Autor Tópico: Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza  (Lida 29907 vezes)

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Offline Ricardo RCB.

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Re: Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #75 Online: 08 de Janeiro de 2009, 14:30:31 »
Aos Interessados:

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8 DE JANEIRO DE 2009 - 04h55

Agenda dos protestos: vá às ruas, dê o grito pela paz em Gaza

 (...)
Na minha opinião não vai mudar nada lá, aqui pode até forçar o governo a se manifestar de um modo mais ativo (economicamente) contra Isreal, mas lá isso não vai fazer a menor diferença. Acho que seria bem eficaz se fizessem uma manifestação cobrando medidas do governo brasileiro.
Só por curiosidade.

Quantos protestos contra os ataques do Hamas contra alvos israelenses foram feitos mesmo? Me refiro aos ataques antes da atual guerra.
« Última modificação: 08 de Janeiro de 2009, 14:34:26 por Ricardo RCB. »
“The only place where success comes before work is in the dictionary.”

Donald Kendall

Offline Renato T

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Re: Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #76 Online: 08 de Janeiro de 2009, 14:35:14 »
Esse tipo de protesto pra mim seria o ideal:

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8 DE JANEIRO DE 2009 - 13h02

Altamiro Borges: 0729 - Boicote aos produtos de Israel


Durante a longa e heróica resistência ao apartheid, os lutadores anti-racistas da África do Sul contaram com uma inestimável solidariedade internacionalista. Além dos crescentes e massivos protestos de rua, um movimento mundial de boicote às multinacionais daquele país, que sempre lucraram com o segregacionismo, contribuiu decisivamente para isolar os racistas. Agora, diante da barbárie promovida por Israel na Faixa de Gaza, um apelo internacionalista semelhante ganha corpo. A idéia é não comprar produtos fabricados pelos sionistas, que hoje escondem o “made in Israel” para driblar a repulsa mundial, mas tem o código de barras iniciado com o número 0729.


Por Altamiro Borges



Este movimento de solidariedade, que adquiriu velocidade pela rede da internet nos últimos dias, teve início nos meios universitários da Europa e dos EUA. Uma das promotoras deste boicote é Olícia Zemor, uma judia indignada com as políticas genocidas de Israel – o que confirma que o movimento não tem qualquer marca anti-semita e nem é contra o povo israelense, mas sim contra a política terrorista e expansionista do Estado e das classes dominantes daquele país. Segundo ela explicou, em Paris, “o boicote se tornará ainda mais abrangente e eficaz quando os consumidores memorizarem o código de identificação internacional dos produtos israelenses, o 0729”.


Produção em “terras roubadas”


“Os europeus, em particular, precisam saber que muitos dos produtos israelenses, beneficiando-se das tarifas preferenciais da UE, são fabricados nos territórios palestinos ilegalmente ocupados pelos colonos judeus, incluindo áreas ‘anexadas’ há pouco – e nisso é utilizada a água que Israel usurpa também, para não dizer rouba, dos palestinos”, advertiu a corajosa judia. Outro ativista da jornada de boicote, o escritor Maurice Rajsfus, de 74 anos, explicou os motivos da sua adesão:


“Há muitos cidadãos judeus, como eu, que não vivem no passado, com esta vontade de transferir o ódio para os outros, de fazer os palestinos pagarem pelos crimes nazistas. O melhor modo de não se esquecer do holocausto consiste em evitar que outros homens, mulheres e crianças sejam reprimidas, sob indiferença geral”. No âmbito universitário, o movimento já reúne 120 docentes europeus e estadunidenses, vários de origem judaica, que defendem a suspensão do intercambio com suas homólogas israelenses. No meio artístico, ele gerou o cancelamento de temporadas na Europa de companhias de dança e música israelense, enquanto congêneres européias decidiram não participar do próximo Festival de Israel. Também ocorrem protestos em ginásios de esporte.
   

Comércio já sente os efeitos


Segundo a imprensa européia, o boicote, deflagrado no meio universitário, já obteve o apoio de comerciantes e industriais e preocupa os empresários israelenses. Até agora, porém, nenhum país ocidental se declarou favorável ao movimento. Em abril passado, diante do bloqueio sionista à economia palestina, o Parlamento Europeu até discutiu sanções contra Israel, mas a proposta foi rejeitada pela Comissão Executiva da União Européia. Apesar disto, as exportações israelenses para o velho continente já caíram cerca de 20%, atingindo especialmente o comércio de armas.


Alguns fornecedores europeus também têm se recusado a vender várias peças de reposição para geladeiras e máquinas de lavar, “sob o pretexto que elas poderão servir à fabricação de mísseis”. Sob pressão, a Alemanha decidiu retardar o fornecimento de motores e caixas de câmbio para os tanques e carros de combate Merkava, utilizados pelo exército israelense. Já industriais gregos e holandeses suspenderam a venda de detergentes de cozinha, argumentando que tais produtos são “potencialmente armas químicas”. Empresários de origem palestina têm jogado papel decisivo na campanha, superando a passividade na defesa dos seus irmãos de Gaza e da Cisjordânia.


O papel ativo do sindicalismo


Além disso, o que é bastante sintomático sobre o papel que o proletariado pode jogar, estivadores noruegueses impediram recentemente a entrada no porto do Oslo de um cargueiro transportando mercadorias israelenses. Pouco depois, alguns dos principais sindicatos da Escócia, Dinamarca e Noruega conclamaram os trabalhadores a não comprar nos supermercados os produtos “made in Israel”, principalmente o das suas poderosas multinacionais. O movimento do boicote já tem sido divulgado nos protestos de rua na Europa organizados, entre outros, pelas centrais sindicais.


