Isso é até um pouco pior do que eu tinha "entendido" anteriormente, que seria que, surgiram vários micróbios indepentendemente, e eles evoluíram, em linhagens independentes e praticamente não-ramificantes, em todos os seres, passando formas ancestrais como as sugeridas pelas evidências de parentesco diversas, só que sem nunca terem se dividido. Ou seja, o ancestral do ser humano seria biologicamente idêntico ao ancestral comum do chimpanzé, mas teria surgido totalmente independentemente, teria tido uma ascendência de ancestrais idênticos, mas não realmente aparentados, passando de "micróbios" a "peixes", de "peixe" a "anfíbio", de "anfíbio" a "réptil", de "réptil" a mamífero, e então ao último ancestral antes da espécie "final", sem nunca terem se cruzado, apesar de viverem ao mesmo tempo e no mesmo habitat, e serem geneticamente idênticos.
Exatamente isto!
Poderia ou não acontecer?
Como eu disse, é como o Cristo Redentor dançar o "moonwalk" ou a dancinha da boquinha da garrafa. Ou você descobrir que tem um falso "irmão gêmeo", com o mesmo genótipo, o mesmo nome, filho de pais com os mesmos nomes, que por acaso foi ser seu vizinho.
Mesmo que digamos, reduzíssemos o problema em 99,99999%, a apenas uma espécie apenas. Que aceitasse a ancestralidade comum de todas as outras espécies, menos do ser humano, o tamanho do problema ainda seria absurdo.
A começar a probabilidade de convergência é sempre menor do que a de divergência - isso sem falar de convergência
genética, que é algo que na prática, não existe, porque existem várias formas geneticamente distintas de se ter a mesma adaptação. Como as mutações são aleatórias, adaptações convergentes, têm genes diferentes.
A convergência é ainda mais dificultada se já existe uma espécie ocupando um determinado meio de vida em um ambiente, aí a tendência, até para a mesma espécie "real", seria de divergir.
E há o problema do porque essa linhagem surgida independentemente mas coincidentemente idêntica em todos os aspectos nunca iria se hibridar com uma das diversas espécies idênticas que existiram ao longo das eras.
No seu caso, multiplique esse problema por bilhões, para cada espécie existente.