Autor Tópico: Genismo  (Lida 19931 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão vendo este tópico.

Offline jocax

  • Nível 10
  • *
  • Mensagens: 138
  • Sexo: Masculino
  • É mais fácil mudar uma montanha que uma crença.
    • Genismo
Re: Genismo
« Resposta #200 Online: 07 de Maio de 2009, 15:33:25 »

Citação de:  
   
Citação de:  
Pegando esse exemplo do Sol: Se nós consideramos que o Sol é um reator de fusão nuclear convertendo hidrogênio em hélio a tenmperaturas de milhares e até milhões de graus Celsius e nenhuma das observações que fazemos prova que isso é mentira, e se isso consegue explicar todas as observações e experimentos que fazemos com o Sol, não importa se o Sol "na verdade" é um bloco de gelo e sua luz, calor e radiação vêm de máquinas de duendes azuis com gorrinhos brancos. Basta pra nós usarmos nosso modelo de Sol-reator-de-fusão-nuclear pra fazermos nossas previsões. 

Na verdade NAO.
Se o sol nao existe como pensamos que eh entao o calor deixa de existir quando os duendes desligam seus aparelhos
e nao quando acaba o hidrogenio do sol.  Ou seja se o modelo esta errado nao podemos confiar nas previsoes qe ele fornece.



Citação de:  
  Mas se você não mostrar um experimento cujo resultado não é previsto corretamente pela hipótese sol-reator-de-fusão mas é previsto corretamente pela hipótese sol-gelado-coberto-de-indústrias-smurf,
não temos (usando a navalha de Occam) por que adotar a sua hipótese em vez da estabelecida.


Todo experimento que funcionar com o modelo fusao eu posso dier que funciona tambem com os smurfetes
que alem disso explicam a energia escura que a ciencia atual nao explica ( eh soh inventar ! ).

Como vc pode ver precisamos recorrer sempre aa navalha de ocam para resolver estes conflitos com enorme facilidade.
Por isso a navalha de ocam eh o pilar da novaciencia expandida.


Offline jocax

  • Nível 10
  • *
  • Mensagens: 138
  • Sexo: Masculino
  • É mais fácil mudar uma montanha que uma crença.
    • Genismo
Re: Genismo
« Resposta #201 Online: 07 de Maio de 2009, 15:42:30 »


Citação de:  
Citação de:  
Vc pode dzer q outros resultados corroboram o fato mas eu posso inventar outra hipotese ad-hoc
para cada um q vc inventar. Vc vai obsevar q todas as minhas invocacoes sao contra a navalha de ocam
APESAR de poderem ser verdadeiras ! 

 Como eu disse, podem ser verdadeiras, mas não ajuda nada e não importa. 

Importa sim. Pois , como disse, se o modelo for falso, nao podemos garantir q as coisa
continuem a seguir comportadas como se imagina.
E se o duende morrer , por exemplo, nada mais iria cair no chao , por exemplo.
E se o duende morre quando uma lua de ju´piter eh visitado por um humano??
Nesse caso a Terra acaba, entao nao poderiamos mandar uma espaconave habitada
para uma lua de jupiter em hipotese alguma !!
A menos, claro , q esta teoria seja improvavel, mas nesse caso
vc precisa de CRITERIOS para afirmar isso. Que sao os criterios dados pela ciencia expandida.




Citação de:  
Citação de:  
O onus da prova eh de quem contraria a navalha de ocam. 


Exatamente. Até o cara do sol-gelado-fábrica-smurfética ou o da bolinha-caindo-fazendo-hipnose provarem
(ou sugerirem um experimento que prove) que sua hipótese vale em casos em que a teoria "estabelecida"
falha (e essa segunda parte é que realmente importa) o cara pode falar a groselha que quiser,
mas podem, impunemente, ser desconsiderados. 

Ou seja com a hipotese dada pela CIENCIA EXPANDIDA podemos agora  CIENTIFICAMENTE  desconsiderar
estas hipoteses AD-HoC e nao apenas despreza-las.

Ou seja o C.E. eh um novo modo de encarar a ciencia e expandi-la sem nos restringir
ao falseamento que alem de tudo eh inconsistente !


Offline jocax

  • Nível 10
  • *
  • Mensagens: 138
  • Sexo: Masculino
  • É mais fácil mudar uma montanha que uma crença.
    • Genismo
Re: Genismo
« Resposta #202 Online: 07 de Maio de 2009, 15:49:06 »

Citação de:  
 
Citação de:  
  A ciencia busca a verdade. Se algo eh verdadeiro deve ser cientifico.
Se ha um dragao invisivel sob minha cama e nai pode ser medido isso deve ser ciencia tambem.

Não, a ciência busca modelos da verdade.
Se há um dragão invisível embaixo da sua cama e não pode ser medido e ele não atrapalha nenhuma medida,a
 ciência não se importa nem um pouco com ele. Navalha de Occam nele.
É mais simples não ter dragão nenhum, então por que eu o consideraria?

 

Se o dragao nao pode ser medido po nohs mas eh verdadeiro entao deve ser cientifico.
Por exemplo se alguem reza ao dragao e pensa nele com carinho alguma pessoa no mundo
com cancer eh curada e se alguem blasfema o dragao entao alguma pesoa no mundo
imediatamente pega um cancer !!
SIM isso poderia ser verdade e fazer parte da realidade
e se a ciencia fechar os olhos para a  realidade eh uma ciencia morta !

Entao o falsificacionismo restringe demais o poder da ciencia limitando-o
desnecessariamente. Ja com a ciencia expandida poderiamos "descartar" a hipotese
do dragao sem peo na consciencia.

Dessa forma NAO APENAS O DRAGAO MAS DEUS TAMBEM SERIA CIENTIFICAMENTE "DECARTADO" PELA NOVA CIENCIA.

Offline jocax

  • Nível 10
  • *
  • Mensagens: 138
  • Sexo: Masculino
  • É mais fácil mudar uma montanha que uma crença.
    • Genismo
Re: Genismo
« Resposta #203 Online: 07 de Maio de 2009, 15:53:45 »



Citação de:  
  Ok. Temos que resolver os infinitos. Mas o que dizer do modelo queijo suíço dos caras de Oxford? Ele dispensa o Nada Inicial.

Se ele dispena o nada inicial entao sua origem deve ser mais simples do que o nada, o q eu acho dificil.
Como surgiram as leis da fiica no modelo dele?
Provavelmente ele ja assume que as leis dafisica exstiam , nao eh?
Nesse caso o modelo dele nao eh bom.
QQr modelo que COMECA com leis da fisica PRE-EXISTENTE  nao eh um bom modelo
pois as leis da fisica sao logicas seguem regras matematicas e portanto sao
mais complexas do que um nada sem leis. Portanto precisam ser explicadas.



Citação de:  
  O cara no Gospel Brasil (um ateísta) apresentou uma refutação que ele achou na internet. O teorema de kalam não é um ponto pacífico.


Duvido que tenham refutado !

Vc poderia por a prova ou um link para ele aki?


Offline Bolsonaro neles

  • Nível 38
  • *
  • Mensagens: 3.618
  • Sexo: Masculino
Re: Genismo
« Resposta #204 Online: 07 de Maio de 2009, 16:38:57 »
Se ele dispena o nada inicial entao sua origem deve ser mais simples do que o nada, o q eu acho dificil.
Como surgiram as leis da fiica no modelo dele?
Ele não fala sobre isso


Citar
 

Duvido que tenham refutado !

Vc poderia por a prova ou um link para ele aki?



Vou procurar.

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re: Genismo
« Resposta #205 Online: 07 de Maio de 2009, 20:28:42 »
Citar
A discriminação étnica e racial é um instinto humano, uma tendência natural, apesar de não estar codificada em um trecho específico do genoma, não há o "gene do racismo", mas é sim uma tendência comportamental natural, genética, cuja função é a perpetuação dos nossos genes.