O Brasil, que infelizmente ainda não tem uma cultura de solidariedade internacionalista, bem que poderia aderir ao movimento mundial das redes pelo boicote aos produtos sionistas. As primeiras manifestações contra o genocídio em Gaza, embora tímidas, já pipocam pelo país, a partir do ato em São Paulo, que reuniu 600 pessoas e teve o apoio das entidades e igrejas árabes, dos partidos de esquerda (PCdoB, PT, PSOL, PSTU e PCB) e dos movimentos sociais. Outras manifestações contra o terrorismo de Israel já estão agendadas para esta semana. Seria uma ótima oportunidade para divulgar o número 0729, da campanha mundial de boicote aos produtos sionistas.


Offline Renato T

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Re: Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #77 Online: 08 de Janeiro de 2009, 14:39:25 »
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8 DE JANEIRO DE 2009 - 04h55

Agenda dos protestos: vá às ruas, dê o grito pela paz em Gaza

 (...)
Na minha opinião não vai mudar nada lá, aqui pode até forçar o governo a se manifestar de um modo mais ativo (economicamente) contra Isreal, mas lá isso não vai fazer a menor diferença. Acho que seria bem eficaz se fizessem uma manifestação cobrando medidas do governo brasileiro.
Só por curiosidade.

Quantos protestos contra os ataques do Hamas contra alvos israelenses foram feitos mesmo? Me refiro aos ataques antes da atual guerra.

Não sei, Ricardo. Para ser sincero, eu estou bem mal informado sobre essa situação. Sei o que aconteceu mas não passa muito disso, os porques e o que está envolvido eu já não sei direito.

Offline SnowRaptor

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Re: Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #78 Online: 08 de Janeiro de 2009, 15:02:45 »
Pois é. Um Estado não pode se defender de ataques terroristas só porque os "inimigos" não têm um país?

Só porque são aliados dos americanos todos os vermelhinhos devem se opor a Israel, ignorando os atentados que sofrem mais que diariamente?

Citação de: [url=http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/2009/01/sim-ou-no-existncia-de-israel-essa.html]Reinaldo Azevedo[/url]
[...]
Ódio a Israel
O ódio a Israel espalhado em várias correntes de opinião no Ocidente é caudatário da chamada “luta contra o Império”. O apoio ao país nunca foi tão modesto — em muitos casos, envergonhado. Não é coincidência que assim seja no exato momento em que se vislumbra o que se convencionou chamar de “declínio americano”. Israel é visto como uma espécie de enclave dos EUA no Oriente Médio. As esquerdas do mundo caíram de amores pelos vários sectarismos islâmicos, tomados como forças antiimperialistas, de resistência. Eu era ainda um quase adolescente (18 anos)— e de esquerda! — quando se deu a revolução no Irã, em 1979, e me perguntava por que os meus supostos parceiros de ideologia se encantavam tanto com o tal aiatolá Khomeini, que me parecia, e era, a negação, vejam só!, de alguns dos pressupostos que deveriam nos orientar — e o estado laico era um deles. Mas quê... A “luta antiimperialista” justificava tudo. O que era ruim para os EUA só poderia ser bom para o mundo e para as esquerdas. No poder, a primeira medida de Khomeini foi fuzilar os esquerdistas que haviam ajudado a fazer a revolução...

É ainda o ódio ao “Império” que leva os ditos “progressistas” do mundo a recorrer à vigarice intelectual a mais escancarada para censurar Israel e se alinhar com as “vítimas” palestinas. Abaixo, aponto alguns dos pilares da estupidez.

Mas o que é terrorismo?
Pergunte a qualquer “progressista” da imprensa ou de seu círculo de amizades se ele considera o Hamas um grupo “terrorista”. A resposta do meliante moral virá na forma de uma outra indagação: “Mas o que é terrorismo?” A luta “antiimperialista” torna esses humanistas uns relativistas. Eles dirão que a definição do que é ou não terrorismo decorre de uma visão ideológica, ditada por Washington, pela Otan, pelo Ocidente, pelo capitalismo, sei lá eu...

Esses canalhas são capazes de defender o “direito” que os ditadores islâmicos têm de definir os seus homens viciosos e virtuosos — “democracia não se impõe”, gritam —, mas, por qualquer razão que não saberiam explicar, acreditam, então, que Washington, a Otan, o Ocidente e o capitalismo não podem fazer as suas escolhas. E essas escolhas, vejam que coisa!, costumam ser justamente aquelas que garantem as liberdades democráticas. Se você disser que explodir bombas num ônibus escolar ou num supermercado, por exemplo, é terrorismo, logo responderão que isso não é diferente da ação de Israel na Faixa de Gaza, confundido a guerra declarada (e reativa!!!) com a ação insidiosa contra civis. Para esses humanistas, a ação contra Dresden certamente igualou os Aliados aos nazistas... Falei em nazistas? Ah, sim: os antiisraelenses gostam de comparar as ações do Hamas, do Hezbollah ou das Farc aos atos heróicos dos que lutaram contra o nazismo. Ao fazê-lo, não só igualam, então, os vários “terrorismos” como também os várias “estados da ordem”. No caso, o nazismo não se distinguiria dos governo de Israel, da Colômbia ou de qualquer outro estado que sofra com a ação terrorista.

Só querem a paz
Aqui e ali, leio textos indignados em nome da “paz”. E penso que o pacifismo pode ser uma coisa muito perigosa. Chamberlain e Daladier, que assinaram com Hitler o Acordo de Munique, que o digam. Como observou Churchill, entre a desonra e a guerra, escolheram a desonra e tiveram a guerra. Argumentos que remetem ao nazismo, sei disto, costumam desmoralizar um tanto o debate porque apelam sempre a uma situação extrema, que se considera única, irreproduzível. A questão, então, é como Israel pode fazer a paz com quem escolheu o caminho da guerra e só aceita a linguagem das armas e da morte. O Hamas é o inimigo que mora ao lado — e, com freqüência, dentro de Israel. Mas há os que estão um pouco mais distantes, como o Irã por exemplo. O que vocês acham que acontecerá quando (e se) os aiatolás estiverem prestes a ter uma bomba nuclear? Em nome da paz, senhores pacifistas, espero que Israel escolha a guerra. E ele escolherá, fiquem certos, concordem os EUA ou não.

