Eu acho que a situação já mudou. E as empresas estão contra a maré.
(A pirataria que eu falo é a que é realizada pelas pessoas dentro de seus próprios lares, sem fins lucrativos. Não a venda de CD piratas.)
Como eu falei em outra postagem, percentualmente no mundo uma parcela considerável dos softwares usados são piratas. E nas situações em que não são, como nos EUA, isso se dá pelos preços baixos e acessibilidade dos produtos - em outras palavras, as empresas se adaptam a pirataria, o poder da legislação continua ausente.
Eu considero as pessoas em geral como tendo um modus-operandi. Por mais que as empresas anunciem que baixar música é igual ao roubo de um CD. Esse estilo de pensamento impede que a população veja dados virtuais (propriedade intelectual) como uma "posse", pois o instinto limite a "posse" a objetos sólidos. Não só isso, mas a pirataria não remove algo de alguém e passa para outro, mas sim copia algo. Então o cérebro cria um obstáculo duplo para isso.
Pessoas em seu cotidiano nem pensam nessas questões. Se você discursar sobre "propriedade intelectual de uma música" ao público, eles não entendem. É como explica os poderes mediúnicos de John Edward, elas não entenderiam questões sobre "leitura fria", "falso positivo" ou "subjetitidade".
Sendo mais claro: as pessoas que baixam música nunca roubariam um CD de uma loja. Mas fariam isso pelo próprio objeto, não pelo seu conteúdo, mesmo que o CD em si represente 1% do valor do produto.