezas com justiça, afinal “o sistema é o melhor de todos, voce não vê na TV? ”, a razão de seus sofrimentos, claro, são deles mesmo, e pode ser explicada pelo que fizeram em suas vidas passadas (Espiritismo); Ou então no grande pecado que seu antepassado (Adão) fez ao desobedecer ao “Pai” e que por isso todos, sem exceção, devem pagar (Catolicismo); Ou então, se sua religião não tem uma explicação para o sofrimento, por certo tem uma boa razão para que você não anseie uma vida melhor: Afinal, desejar coisas que você não pode ter é todo o motivo de seu sofrimento, e por isso você deve evitar desejar. Desejar é errado, tenha apenas o suficiente para sobreviver (Budismo). "

http://www.genismo.com/genismotexto44.htm



Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #127 Online: 29 de Abril de 2009, 15:23:03 »
Citação de:  
Citação de:  
Vc quer o que ?  uma lista de TODOS os instintos humanos? 



  Não. Eu quero um conceito ou uma definição de o que é/são instintos que você adota, e não uma lista de que comportamentos são instintivos.

Mas isso eu ja disse:

Instintos sao predisposicoes de sentimentos,de acoes e comportamentos ,
que estao codificados nos genes para o desenvolvimento de subsistemas neurais e
que sao disparados ( ativados ) de acordo com um estimulo ambiental.

Satisfeito? :-)

Offline Eleitor de Mário Oliveira

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Re: Genismo
« Resposta #128 Online: 29 de Abril de 2009, 18:46:58 »
Replay.

Citação de:  
4º) jocax não admite a existência de indivíduos que são felizes em estilos de vida nos quais as inclinações, genéticas ou não, são sublimadas

Outros foristas postaram vários exemplos de indivíduos felizes em tais estilos de vida, mas o forista jocax, em seu fanatismo religioso, desconsiderou todos. 


Vc nao pode dizer A PRIORI que um estilo de vida gera mais felicidade que outro SEM MEDIR A FELICIDADE DESTES ESTILOS DE VIDA !!!

Um nao genista nao vai ser NECESSARIAMENTE INFELIZ apenas ele poderia nao ter sua felicidade maximizada
por desconhecimento de sua propria essencia !

"8- Qual a punição para quem não seguir o Genismo?
O Genismo não estabelece nenhuma punição. Cada um é livre par escolher aquilo que preferir. O que acontecerá com as pessoas que não seguirem o genismo é que elas terão menos chances de atingir o grau de felicidade que poderiam alcançar caso seguissem o genismo. Ou seja, a punição será dada por elas próprias, por contrariarem seus genes. E quanto maior for a distância entre o que se segue, e a trilha “gene-perpetuativa”, maior também deverá ser o afastamento da felicidade.
 "

Uma vez que TODO seu organismo foi "projetado" para a gene-perpetuacao entao
QUANTO MAIS O INDIVIDUO SE AFASTAR DE SUA TRILHA GENE-PERPETUATIVA MAIS INFELIZ ELE SERA !



Já foi mostrado que isto é falso! O homem mais feliz da analisado por neurocientistas é um monge budista, não um genista:


US neuroscientists have declared him the happiest man they have ever tested. Now Matthieu Ricard, Buddhist monk and confidant of the Dalai Lama, has written a book revealing his secret.

The happiest man in the world? ... and you can learn how he does it, says academic-turned-Buddhist monk


Offline Buckaroo Banzai

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Re: Genismo
« Resposta #129 Online: 29 de Abril de 2009, 19:41:29 »
Putz, ainda estão nisso.

Só dois fatos já bastam para desmontar essa idéia toda:

1 - os países com menores taxas de natalidade tem maiores taxas de felicidade auto-reportada do que os países com maiores taxas de natalidade (que mais seguem o genismo inconscientemente)

2 - a própria felicidade da perpetuação genética é um tipo de mito. A paternidade não tem influência significativa na felicidade, havendo até correlações negativas (pesquisas indicando que os casais eram mais felizes antes de ter filhos e depois que eles cresceram e sairam de casa do que enquanto têm filhos para cuidar).

E a despeito do que o jocax quer pintar, a psicologia evolutiva não endossa qualquer perspectiva genista. Para os nossos genes se reproduzirem, eles simplesmente não precisam nos premiar com maior felicidade de acordo com quanto melhor fizermos isso, apenas a promessa ou pequenas amostras já bastam. Os nossos instintos e sentimentos podem ter evoluído muito bem para ser propaganda enganosa. Se através de "propaganda enganosa" os instintos nos fizessem acreditar que quantos mais propagassemos nossos genes, mais felizes seríamos, isso é o que basta (além de suas bases genéticas) para que de fato tais instintos existirem . As aparências levam a crer que a realidade seja mais ou menos assim mesmo. Além de que a felicidade é algo bem mais complexo do que simplesmente ter filhos/perpetuar os genes ou não, conforme indicam as pesquisas em psicologia nessa área (ignoradas pela teoria-religião do jocax, como típico das religiões, mesmo as pretensamente científicas, como cientologia).

Offline Eleitor de Mário Oliveira

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Re: Genismo
« Resposta #130 Online: 29 de Abril de 2009, 20:52:09 »
Putz, ainda estão nisso.

Só dois fatos já bastam para desmontar essa idéia toda:

1 - os países com menores taxas de natalidade tem maiores taxas de felicidade auto-reportada do que os países com maiores taxas de natalidade (que mais seguem o genismo inconscientemente)

2 - a própria felicidade da perpetuação genética é um tipo de mito. A paternidade não tem influência significativa na felicidade, havendo até correlações negativas (pesquisas indicando que os casais eram mais felizes antes de ter filhos e depois que eles cresceram e sairam de casa do que enquanto têm filhos para cuidar).

E a despeito do que o jocax quer pintar, a psicologia evolutiva não endossa qualquer perspectiva genista. Para os nossos genes se reproduzirem, eles simplesmente não precisam nos premiar com maior felicidade de acordo com quanto melhor fizermos isso, apenas a promessa ou pequenas amostras já bastam. Os nossos instintos e sentimentos podem ter evoluído muito bem para ser propaganda enganosa. Se através de "propaganda enganosa" os instintos nos fizessem acreditar que quantos mais propagassemos nossos genes, mais felizes seríamos, isso é o que basta (além de suas bases genéticas) para que de fato tais instintos existirem . As aparências levam a crer que a realidade seja mais ou menos assim mesmo. Além de que a felicidade é algo bem mais complexo do que simplesmente ter filhos/perpetuar os genes ou não, conforme indicam as pesquisas em psicologia nessa área (ignoradas pela teoria-religião do jocax, como típico das religiões, mesmo as pretensamente científicas, como cientologia).

O que já foi dito centenas de vezes. O jocax tem uma viseira ideológica enorme.

Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #131 Online: 30 de Abril de 2009, 08:37:43 »

Citação de:  Dante
  E o homem mais feliz da Terra é um monge budista, não um genista:


US neuroscientists have declared him the happiest man they have ever tested. Now Matthieu Ricard, Buddhist monk and confidant of the Dalai Lama, has written a book revealing his secret.

The happiest man in the world? ... and you can learn how he does it, says academic-turned-Buddhist monk


Dante vc esta FLODANDO, vc ja fez essa mesma pergunta e eu ja respondi AQUI:

../forum/topic=17881.50.html

Depois repetiu Aqui:
../forum/topic=17881.100.html


E agora DE NOVO !!!


VOU COPIAR MINHA ULTIMA RESPOSTA:

1-QUAL O CONCEITO DE FELICIDADE QUE ELES UTILIZARAM?

2-QUANTAS PESSOAS ELES "MEDIRAM" para SABEER que EH O HOMEM MAIS FELIZ??

3-QUAL O GENISTA QUE ELES MEDIRAM ??

percebeu?
perguntas sem respostas satisfatorias !
Portanto seu argumento esta RRR EEE FFF UUU TTT AAA DDD OOOOOO   refutado !