A ação de Israel só fortalece o Hamas
Israel deixou o Sul do Líbano, e o Líbano foi entregue — sejamos claros — aos xiitas do Hezbollah. Israel deixou a Faixa de Gaza, e o Hamas expulsou de lá os corruptos moderados da Fatah, não sem antes fuzilar todos os que foram feitos prisioneiros na guerra civil palestina. Isso indica um padrão, pouco importa a vertente religiosa dos sectários. A guerra desastrada contra a facção xiita no Líbano, muito mais poderosa do que o inimigo de agora, significou, de fato, uma lição amarga aos israelenses: se a ação militar não cumpre o propósito a que se destina, ela, com efeito, só fortalece o inimigo. Na prática, é o que pedem os que clamam pela suspensão dos ataques à Faixa de Gaza: querem que Israel dispare contra a sua própria segurança.

O argumento de que os ataques só fortalecem o Hamas porque fazem do grupo heróis de uma luta de resistência saem, não por acaso, da boca de intelectuais palestinos ou de esquerda. Cumpre perguntar se, no status anterior, havia algum sinal de que os palestinos de Gaza estavam descontentes com os terroristas que os governam. Mais uma vez, está-se diante de uma leitura curiosa: a única maneiras de Israel não fortalecer o Hamas seria suportar os foguetes disparados pelo... Hamas! Como se vê, os argumentos passam pelos mais estranhos caminhos e todos eles cobram que os israelenses se conformem com os ataques.


Comentários sobre a carta do PT:
http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/2009/01/nota-da-olpt.html

Elton Carvalho

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Offline Renato T

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Re: Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #79 Online: 08 de Janeiro de 2009, 15:10:34 »
A questão aqui, Snow, é quem eles estão matando, terroristas ou civís. São mais civís que terroristas que estão morrendo e sofrendo e isso é inegável, então, se for pra se fazer algo, que faça contra os terroristas e não contra a população que os cercam.

Offline Barata Tenno

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Re: Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #80 Online: 08 de Janeiro de 2009, 15:20:29 »
A questão aqui, Snow, é quem eles estão matando, terroristas ou civís. São mais civís que terroristas que estão morrendo e sofrendo e isso é inegável, então, se for pra se fazer algo, que faça contra os terroristas e não contra a população que os cercam.

Cada povo tem os governantes que merece, e as consequencias que essas escolhas trazem.
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Diego

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Re: Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #81 Online: 08 de Janeiro de 2009, 15:27:38 »
A questão aqui, Snow, é quem eles estão matando, terroristas ou civís. São mais civís que terroristas que estão morrendo e sofrendo e isso é inegável, então, se for pra se fazer algo, que faça contra os terroristas e não contra a população que os cercam.

Tenho sérios problemas pra diferenciar população cívil de terroristas neste caso...
A linha é muito tênue.

Offline SnowRaptor

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Re: Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #82 Online: 08 de Janeiro de 2009, 15:31:36 »
São mais civís que terroristas que estão morrendo e sofrendo e isso é inegável,

Fontes, por favor? O último número que tinha era de 500 mortos, desses 100 civis até segunda-feira. Edt: Achei a fonte:
Citação de: [url=http://www.estadao.com.br/internacional/not_int302437,0.htm]O Estado de São Paulo, 4 de janeiro de 2009, 21:04[/url]
Os combates deixaram mais de 500 mortos[...]
Autoridades palestinas e da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmam que pelo menos 100 civis estão entre os mortos.


Eis a forma com que Israel tem atacado:
Citação de: [url=http://blogandodeisrael.blogspot.com/2009/01/e-os-civis-parte-1.html]Yair Mau[/url]
E os civis? Parte 1
A aeronáutica israelense tem lançado desde o primeiro dia de operação cartas aos moradores da faixa de Gaza alertando que edifícios com túneis ou munição do Hamas serão destruidos, dando a oportunidade aos moradores de saírem e se salvarem. Antes do bombardeio ser efetuado o exército ainda liga para algum morador do edifício avisando que todos os moradores devem evacua-lo imediatamente.

Nos últimos dias há cartas que também pedem para a população avisar a localização de ativistas do Hamas que estão se escondendo, outras falam sobre uma eventual incursão terrestre do exército (que já se tornou realidade nesta noite). Uma das cartas diz:

    Aos moradores de Rafiach,
    O exército de Israel atua contra movimentos ou indivíduos que executam atividades terroristas contra o Estado de Israel.
    O exército de Israel bombardeará e destruirá todo edifício e local onde houver munição, equipamento militar ou túnel.
    A partir da publicação deste aviso, todo aquele que tiver em sua casa munição, equipamento militar ou túnel, está sob risco. Ele terá que deixar o local para manter a sua vida e de sua família.
    Considerem-se avisados!
    Quartel General do Exército.

Fonte: Jornal Haaretz online

No sábado (03/01/2009) foi lançada por aviões a seguinte carta:

    Aos moradores da região,
    Em consequencia das ações executadas por terroristas de dentro da sua área de moradia contra Israel, o Exército de Defesa de Israel é obrigado a responder imediatamente e agir nessa região. Por suas vidas, pedimos a vocês evacuar a região imediatamente.
    Quartel General do Exército de Defesa de Israel.