Eu tendo a ver a discriminação étnica e racial como um "by-product" ( ou talvez, uma exarcebação ) do comportamento de privilegiar nossos parentes e aparentados e do altruísmo familiar ( algo muito comum em animais que vivem em grupos ),e por isso, desconfiar de "estrangeiros/estranhos/não do grupo". Basta notar que a maioria dos discursos supremacistas ( e não só eles, discursos nacionalistas e religiosos fazem o mesmo )  invocam figuras familiares ( Irmãos, Filhos da Nossa Terra, Pai da Nação ) para justificar e unir pessoas de certa etnia/nação em tal causa.

Acho também que é algo nesse sentido. Li ou ouvi o Robert Sapolsky colocar esse tipo de estratégia "neurolingüistica" e outros componentes como uma forma de provocar o que ele chamou de "pseudo especiação". Parecido com isso, mas não lembro se ainda dele, vi também opinarem que seria uma espécie de "confusão" de instintos de reconhecimento de espécie que compartilhamos com diversos outros animais, mas que neles acabam sendo mais confiáveis porque não sofrem mudanças fenotipicas rápidas, culturais, de roupas, idioma e costumes.

Offline jocax

  • Nível 10
  • *
  • Mensagens: 138
  • Sexo: Masculino
  • É mais fácil mudar uma montanha que uma crença.
    • Genismo
Re: Genismo
« Resposta #206 Online: 07 de Maio de 2009, 20:48:25 »
Citação de:
 
Citação de:
Se ele dispena o nada inicial entao sua origem deve ser mais simples do que o nada, o q eu acho dificil.
Como surgiram as leis da fiica no modelo dele? 

Ele não fala sobre isso
 

Pois eh, a teoria nao esta completa.
Eh quase como dizer "FOI DEUS" e nao explicar a origem de Deus.



Citação de:
A discriminação étnica e racial é um instinto humano, uma tendência natural, apesar de não estar codificada em um trecho específico do genoma, não há o "gene do racismo", mas é sim uma tendência comportamental natural, genética, cuja função é a perpetuação dos nossos genes. 

Quem disse isso?
Eu ja refutei esta ideia pelo menos a nivel reprodutivo.


Com relacao a discriminacao etnica a nivel nao reprodutivo ela pode ocorrer
mas nao tanto por genetica mas por distribuicao geografica.
tendemos a proteger e a ajudar mais pessoas aparentadas e vivendo em locais proximos
do que pessoas distantes.  Pq deve haver algum instinto induzindo a pessoa
a preferir pessoas mais prooximas geograficamente que distantes MESMO
QUE DE GENES menos aparentados pois tais intintos evoluiram atraves
de povos que nao tinhmam meios de locomocao rapido.
Por isso torcemos para os times de nosso cidade do que de cidades distantes
e de estados e paises etc... Refletindo este instindo de proximidade geografica.


« Última modificação: 07 de Maio de 2009, 20:51:24 por jocax »

Offline Orbe

  • Nível 24
  • *
  • Mensagens: 1.009
  • Sexo: Masculino
  • ???
Re: Genismo
« Resposta #207 Online: 07 de Maio de 2009, 20:57:49 »
A rigor o criterio de FALSEBILIDADE ja foi refutado por jocax !

Quem é jocax? O que jocax tem publicado? Onde jocax se formou e em que se formou?

Você enche a boca para falar que jocax refutou isso como se jocax fosse alguem no nível de Einstein. Alguem que dispensa apresentações...
Se você se importasse não estaria discutindo e sim agindo...

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re: Genismo
« Resposta #208 Online: 07 de Maio de 2009, 21:07:23 »
Vamos todos falar de nós mesmos na tereira pessoa, nesse tópico.

Daqui por diante, ao menos Buckaroo Banzai fará o mesmo.

E ele acha que todos devem assim prosseguir fazendo.

Offline Moro

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 20.984
Re: Genismo
« Resposta #209 Online: 07 de Maio de 2009, 21:51:40 »
O agnóstico acha os ad hocs do Jocax groselha. Ele está se lembrando do guglinsky e daquele icognitux.

E agnóstico diz: a primeira coisa que um Quack faz é falar: Duvidavam de Einstein/Newton/Galileu até esses provarem que todos estavam errados. Agnóstico acha que, em sendo real esse argumento, pela quantidade de quacks nunca antes na história desse país teremos tantos gênios.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

Peter Boghossian

Sacred cows make the best hamburgers

I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re: Genismo
« Resposta #210 Online: 07 de Maio de 2009, 22:02:23 »
Um pouco de pesquisa do mundo real sobre felicidade:



Citação de: [url=http://][/url]
Children and Marital Happiness: A Further Specification of the Relationship, by Norvald D. Glenn and Sara McLanahan © 1982 National Council on Family Relations.
Abstract
The effects of the presence of children on their parents' marital happiness were estimated, with data from six U. S. national surveys conducted from 1973 through 1978, for subpopulations delineated on the basis of sex, race, level of education, religious preference, employment status, and stated ideal number of children for a family. No evidence for distinctly positive mean effects was found for any subpopulation, the estimated mean effects ranging from distinctly negative (for most of the subpopulations) to near zero for whites who said that the ideal number of children for a family is four or more. The findings contribute to a rather large body of accumulating evidence which indicates that on the average children adversely affect marital quality, both in the total population of married persons in the U. S. and in several large and important subpopulations. Some implications of the findings are discussed.



Citação de: [url=][/url]
Happiness and the Human Development Index: Australia Is Not a Paradox

Andrew Leigh
Australian National University - School of Economics

Justin Wolfers
University of Pennsylvania - Business & Public Policy Department; National Bureau of Economic Research (NBER); Institute for the Study of Labor (IZA); Centre for Economic Policy Research (CEPR); Federal Reserve Bank of San Francisco; CESifo (Center for Economic Studies and Ifo Institute for Economic Research); Kiel Institute for the World Economy


January 2006

IZA Discussion Paper No. 1916

Abstract:      
In "Happiness and the Human Development Index: The Paradox of Australia," Blanchflower and Oswald (2005) observe an apparent puzzle: they claim that Australia ranks highly in the Human Development Index (HDI), but relatively poorly in happiness. However, when we compare their happiness data with the HDI, Australia appears happier, not sadder, than its HDI score would predict. This conclusion also holds when we turn to a larger cross-national dataset than the one used by Blanchflower and Oswald, when we analyse life satisfaction in place of happiness, and when we measure development using GDP per capita in place of the HDI. Indeed, in the World Values Survey, only one other country (Iceland) has a significantly higher level of both life satisfaction and happiness than Australia. Our findings accord with numerous cross-national surveys conducted since the 1940s, which have consistently found that Australians report high levels of wellbeing.




Citação de: [url=http://][/url]
Children and Marital Happiness
Why the Negative Correlation?

LYNN K. WHITE, ALAN BOOTH, JOHN N. EDWARDS

This study examines the causal processes that lead to the widely observed negative association between presence of children and marital happiness. Using a nationwide panel of 1535 married individuals, we find support for two primary causal mechanisms. First, the presence of children is associated with differences in marital structure (lower interaction, more dissatisfaction with finances and the division of labor, and more traditionalism of the division of labor) that are, in turn, associated with lower marital happiness. We also find, however, that the relationship between marital happiness and children is partially spurious. The presence of preschoolers and especially the birth of a first child serve to reduce the likelihood that unhappily married people will divorce within a three-year period. As a result, a larger proportion of unhappily married people is retained temporarily in the parent population and thus contributes to the observed negative relation between presence of children and marital happiness.




Citação de: [url=][/url]
"Previous studies have only tested happiness with positive experiences versus positive material purchases," said Irwin, associate professor of marketing at the McCombs School of Business. "We have studied the effects of negative purchases-ones where the results went poorly."