Citação de:  
Só dois fatos já bastam para desmontar essa idéia toda:

1 - os países com menores taxas de natalidade tem maiores taxas de felicidade auto-reportada do que os países com maiores taxas de natalidade (que mais seguem o genismo inconscientemente) 


TAXA DE NATALIDADE NAO EH SINONIMO DE PERPETUACAO GENETICA !
vc nao leu o FAQ do Genismo????

"
11- Devo então apenas pensar em perpetuar meus genes?

 

Depende de como se interpreta "pensar” em perpetuar seus genes. Note, por exemplo, que uma pessoa que estuda, aperfeiçoa-se e se esforça em seu desenvolvimento profissional e cultural, pode ter mais chances de perpetuar seus genes do que uma pessoa que, por exemplo, logo na adolescência, constitui família e tem suas possibilidades de acesso ao estudo, e também ao emprego, reduzidas. Lembre-se: perpetuar genes, em termos práticos, implica também em angariar conhecimento, acumular riquezas, conquistar poder, ter saúde , obter status, ter filhos etc. A maioria das pessoas busca estas coisas sem saber conscientemente, que estão, na verdade, batalhando para a perpetuação de seus genes!

Também não devemos dirigir nossas ações exclusivamente para algum dos fatores “gene-perpetuativos”, como, por exemplo, acumular riquezas e esquecer do resto – e este é um dos grandes males da humanidade- pois no balanceamento correto dos fatores gene-perpetuativos está o segredo para a máxima felicidade.

12- Se o objetivo é perpetuar genes, para que eu vou me esmerar em estudar e trabalhar? Não é melhor então eu ficar fazendo filhos?

 

Veja que perpetuar seus genes implica que seus genes devem sobreviver no tempo o máximo possível. A quantidade de genes, por exemplo, na forma de filhos, é um importante meio, mas não é sempre o mais urgente. Se você parar de se desenvolver na escalada sócio-cultural-econômica, isso poderá representar uma deterioração no seu padrão econômico e cultural, que certamente irá se refletir não apenas nas possibilidades perpetuativas de seus (futuros) filhos, mas até mesmo, por exemplo, nas chances de você mesmo conseguir conquistar um(a) parceiro(a) que ame e mantê-lo(a) ao seu lado.

"


Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #132 Online: 30 de Abril de 2009, 08:44:29 »

Citação de:  
2 - a própria felicidade da perpetuação genética é um tipo de mito.
A paternidade não tem influência significativa na felicidade, havendo até correlações negativas
(pesquisas indicando que os casais eram mais felizes antes de ter filhos e depois que eles cresceram
e sairam de casa do que enquanto têm filhos para cuidar).
 


Qual o conceito de felicidade adotado???? O PODER DE CONSUMO??

Muitas pessoas ACREDITAM que o poder de consumo eh sinonimo de felicidade e podem ateh
responder questionarios assim: Agora com tantos filhos nao posso viajar nem trocar
de carro todo ano PORTANTO devo estar mais infeliz !!
Percebeu?
Precisa ver COMO estas pesquisas de felicidade foram feitas e QUAL o parametro adotado.

Agora me responda :
1-Qual familia se arrependeu de ter tido filhos?
2-Pq as familias se preocupam TANTO com seus filhos se eles nao teriam valor na felicidade?
3-Pq as familias ainda TEM filho se elas podem controlar seu nascimento?

Depois q os filhos cresceram e sairam de casa eh OBVIO q a felicidade deve aumentar
Pois isto significa que seu  TRABALHO GENETICO foi completado COM SUCESSO
e os filhos poderao agora disseminar seus genes aas proximas geracoes.



Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #133 Online: 30 de Abril de 2009, 09:11:04 »

Citação de:  
E a despeito do que o jocax quer pintar, a psicologia evolutiva não endossa qualquer perspectiva genista.
Para os nossos genes se reproduzirem, eles simplesmente não precisam nos premiar com maior felicidade
de acordo com quanto melhor fizermos isso, apenas a promessa ou pequenas amostras já bastam.
Os nossos instintos e sentimentos podem ter evoluído muito bem para ser propaganda enganosa.
Se através de "propaganda enganosa" os instintos nos fizessem acreditar que quantos mais propagassemos
nossos genes, mais felizes seríamos, isso é o que basta (além de suas bases genéticas) para que de
fato tais instintos existirem . As aparências levam a crer que a realidade seja mais ou menos assim mesmo.
Além de que a felicidade é algo bem mais complexo do que simplesmente ter filhos/perpetuar os genes ou não,
conforme indicam as pesquisas em psicologia nessa área (ignoradas pela teoria-religião do jocax,
como típico das religiões, mesmo as pretensamente científicas, como cientologia). 



A psicologia evolucionista ENDOSSA SIM o genismo
uma vez que diz CLARAMENTE que nossa mente FOI PROJETADA POR SELECAO NATURAL
para PERPETUAR GENES !



COMO VC ACHA QUE OS SENTIMENTOS EVOLUIRAM? EM QUE DIRECAO? PQ OS SENTIMENTOS EXISTEM??

VC PODE RESPONDER A ESTAS PERGUNTAS SEM APELAR PARA ALMAS OU DEUSES???

Se o organismo segue a trilha de PERPETUAR SEUS GENES ele eh recompensado com PRAZER
se o organismo segue uma trilha que vai CONTRA sua perpetuacao genetica ele eh recompesado com SOFRIMENTO.

E nao adianta vc TENTAR enganar seus instintos o tempo todo, vc vai ser recompensado com uma
vida FUTIL e sem sentido, e isso nao eh felicidade.

Tem um artigo interessante:

"Revista Veja: Os genes falam mais alto
Por: Jerônimo Teixeira

As ciências sociais têm de aprender com o darwinismo e a genética.
É o que propõe o cientista Steven Pinker

Jerônimo Teixeira

Trecho do livro

O zoólogo Richard Dawkins, da Universidade de Oxford, costuma dizer que o darwinismo é uma teoria boa demais para ficar restrita apenas à biologia. A idéia foi levada a sério pelo psicólogo evolucionista Steven Pinker, da prestigiosa Universidade Harvard. Seu livro Tábula Rasa (tradução de Laura Teixeira Motta; Companhia das Letras; 670 páginas; 57 reais) é um extenso apanhado das contribuições da biologia darwinista a campos como a antropologia, a sociologia, a ciência política e até a crítica de arte. Na verdade, "contribuição" é uma palavra modesta demais para as ambições do autor. No horizonte talvez não tão longínquo vislumbrado por Pinker, as ciências humanas deverão todas se converter ao darwinismo.

Com um senso formidável para a provocação e uma juba digna de um ídolo pop dos anos 80, Pinker é uma estrela ascendente da divulgação científica. Sua fama deve-se principalmente a Como a Mente Funciona, livro que explica o funcionamento do cérebro humano de uma perspectiva darwinista. O objetivo declarado de Tábula Rasa é nada mais nada menos do que propor uma nova idéia de natureza humana. A palavra "natureza" deve ser entendida literalmente. Diz respeito à nossa biologia, às determinações inescapáveis que a seleção natural depositou em nosso código genético. Impressas em nosso DNA estariam não apenas as instruções para fazer cinco dedos em cada mão e um nariz no meio dos olhos. Todos nascemos com uma programação básica que nos habilita à condição humana, da capacidade de aprender uma língua ao senso de justiça em trocas comerciais. O apêndice de Tábula Rasa traz uma lista de "universais humanos" compilada pelo antropólogo Donald Brown. Seriam características comuns a todas as culturas do planeta - uma lista de cinco páginas com itens que vão do óbvio ao curioso: medo de cobras, poesia, sorriso, linguagem.