Fonte: YNET
« Última modificação: 08 de Janeiro de 2009, 15:35:09 por SnowRaptor »
Elton Carvalho

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Offline Fabi

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Re: Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #83 Online: 08 de Janeiro de 2009, 15:38:22 »
Alguns ficam por querem ser martírio... ::) 

Israel não tá errado, não dá pra negociar com terroristas...
Difficulter reciduntur vitia quae nobiscum creverunt.

“Deus me dê a serenidadecapacidade para aceitar as coisas que não posso mudar, a coragem para mudar o que posso, e a sabedoria para saber a diferença” (Desconhecido)

Offline Ricardo RCB.

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Re: Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #84 Online: 08 de Janeiro de 2009, 16:16:23 »
Aos Interessados:

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8 DE JANEIRO DE 2009 - 04h55

Agenda dos protestos: vá às ruas, dê o grito pela paz em Gaza

 (...)
Na minha opinião não vai mudar nada lá, aqui pode até forçar o governo a se manifestar de um modo mais ativo (economicamente) contra Isreal, mas lá isso não vai fazer a menor diferença. Acho que seria bem eficaz se fizessem uma manifestação cobrando medidas do governo brasileiro.
Só por curiosidade.

Quantos protestos contra os ataques do Hamas contra alvos israelenses foram feitos mesmo? Me refiro aos ataques antes da atual guerra.

Não sei, Ricardo. Para ser sincero, eu estou bem mal informado sobre essa situação. Sei o que aconteceu mas não passa muito disso, os porques e o que está envolvido eu já não sei direito.

Sei sei. Outras perguntas:

Aqueles que apoiam o Hamas contra Israel, como parece ser o seu caso, apoiam também a destruição de Israel, como foi (e é) pregado pelo Hamas?

E qual foi a posição deles sobre os atos do Hamas contra a Fatah (palestino contra palestino), quando assumiu o poder? Fizeram protestos também?

Na sua opinião, Renato T, o que Israel deveria fazer em relação aos foguetes que o Hamas disparava quase diariamente contra alvos israelenses?

Aguardo suas respostas.
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Donald Kendall

Offline Ricardo RCB.

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Re: Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #85 Online: 08 de Janeiro de 2009, 16:32:37 »
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Hamas executa "colaboradores" de Israel, diz "Haaretz"

da Folha Online

O jornal israelense "Haaretz" informou nesta quinta-feira que, desde o início da grande ação militar de Israel na faixa de Gaza --que matou mais de 700 palestinos--, o movimento radical islâmico Hamas tem executado pessoas suspeitas de colocar em risco a resistência palestina e o domínio do grupo sobre aquele território ou a "moral pública".

De acordo com o jornal, os alvos do Hamas são os membros do grupo rival, o secular Fatah --ao qual pertence o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas--; pessoas condenadas ou suspeitas de colaborar com Israel e outros criminosos "comuns".

O jornal cita uma estimativa de que o número de suspeitos executados varie entre 40 e 80, mas ressalta que, com "o medo de andar nas ruas e a ausência da mídia", é "virtualmente impossível verificar os números ou identidades dos mortos".

Um ativista político não-identificado ouvido pelo "Haaretz" que, ainda de acordo com o jornal, não apoiaria nem Hamas nem Fatah, afirmou acreditar que, no ambiente hostil ocasionado pela ofensiva, é provável que o Hamas esteja tentando evitar que os efetivos colaboradores de Israel mantenham suas atividades.

O "Haaretz", mais uma vez baseado em fontes não-identificadas, afirma que "integrantes do Hamas" confirmaram que houve execuções e contaram que ao menos algumas das vítimas admitiram ter passado informações ao Shin Bet (o serviço de segurança interna israelense) que teriam ocasionado o assassinato de palestinos.

Conforme o jornal, mesmo sob ataque, o Hamas continua prendendo suspeitos de crimes e de integrar o Fatah --muitos deles foram libertados com os bombardeios às prisões. "Fontes independentes e gente ligada ao Fatah dizem que entre as práticas do Hamas estão confisco de celulares, espancamentos, prisões domiciliares e incêndio das pernas dos prisioneiros."

Oficiais do Hamas disseram na quinta-feira passada (1º), oficiais do Fatah enviaram alertas aos integrantes da organização que são das forças de segurança pública sugerindo que eles ficassem confinados em casa pelas próximas 48 horas --as forças de segurança estão sob o comando do ministro do Interior, Said Siyam, do Hamas.

Combate

Nesta quinta-feira, o Exército israelense realizou, pelo segundo dia consecutivo, uma trégua de três horas nos ataques a Gaza para que a população palestina possa receber cargas de ajuda humanitária e realizar funerais. Enquanto isso, no norte de Israel, o clima nesta quinta é de tranquilidade, apesar da queda de foguetes disparados do Líbano, mais cedo.

"Esta manhã, tinham sido detectados movimentos de tropas do outro lado da fronteira, mas a situação agora está tranquila", disse para a agência de notícias Efe a soldado israelense Dora Geisman, posicionada na zona fronteiriça.

Em dois episódios, na madrugada e na manhã desta quinta-feira, ao menos cinco foguetes lançados a partir do Líbano atingiram o norte de Israel. Duas pessoas ficaram feridas nos ataques, que foram respondidos por Israel. Não há informação sobre vítimas da retaliação israelense no Líbano.

De acordo com o chefe de polícia da cidade de Nahariya, o subcomissário Menachem Haver, israel "esperava" por ataques a partir do Líbano e, além dos feridos, seis pessoas tiveram de ser socorridas por estarem emocionalmente abaladas.

O temor de Israel é o de que os foguetes tenham sido lançados pelos militantes xiitas do Hizbollah. O grupo, como o Hamas, combate Israel e é considerado por Washington uma organização terrorista. Com a ofensiva em Gaza, o Hizbollah multiplicou seus discursos de apoio ao movimento palestino --porém sem mencionar apoio militar.