Indeed, Irwin said, experiences do lead to more happiness when the purchase goes well. "However, for negative purchases, bad experiences lead to more lasting unhappiness than do bad material purchases.





Citação de: [url=http://][/url]
The Consequences of Sibling Group Characteristics on the Marital Happiness of Young Mothers
C. ANDRÉ MIZELL, LALA CARR STEELMAN

In this research, we investigate how children shape maternal marital happiness. The findings reveal that the otherwise negative effects of sibship size are altered by the gender composition of the sibling group. Having sons tends to reduce the negative impact of sibling group size. Solving for main effects in the interactions that include sibship size by the gender composition of the sibling group, we find that having all sons affords the most beneficial consequences for marital happiness. The daughter-only groups have nonsignificant effects, and the mixed-gender sibships have the most deleterious influence on maternal marital happiness. Within a subsample of mixed-gender sibships only, we further find that mothers who have more boys than girls are more likely to report higher marital gratification. Generally speaking, our research demonstrates the need to examine both main and interaction effects of family structure on marital happiness.



Citação de: [url=][/url]
Is happiness relative?

Ruut Veenhoven1(1)    

Abstract  

The theory that happiness is relative is based on three postulates: (1) happiness results from comparison, (2) standards of comparison adjust, (3) standards of comparison are arbitrary constructs. On the basis of these postulates the theory predicts: (a) happiness does not depend on real quality of life, (b) changes in living-conditions to the good or the bad have only a shortlived effect on happiness, (c) people are happier after hard times, (d) people are typically neutral about their life. Together these inferences imply that happiness is both an evasive and an inconsequential matter, which is at odds with corebeliefs in present-day welfare society.

Recent investigations on happiness (in the sense of life-satisfaction) claim support for this old theory. Happiness is reported to be as high in poor countries as it is in rich countries (Easterlin), no less among paralyzed accident victims than it is among lottery winners (Brickman) and unrelated to stable livingconditions (Inglehart and Rabier). These sensational claims are inspected but found to be untrue. It is shown that: (a) people tend to be unhappy under adverse conditions such as poverty, war and isolation, (b) improvement or deterioration of at least some conditions does effect happiness lastingly, (c) earlier hardship does not favour later happiness, (d) people are typically positive about their life rather than neutral.

It is argued that the theory happiness-is-relative mixes up overall happiness with contentment. Contentment is indeed largely a matter of comparing life-as-it-is to standards of how-life-should-be. Yet overall hapiness does not entirely depend on comparison. The overall evaluation of life depends also on how one feels affectively and hedonic level of affect draws on its turn on the gratification of basic bio-psychological needs. Contrary to acquired standards of comparison these innate needs do not adjust to any and all conditions: they mark in fact the limits of human adaptability. To the extend that it depends on need-gratification, happiness is not relative.

Citar
Lottery winners and accident victims: Is happiness relative?.
Brickman, Philip; Coates, Dan; Janoff-Bulman, Ronnie
Journal of Personality and Social Psychology. Vol 36(8), Aug 1978, 917-927.
Abstract
Adaptation level theory suggests that both contrast and habituation will operate to prevent the winning of a fortune from elevating happiness as much as might be expected. Contrast with the peak experience of winning should lessen the impact of ordinary pleasures, while habituation should eventually reduce the value of new pleasures made possible by winning. Study 1 compared a sample of 22 major lottery winners with 22 controls and also with a group of 29 paralyzed accident victims who had been previously interviewed. As predicted, lottery winners were not happier than controls and took significantly less pleasure from a series of mundane events. Study 2, using 86 Ss who lived close to past lottery winners, indicated that these effects were not due to preexisting differences between people who buy or do not buy lottery tickets or between interviews that made or did not make the lottery salient. Paraplegics also demonstrated a contrast effect, not by enhancing minor pleasures but by idealizing their past, which did not help their present happiness. (34 ref) (PsycINFO Database Record (c) 2008 APA, all rights reserved)


Citar
Partner + Children = Happiness? The Effects of Partnerships and Fertility on Well-Being, by Hans-Peter Kohler, Jere R. Behrman and Axel Skytthe © 2005 Population Council.
Abstract
Economic and rational-choice theories suggest that individuals form unions or have children because these decisions increase their subjective well-being or "happiness." We investigate this relation using within--MZ (identical) twin pair estimates to control for unobserved factors, such as optimistic preferences, that may simultaneously affect happiness, partnerships, and fertility. Our findings, based on Danish twins aged 25-45 and 50-70 years old, include the following. (1) Currently being in a partnership has large positive effects on happiness. (2) A first child substantially increases well-being, in analyses without controls for partnerships, and males enjoy an almost 75 percent larger happiness gain from a first-born son than from a first-born daughter; however, only females enjoy a happiness gain from the first-born child with controls for partnerships. (3) Additional children beyond the first child have a negative effect on subjective well-being for females, while there is no effect for males. (4) Ever having had children does not significantly affect the subjective well-being of males or females aged 50-70 years.


Citar
Marital Status and Happiness: A 17-Nation Study, by Steven Stack and J. Ross Eshleman © 1998 National Council on Family Relations.
Abstract
The literature on marital status and happiness has neglected comparative analysis, cohabitation, and gender-specific analysis. It is not clear if the married-happiness relationship is consistent across nations, if it is stronger than a cohabitation-happiness link, and if it applies to both genders. We address these issues using data from 17 national surveys. A multiple regression analysis determined that the relationship between marital status and happiness holds in 16 of the 17 nations and the strength of the association does not vary significantly in 14 of the 17 nations. Being married was 3.4 times more closely tied to the variance in happiness than was cohabitation, and marriage increases happiness equally among men and women. Marriage may affect happiness through two intervening processes: the promotion of financial satisfaction and the improvement of health. These intervening processes did not replicate for cohabitants.



Citar
Postnatal depression across countries and cultures: a qualitative study

Background Postnatal depression seems to be a universal condition with similar rates in different countries. However, anthropologists question the cross-cultural equivalence of depression, particularly at a life stage so influenced by cultural factors.

Aims To develop a qualitative method to explore whether postnatal depression is universally recognised, attributed and described and to enquire into people's perceptions of remedies and services for morbid states of unhappiness within the context of local services.

Method The study took place in 15 centres in 11 countries and drew on three groups of informants: focus groups with new mothers, interviews with fathers and grandmothers, and interviews with health professionals. Textual analysis of these three groups was conducted separately in each centre and emergent themes compared across centres.

Results All centres described morbid unhappiness after childbirth comparable to postnatal depression but not all saw this as an illness remediable by health interventions.

Conclusions Although the findings of this study support the universality of a morbid state of unhappiness following childbirth, they also support concerns about the cross-cultural equivalence of postnatal depression as an illness requiring the intervention of health professionals; this has implications for future research.


Citar
The Effects of Offspring on the Psychological Well-Being of Older Adults, by Norval D. Glenn and Sara McLanahan © 1981 National Council on Family Relations.
Abstract
Data from six U.S. national surveys, conducted from 1973 through 1978, are used to estimate the effects of having had offspring on the global happiness and five dimensions of satisfaction of persons age 50 and older who have no children under age 18 living at home. Separate estimates are provided for each sex-race subpopulation and, for whites, each sex-education and sex-marital status subpopulation. All estimated effects on global happiness are either negligible or negative, the strongest evidence for negative effects being for high-education white males. The estimated effects on the dimensions of satisfaction are mixed and generally moderate in magnitude, being most distinctly negative for black males and high-education white males and most distinctly positive for unmarried white females. Overall, there is little evidence that important psychological rewards are derived from the later stages of parenthood.





Como podem ver, existe pesquisa séria a respeito, e é algo mais complexo e menos reducionista que teoria/religião de estimação moribunda do jocax assume/prega.

Offline Bolsonaro neles

  • Nível 38
  • *
  • Mensagens: 3.618
  • Sexo: Masculino
Re: Genismo
« Resposta #211 Online: 07 de Maio de 2009, 22:12:18 »
Ah pára! Quem vai ler isto tudo?