O estudo dessas características comuns do comportamento humano faz parte do programa da psicologia evolucionista, ramo científico relativamente novo, que ganhou força no final do século XX. De certo modo, a psicologia sempre esteve no cardápio darwinista. Afinal, a idéia de que a seleção natural conduz a evolução dos seres vivos, tal como formulada pelo naturalista inglês Charles Darwin no clássico A Origem das Espécies, de 1859, tem um atributo fundamental a toda grande teoria científica: o poder de generalização. Quando geneticistas e biólogos evolucionistas tecem considerações remotamente políticas, porém, há quem ouça velhos esqueletos sacudir no armário. Os críticos lembram do "darwinismo social" de teóricos do século XIX como Herbert Spencer, que consideravam a pobreza um sintoma de inferioridade evolutiva. E, por conta da pseudociência de nazistas e apaniguados, a suspeita de racismo está sempre nas redondezas da pesquisa genética. Pinker desqualifica esses receios como mera paranóia. A nova psicologia evolucionista não deve nada a Spencer ou a Hitler.

Ostensivamente polêmico, Tábula Rasa mete a mão em vários vespeiros (veja quadro na pág. ao lado) e ataca inclusive egrégios darwinistas como o paleontólogo Stephen Jay Gould. Mas o principal alvo é o relativismo cultural que ainda grassa em muitos departamentos de ciências sociais. Antropólogos culturalistas, sociólogos pós-modernos e críticos literários feministas - todos professariam a idéia de que o ser humano é uma tábula rasa, uma folha em branco na qual a família, a sociedade ou a cultura irá imprimir suas marcas. Pinker demonstra muito cabalmente, e com ironia arrasadora, que os fatos não corroboram idéias como a de que as características sexuais masculinas ou femininas, para ficar num exemplo extremo, são meras "construções culturais". Nem todos os argumentos de Tábula Rasa são tão bem arquitetados. No seu ímpeto de introduzir Darwin nas ciências humanas, o livro às vezes força a mão. Especialmente frágil é o capítulo sobre as artes. Depois de sucessivos ataques ao marxismo, Pinker quase evoca, na sua crítica à arte contemporânea, a estúpida pecha de "degeneração burguesa" com que a esclerosada crítica marxista rotulou os modernistas. Mas é empolgante seu esforço em provar que a compreensão dos nossos imperativos biológicos não limita nossa liberdade - pelo contrário, pode aprofundá-la. De certo modo, o cientista canadense retoma o velho humanismo da Renascença - mas um "humanismo realista e fundamentado na biologia". No lugar da divina proporção explorada por Leonardo da Vinci e seus contemporâneos, está a dupla hélice do DNA.

Vespeiro acadêmico

Quatro áreas nas quais as descobertas da biologia evolucionista têm gerado polêmica:

POLÍTICA - A teoria da evolução afirma que as adaptações complexas pelas quais passou a espécie humana visavam ao bem do indivíduo, não ao da sociedade. A idéia de que o homem é um ser bom por natureza e de que a violência é uma perversão das sociedades modernas tampouco tem sustentação na antropologia evolucionista, que encontrou evidências de guerra entre tribos primitivas. Essas descobertas contrariam muitas ilusões políticas da esquerda.

SEXUALIDADE - Certas correntes radicais do feminismo negam qualquer diferença na psicologia de homens e mulheres. Mas a neurociência já mostrou que o cérebro feminino e o masculino têm configurações diferentes.

EDUCAÇÃO - Pesquisadores têm procurado demonstrar que a influência da educação paterna na personalidade das crianças é pequena. Os genes contam mais.

ARTES - Pinker diz que nosso gosto estético foi configurado pela evolução, com a função primária de nos atrair para ambientes e parceiros sexuais desejáveis. Gostamos instintivamente da harmonia. Artistas que fazem uma arte chocante e reclamam da "incompreensão do público" estão enganados. Eles é que não compreenderam o funcionamento da mente humana.

http://veja.abril.com.br/190504/p_122.html

O chip humano O cientista canadense defende a tese de que a mente é uma espécie de computador programado pela seleção natural

Carlos Graieb

Em 1859, o inglês Charles Darwin abalou o edifício intelectual do Ocidente ao afirmar que os homens não foram criados diretamente por Deus, mas evoluíram de ancestrais primatas, parentes dos atuais macacos, graças ao processo que ele batizou como "seleção natural". No final de sua obra clássica, A Origem das Espécies, Darwin asseverou que sua teoria poderia explicar não apenas a existência e a complexidade do corpo humano mas também nossa forma de pensar e sentir. "A partir daqui, a psicologia se assenta sobre novas bases", disse ele. Mais de 100 anos depois, a psicologia evolucionista começa a ganhar forma e já encontrou um expositor à altura das dificuldades que apresenta e das polêmicas que provoca. Seu nome é Steven Pinker. Canadense, 44 anos, diretor do Centro de Neurociência Cognitiva do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (o respeitado MIT), Pinker ganhou celebridade fora dos círculos acadêmicos por causa de seus livros, escritos com excepcional clareza. O mais recente deles tem o título ambicioso de Como a Mente Funciona e acaba de sair no Brasil. Nesta entrevista a VEJA, o autor apresenta algumas de suas idéias, transitando entre a teoria e as questões do dia-a-dia.

Veja - O que o senhor entende por "mente"?

Pinker - De um ponto de vista teórico, a mente é a atividade do cérebro que processa informações. É uma espécie de computador. A mente não é nosso espírito ou nossa alma, como acreditam os metafísicos, nem pode ser entendida como um mero mecanismo fisiológico de liberação de substâncias químicas no cérebro. Afinal de contas, no que se refere aos tecidos cerebrais, um homem e uma vaca não são assim tão diferentes.
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http://www.genismo.com/psicologiatexto44.htm

Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #134 Online: 30 de Abril de 2009, 09:25:47 »

Citação de:  
Para os nossos genes se reproduzirem, eles simplesmente não precisam nos premiar com maior
 felicidade de acordo com quanto melhor fizermos isso, apenas a promessa ou pequenas amostras já bastam.
Os nossos instintos e sentimentos podem ter evoluído muito bem para ser propaganda enganosa.
Se através de "propaganda enganosa" os instintos nos fizessem acreditar que quantos mais propagassemos
nossos genes, mais felizes seríamos, isso é o que basta (além de suas bases genéticas) para que de fato
tais instintos existirem .
As aparências levam a crer que a realidade seja mais ou menos assim mesmo. 


Parece que estamos Evoluindo !!!!  :-)

PARECE que vc ja esta ADMITINDO que os organismos foram evoluidos no SENTIDO de perpetuarem seus genes , nao eh?

Vc ja admite que AGIR NO SENTIDO GENE-PERPETUATIVO  faz o organismo ser recompensado com prazer !!

O q vc esta dizendo eh que podemos ENGANAR nossos genes para que eles "PENSEM" que estao
no caminho gene-perpetuativo quando na verdade NAO ESTAO.

Bom isso de fato pode ocorrer algumas vezes, eu admito !

Entretanto, temos uma MIRIADE de sentimentos e instintos que NAO podem ser enganados o tempo todo !

Assim mesmo q vc consiga enganar seus genes algum tempo pra ter alguma dose de prazer
provavelmente vc vai arcar alguma consequencia disso posteriormente com por exemplo
MORRER MAIS CEDO ou ter uma VIDA VAZIA e SEM SENTIDO.

ALEM DISSO, os genes nao ficarao parados olhando seus organismos os enganarem !!!
Eles claramente sofrerao selecao e irao fazer os organismos que CONSEGUEM ENGANA-LOS
DESAPARECEREM DO POOL GENETICO , ficando apenas os que nao os enganam: Isso
eh selecao natural. Assim, caro bikanero, seus genes poderao estar numa rota de extinsao.
Nao que isso o preocupe, nem os genes se preocupam. Mas o fato eh que com esta selecao
natural as pessoas que SOFREM por enganarem seus genes e os que tem mas prazer em NAO ENGANAR
seus genes terao sua participacao no pool-genetico aumentada e isso, a longo prazo,
ira fazer com que no futuro NAO SEJA MAIS POSSIVEL ENGANAR OS GENES SEM QUE UMA GRANDE
DOSE DE SOFRIMENTO EM CONTRAPARTIDA.