Fonte : http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u487744.shtml
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Donald Kendall

Offline Renato T

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Re: Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #86 Online: 08 de Janeiro de 2009, 17:32:42 »
Sei sei. Outras perguntas:

Aqueles que apoiam o Hamas contra Israel, como parece ser o seu caso, apoiam também a destruição de Israel, como foi (e é) pregado pelo Hamas?

E qual foi a posição deles sobre os atos do Hamas contra a Fatah (palestino contra palestino), quando assumiu o poder? Fizeram protestos também?

Na sua opinião, Renato T, o que Israel deveria fazer em relação aos foguetes que o Hamas disparava quase diariamente contra alvos israelenses?

Aguardo suas respostas.

Eu não apoio o Hamas, Ricardo, o que eu digo é que se querem combater terroristas então combatam os terroristas, não os habitantes daquele país.

Offline SnowRaptor

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Re: Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #87 Online: 08 de Janeiro de 2009, 17:40:37 »
E se os terroristas se escondem no meio dos habitantes, justamente para chocar a opinião pública quando os ataques acabarem atingindio civis?
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Re: Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #88 Online: 08 de Janeiro de 2009, 17:45:43 »
Sei sei. Outras perguntas:

Aqueles que apoiam o Hamas contra Israel, como parece ser o seu caso, apoiam também a destruição de Israel, como foi (e é) pregado pelo Hamas?

E qual foi a posição deles sobre os atos do Hamas contra a Fatah (palestino contra palestino), quando assumiu o poder? Fizeram protestos também?

Na sua opinião, Renato T, o que Israel deveria fazer em relação aos foguetes que o Hamas disparava quase diariamente contra alvos israelenses?

Aguardo suas respostas.

Eu não apoio o Hamas, Ricardo, o que eu digo é que se querem combater terroristas então combatam os terroristas, não os habitantes daquele país.

Ok, e o que Israel deveria fazer em relação aos foguetes disparados diariamente contra alvos em seu território?
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Donald Kendall

Offline Renato T

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Re: Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #89 Online: 08 de Janeiro de 2009, 17:47:00 »
São mais civís que terroristas que estão morrendo e sofrendo e isso é inegável,

Fontes, por favor? O último número que tinha era de 500 mortos, desses 100 civis até segunda-feira. Edt: Achei a fonte:
Citação de: [url=http://www.estadao.com.br/internacional/not_int302437,0.htm]O Estado de São Paulo, 4 de janeiro de 2009, 21:04[/url]
Os combates deixaram mais de 500 mortos[...]
Autoridades palestinas e da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmam que pelo menos 100 civis estão entre os mortos.


Eis a forma com que Israel tem atacado:
Citação de: [url=http://blogandodeisrael.blogspot.com/2009/01/e-os-civis-parte-1.html]Yair Mau[/url]
E os civis? Parte 1
A aeronáutica israelense tem lançado desde o primeiro dia de operação cartas aos moradores da faixa de Gaza alertando que edifícios com túneis ou munição do Hamas serão destruidos, dando a oportunidade aos moradores de saírem e se salvarem. Antes do bombardeio ser efetuado o exército ainda liga para algum morador do edifício avisando que todos os moradores devem evacua-lo imediatamente.

Nos últimos dias há cartas que também pedem para a população avisar a localização de ativistas do Hamas que estão se escondendo, outras falam sobre uma eventual incursão terrestre do exército (que já se tornou realidade nesta noite). Uma das cartas diz:

    Aos moradores de Rafiach,
    O exército de Israel atua contra movimentos ou indivíduos que executam atividades terroristas contra o Estado de Israel.
    O exército de Israel bombardeará e destruirá todo edifício e local onde houver munição, equipamento militar ou túnel.
    A partir da publicação deste aviso, todo aquele que tiver em sua casa munição, equipamento militar ou túnel, está sob risco. Ele terá que deixar o local para manter a sua vida e de sua família.
    Considerem-se avisados!
    Quartel General do Exército.

Fonte: Jornal Haaretz online

No sábado (03/01/2009) foi lançada por aviões a seguinte carta:

    Aos moradores da região,
    Em consequencia das ações executadas por terroristas de dentro da sua área de moradia contra Israel, o Exército de Defesa de Israel é obrigado a responder imediatamente e agir nessa região. Por suas vidas, pedimos a vocês evacuar a região imediatamente.
    Quartel General do Exército de Defesa de Israel.


Fonte: YNET


"Afirmam que pelo menos 100 são civis". Isso não quer dizer que os outros 400 eram terroristas.

Essa notícia do globo mostra que Israel bombardeou uma escola da ONU e que os mortos chegam já a 600 e o que o próprio governo de Israel declarou que os terroristas mortos foram 130 até aquele momento (o globo não deixa copiar os textos então vou passar o link)

http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2009/01/06/bombardeio-israelense-escola-da-onu-em-gaza-mata-40-pessoas-587899597.asp

Essa outra:
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/01/07/onu+diz+que+nao+havia+militantes+em+escola+bombardeada+em+gaza+3240643.html
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NAÇÕES UNIDAS - Uma alta autoridade da ONU negou nesta quarta-feira que havia qualquer militante do Hamas dentro da escola administrada pela entidade em Gaza, onde um bombardeio de Israel matou mais de 40 pessoas na última terça-feira. Desde o início da operação militar israelense, em 27 de dezembro, mais de 700 palestinos morreram em Gaza, segundo os serviços médicos da região.  
(...)
Em uma videoconferência, John Ging, diretor de operações em Gaza para a UNRWA, a agência de ajuda humanitária da ONU e que atua na região, disse a jornalistas que estavam na sede da ONU em Nova York que ele havia visitado a escola de Jabalya durante a trégua de três horas nos combates ocorrida nesta quarta-feira.