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re: Genismo
« Resposta #212 Online: 07 de Maio de 2009, 22:16:25 »
Quem quiser... não é nada depois dos copy/pastes do jocax para simplesmente dizer e redizer que reprodução genética traria maior felicidade.



Resumo:

existe pesquisa séria a respeito, a felicidade é um fenômeno complexo, e em boa parte do tempo vai diametralmente em oposição ao que prega o jocax. Isso é, ela não só não é significativamente aumentada com filhos, como comumente diminui. Tanto em nível de pesquisas individuais, quanto em larga escala (países de maior fertilidade tem geralmente menores taxas de felicidade).

Offline jocax

  • Nível 10
  • *
  • Mensagens: 138
  • Sexo: Masculino
  • É mais fácil mudar uma montanha que uma crença.
    • Genismo
Re: Genismo
« Resposta #213 Online: 08 de Maio de 2009, 09:24:22 »

Citação de:  
  Quem é jocax? O que jocax tem publicado? Onde jocax se formou e em que se formou?

Você enche a boca para falar que jocax refutou isso como se jocax fosse alguem no nível de Einstein. Alguem que dispensa apresentações...

Orbe, isso nao eh argumento, eh juio de valor sem base logica.
Eu utilizei argumentos, refute se for capaz.



Citação de:  
  O agnóstico acha os ad hocs do Jocax groselha. Ele está se lembrando do guglinsky e daquele icognitux.

E agnóstico diz: a primeira coisa que um Quack faz é falar: Duvidavam de Einstein/Newton/Galileu até esses provarem que todos estavam errados. Agnóstico acha que, em sendo real esse argumento, pela quantidade de quacks nunca antes na história desse país teremos tantos gênios.

Idem.

Offline jocax

  • Nível 10
  • *
  • Mensagens: 138
  • Sexo: Masculino
  • É mais fácil mudar uma montanha que uma crença.
    • Genismo
Re: Genismo
« Resposta #214 Online: 08 de Maio de 2009, 09:26:19 »
Bucanero eu ja respondi esta critica antes, vc esta repetindo.

Ninguem sabia o que era felicidade antes jo jocax defini-la.
Portanto estas pesquisas sobre felicidade podem estar seriamente
comprometidas pois TENTAM MEDIR AQUILO QUE NAO SABEM O QUE SIGNIFICA!!

Me mostre os questionario ou os CRITERIOS de valores para estimar a felicidade que usaram.
Ninguem sabe !


A felicidade real NAO eh subjetiva como acredita o autor de um dos artigos,
claro que ela pode ser MODELADA por valores pessoais ,  mas a nivel cerebral
ela eh objetiva. Explico:

Se um fanatico acha que sofrendo fisicamente atraves de auto-penitencias
como p ex com chibatadas nas costas faz com que deus goste mais dele entao isso pode
de fato produzir um nivel de felicidade maior em seu cerebro (via endorfinas) apesar das
dore fisicas !! O mesmo se da no nivel capitalista: 

Muitos testes (ou mesmo quem eh testado) podem assumir que felicidade eh PODER DE COMPRA
assim, dentro destes valores,  se eu tenho mais poder de compra eu TENHO QUE SER mais feliz.
Se eu tenho um padrao de vida melhor eu TENHO que ser mai feliz do que alguem mais pobre.
Eh isso que a sociedade capitalista coloca na cabeca das pessoas e elas
ACHAM que tem que ser assim. Portanto se eu tenho filhos e ja nao posso trocar
de carro todo ano NEM viajar para o exterior iso IMPLICA que eu devo ser
MENOS feliz que os solteiros-bon-vivant que tema um saldo maior em conta.


O Bucanero CONTINUA confundindo perpetuacao-Genetica com reproducao apesar de ter
explicado milhares de vees que vc nem precisa ter flhos para seguir uma trilha gene-perpetuativa
embora filhos sejam um dos fatores mais importantes para isso. Por esta razao as abelhas,
cupins e formigas sao estereis: Ele ajudam seu genes que etao em outros membros da familia. Isso
deve formnecer um grau de gene-perpetuacao a estes insetos mais eficaz do que se eles tivessem
seus proprios filhos e tivessem de arcar com todas as responsabilidades.

Outro ponto importante eh devido a evolutivamente RECENTISSIMO "estupramento" das mulheres
para o mercado de trabalho para competirem com os homens o que virou de ponta cabeca as
estruturas MILENARES do convivio familiar em sociedade. Quero dier que com a MASCULINIZACAO da mulher
em posto de trabalho SEM TEMPO para cuidar de seus filhos, OBRIGANDO-AS a jogarem seus
filhos em CRECHES que nao se sabe se nao serao bem cuidados pode AFETAR NEGATIVAMENTE
a felicidade da familia pois a mulher sem filhos nao teria esta preocupacao MESMO que trabalhasse
mas a mulher com filhos e tambem seu marido VAI VIVER COM ESTA ANGUSTIA enquanto estiver
trabalhando: sera q meu filho esta bem cuidado? Sera q esta vivo? Sera q nao sofre sevivias na escola?
etc.. Assim frente a este novissimo sistema capitalista que degenera milhares de anos de evolucao
onde a mulher cuidava de seus filhos eh natural ateh que ter filhos e nao saber como estao pode
causar certa infelicidade.

Para mais informacoes:
Sobre o Feminismo: http://www.genismo.com/genismotexto18.htm
Os Guardiões da Pirâmide http://www.genismo.com/genismotexto44.htm



Offline Bolsonaro neles

  • Nível 38
  • *
  • Mensagens: 3.618
  • Sexo: Masculino
Re: Genismo
« Resposta #215 Online: 08 de Maio de 2009, 10:08:13 »

Resumo:

existe pesquisa séria a respeito, a felicidade é um fenômeno complexo, e em boa parte do tempo vai diametralmente em oposição ao que prega o jocax. Isso é, ela não só não é significativamente aumentada com filhos, como comumente diminui. Tanto em nível de pesquisas individuais, quanto em larga escala (países de maior fertilidade tem geralmente menores taxas de felicidade).

Caraca, que legal. Vc resumiu tudo em um parágrafo de 4 linhas. Obrigado.

Bem, fazer os filhos é bom pra caramba. Inclusive, é a diversão dos pobres. Agora, sustentá-los...

Offline Renato T

  • Nível 37
  • *
  • Mensagens: 3.486
  • Sexo: Masculino
Re: Genismo
« Resposta #216 Online: 08 de Maio de 2009, 10:14:19 »


A felicidade real NAO eh subjetiva como acredita o autor de um dos artigos,
claro que ela pode ser MODELADA por valores pessoais ,  mas a nivel cerebral
ela eh objetiva. Explico:

Se um fanatico acha que sofrendo fisicamente atraves de auto-penitencias
como p ex com chibatadas nas costas faz com que deus goste mais dele entao isso pode
de fato produzir um nivel de felicidade maior em seu cerebro (via endorfinas) apesar das
dore fisicas !! O mesmo se da no nivel capitalista: 

Muitos testes (ou mesmo quem eh testado) podem assumir que felicidade eh PODER DE COMPRA
assim, dentro destes valores,  se eu tenho mais poder de compra eu TENHO QUE SER mais feliz.
Se eu tenho um padrao de vida melhor eu TENHO que ser mai feliz do que alguem mais pobre.
Eh isso que a sociedade capitalista coloca na cabeca das pessoas e elas
ACHAM que tem que ser assim. Portanto se eu tenho filhos e ja nao posso trocar
de carro todo ano NEM viajar para o exterior iso IMPLICA que eu devo ser
MENOS feliz que os solteiros-bon-vivant que tema um saldo maior em conta.

E isso, para você, é ser objetivo aonde?