Offline Orbe

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Re: Genismo
« Resposta #135 Online: 30 de Abril de 2009, 17:48:11 »
Se o organismo segue a trilha de PERPETUAR SEUS GENES ele eh recompensado com PRAZER
se o organismo segue uma trilha que vai CONTRA sua perpetuacao genetica ele eh recompesado com SOFRIMENTO.

Então gays e lésbicas vivem em eterno sofrimento? Padres e monges também?

Se eu decidir nunca ter filhos vou sofrer?

Fazer sexo usando camisinha não dá prazer? E mulheres que usam anticoncepcionais sofrem? Homens vasectomizados não sentem prazer?

Quem só faz sexo anal não é recompensado com prazer?

Quem faz sexo com um parceiro sabidamente estéril não sente prazer?

Masturbação não dá prazer?

Todos exemplos de ir contra a perpetuação dos genes...
Se você se importasse não estaria discutindo e sim agindo...

Offline Eleitor de Mário Oliveira

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Re: Genismo
« Resposta #136 Online: 30 de Abril de 2009, 21:38:37 »
1-QUAL O CONCEITO DE FELICIDADE QUE ELES UTILIZARAM?

2-QUANTAS PESSOAS ELES "MEDIRAM" para SABEER que EH O HOMEM MAIS FELIZ??

3-QUAL O GENISTA QUE ELES MEDIRAM ??

Cientistas não sabem nada. Só você sabe, né, jocax.

Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #137 Online: 30 de Abril de 2009, 22:06:40 »
Citar
Então gays e lésbicas vivem em eterno sofrimento? Padres e monges também?
 

PERPETUAR GENES ***NAO*** EH SINONIMO DE PROCRIACAO !!

Vc deve ler o FAQ do genismo:
"15- Se o Genismo prega a perpetuação genética, os homossexuais não podem seguir a doutrina?

Não existirá conflito entre o genismo e o homossexualismo se este comportamento tiver causa genética. Todos os estudos atuais apontam para uma grande influência genética no comportamento homossexual. Entretanto, se o homossexualismo for um comportamento exclusivamente *cultural*, então o genismo dirá que o homossexual não estará sendo feliz como poderia ser, a menos que atue no sentido de perpetuar seus genes que estão em seus parentes próximos, no caso de uma ação mais modesta, ou então auxiliar a humanidade, caso tenham um grande poder de atuação proporcionado por riqueza, conhecimento ou poder político.

16- Se os homossexuais não podem ter filhos, como eles se enquadram no genismo?

Como os gays representam uma taxa relativamente grande na população, acreditamos que os genes que induzem ao homossexualismo possam ser explicados evolutivamente:

Os gays podem representar uma "tentativa" dos genes fazerem com que seus portadores galguem elevados níveis sócio-culturais/econômicos, servindo assim como uma ponta de lança para que outros membros de sua família (ou parentes como sobrinhos etc.) consigam ascender na pirâmide sócio-econômica, aumentando as chances de seus próprios genes que estão em outros membros da sua família. Como os gays não têm filhos, eles têm muito mais tempo para se aperfeiçoarem e conquistarem postos importantes numa sociedade competitiva. Um gay deveria assumir que sua função é ascender socialmente e batalhar ao máximo para isso, e, assim, auxiliar seus parentes, ou a humanidade.

17- Uma pessoa portadora de uma doença genética que a inviabilize de ter filhos não poderá seguir o genismo?

Se, por hipótese, ela não puder ter filhos porque seus filhos poderão herdar uma grave moléstia genética ou porque ela é estéril, então esta pessoa poderá adotar uma criança (que sendo da mesma espécie, compartilhará também uma grande quantidade de genes com ela, muito mais que um cão ou um gato), ou esta pessoa poderia se esmerar em galgar postos, conquistar poder, status e riqueza que poderão servir aos seus parentes, e, portanto, também aos seus genes. Ou, então, dedicar-se à ciência, à medicina e conseguir auxiliar seus genes que estão compartilhados na humanidade.


 "
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Offline Buckaroo Banzai

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Re: Genismo
« Resposta #138 Online: 30 de Abril de 2009, 22:09:16 »
Essa discussão é perda de tempo. Queria até achar a pesquisa sobre refutar mitos ser contraprodutivo para convencer a deixar isso para lá antes que comece a atrair aderentes que simpatizam com teorias "injustiçadas".



Toda e qualquer coisa nesses tipos de religiões pode ser respondido com algum contorcionismo.

Se o organismo segue a trilha de PERPETUAR SEUS GENES ele eh recompensado com PRAZER
se o organismo segue uma trilha que vai CONTRA sua perpetuacao genetica ele eh recompesado com SOFRIMENTO.

Então gays e lésbicas vivem em eterno sofrimento? Padres e monges também?

Gays e lésbicas possivelmente são subprodutos de genes que aumentam a perpetuação genética através de irmãs ou irmãos mais férteis; o sexo não-reprodutivo entre gays ajuda a perpetuação genética porque cria vínculos afetivos que induzem os indivíduos a cuidar dos parentes uns dos outros.

Padres e monges tem genes em comum com os seguidores religiosos, e o celibato + sacerdotismo é uma adaptação felicidade-causante que ajuda a perpetuar os genes através de ensinamentos como "crescei-vos e procriai-vos"


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Se eu decidir nunca ter filhos vou sofrer?

Não, porque parentes seus terão filhos, e ter menos filhos por indivíduos do grupo é uma estratégia reprodutiva de maior investimento por indivíduo, para garantir maior gene-perpetuação em alguns casos.

Mesmo que você seja o último de sua linhagem ainda tem parentesco com os outros humanos e ao não ter filhos está colaborando com a preservação dos recursos não-renováveis do meio ambiente, que poderão ser divididos em maior quantidade para os humanos gene-perpetuativos diretos.



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Fazer sexo usando camisinha não dá prazer?

Dá, mas principalmente porque camisinhas são um meme semi-maligno que engana os genes que pensam estar se reproduzindo, quando não estão.



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E mulheres que usam anticoncepcionais sofrem?

Depende, o uso de camisinha e a menstruação constante, hábito anti-gene-perpetuativo pode levar à endometriose, que é uma adaptação para que as mulheres percebam que devem engravidar.

A endometriose foi selecionada porque os genes das mulheres que deixavam de se reproduzir e tinham endometriose acabaram se reproduzindo mais do que concorrentes que nunca causam endometriose, através de suas parentes que percebiam essa relação causal, e assim tinham filhos, evitando a endometriose.


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Homens vasectomizados não sentem prazer?

Parecido com o explicado antes, pode ser que só por que engana os genes, mas pode ser que também porque preserva o meio ambiente para os genes dos parentes gene-perpetuativos. Essa é uma questão tão difícil que nem mesmo eu , Fodax, descobridor da felicidade verdadeira e da da equação da felicidade máxima, ainda não sei responder. E tenho humildade para aceitar.



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Quem só faz sexo anal não é recompensado com prazer?

O sexo anal provavelmente é uma adaptação indivíduo-kamikaze dos genes, que para que alguns de seus portadores-escravos tenham mais prole, induz em uma parcela deles comportamentos potencialmente prejudiciais a saúde potencialmente letais. Isso também cria uma pequena sub-cepa experimental onde talvez se possa melhorar o pool genético através da descoberta de genes de imunidade a certas doenças sexualmente transmissíveis.


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Quem faz sexo com um parceiro sabidamente estéril não sente prazer?

Com certeza não tanto quanto o prazer de saber que estão fazendo um bebê. Tanto que a descoberta de esterilidade é motivo de muita tristeza e as pessoas buscam tratamentos de fertilidade, caríssimos, em vez de adotar indivíduos de menor parentesco para satisfazer os impulsos gene-perpetuativos felicidade-trazedores.



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Masturbação não dá prazer?

A principal causa do prazer da masturbação é a fantasia em engravidar alguém ou em ser engravidada, no caso das mulheres. Ao menos inconscientemente.


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Todos exemplos de ir contra a perpetuação dos genes...

Não, tudo perfeitamente gene-perpetuativo e felicidade-condutivo em diversos graus, conforme formidavelmente elucidado pelo inacreditável Fodax.

Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #139 Online: 30 de Abril de 2009, 22:10:29 »

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Se eu decidir nunca ter filhos vou sofrer?
 


Provavelmente vc NAO tera toda a felicidade que poderia ter caso tivesse filhos
excepto em circunstancias muito especiais e raras tais como
se vc PELO MOTIVO DE NAO TER FILHOS conseguir algo Grandioso para
os SEUS genes que NAO estao em seu corpo como, por exemplo, descobrir a
cura da  AIDS   ou algo similar.  

"
8- Qual a punição para quem não seguir o Genismo?

O Genismo não estabelece nenhuma punição. Cada um é livre par escolher aquilo que preferir. O que acontecerá com as pessoas que não seguirem o genismo é que elas terão menos chances de atingir o grau de felicidade que poderiam alcançar caso seguissem o genismo. Ou seja, a punição será dada por elas próprias, por contrariarem seus genes. E quanto maior for a distância entre o que se segue, e a trilha “gene-perpetuativa”, maior também deverá ser o afastamento da felicidade.
"
 

Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #140 Online: 30 de Abril de 2009, 22:17:03 »


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Fazer sexo usando camisinha não dá prazer? E mulheres que usam anticoncepcionais sofrem? Homens vasectomizados não sentem prazer?
Quem só faz sexo anal não é recompensado com prazer?
Quem faz sexo com um parceiro sabidamente estéril não sente prazer?

Masturbação não dá prazer?

Todos exemplos de ir contra a perpetuação dos genes...

Fumar Crack tambem nao da prazer?
Injetar cocaina na veia tambem nao da prazer?
Nem sempre PRAZER eh sinonimo de felicidade.
felicidade eh prazer ponderado pelo tempo.

***** PERPETUAR GENES NAO EH SINONIMO DE TER FILHOS!!!! ****



ONDE VC LEU QUE DEVEMOS TER FILHOS SEM PARAR???
Onde vc leui q o genismo proibe contraceptivos???

Leia o FAQ do genismo:


"
11- Devo então apenas pensar em perpetuar meus genes?

 

Depende de como se interpreta "pensar” em perpetuar seus genes. Note, por exemplo, que uma pessoa que estuda, aperfeiçoa-se e se esforça em seu desenvolvimento profissional e cultural, pode ter mais chances de perpetuar seus genes do que uma pessoa que, por exemplo, logo na adolescência, constitui família e tem suas possibilidades de acesso ao estudo, e também ao emprego, reduzidas. Lembre-se: perpetuar genes, em termos práticos, implica também em angariar conhecimento, acumular riquezas, conquistar poder, ter saúde , obter status, ter filhos etc. A maioria das pessoas busca estas coisas sem saber conscientemente, que estão, na verdade, batalhando para a perpetuação de seus genes!

Também não devemos dirigir nossas ações exclusivamente para algum dos fatores “gene-perpetuativos”, como, por exemplo, acumular riquezas e esquecer do resto – e este é um dos grandes males da humanidade- pois no balanceamento correto dos fatores gene-perpetuativos está o segredo para a máxima felicidade.

 

12- Se o objetivo é perpetuar genes, para que eu vou me esmerar em estudar e trabalhar? Não é melhor então eu ficar fazendo filhos?

 

Veja que perpetuar seus genes implica que seus genes devem sobreviver no tempo o máximo possível. A quantidade de genes, por exemplo, na forma de filhos, é um importante meio, mas não é sempre o mais urgente. Se você parar de se desenvolver na escalada sócio-cultural-econômica, isso poderá representar uma deterioração no seu padrão econômico e cultural, que certamente irá se refletir não apenas nas possibilidades perpetuativas de seus (futuros) filhos, mas até mesmo, por exemplo, nas chances de você mesmo conseguir conquistar um(a) parceiro(a) que ame e mantê-lo(a) ao seu lado.

 

13- Então eu devo ter o maior número de filhos possível?

 

Não se isto implicar más condições de vida para cada um deles. Pouco adiantará a seus genes você ter 10 filhos, se, por exemplo, todos morrerem de fome. Portanto, às vezes é melhor ter menos filhos, bem preparados, alimentados e educados, do que muitos com poucas chances gene-perpetuativas. Normalmente, os casais seguem instintivamente esta solução de compromisso sem saber que, na verdade, eles estão otimizando as probabilidades de perpetuar seus próprios genes. Eu diria que o número de filhos deveria ser mais ou menos proporcional ao poder aquisitivo do casal. Outras espécies animais também adotam esta estratégia de controle da prole, conhecida, em biologia, como "Estratégias r-K".


"
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Re: Genismo
« Resposta #141 Online: 30 de Abril de 2009, 22:21:23 »
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1-QUAL O CONCEITO DE FELICIDADE QUE ELES UTILIZARAM?

2-QUANTAS PESSOAS ELES "MEDIRAM" para SABEER que EH O HOMEM MAIS FELIZ??

3-QUAL O GENISTA QUE ELES MEDIRAM ??



Cientistas não sabem nada. Só você sabe, né, jocax.



EH no minimo curiosissimo saber QUE PADORES eles
utilizaram para DENOMINAR uma dada pessoa de
a MAIS FELIZ DO MUNDO !!!

Alguem aki foi entrevistado?? 


Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #142 Online: 30 de Abril de 2009, 22:24:25 »

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Gays e lésbicas possivelmente são subprodutos de genes que aumentam a perpetuação genética através de irmãs ou irmãos mais férteis; o sexo não-reprodutivo entre gays ajuda a perpetuação genética porque cria vínculos afetivos que induzem os indivíduos a cuidar dos parentes uns dos outros.
 

Tem uma teoria sobre isso :

"


Teoria Genista Sobre o Homossexualismo
João Carlos Holland de Barcellos ( março/2000 Rev. fev/2005 )

Este ensaio procura explicar o comportamento homossexual sob o ponto de vista do paradigma darwiniano moderno que é a base do genismo e da psicologia evolutiva.

A pergunta chave do comportamento homossexual durante séculos foi: “Poderia ser a homossexualidade uma simples questão de ‘opção'? Uma questão de escolha do indivíduo em relação à sua sexualidade? Ou seria algo incontrolável, um traço hereditário e imutável?”

O comportamento, melhor dizendo, a atração homossexual sempre intrigou os cientistas do comportamento humano particularmente os psicólogos evolutivos. Este traço, por levar a um comportamento no qual a sexualidade, a libido, é despertada para um indivíduo do mesmo sexo, deveria fazer com que os portadores destes genes tivessem um número muito menor de filhos do que a média, aparentemente, fazendo com que a freqüência de seus genes fossem diminuindo no pool genético da espécie. Este dilema ficou conhecido como “o paradoxo darwinista” do homossexualismo.

Atualmente, sabe-se que existem evidências de que os genes influenciam este traço da personalidade e cuja manifestação pode depender de influências ambientais, culturais e/ou físicas como, por exemplo, devido a hormônios do ambiente intra-uterino.. A influência puramente cultural na sexualidade humana deve ser descartada uma vez que somente ela não explicaria a grande quantidade de indivíduos que, apesar de enorme esforço para mudar de ‘opção sexual' em virtude de pressão familiar, religiosa e social, para que adotassem um comportamento sexual padrão, fracassaram flagrantemente. Segue então que o homossexualismo deve ter também um componente genético que independe de uma escolha consciente. Como a maioria dos instintos, provavelmente, a homossexualidade deve ser causada por vários genes o que permitiria variados graus de homossexualismo.

Além disso, pesquisas recentes mostram que cerca de 10% da população são homossexuais. Um número muito grande em termos estatísticos, principalmente se pensássemos que este traço significasse o fim da linha genética de seus portadores e, portanto, uma característica aparentemente prejudicial à perpetuação genética.

O fato de existir uma quantidade relativamente grande de homossexuais na população impede de lançarmos mão do “argumento mutagênico”. Sabemos que existem mutações genéticas deletérias, aquelas que causam a morte de seu portador. Mas estas mutações são muito raras uma vez que levam à morte seu portador juntamente com seus genes. Por isso o paradoxo homossexual sempre foi um problema espinhoso para os evolucionistas.