"Eu fui informado mais uma vez pela direção da escola, meus próprios funcionários, de cargos importantes, experientes, com muito tempo de serviço, que não havia militantes na escola", disse Ging. "Estou muito certo agora de que não havia atividade militante dentro da escola nem militantes na escola", disse Ging, reiterando um pedido por uma investigação independente.

John Holmes, a principal autoridade humanitária da ONU, disse na mesma coletiva de imprensa que os mais recentes números apontam para 43 mortos e 100 feridos na escola. As mortes incluem pessoas que estavam refugiadas dentro da escola e moradores de edificações próximas.

E essa, mais recente:
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL947992-5602,00-AGENCIA+DA+ONU+SUSPENDE+ATIVIDADES+EM+GAZA+APOS+ATAQUE+A+COMBOIO+HUMANITARI.html

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Agência da ONU suspende atividades em Gaza após ataque a comboio humanitário

Ação atribuída às forças de Israel matou dois motoristas palestinos.
Número de mortos em 13 dias de ataque ao território subiu a 763.

Do G1, com agências internacionais

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A agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA) anunciou nesta quinta-feira (8) que vai suspender todas as suas operações na Faixa de Gaza por conta do "risco" causado pela presença de tropas no território palestino sob ataque.

Um ataque de um tanque israelense nesta quinta-feira matou dois motoristas palestinos de um comboio de ajuda humanitário coordenado pela agência, segundo o porta-voz da entidade em Gaza, Adnan Abu Hasna.

 

Ele não disse quanto tempo a suspensão vai durar.

Richard Miron, porta-voz da ONU, disse que o Exército de Israel havia sido notificado sobre a passagem do comboio, atingido próximo à passagem de Erez, no norte de Gaza. Segundo Hasna, os caminhões estavam identificados pelo símbolo da ONU.

Aonde você vê que isso é justificável, Snow!?

Offline Renato T

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Re: Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #90 Online: 08 de Janeiro de 2009, 17:49:57 »
Sei sei. Outras perguntas:

Aqueles que apoiam o Hamas contra Israel, como parece ser o seu caso, apoiam também a destruição de Israel, como foi (e é) pregado pelo Hamas?

E qual foi a posição deles sobre os atos do Hamas contra a Fatah (palestino contra palestino), quando assumiu o poder? Fizeram protestos também?

Na sua opinião, Renato T, o que Israel deveria fazer em relação aos foguetes que o Hamas disparava quase diariamente contra alvos israelenses?

Aguardo suas respostas.

Eu não apoio o Hamas, Ricardo, o que eu digo é que se querem combater terroristas então combatam os terroristas, não os habitantes daquele país.

Ok, e o que Israel deveria fazer em relação aos foguetes disparados diariamente contra alvos em seu território?

Desculpe, não percebi que você tinha perguntado isso no post anterior.

Vá de encontro contra o Hamas, não contra as pessoas em volta. Use o serviço de inteligência. Negocie até onde for possível. Ache outra maneira, qualquer coisa menos uma ofensiva militar direta!!

Offline Ricardo RCB.

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Re: Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #91 Online: 08 de Janeiro de 2009, 17:56:16 »
Como ir de encontro contra um grupo terrorista que se mistura com a população civil, com o apoio de grande parte dela?
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Donald Kendall

Offline SnowRaptor

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Re: Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #92 Online: 08 de Janeiro de 2009, 18:00:57 »
Sobre a escola da ONU:
http://namiradohamas.blogspot.com/2009/01/ataque-israelense-mata-40-em-escola-da.html
No vídeo do post, podemos ver mísseis sendo lançados de lá.

Quanto a negociar até onde foi possível: Israel retirou as tropas da faixa de Gaza e a resposta foi: mais foguetes chovendo em Israel. Cessar-fogo assinado e continuam a chover foguetes em Israel (poxa, mas aí são só 2 por dia, não 10...). Acho que já negociaram até onde era possível.

Duvido que os últimos 40 anos eles não tenham passado  tentado usar o serviço de inteligência pra eliminar quem fosse necessário. A verdade é que deu no saco dos israelenses. Ninguém é obrigado a agüentar chuva de míssil na cabeça depois de pelo menos dois gestos de boa vontade em negociar (retirar tropas de Gaza e concordar com cessar-fogo).
Elton Carvalho

Antes de me apresentar sua teoria científica revolucionária, clique AQUI

“Na fase inicial do processo [...] o cientista trabalha através da
imaginação, assim como o artista. Somente depois, quando testes
críticos e experimentação entram em jogo, é que a ciência diverge da
arte.”

-- François Jacob, 1997

Offline Renato T

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Re: Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #93 Online: 08 de Janeiro de 2009, 18:11:13 »
Como ir de encontro contra um grupo terrorista que se mistura com a população civil, com o apoio de grande parte dela?

Até onde esse apoio é legítimo, Ricardo? Até onde esse apoiam esse grupo por aceitarem suas idéias e até onde isso é efeito colateral do próprio grupo terrorista situado ali do lado?

Eu não sei te responder qual outro jeito poderiam usar. O que posso dizer é que se fechassem o Rio de Janeiro por causa do tráfico e começassem uma ofensiva militar para acabar com o tráfico (não seria nem necessário bombas ou tanques, só a infantaria) eu gostaria de ver a reação de vocês.

Offline Renato T

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Re: Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #94 Online: 08 de Janeiro de 2009, 18:14:45 »
Sobre a escola da ONU:
http://namiradohamas.blogspot.com/2009/01/ataque-israelense-mata-40-em-escola-da.html
No vídeo do post, podemos ver mísseis sendo lançados de lá.