Offline Eleitor de Mário Oliveira

  • Nível 37
  • *
  • Mensagens: 3.502
  • Sexo: Masculino
    • Lattes
Re: Genismo
« Resposta #217 Online: 08 de Maio de 2009, 11:15:06 »
Ninguem sabia o que era felicidade antes jo jocax defini-la.

Alguém traga a camisa-de-força.

Offline Tex Willer

  • Nível 14
  • *
  • Mensagens: 324
  • Sexo: Masculino
Re: Genismo
« Resposta #218 Online: 08 de Maio de 2009, 12:56:51 »
Ninguem sabia o que era felicidade antes jo jocax defini-la.

Alguém traga a camisa-de-força.

2

Não dá pra levar a sério...
"A velhacaria e a idiotice humanas são fenômenos tão correntes, que eu antes acreditaria que os acontecimentos mais extraordinários nascem do seu concurso, ao invés de admitir uma inverossímil violação das leis da natureza".  - Hume

Offline Moro

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 20.984
Re: Genismo
« Resposta #219 Online: 08 de Maio de 2009, 16:41:02 »
Ninguem sabia o que era felicidade antes jo jocax defini-la.

Alguém traga a camisa-de-força.

2

Não dá pra levar a sério...

Ninguém sabia o que era a maior groselha do mundo antes de Jocax abrir a boca
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

Peter Boghossian

Sacred cows make the best hamburgers

I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline Moro

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 20.984
Re: Genismo
« Resposta #220 Online: 08 de Maio de 2009, 16:43:42 »
Jocax, para que serve sua teoria?

1- Que previsões ela faz?
2- Ela cura alguma doença?
3- Ela permite a produção de algo novo, alguma tecnologia, algum produto?

“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

Peter Boghossian

Sacred cows make the best hamburgers

I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline jocax

  • Nível 10
  • *
  • Mensagens: 138
  • Sexo: Masculino
  • É mais fácil mudar uma montanha que uma crença.
    • Genismo
Re: Genismo
« Resposta #221 Online: 08 de Maio de 2009, 17:13:48 »
Citação de:  
existe pesquisa séria a respeito, a felicidade é um fenômeno complexo, e em boa parte do tempo vai diametralmente em oposição ao que prega o jocax. 



Citação de:  
existe pesquisa séria a respeito, a felicidade é um fenômeno complexo, e em boa parte do tempo vai diametralmente em oposição ao que prega o jocax. Isso é, ela não só não é significativamente aumentada com filhos, como comumente diminui. 

Ninguem quer ser infeliz.
Logo, se fosse verdade as pessoas nao teriam filhos. Simples assim.



Citação de:  
  Tanto em nível de pesquisas individuais, quanto em larga escala (países de maior fertilidade tem geralmente menores taxas de felicidade).

Taxa de natalidade nao eh sinonimo de perpetuacao genetica.
Melhor ter filhos saudaves instruidos e alimentados do que deenas de filhos subnutridos
que podem morrer na primeira onda de gripe que aparecer.



Citação de:  
Citação de:  
  A felicidade real NAO eh subjetiva como acredita o autor de um dos artigos,
claro que ela pode ser MODELADA por valores pessoais ,  mas a nivel cerebral
ela eh objetiva. Explico:

Se um fanatico acha que sofrendo fisicamente atraves de auto-penitencias
como p ex com chibatadas nas costas faz com que deus goste mais dele entao isso pode
de fato produzir um nivel de felicidade maior em seu cerebro (via endorfinas) apesar das
dore fisicas !! O mesmo se da no nivel capitalista:

Muitos testes (ou mesmo quem eh testado) podem assumir que felicidade eh PODER DE COMPRA
assim, dentro destes valores,  se eu tenho mais poder de compra eu TENHO QUE SER mais feliz.
Se eu tenho um padrao de vida melhor eu TENHO que ser mai feliz do que alguem mais pobre.
Eh isso que a sociedade capitalista coloca na cabeca das pessoas e elas
ACHAM que tem que ser assim. Portanto se eu tenho filhos e ja nao posso trocar
de carro todo ano NEM viajar para o exterior iso IMPLICA que eu devo ser
MENOS feliz que os solteiros-bon-vivant que tema um saldo maior em conta.

E isso, para você, é ser objetivo aonde?

 


A felicidade eh objetiva pois pode ser MEDIDA independentemente dos valores e gostos
de QUEM A MEDIR: Vc coloca aparelhos ou eletrodos na cabeca e mede a felicidade
instantanea do sujeito. Independentemente dos valores e gostos pessoais de quem mede.

"5.12-Efeitos Culturais

Muitos leitores irão, com toda razão, perguntar onde a influência da cultura entra nessa história toda. Primeiro, devemos lembrar que os sentimentos são instintos em seu significado amplo: algoritmos mentais passados de geração a geração através dos genes. A cultura de longo prazo pode afetar a pressão seletiva a que uma espécie é submetida, alterando dessa forma a sua freqüência gênica. Por outro lado, culturas que contrariam o imperativo genético de seus organismos não sobrevivem por muitas gerações, são apenas modismos de curta duração. Tais culturas anti-genéticas não são “evolutivamente estáveis”. “Evolutivamente Estável” é uma expressão cunhada por Maynard Smith, um cientista pioneiro no estudo da influência dos genes em nosso comportamento, indicando que, no longo prazo, se o comportamento não é evolutivamente estável, tende ao desaparecimento. De qualquer modo, se nós quisermos saber a influência da cultura na felicidade, deveremos lembrar que os sentimentos são disparados de acordo com os sinais recebidos internamente ou externamente, e então são analisados de acordo com a nossa meta interna e assim teremos a chave para a resposta. A meta interna de todo organismo que evoluiu darwinianamente é a perpetuação genética. Mas a perpetuação genética é conseguida por uma miríade de formas. Algumas destas formas podem ser modeladas pela cultura local e até mesmo por modismos passageiros. Explico: suponha, por exemplo, que por influência de um modismo qualquer, como andar com um determinado corte de cabelo, ou ostentar um tacape com “aquela” madeira especial, seja considerado “fashion”, algo legal, da moda. Isso significa que nessa cultura local conseguir este objetivo fará com que seu portador seja considerado, no mínimo: 1-Capaz de “pagar” por um corte ou objeto como este, e portanto, com certa capacidade extra de sobrevivência. 2- Um indivíduo social, observador, não alienado, “plugado” nos acontecimentos de seu mundo local. 3- Alguém que quer participar ser benquisto por seu grupo e estar integrado à sua sociedade. Isso faz com que, independentemente da época ou de qual seja o modismo, os sentimentos de busca por status sejam ativados, já que tais atributos tendem a ser benéficos ao seu portador. O objeto do desejo pode mudar conforme a época e a cultura local, desde um tacape forrado com pele de cobra naja até um moderno celular com câmera digital, mas os sentimentos e os motivos genéticos associados a essas culturas permanecem os mesmos.

Podemos então concluir que a meta interna do organismo pode ser, de certa forma, modulada pela meta cultural. Se a meta cultural não for “evolutivamente estável”, a tendência é que não dure muito tempo em termos de cultura de longo prazo, e, mais do que isso, se a meta contrariam o imperativo “gene-perpetuativo” do organismo, ela deverá também contribuir para uma queda na felicidade média de seu povo (causar sofrimento) antes de finalmente desaparecer.

 Acredito que seja este o caso do modismo que eu denominei “vm2f” (“vírus-meme-dos-dois-filhos”). O “vm2f” faz com que seu portador, independentemente da renda do casal, não queira, sob hipótese alguma, ter mais do que dois filhos. Ter mais que dois filhos, segundo esse modismo atual, é considerado algo ultrapassado, arcaico, obsoleto, fora de moda, “coisa de pobre”, de pessoas sem cultura. Tal modismo, além de não ser evolutivamente estável, já que induz a uma taxa de natalidade menor que a taxa de reposição (2,1 filhos por casal), leva também a uma perda de felicidade. Afirmo que uma pesquisa estatística pode mostrar que a felicidade da família cai com a queda do número de filhos do casal, como evidenciam as estatísticas que relacionam divórcio e número de filhos [9]. Para quem está preocupado, e com razão, com a explosão populacional, sugiro a leitura de “O Genismo e o Controle de Natalidade” [8].