Contudo, se estudarmos a teoria evolucionista mais atentamente, verificaremos que o que está em jogo não é a vida dos portadores dos genes e sim os próprios genes. Se o paradigma da vida fosse a sobrevivência individual então uma mãe não arriscaria a própria vida para salvar a de seus filhos. O louva-deus não daria a vida por uma cópula bem sucedida e assim por diante. Ou seja, na natureza o que está realmente em jogo é a perpetuação genética. Os genes são a real essência da vida e isso é a chave para resolver este dilema.

Entretanto, pode-se argumentar que a pressão social contra este comportamento, na forma de preconceito anti-homossexual, poderia inviabilizar qualquer pretenso benefício genético. De fato, o argumento seria válido se o preconceito existisse há muitos milhares de anos, tempo suficiente para modelar os genes humanos. Mas o preconceito contra os homossexuais só foi forte com o advento das religiões “modernas” como cristianismo e o islamismo, antes dele, como na Grécia antiga, por exemplo, ele era não apenas tolerado como incentivado. Atualmente o poder religioso, principalmente nas modernas sociedades ocidentais, tem declinado bastante permitindo que o estigma homossexual deixe de ser visto como algo pecaminoso ou associado a algum comportamento imoral permitindo, como veremos, que as vantagens genéticas do traço possam suplantar o preconceito.

Como todo fenótipo, a homossexualidade também deve ser produto da interação entre genes e ambiente. Podemos então imaginar de que forma o ambiente sinalizaria aos “genes homossexuais” que deveriam agir e produzir a característica homossexual. Existem algumas teorias, baseadas em estatísticas recentes, que tentam explicar a vantagem da homossexualidade do ponto de vista evolutivo. Uma delas diz que os mesmos genes que causam a homossexualidade masculina são responsáveis por uma maior fecundidade dos parentes mulheres[1] isso poderia favorecer a sua disseminação e também explicar o paradoxo. Mas esta teoria não mostra, a nível quantitativo, que a transferência da fecundidade dos homens para as mulheres valha a pena. Outra teoria diz que os “genes homossexuais” poderiam ser ‘ligados' ainda no útero materno: Se a mãe tivesse tido muitos filhos homens a natureza propiciaria que o próximo, se fosse homem, teria uma probabilidade maior de ser homossexual que os anteriores, ou seja, os hormônios maternos fariam com que os genes latentes da homossexualidade fossem ativados no estágio fetal.

Se o traço homossexual não for causado por um único gene dominante, isto é se o gene for recessivo ou a homossexualidade for promovida por vários genes então o paradoxo também pode ser explicado se aplicarmos uma variação da teoria do “Altruísmo Parental”. É isso que o genismo acha o mais provável.

Em alguns casos, dependendo do contexto ou do ambiente, é vantajoso para o gene que seu portador –o indivíduo- seja prejudicado em favor dos genes que estão nos seus parentes próximos (como uma mãe faz por seus filhos). Isso faz sentido se pensarmos que o homossexual não se casa e, permanecendo na casa materna, poderia, por exemplo, ajudar a família, a cuidar de seus futuros irmãos e sobrinhos. De qualquer modo, para que a teoria seja consistente os “genes da homossexualidade” deveriam propiciar melhores condições de sobrevivência para seus iguais nos corpos de seus parentes próximos. Além disso, o ambiente deveria atuar nos genes propiciando a homossexualidade quando: existissem muitos irmãos; quando a família fosse numerosa ou pobre; quando a sociedade estivesse saturada de pessoas gerando estresse nos pais. Ademais, filhos únicos homossexuais também deveriam ser raros. Claro que casos ocorridos durante a infância também poderiam deflagrar a homossexualidade se existisse a propensão genética, mas como isso varia muito, não poderíamos analisar todos os casos. Se as estatísticas não corroborarem estas hipóteses então deveríamos rever nossa teoria da influência ambiental no traço homossexual.

Assim sendo, podemos facilmente resolver o aparente paradoxo homossexual: A homossexualidade estaria ligada a perpetuação genética de seus portadores de forma indireta. Este comportamento favoreceria, na forma de um autêntico mecanismo darwiniano, seus parentes próximos: O homossexual, por não ter uma família tradicional, com mulheres e filhos, têm um potencial muito maior, em termos de tempo e de recursos, para o auto-desenvolvimento, para o aperfeiçoamento profissional e/ou cultural. Além disso, teria muito mais tempo para estabelecerem alianças ou vínculos de amizades. Tudo isso pode facilitar sua ascensão sócio-econômica, de poder ou política que, fatalmente, se refletirá em benefícios diretos ou indiretos a seus parentes, que tem alto compartilhamento genético como sobrinhos, irmãos e tios.

Concluindo, a “função” dos homossexuais, sob o ponto de vista genista, seria criar um batalhador, uma espécie de ‘guerreiro social', que abriria caminho na competitiva sociedade humana para que seus parentes de sangue tivessem uma chance maior de perpetuarem seus próprios genes. Portanto, a modulação dos “genes homossexuais” pelo ambiente, uterino ou não, favoreceria estes genes de forma indireta conhecida na literatura da biologia evolucionista como altruísmo parental.

[1] Gene "gay" aumenta fecundidade feminina

"

http://www.genismo.com/genismotexto33.htm


Offline Eleitor de Mário Oliveira

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Re: Genismo
« Resposta #143 Online: 01 de Maio de 2009, 00:36:00 »

Offline Orbe

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Re: Genismo
« Resposta #144 Online: 01 de Maio de 2009, 01:08:01 »
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Então gays e lésbicas vivem em eterno sofrimento? Padres e monges também?

PERPETUAR GENES ***NAO*** EH SINONIMO DE PROCRIACAO !!

Vc deve ler o FAQ do genismo:
"15- Se o Genismo prega a perpetuação genética, os homossexuais não podem seguir a doutrina?

Pensei que era teoria "científica" injustiçada. Mas é doutrina religiosa?



http://stoa.usp.br/genismo/forum/43909.html

Que bom saber que a USP está desperdiçando o dinheiro dos nossos impostos com uma imitação barata do favelão virtual Orkut, para qualquer um escrever toneladas de asneiras.



Essa discussão é perda de tempo. Queria até achar a pesquisa sobre refutar mitos ser contraprodutivo para convencer a deixar isso para lá antes que comece a atrair aderentes que simpatizam com teorias "injustiçadas".

Isso aí para ser um mito ainda tem que melhorar muito... G-zuiz é um mito. Hércules é um mito. Até a família de mendigos tarados da escada de incêndio da UERJ é um mito. Genismo é só mais uma bobagem.

Nem sei como ainda tem gente que perde tempo discutindo e tentando refutar algo que não tem fundamento algum.




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Se eu decidir nunca ter filhos vou sofrer?

Provavelmente vc NAO tera toda a felicidade que poderia ter caso tivesse filhos
excepto em circunstancias muito especiais e raras tais como
se vc PELO MOTIVO DE NAO TER FILHOS conseguir algo Grandioso para
os SEUS genes que NAO estao em seu corpo como, por exemplo, descobrir a
cura da  AIDS   ou algo similar.  

Então a felicidade só pode ser obtida pela procriação ou curando a AIDS?

Brilhante...

Realmente você sabe tudo sobre felicidade...

Podemos juntar você com o JLM e o Johnny Deiro e fazer uma teoria de tudo, que garante a felicidade por meio da procriação, acaba com a pedofilia pelo extermínio de homossexuais e nos torna éticos pelo consumo exclusivo de alimentos de origem vegetal. O que você acha? Seria o começo de uma nova era de de paz, felicidade e iluminação para a raça humana quando a teoria fosse disseminada. É a chance de vocês, grandes gênios científicos e filosóficos, tornarem o mundo melhor.