Quanto a negociar até onde foi possível: Israel retirou as tropas da faixa de Gaza e a resposta foi: mais foguetes chovendo em Israel. Cessar-fogo assinado e continuam a chover foguetes em Israel (poxa, mas aí são só 2 por dia, não 10...). Acho que já negociaram até onde era possível.

Duvido que os últimos 40 anos eles não tenham passado  tentado usar o serviço de inteligência pra eliminar quem fosse necessário. A verdade é que deu no saco dos israelenses. Ninguém é obrigado a agüentar chuva de míssil na cabeça depois de pelo menos dois gestos de boa vontade em negociar (retirar tropas de Gaza e concordar com cessar-fogo).

Eles estavam no terreno, como poderiam estar em qualquer outro lugar. Em nenhum momento vi nenhum deles no telhado ou se abrigando dentro da escola.

Podem não ser obrigados a aguentar isso depois de atos de boa vontade, mas, ironicamente, a população de gaza é forçada a aguentar muito mais, porque nem sair dali eles podem..

Offline Ricardo RCB.

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Re: Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #95 Online: 08 de Janeiro de 2009, 18:28:10 »
Como ir de encontro contra um grupo terrorista que se mistura com a população civil, com o apoio de grande parte dela?

Até onde esse apoio é legítimo, Ricardo? Até onde esse apoiam esse grupo por aceitarem suas idéias e até onde isso é efeito colateral do próprio grupo terrorista situado ali do lado?

Eu não sei te responder qual outro jeito poderiam usar. O que posso dizer é que se fechassem o Rio de Janeiro por causa do tráfico e começassem uma ofensiva militar para acabar com o tráfico (não seria nem necessário bombas ou tanques, só a infantaria) eu gostaria de ver a reação de vocês.

Até onde é legítimo? Pergunte para a população local que apóia eles.

A população escolheu o Hamas ao invés da Fatah, nas eleições locais em 2006.

Citar
Hamas vence eleições palestinas
Origem: Wikinotícias, a fonte de notícias livre.
Edição actual (não-analisada)
Ir para: navegação, pesquisa

26 de Janeiro de 2006

Na quarta-feira (25) realizaram-se as eleições parlamentares na Palestina. Ainda que os primeiros escrutínios davam uma ligeira vantagem ao partido oficialista Fatah, na manhã da quinta-feira (26) os líderes do grupo islâmico extremista Hamas anunciaram, depois de somar os resultados da contagem de seus votos, que tinham obtido uma "maioria rotunda" no Conselho Legislativo Palestino.

Horas depois deste anúncio, e com base nos resultados fornecidos por representantes do Hamas nas urnas de votação, o Premiê Ahmed Qurei, pertencente ao Fatah, renunciou com seu gabinete.

Os primeiros dados oficiais, publicados na noite da quinta-feira, davam 76 das 132 cadeiras do Parlamento ao Hamas, enquanto o partido Fatah ficava com 43. Segundo a Comissão Eleitoral Central a participação nas eleições foi de 77%.

Para que o Hamas, obtivesse a maioria precisava ao menos de 67 cadeiras. O movimento extremista participou nestas eleições com o nome de "Mudança e Reforma".

Fonte : http://pt.wikinews.org/wiki/Hamas_vence_elei%C3%A7%C3%B5es_palestinas

Se a população local escolheu um grupo terrorista, que prega a destruição de Israel, é no mínimo porque apoiam ele.

Não acho que a analogia com o Rio de Janeiro cabe aqui. Não temos no Rio de Janeiro um grupo terrorista que prega abertamente a destruição do estado brasileiro. Os traficantes NÃO detém o domínio pleno do estado do RJ. Só estes dois pontos, na minha opinião, desqualificam a comparação entre o RJ e Gaza.

Eu vejo poucas opções para Israel.

1) Aguentar calado os ataques do Hamas.

2) Reagir na mesma moeda, com ataques contra alvos palestinos, na base do olho por olho, atacam uma escola aqui, atacam outra lá. Imagina quantas mortes isso causaria, com ataques surpresa e inesperados?

3) Guerra direta, como está sendo feita, e como o SnowRaptor citou e eu repito aqui :


Eis a forma com que Israel tem atacado:
Citação de: [url=http://blogandodeisrael.blogspot.com/2009/01/e-os-civis-parte-1.html]Yair Mau[/url]
E os civis? Parte 1
A aeronáutica israelense tem lançado desde o primeiro dia de operação cartas aos moradores da faixa de Gaza alertando que edifícios com túneis ou munição do Hamas serão destruidos, dando a oportunidade aos moradores de saírem e se salvarem. Antes do bombardeio ser efetuado o exército ainda liga para algum morador do edifício avisando que todos os moradores devem evacua-lo imediatamente.

Nos últimos dias há cartas que também pedem para a população avisar a localização de ativistas do Hamas que estão se escondendo, outras falam sobre uma eventual incursão terrestre do exército (que já se tornou realidade nesta noite). Uma das cartas diz:

    Aos moradores de Rafiach,
    O exército de Israel atua contra movimentos ou indivíduos que executam atividades terroristas contra o Estado de Israel.
    O exército de Israel bombardeará e destruirá todo edifício e local onde houver munição, equipamento militar ou túnel.
    A partir da publicação deste aviso, todo aquele que tiver em sua casa munição, equipamento militar ou túnel, está sob risco. Ele terá que deixar o local para manter a sua vida e de sua família.
    Considerem-se avisados!
    Quartel General do Exército.

Fonte: Jornal Haaretz online

No sábado (03/01/2009) foi lançada por aviões a seguinte carta:

    Aos moradores da região,
    Em consequencia das ações executadas por terroristas de dentro da sua área de moradia contra Israel, o Exército de Defesa de Israel é obrigado a responder imediatamente e agir nessa região. Por suas vidas, pedimos a vocês evacuar a região imediatamente.
    Quartel General do Exército de Defesa de Israel.