A influência cultural também pode ser tomada como um “sentimento ideológico”. Partidos políticos, religiões, times de futebol, entre outros, podem fazer-nos sentir o dever de ser fiel aos seus ditames ideológicos. Estas ideologias (religiosas, políticas etc.) vão ativar uma área cerebral específica que fornece ao indivíduo a vontade de ser fiel à sua ideologia, qualquer que seja ela. Dessa forma, este sentimento pode ser computado da mesma forma que outros: através da medida da excitação neuronal ou do consumo de oxigênio ou glicose nestas áreas."   




Offline jocax

  • Nível 10
  • *
  • Mensagens: 138
  • Sexo: Masculino
  • É mais fácil mudar uma montanha que uma crença.
    • Genismo
Re: Genismo
« Resposta #222 Online: 08 de Maio de 2009, 17:33:32 »

Citação de:  
Jocax, para que serve sua teoria?

1- Que previsões ela faz?
2- Ela cura alguma doença?
3- Ela permite a produção de algo novo, alguma tecnologia, algum produto? 


Qual teoria?
tenho varias teorias.

Se for o genismo entao:

1 Previsoes do genismo: 
 Quem nao segue a trilha gene-perpetuativa  sera tanto mais infeliz quanto MENOS anti-gene-perpetuativa
for seu caminho. E Mais feli quanto MAIS gene-perpetuativo for sua vida.

2- Ela cura alguma doença?

Pode curar a infelicidade cronica quando apesar de ser ter materialmente "tudo"  se permanece infeliz
sem objetivo na vida com a vida parecendo nao ter sentido.

3- Ela permite a produção de algo novo, alguma tecnologia, algum produto?  [/quote]
Na verdade ela pode CURAR TODA A ESPECIE HUMANA DO MAL !!

"V.9- "Salvação Genética"

1-Um pouco de Neo-Darwinismo

A compreensão da natureza de todo organismo vivo, sua evolução por seleção natural,  mostra que a sua essência intrínseca é a sua adaptação ao meio para a sobrevivência de seus genes. Grosso modo, isso é resumido em sobrevivência e reprodução. Não existe sentido biológico na simples sobrevivência se está não esta ligada à perpetuação dos seus genes.

A evolução dos seres vivos passa por um processo que podemos chamar de ciclo evolutivo. Simplificadamente, poderíamos resumir o processo no seguinte esquema:

gene -> mutação ou não -> fenótipo -> seleção natural -> gene

Os genes são instruções codificadas no DNA que, entre outras coisas, têm a capacidade de produzir um fenótipo. O fenótipo é o corpo do organismo, sua estrutura física, e também algumas psíquicas -algoritmos cerebrais geneticamente codificados-, como os instintos e as regras epigenéticas.

A expressão dos genes, o que causa a ativação de um gene ou não, pode sofrer influência do meio ambiente externo, mas, considerando-se um ambiente médio ou mesmo ideal, poderemos supor que os genes determinam diretamente a estrutura do organismo.

O novo ser carrega a informação genética que herdou de seu(s) pai(s). A transmissão é digital, ou seja, os genes são transmitidos exatamente como estavam no corpo de seus pais: digitalmente. Eventualmente, contudo, durante o processo reprodutivo, alguns dos genes podem sofrer mutação e passar uma característica diferente das de seu(s) pai(s).

O gene mutante pode conferir uma nova característica, vantajosa (ou não), ao seu portador. Uma característica é considerada vantajosa se ela traz algum tipo de vantagem evolutiva ao organismo, isto é, em última instância, se ela aumenta a probabilidade do organismo perpetuar seus genes.

As características que aumentam as chances do organismo a perpetuarem seus genes podem ser várias, por exemplo: um aumento da inteligência, da força física, da resistência às doenças, da capacidade de perceber predadores, de sua fertilidade etc.
Costumam-se reunir todas estas características na sentença: "Capacidade de Sobrevivência". Mas isto traz uma idéia errônea, pois a simples capacidade de sobreviver, por si só, não implica necessariamente na capacidade de perpetuar os genes. Mas, claro, a capacidade de sobreviver não deixa de ser um ponto forte e importante na função gene-perpetuativa do organismo.

Se o gene mutante é vantajoso, neste sentido darwiniano, dizemos que o organismo possui uma vantagem seletiva (ou vantagem evolutiva) sobre os demais. E, assim, este gene tem maior probabilidade de se disseminar pela população do que seus alelos concorrentes (alelos são os diferentes genes que têm a mesma função e ocupam a mesma posição no cromossomo) e, com o passar das gerações, ele poderá fazer parte do genoma da espécie inclusive vir a se fixar nela. ("Fixar" é o termo utilizado pela biologia para designar um gene que todos os organismos da espécie possuem, ou seja, não existem outros alelos para aquela posição no cromossomo).

A evolução biológica é definida como a mudança da freqüência dos genes da espécie, (mudança da freqüência dos genes no pool genético) e, neste nosso exemplo, temos então um passo evolutivo importante: a espécie evoluiu. Incorporou no seu genoma uma nova característica, que até então, não possuía.

Se não fossem as mutações, até hoje a vida não passaria de uma proto-bactéria.

Devemos perceber que o que filtra as características de um organismo para a próxima geração, é, em geral, sua capacidade de perpetuar seus genes no seu habitat. A interação do organismo neste ambiente é que vai definir quais as características (genes) que sobreviverão ou perecerão neste meio.

Se pudéssemos artificialmente, por exemplo, mudar o ambiente, poderíamos favorecer alguns genes que de outra forma não sobreviveriam, ou então desfavorecer outros que só teriam chances em seu ambiente original. É o que se chama de "seleção artificial".

A força do ambiente sobre o genoma, moldando-o e, eventualmente alterando-o, chama-se de *Pressão Seletiva*. Dependendo da pressão seletiva, alguns genes serão favorecidos para sobreviver e outros não. Podemos dizer então que as características de uma espécie dependeram da pressão seletiva a que ela foi submetida. A membrana por entre os dedos dos patos, por exemplo, deve-se à pressão seletiva do ambiente aquático em que eles estavam, pois favoreceram os genes que capacitavam um melhor deslocamento sobre as águas, entre estes, os que codificavam uma membrana entre os dedos das patas.

O entendimento do exemplo a seguir é de suma importância para a compreensão da teoria que seguir-se-á.

2-Os peixes das cavernas escuras

Existem peixes que habitam lagos em cavernas onde não entra luz. Estes peixes têm uma característica interessante: têm olhos, entretanto, são cegos.

Por que os peixes das cavernas são cegos?

Devemos supor que os primeiros peixes habitantes destas cavernas foram levados para lá, talvez por alguma tempestade ou furacão, ou algum canal que posteriormente foi fechado, isolando-os de seu meio ambiente de origem. É natural, portanto, supor que todos tivessem, originalmente, a capacidade visual intacta. Mas a capacidade da visão pode depender de dezenas ou mesmo de milhares de genes para sua plena funcionalidade.

Num ambiente normal, onde há luz, se porventura nascer um peixe que tem sua capacidade de visão degenerada por uma mutação em um dos muitos genes que geram a capacidade da visão, este peixe dificilmente sobreviverá, e assim também não conseguirá passar este gene mutante para a próxima geração.

Isto quer dizer que a pressão seletiva, num ambiente com luz, irá agir no sentido de preservar a capacidade visual.

Peixes mutantes que não enxergam têm uma sensível desvantagem sobre os outros, pois, por exemplo, não conseguiriam enxergar predadores se aproximando e assim não poderiam fugir deles, sendo devorados e morrendo junto a seus genes. Assim, estes genes mutantes dificilmente sobreviveriam na geração seguinte.