 :histeria: :histeria: :histeria:
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Offline Contini

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« Resposta #145 Online: 01 de Maio de 2009, 09:52:51 »
Eu sinto que o jocax não está em paz consigo mesmo enquanto todo mundo não aceitar a sua religião!
Sinto pelo tom agressivo de seus posts e a necessidade de fazer contorcionismos lógicos para explicar sua fé que ele não é completamente feliz!  :|
Sinto por sua tristeza, jocax...  :chorao:
"A idade não diminui a decepção que a gente sente quando o sorvete cai da casquinha"  - anonimo

"Eu não tenho medo de morrer, só não quero estar lá quando isso acontecer"  - Wood Allen

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Re: Genismo
« Resposta #146 Online: 01 de Maio de 2009, 10:40:18 »
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  Pensei que era teoria "científica" injustiçada. Mas é doutrina religiosa?

Leia o FAQ de novo:


"
1- O que é o Genismo?

 

O Genismo é uma doutrina filosófica que propõe que os seres vivos, particularmente os humanos, serão mais felizes se assumirem sua condição biológica intrínseca: a de que seus corpos - incluindo suas consciências - são "Máquinas Perpetuadoras de Genes" e de que sua essência são seus genes, e não suas consciências.

 

Uma vez que os seres vivos foram moldados evolutivamente "para" perpetuarem seus genes (que são sua própria essência), então o genismo propõe que devemos agir, e pensar, tendo esta finalidade em mente: a de "servir" aos genes (que, na verdade, são nós mesmos) no sentido de que sobrevivam o máximo possível no tempo, e, agindo assim, estaremos não apenas reduzindo ao mínimo nossos conflitos internos, mas também promovendo a integração de nosso ser biológico com nossa cultura. Como decorrência, a felicidade deve aumentar.

 

Portanto, o genismo é um meio de conhecermos nós mesmos, e, com esse conhecimento, aumentarmos nossa felicidade. O genismo propõe também que devemos tomar como nossa essência, não nossa consciência, mas nossos genes – “nós somos nossos genes” –, que não estão apenas em nossos corpos, mas compartilhados, em maior ou menor grau, com todos os seres vivos do planeta.

 

 A crença de que nossa essência está nos genes, associada ao fato de que compartilhamos genes com todos os povos e espécies, promoverá uma maior integração entre os seres vivos, e, particularmente, favorecerá um maior altruísmo, pois o outro também é parte do que somos devido a esse compartilhamento genético. O Genismo também pode ser visto como uma teoria científica, baseada no neodarwinismo, que propõe que nenhuma outra doutrina, comprometida com a verdade, poderá trazer mais felicidade.

 

Eu e o Thiago Tamosauskas (um colaborador do genismo)  colocamos um texto na Wikipédia sobre genismo que, posteriormente, foi alterado por alguém. O texto original que tínhamos colocado é o que segue:

 

O Genismo é uma filosofia materialista, baseada no neodarwinismo, que tem como finalidade maximizar a felicidade humana.

 

Por ser materialista, o Genismo não assume nenhum tipo de entidade metafísica para construir seu arcabouço teórico, e por ser neodarwinista, entende os seres vivos como "máquinas perpetuadoras de genes": todo organismo vivo é resultado de um processo de bilhões de anos de evolução por seleção natural, e existem hoje apenas os descendentes dos que conseguiram perpetuar seus genes, e que, portanto, devem também possuir esta característica.

 

O Genismo toma essa característica biológica intrínseca dos organismos também como uma meta cultural. Isso evita que memes maléficos possam reprimir nosso intento biológico básico e gerar infelicidade.

 

O Genismo, entretanto, estende o sentido da "máquina de sobrevivência", conceito biológico no qual os seres vivos foram programados para sobreviverem e perpetuarem seus genes, para tomar nossa essência como sendo os próprios genes. Dessa forma, nossa consciência não é mais o nosso "eu", ela é apenas mais um apêndice dos nossos genes - da mesma forma que o estômago ou as unhas o são - e existe apenas 'para' auxiliar os genes (nós) no seu 'ímpeto' de imortalidade.

 

É muito importante termos em mente que nossos genes não estão apenas em nossos corpos, mas também compartilhados, em maior ou menor proporção, entre todos os seres vivos do planeta. Assim, preservar a vida é preservar nossa própria imortalidade, auxiliar o próximo é ajudar também a nós mesmos.

 

O Genismo é, portanto, um novo modo de ver o homem que, sem apelar para o místico, para o religioso ou Deus, propõe, via genes, uma integração existencial de todos os seres vivos - eu existo em você e você existe em mim – e uma forma não ilusória de imortalidade.

 

 

2- Qual o objetivo do Genismo?

 

O objetivo do genismo é apontar um caminho dentro do compromisso com a verdade, isto é, sem oferecer ilusões ou falsas esperanças, de levar o ser humano à sua máxima felicidade. Isto pode ser conseguido entendendo o que realmente somos, e que não podemos fugir daquilo que somos. Então, o melhor a se fazer é aceitar a verdade e utilizar este conhecimento em prol da felicidade.

 

3- O Genismo é religião, filosofia ou teoria científica?

 

O genismo foi criado originalmente para ser uma filosofia, mas por ter uma grande abrangência, e apresentar intersecção com quase todos os ramos do conhecimento (filosofia, ciência, religião, ética), torna-se, portanto, um paradigma. Assim, o genismo apresenta uma faceta para cada um dos seguintes ramos do conhecimento:

 

Como filosofia:

Fornece uma visão do homem e uma nova ética a partir da compreensão de sua origem do ponto de vista de sua evolução biológica. Propõe que devemos conhecer nossa origem evolutiva para sabermos o que realmente somos, e com base nesse conhecimento, formarmos uma plataforma para entendermos nosso presente e delinearmos nosso futuro.

 

Como teoria científica:

O Genismo propõe que, de todas as doutrinas compatíveis com a ciência, isto é, que não contrariem os paradigmas científicos modernos, e, portanto, as mais confiáveis, o Genismo seria aquela que traria maior felicidade, não apenas a cada ser individual, mas ao conjunto dos seres sencientes.

 

Como religião:

O Genismo pode ser visto como religião (sem deus) quando:

- Serve como um guia ético para dirigir nossas escolhas.

- Propõe uma forma de transcendência pós-morte, de modo que poderemos acreditar que parte de nós sobreviverá à morte de nossos corpos: nossos genes.

- Para resumir estes princípios, eu criei os seis pilares do Genismo:

 

(1) "Nós somos nossos genes.”

(2) "Os Genes nos criaram, e a eles deveremos servir."

(3) "A Felicidade é trilhar o caminho da perpetuação genética."

(4) "Deus não existe, e o único modo de transcender à morte é através dos genes.”

(5) "Seus genes são seu bem mais precioso."

(6) "A ética genista deve ser baseada na Meta-Ética-Científica."

 
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Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #147 Online: 01 de Maio de 2009, 10:44:46 »
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Que bom saber que a USP está desperdiçando o dinheiro dos nossos impostos com uma imitação barata do favelão virtual Orkut, para qualquer um escrever toneladas de asneiras.


Isso aí para ser um mito ainda tem que melhorar muito... G-zuiz é um mito. Hércules é um mito. Até a família de mendigos tarados da escada de incêndio da UERJ é um mito. Genismo é só mais uma bobagem.

Nem sei como ainda tem gente que perde tempo discutindo e tentando refutar algo que não tem fundamento algum.

 


Isso eh apenas JUIZO DE VALOR desprovido de argumentos logicos ou factuais.
Os argumentos contrarios ja foram refutados.
O Maior cego eh o que nao quer enxergar....
Vc deve ser descendente dos caras que TEIMAVAM em dizer que a Terra era chata
apesar de todas as evidencias em contrario... Normal...


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Re: Genismo
« Resposta #148 Online: 01 de Maio de 2009, 10:53:12 »

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Provavelmente vc NAO tera toda a felicidade que poderia ter caso tivesse filhos
excepto em circunstancias muito especiais e raras tais como
se vc PELO MOTIVO DE NAO TER FILHOS conseguir algo Grandioso para
os SEUS genes que NAO estao em seu corpo como, por exemplo, descobrir a
cura da  AIDS   ou algo similar.   