Fonte: YNET


As pessoas foram avisadas da guerra, das ações, e de quem eram os alvos e escolheram ficar.

Qual a opção 4, Renato T?

Porque eu não acho que Israel deva aguentar calado, nem agir do mesmo modo COVARDE dos terroristas do Hamas e não vejo outra solução além da opção 3. Não enquanto o Hamas pregar o fim de Israel e agir como grupo terrorista, com foguetes e homens bomba.
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Donald Kendall

Offline JJ

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Re: Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #96 Online: 08 de Janeiro de 2009, 19:12:34 »
A questão aqui, Snow, é quem eles estão matando, terroristas ou civís. São mais civís que terroristas que estão morrendo e sofrendo e isso é inegável, então, se for pra se fazer algo, que faça contra os terroristas e não contra a população que os cercam.

Cada povo tem os governantes que merece, e as consequencias que essas escolhas trazem.

Que tipo de governo você acha que você merece ??

E porque você acha que você merece esse tipo de governo ??

O que você acha que você fez ou deve fazer para merecer um governo ??

Se uma pessoa vota contra um candidato que venceu , ainda sim essa pessoa merece o governo do  candidato que venceu ??

Num país em que governa um ditador  que deu um golpe de estado,  as pessoas merecem o governo do ditador ??



.
« Última modificação: 08 de Janeiro de 2009, 19:16:04 por Helder »

Offline Dodo

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Re: Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #97 Online: 08 de Janeiro de 2009, 21:57:33 »
É isso que não entendo, agora ser contra o ataque é coisa de comunista, ser a favor de Israel é coisa de imperialista.

Sou o único aqui que acha bobagem essa coisa de ideologia, e que lá a questão é mais complexa?

Já falei aqui e repito: ou Israel invade Gaza e fica por lá, ou vai perder esta guerra na opinião pública, mesmo que faça uma terraplenagem com bombas na faixa de Gaza. Para cada terrorista morto, temos mais três prontos para morrer pela causa palestina, e estes podem estar ou são originários de outros países.

Só uma colocação, essa coisa de que entre 500 mortos, apenas 100 eram civis, me parece aquelas notícias do RJ, onde morrem 10 favelados e TODOS eram traficantes.

O número exato só vamos saber depois dos ataques, até lá todo mundo dá a sua versão: o Hamas diz que foram mais civis, Israel que foram mais terroristas.

Enquanto isso, os colunistas brasileiros escolhem o seu lado e ficam buscado ideologia onde não existe nenhuma.

Outra lenda é sobre o inimigos serem terroristas sem rosto, todo mundo está careca de saber que o Líbano e o Irã, além do Kadafi apoiam estes grupos. Por que Israel não ataca estes países? Por que os defensores ou críticos de Israel esquecem deste detalhe?
Você é único, assim como todos os outros.
Alfred E. Newman

Offline Ricardo RCB.

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Re: Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #98 Online: 08 de Janeiro de 2009, 23:09:40 »
Eu não sou a favor do ataque Dodo, mas também não sou a favor do que o Hamas faz. Dada a situação eu sinceramente não vejo uma alternativa para Israel, o que os israelenses devem fazer? Deixar o Hamas atacar a vontade? Alguma outra idéia?

A guerra na opinião pública mundial já está perdida. E não acho que os israelenses se importem com isso.

Até onde sei o objetivo de Israel é eliminar a capacidade de ataque do Hamas e ponto.

Sobre quem é civil e terroristas, discordo em parte. Talvez nem depois do término vai dar para saber com certeza. O Hamas, se sobreviver, vai continuar dizendo que morreram mais civis do que militares, e Israel afirmará o contrário.

A crítica não é "Quem é contra é comunista" mas sim porque parte da esquerda (vide citações vermelho.org neste tópico) só se manifesta contra Israel, e contra o Hamas? Onde estão as manifestações? Questão de coerência, quem quer paz, quer paz praticada pelos dois lados. Não por um só.

Há muita ideologia lá, há religião, há quem diga que o Hamas distorce o Islã, eu tenho minhas dúvidas se aquilo que o Hamas defende não é o Islã mesmo, puro.

Não vejo problemas nos colunistas que defendem um lado, acho até bom que defendam um lado. Mostram a cara, mostram quem são.

Sobre Irã e outros países.  Eles apoiam o Hamas? Provavelmente sim. Mas é o Hamas quem ataca, se for neutralizado, talvez os ataques diminuam. Talvez seja como Israel vê a situação agora. Talvez isso seja um erro monstruoso que resulte em mais ataques e homens bomba. Não sei. Só acho que a situação, como estava, com foguetes disparados contra Israel não poderia continuar.

Xaso Israel julgue necessário entrar em guerra contra o Irã, que eles não entrariam. Inclusive o presidente do Irã, se eu não estiver enganado já defendeu a destruição de Israel.
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Donald Kendall

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #99 Online: 08 de Janeiro de 2009, 23:32:37 »
O caso mesmo é que os dois lados se odeiam.

Os caras lançam foguetes e matam civis, Israel passa com o trator sobre a casa de uma velha que cuidava de várias crianças, eu vi na TV pouco tempo atrás.

Um idosa saiu de casa e quando voltou no fim do dia os israelenses tinham passado sobre a casa dela com um trator esmagando tudo que havia dentro, desde móveis e roupas até alimentos,perdeu tudo mesmo.

Entendo que tenham direito de se defender contra um grupo radical, sei que quem ocupava a área onde hoje é Israel teve que sair de casa à força nos anos 50, mas jogar velhos com crianças no meio da rua só serve mesmo para achar mais voluntários a homem-bomba.

Os dois lados erram, os dois lados se odeiam e nunca terão paz justamente porque  passam isso de geração em geração remoendo o que aconteceu 50 anos atrás.

 

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