Mas isso não aconteceria num ambiente de uma caverna escura: como a capacidade visual não pode ser utilizada pelos peixes que habitam seu interior, qualquer mutação em qualquer dos genes responsáveis pela visão não será percebida pelos peixes que habitam esta caverna escura.

No ambiente escuro, não há uma pressão seletiva para que os genes mutantes que causem cegueira sejam extintos, pois os peixes que nascem cegos e os peixes que têm a visão perfeita teriam a mesma probabilidade de sobreviver, já que a visão é inútil neste ambiente escuro!

Para que a capacidade visual pudesse ser preservada na espécie, as mutações que degenerassem a capacidade visual deveriam diminuir a capacidade gene-perpetuativa do organismo, eliminando estes genes que causam a cegueira.
 
Assim, num ambiente totalmente escuro, é previsível que, com o decorrer das gerações, cada vez mais genes da visão sofram mutações, e visto que não existe uma pressão seletiva para eliminá-los, estas mutações serão acumulativas, pois os peixes cegos têm a mesma probabilidade de sobreviver que os peixes não cegos neste ambiente escuro.

Deste exemplo poderemos derivar duas regras:

- Na ausência de uma pressão seletiva para um dado traço (característica fenotípica), este traço tende a perder sua função ou desaparecer.

- Quanto maior o número de genes envolvidos em um dado traço que deixa de sofrer a pressão seletiva para se manter, mais rapidamente este traço deixará de existir.


3-O Homem

Muitas características que os genes nos conferem não são apenas físicas, mas também psicológicas. Por vivermos em sociedade praticamente desde o aparecimento de nossa espécie, é natural que muitas destas características tenham sido moldadas para permitir o convívio social.

Isto significa que muitos de nossos genes agem no sentido de facilitar a harmonia social, sobrepujando, muitas vezes, o impulso gerado por outros genes mais primitivos. Entre estes traços psicológicos, podemos destacar nossos impulsos instintivos alojados no sistema límbico cerebral: os sentimentos.

Costumo dizer que quando toda uma população tem uma mesma determinada característica fenotípica, então isto é uma boa evidência de que esta característica deve sofrer uma forte influência genética. Assim, são traços genéticos as várias formas de percepção e sentimentos, como, por exemplo: a fome, a dor, a sede, a raiva, o ciúme, a vergonha, o amor, a ambição, a vingança, a inveja, o medo, a tristeza  etc.

Os impulsos instintivos, em geral, são ativados como uma reação a estímulos externos provindos do meio ambiente, como, por exemplo, de nossa interação social. Devemos ter sempre em mente que cada um destes sentimentos, cada impulso instintivo, assim como cada característica física, existe porque, de alguma forma, auxiliou (e ainda pode auxiliar) o portador destes genes a perpetuá-los (a conseguir sobreviver e passá-los para gerações futuras).

Como conclusão, podemos dizer que tais sentimentos que geram impulsos para a ação não existiriam se não existisse uma pressão seletiva que os mantivessem, ou de outro modo: se não houver uma pressão seletiva para mantê-los, eles deixarão de existir.

4-Os Memes

O Homem é um ser memético, isto é, sofremos uma forte influência de memes (idéias, cultura) que podem ser tão variados quanto for a criatividade humana. Os genes permitiram, através de um cérebro poderoso e grande, que pudéssemos sofrer a influência destes memes. A cultura é uma forma de adaptação rápida, pois não requer a mudança de nosso genoma para que possamos nos beneficiar dela..

Esta capacidade não foi sem razão: através dos memes (cultura) podíamos nos adaptar de forma extremamente rápida a problemas de sobrevivência, na verdade problemas de perpetuação genética, sem que estas informações precisassem ser codificadas no genoma (como ocorre na maior parte das outras espécies).

Além do mais, a solução encontrada por um indivíduo, para um dado problema, poderia, via meme, passar para próxima geração sem que a "roda" tivesse de ser reinventada.

5-A Gemética

Podemos perceber que, mesmo estudando o homem apenas sob o ponto de vista genético, observamos vários conflitos genéticos que podem variar desde doenças hereditárias até as causadas pela necessidade de adequação social, como, por exemplo, a tendência à criminalidade ou desobediência às normas sociais.

Em geral, um conjunto de memes específicos para a adequação ao convívio social é criado pela sociedade para normatizar nosso comportamento em relação a ela. Este conjunto de memes costuma ser chamado de código de ética, e as leis podem ser consideradas partes dele.

A maioria dos conflitos, contudo, são "geméticos" (genes vs. memes), conflitos entre os impulsos e desejos codificados nos genes e os absorvidos pelo cérebro, via memes, através das normas de conduta.

É uma batalha muitas vezes cruel e dolorosa.

Quando esta batalha é vencida pelos genes, em detrimento dos memes éticos, poderá sobrevir um sentimento punitivo (vergonha, remorso, arrependimento) que, dependendo de sua força (sofrimento causado), poderá evitar uma repetição do mesmo ato. É o chamado "efeito punitivo".

Quando a batalha é vencida pelos memes, em detrimento dos impulsos genéticos, poderão emergir outros sentimentos também de caráter punitivo (frustração, tristeza), muitas vezes sinais de que os memes não estavam adequados.
 
6-Genismo

Os conflitos "geméticos" não podem ser minimizados no curto prazo via genes. Mas isso pode ser conseguido via memes. A pergunta natural é: qual meme poderia minimizar o conflito "gemético"?

Para minimizarmos os conflitos "geméticos", eu propus um meme chamado Genismo que é a doutrina que estabelece que deveremos agir tendo por meta a nossa perpetuação genética (é importante lembrar que "perpetuar genes" não significa, necessariamente, ter filhos).

O Genismo propõe que assumamos nossa condição de "máquina de perpetuar genes" (que é o que realmente somos). Agindo desta maneira, estaremos integrando nossos flexíveis memes com nossos rígidos genes, e com isso diminuindo os conflitos "geméticos".

O Genismo propõe também que devamos encarar nossos genes como a nossa única forma de transcendência pós-morte, nossa única forma real de imortalidade. Isto porque, na verdade, nós somos os nossos genes, e não nosso corpo, e nem mesmo a nossa consciência.

O Genismo encara o amor romântico como um instinto genético que faz o controle de qualidade de nossos parceiro(as), isto é, que seleciona o(a) parceiro(a) cujos genes os nossos genes "acham" bem qualificados para se unirem aos nossos para sua perpetuação através de filhos.

Se tivéssemos de construir máquinas biológicas inteligentes, que tivessem capacidade de sobreviver e se replicar de forma a não se extinguirem, o paradigma que estas máquinas deveriam adotar para tal intento deveria ser o Genismo. Assim, o genismo nada mais é do que a conscientização e a aceitação do que nós já somos.

Para resumir o genismo através de algumas sentenças, eu criei algumas "regras de bolso" que chamei de "os seis pilares do genismo":

1 - "Nós somos nossos genes".
2- "Os genes nos criaram e a eles deveremos servir".
3 -"A felicidade é trilhar o caminho da perpetuação genética".
4 -"Deus não existe e o único modo de transcender a morte é através dos genes".
5-"Nossos genes são nosso bem mais precioso".
6- "A ética genista é a Meta-Ética-Científica".


7-A Origem do Mal

Sabemos que os seres vivos evoluíram e conseguiram sobreviver às intempéries do ambiente por causa do mecanismo seletivo neo-darwiniano: a seleção natural.

Nos organismos não sociais, os genes foram moldados a se perpetuarem com limitados mecanismos de proteção aos que são da mesma espécie. O egoísmo, e todos os sentimentos e impulsos associados que consideramos "baixos", nestas espécies, imperam absolutos.

As espécies que vivem em sociedade, por outro lado, adotaram mecanismos genéticos de proteção mais elaborados para que esta convivência social se tornasse possível.