Então a felicidade só pode ser obtida pela procriação ou curando a AIDS?

Brilhante...

Realmente você sabe tudo sobre felicidade...

Podemos juntar você com o JLM e o Johnny Deiro e fazer uma teoria de tudo,
 


Eu disse ALGO SIMILAR.
A principio a PERPETUACAO GENETICA DOS GENES DE UMA PESSOA
poderia ser MEDIDA quantitativamente da seguinte maneira :

Para uma DADA ACAO ou OPCAO vc como organismo X faz:
Para cada gene do corpo da pessoa calcula-se a quantidade de genes identicos
em TODOS os organismos vivos do planeta. No maximo periodo de tempo que isto for
possivel de estimar. Chamemos este numero de genes de TOTAL_GENE-PERPPETUATIVO
do ORGANISMO X.

A ACAO que provoca um MAIOR numero do TOTAL deve ser a melhor acao GENE-PERPETUATIVA.

Assim , DEPENDENDO DO CASO
vc pode perpetuar muito mais seus genes ajudando outros seres q compartilham genes
com vc do que tendo filhos. Eh uma questao de avaliacao desse parametro.




Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #149 Online: 01 de Maio de 2009, 10:57:13 »

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  que garante a felicidade por meio da procriação,
acaba com a pedofilia pelo extermínio de homossexuais e
nos torna éticos pelo consumo exclusivo de alimentos de origem vegetal.
O que você acha? Seria o começo de uma nova era de de paz, felicidade e iluminação para
a raça humana quando a teoria fosse disseminada.
É a chance de vocês, grandes gênios científicos e filosóficos, tornarem o mundo melhor.


PROCRIACAO NAO NECESSARIAMENTE !
PERPETUACAO GENETICA NAO EH SINONIMO DE PROCRIACAO.

Sobre o vegetarianismo existe uma avaliacao OBJETIVA sobre:

" O Consumo de Carne e a Ética
Joao Carlos Holland de Barcellos, Janeiro de 2005.

 

Este ensaio procura fazer uma análise qualitativa(*), sob o ponto de vista da MEC (**), sobre os aspectos éticos de se usar carne animal como alimento .

A maneira mais científica de se tratar conflitos de natureza ética e/ou moral é através do uso da meta-ética-científica (MEC).

Segundo a MEC, a ação eticamente mais correta é a que fornece um maior aumento na felicidade do grupo pelo maior período de tempo.

Para um dado cardápio genérico médio (‘x'), envolvendo carne animal e vegetal, chamemos de F(V,x) a felicidade média dos vegetais envolvidos na cadeia alimentar; F(H,x) a felicidade Humana envolvida e F(A,x) a felicidade média dos animais envolvidos e que serão destinados ao abate.

A Felicidade total do sistema para este cardápio, F(T,x), deve ser expressa como a soma das felicidades de cada subgrupo envolvido. Assim:

F(T,x) = F(H,x) + F(A,x) + F(V,x) [1]

Nosso objetivo é avaliar a felicidade total com dois tipos de cardápios: O primeiro, x=‘c', envolveria, predominantemente a carne animal e o segundo, x='v' seria um cardápio predominantemente vegetariano. Deveremos comparar os valores F(T,c) com F(T,v).

Preliminarmente, podemos supor, até prova em contrário, que, os seres vegetais não tenham capacidade de sentir. Mas, mesmo se tivessem alguma, ela deveria ser de uma ordem de magnitude tão pequena que, para efeito de cálculo, poderíamos desprezá-la. Assim sendo, a morte destes seres verde não precisam ser computados na avaliação da felicidade. Isto é:

F(V,x) = 0 [2]

E portanto:

F(T,x) = F(H,x) + F(A,x) [3]

Ainda podemos desmembrar as felicidade envolvidas utilizando o valor médio da felicidade (Fm) de cada indivíduo do grupo. Assim, se ‘N' é o número de seres humanos e ‘M' é o número de animais envolvidos, teremos:

F(H,x) = N * Fm(H,x) [4]

F(A,x) = M * Fm(A,x) [5]

Numa dieta não vegetariana (x='c'), o número de animais nos criadouros e fazendas destinados ao abate é consideravelmente grande e os consumidores, responsáveis pela manutenção da comercialização da carne, pagam pela manutenção e a sobrevivência deste rebanho. Se estes animais forem bem tratados, o valor da felicidade média de cada animal é maior que zero caso contrario a felicidade média seria negativa.

Se abolíssemos a carne e tivéssemos uma dieta estritamente vegetariana (x='v'), a felicidade média humana cairia um pouco, já que não teríamos a possibilidade da carne no cardápio, por outro lado não deveríamos esperar que a pecuária continuasse a existir e isso significaria, a médio ou longo prazo, a morte de, literalmente, centenas de milhões de animais que, deixando de nos ter utilidade como fonte de alimentos, não mais seriam alimentados ou cuidados e, caso sobrevivessem à extinção, o total de sua felicidade deveria tender a zero. Isto é, a longo prazo, numa dieta vegetariana (x='v'), teríamos:

M = 0 è F(A,v) = 0 [6]

E também:

Fm(H,v) < Fm(H,c) [7]

Se chamarmos de DLTA a diferença na felicidade média do homem do cardápio estritamente vegetariano e livre, teremos:

Fm(H,c) – Fm(H,v) = DLTA è Fm(H,c) = Fm(H,v) + DLTA [8]

Substituindo estes resultados em [3], teremos a felicidade total para a dieta com carnes:

F(T,c) = N * ( Fm(H,v) + DLTA ) + M * Fm(A,c) [9]

E, para a dieta vegetariana:

F(T,v) = N * Fm(H,v) [10]

Para compararmos a felicidade total entre a dieta carnívora e a vegetariana, subtraímos uma pela outra e se chamarmos esta diferença de G, obteremos:

G = F(T,c) – F(T,v) = N * DLTA + M * Fm(A,c) [11]

Se ‘G' for positivo então a dieta não vegetariana seria eticamente mais justa, pois traria mais felicidade geral. Caso contrário, deveríamos migrar para uma dieta a base de vegetais.

Analisando a fórmula [11] acima, vemos que o único caso no qual G pode ser negativo ocorre quando a felicidade média dos animais, numa dieta carnívora, é negativa. Isto ocorre quando estes animais, em virtude de maus tratos na sua criação ou sofrimento no abate, têm seu grau de felicidade num nível abaixo de zero (infeliz), isto é o total de sofrimento foi maior do que o de prazer no decorrer de suas vidas.

A equação nos mostra também que se o prazer em se comer carne for suficientemente grande de modo a superar o sofrimento de suas vítimas, ainda assim, a felicidade total seria positiva justificando este regime alimentar, caso contrário, deveria ser considerado anti-ético este tipo de alimentação.

Então, para que tivéssemos felicidade máxima, o ideal estaria em garantir que os animais destinados ao abate deveriam ter uma vida feliz enquanto vivessem, de modo que o período em que estivessem vivos compensasse suas mortes prematuras. E, como parte deste processo, o momento do abate também não deveria ser como hoje e sim com o mínimo de sofrimento.

Para que isso se efetivasse a sociedade deveria criar algum órgão de controle, governamental ou não, que seria responsável em se fazer inspeções periódicas na qualidade de vida destes criadouros e emitir um selo ou certificado atestando, para a sociedade consumidora, de que os animais que de onde originaram a carne foram bem tratados e alimentados e tiveram uma boa qualidade de vida antes de serem sacrificados. Caso contrário, a carne não deveria ser consumida.

Este exemplo serviu para ilustrar como a MEC pode ser utilizada para decidirmos, de forma clara e objetiva, qual escolha deveríamos fazer dentro de padrões éticos baseados em felicidade.

=======================================

(*)Qualitativa porque os valores numéricos das felicidades envolvidas deveriam ser buscadas no campo.

(**) Não computamos os efeitos secundários da extinção do rebanho como o desemprego ou a migração da força de trabalho da pecuária para a agricultura etc.... 
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