Particularmente na nossa espécie, tais mecanismos vieram, em sua maioria, via memes (como as leis e a ética). Isso significa que muitos impulsos e sentimentos genéticos considerados vis (ódio, ciúme, avareza, vingança, inveja etc.) coexistem no mesmo corpo com os memes que nos mostram a direção contrária. O conflito é inevitável.

É importante observar que todos os sentimentos existentes têm origem genética. Isso significa que eles existem por que auxiliavam, e alguns ainda auxiliam, na perpetuação de nossos genes (grosso modo: a sobrevivência e o sucesso reprodutivo).

Costumamos estudar outras espécies menos evoluídas culturalmente porque é mais fácil isolar o comportamento genético do cultural. Como estas espécies têm uma cultura muitíssimo rudimentar, ou não a têm, assume-se que seus impulsos têm origem genética.

Os chipanzés e outras espécies de macacos, por exemplo, possuem táticas de guerra aprimoradas para dominar, e às vezes, matar os machos de outros bandos na disputa pela posse e ocupação de territórios.

Como eles não possuem uma linguagem desenvolvida, estas ações bélicas de ataque, matança e posse devem estar incrustadas em seus genes. Isso pode ser explicado porque tais genes de dominação e posse aumentaram as chances perpetuativas dos genes daqueles que os possuíram no passado.

Isso significa que a barbárie, o despotismo, a dominação, e tudo mais que nossa cultura humanista abomina, pode ter, como pando de fundo, um grupo  de genes  que os promovem.

8- A Salvação

Nesta sessão, proponho um caminho para a solução do mal intrínseco da humanidade. Entretanto, tal solução não viria no curto prazo.

Claro que, sendo a origem do mal uma característica instintiva, e portanto genética, a solução terá de ser, de alguma forma, também via genes.

Para entendermos a solução, deveremos nos recordar dos peixes das cavernas, e lembrar o que mantém todos os sentimentos imunes às mutações que ocorrem todo o tempo nos genes de nossa espécie: a pressão seletiva.

Indivíduos que sofreram mutações diminuindo ou deixando de possuir algum destes sentimentos, diminuem de alguma forma o seu poder "gene perpetuativo". Isso significa que estes genes poderão não ser tão bem sucedidos em relação aos genes dos indivíduos que não apresentem tal mutação.

Mas esta perda de competitividade não ocorrerá se este indivíduo mutante possuir memes (cultura) que façam o trabalho que os antigos genes faziam!

A pressão seletiva, que faz a manutenção de todos os sentimentos, mantendo estes genes intactos, deixará de atuar se os memes fizerem o trabalho de perpetuação genética que os instintos codificados por genes sempre fizeram!

Se a humanidade, por exemplo, seguir o Genismo, a pressão seletiva deixará de ter um papel determinante na preservação destes "genes malévolos" e os sentimentos egoístas tenderão a  se extinguir pois, o que mantém um traço ativo, como vimos no tópico sobre os peixes das cavernas, é a pressão seletiva que o mantém imune à mutação no pool genético.
 
Como o genismo é um meme que zela pela perpetuação dos genes, a pressão seletiva para a perpetuação genética não atuará no sentido seletivo destes sentimentos: o genista terá mais vantagem competitiva em relação à sua gene-perpetuação do que o indivíduo que perpetua seus genes por puro instinto.

Vamos fazer uma comparação. Consideremos um dos sentimentos vis, como, por exemplo, o ciúme. Vamos então comparar os homens com este instinto com os peixes que vivem na caverna escura.

A capacidade da visão ajudaria os peixes que a possuem sobreviver. Num ambiente escuro, os peixes que nascem cegos têm a mesma chance de sobreviver que os peixes que nascem com a visão intacta. Isto significa que os peixes cegos não têm menos probabilidade de sobreviver do que os que enxergam.

Num ambiente genista também: os indivíduos que nascem sem o sentimento de ciúme vão zelar pelos seus genes tanto quanto os indivíduos ciumentos (mas não necessariamente da mesma forma!). Estes últimos não levariam vantagem evolutiva sobre os genistas não dotados de ciúmes porque os genistas trabalhariam em sua gene-perpetuação de forma consciente e racional. O genista, por exemplo, não cometeria um crime passional, enquanto o não genista ciumento poderia cometê-lo. Assim, a pressão seletiva sobre o ciúme, neste exemplo, deixaria de existir, e este sentimento tenderia a se extinguir da espécie humana!
 
Seria, portanto, o fim do mal na espécie humana.
 
O Genismo, portanto, seria a doutrina que, no longo prazo, poderia salvar a humanidade do seu mal genético. Não nesta ou na próxima geração, mas provavelmente  depois de milhares de gerações. Com ele, os sentimentos vis se extinguiram. Como efeito colateral - não desejado -, os bons sentimentos também poderiam se extinguir, e todos acabariam sendo substituídos pelo prazer ideológico: o prazer de agir e pensar de uma forma que se pensa ser correta, de saber que se está agindo em prol da felicidade coletiva. Este prazer não poderia ser extinto, pois seria ele que daria forças para que a ideologia do genismo fosse seguida, e sem estes memes os genes pereceriam. A tendência, portanto, seria que o sentimento ideológico suplantasse os demais sentimentos. Se o prazer ideológico e de imortalidade decorrentes do genismo forem suficientemente grandes e o mal for eliminado então, acredito, o saldo seria positivo.

"



Offline Moro

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 20.984
Re: Genismo
« Resposta #223 Online: 08 de Maio de 2009, 18:31:06 »
Citação de: Agnostico
Jocax, para que serve sua teoria?

1- Que previsões ela faz?
2- Ela cura alguma doença?
3- Ela permite a produção de algo novo, alguma tecnologia, algum produto? 



Qual teoria?
tenho varias teorias.

Se for o genismo entao:

1 Previsoes do genismo: 
 Quem nao segue a trilha gene-perpetuativa  sera tanto mais infeliz quanto MENOS anti-gene-perpetuativa
for seu caminho. E Mais feli quanto MAIS gene-perpetuativo for sua vida.

2- Ela cura alguma doença?

Pode curar a infelicidade cronica quando apesar de ser ter materialmente "tudo"  se permanece infeliz
sem objetivo na vida com a vida parecendo nao ter sentido.

3- Ela permite a produção de algo novo, alguma tecnologia, algum produto?
Na verdade ela pode CURAR TODA A ESPECIE HUMANA DO MAL !!


Agora veja a resposta do Apostolo Groselha e compare com a sua

Citação de: Apostolo Groselha

1 Previsoes do Cristianismo: 
 Quem nao segue a trilha Cristã   sera tanto mais infeliz quanto MENOS Cristã
for seu caminho. E Mais feli quanto MAIS Cristã for sua vida.

2- O cristianismo cura alguma doença?

Pode curar a infelicidade cronica quando apesar de ser ter materialmente "tudo"  se permanece infeliz
sem objetivo na vida com a vida parecendo nao ter sentido.

3- O cristianismo permite a produção de algo novo, alguma tecnologia, algum produto?
Na verdade ela pode CURAR TODA A ESPECIE HUMANA DO MAL !!



Resumindo, sua proposta é apenas uma groselha religiosa e pode entregar o que uma religiao pode, ou seja, nada

Jocax, na boa, vai sonhar em outro lugar. Sua teoria é groselha pura
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

Peter Boghossian

Sacred cows make the best hamburgers

I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline Eleitor de Mário Oliveira

  • Nível 37
  • *
  • Mensagens: 3.502
  • Sexo: Masculino
    • Lattes
Re: Genismo
« Resposta #224 Online: 08 de Maio de 2009, 18:46:45 »
Na verdade ela pode CURAR TODA A ESPECIE HUMANA DO MAL !!

Por que é que colocam computador com conexão com internet em hospícios?

 

Do NOT follow this link or you will be banned from the site!