De qualquer modo, basta pesquisar um pouco e você vai ver que os genes da família Hox estão ligados a origem da bilateralidade, e olhe só:
http://scienceblogs.com/pharyngula/upload/2006/05/nematostella_hox.jpg ( Uma imagem que exemplifica uma mudança ou expansão dos genes Hox )
E aqui, um trecho do livro Evolution, que lida com o mesmo tema: http://books.google.com.br/books?id=xPAPgcZflzYC&pg=PA582&lpg=PA582&dq=hox+genes+bilateria&source=bl&ots=BF0ZRWWQGY&sig=g20YRPkwTruS_a8gJr54Jaj0jy8&hl=pt-BR&ei=OaeASofUKIqCtgezvqnkAQ&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=3#v=onepage&q=hox%20genes%20bilateria&f=false
http://creation.com/science-creation-and-evolutionism-refutation-of-nas
Certainly Hox genes control the expression of other genes—they are basically switches. However, there is obviously more to the differences between different animals than just switches. Evolution requires some way of generating the new information that’s to be switched on or off. The information needed to build a fish fin is vastly different from that needed to build a leg or arm. By analogy, the same switch on an electric outlet/power socket can turn on a light or a laptop, but this hardly proves that a light evolved into a laptop!
Sem entrar na questão da definição dos genes hox, e da evolução tecnológica, de invenções, que também existe -- e inclusive serve como ótima comparação quanto ao que se poderia esperar dos organismos vivos serem inventados -- aqui temos mais um caso de coisa desnecessariamente complexificada para essa discussão, que só precisa ficar no básico.
Mutações são modificações nos genes. Genes são hereditários. Toda informação genética existente em qualquer organismo é perfeitamente plausível de ter se originado através de mutações de seus ancestrais, cujos estados ancestrais algumas vezes pode se especular a partir de seres aparentados que tenham um mesmo caractere em particular num estado menos modificado.
Em outras palavras, se os anfíbios tem "genes para patas", e os peixes só tem "genes para nadadeiras", não tem nada demais aí. Os "genes para patas" não representam uma informação misteriosa impossível de surgir por mutação, são apenas modificações nos "genes de nadadeiras" e outros relacionados.

Certo. E como a Ciência Criacionista explica as semelhanças morfológicas entre espécies,
Parker, Gary, Creation Facts of Life, Master Books, 1994. Parker has a doctorate in biology, with a cognate in geology (paleontology). A former evolutionist, Parker spent three years re-examining the evidence before giving up his "deep-seated belief in evolution" and concluded, like thousands of other scientists in recent times, that the biblical framework is the more logical inference from our scientific observations.
http://www.faithfacts.org/evolution-or-creation/origins-and-silly-putty/resource-list#14
Similarity does not prove evolution, but merely proves similarity. If anything, similarity provides evidence of creation. A fork and a spoon may look similar, but that is not evidence of a common ancestor, but rather is evidence of a common designer using common materials.
Ele está errado. As similaridades biológicas não são simplesmente coincidências, e não são condizentes com invenções, conforme eu já disse antes, acho que já mais de uma vez nesse mesmo tópico.
Digamos que eu goste de inventar robôs. Primeiro invento um robô que parece um rato. Depois invento um robô que parece um pequeno dinossauro, aproveitando muito da mesma estrutura do robô-rato, no que são similares. Coluna vertebral, motores, pernas, vários sistemas, etc. Agora, eu decido inventar robôs voadores, baseados no robô-rato e no robô-minidinossauro. Nada, absolutamente nada, me impede de inventar apenas um tipo de asas, e usar nas versões modificadas robô-rato e no robô-dinossauro.
Com os seres vivos, esse tipo de coisa não pode acontecer, segundo os cientistas. Apenas características herdadas de um ancestral comum podem ser compartilhadas entre os seres, e não qualquer uma delas. Assim, se os pequenos mamíferos ancestrais dos morcegos se separaram da linhagem dos ancestrais das aves, é extremamente improvável que morcego e as aves fossem ter asas iguais. E não têm. Nem morcegos, nem aves, nem pterossauros, nem Sharovipteryx, nem o "dragão voador", nem peixes voadores, nem colugos, nem esquilos voadores.
A distribuição de características é "coincidentemente" condizente com uma genealogia, eu não sei se consigo deixar esse conceito claro, mas simplesmente não é uma bobagenzinha que se pode deixar para lá, e dizer que as similaridades são na verdade por invenção de um mesmo criador. Na verdade, se formos aceitar a "inferência do projeto inteligente", essas restrições se parecem muito com patentes, e seríamos então levados a concluir que existem diversos criadores, meio como empresas de carros, de aparelhos eletrônicos e etc.
E mais importante, não são só essas características anatômicas que se distribuem assim, mas elas concordam com linhas de evidência independente, como desenvolvimento, e mais independentemente ainda, características moleculares. Até características moleculares totalmente "irrelevantes", como retrovírus endógenos.
Isso é, vírus que são incorporados no genoma das espécies. Alguns vírus podem eventualmente parar na linhagem germinal de seus hospedeiros, e serem transmitidos aos filhos como parte do genoma. E para os netos, para os bisnetos, etc. Se, digamos, os pastores alemães tivessem todos um retrovírus endógeno no seu genoma, e chihahuas não, mas poodles têm, e no mesmo lugar no genoma, então pastores alemães e poodles são mais aparentados que chihuahuas.
Retrovírus endógenos e alguns primatas, incluindo o ser humano:

Observação: é irrelevante uma eventual função dos retrovírus, assim como é irrelevante função em órgãos vestigiais, cuja definição não implica em serem inúteis. O ponto aqui é que, "por acaso" existem vírus parecidos com essas "aparentes" inserções retrovirais, em organismos que "parecem" ser parentes, exatamente "como se fosse" numa história genealógica.
a continuidade relativa do registro fóssil,
http://www.apologeticspress.org/articles/184
Morris then went on to explain that “large fossils...are found which extend through several strata, often 20 feet or more in thickness” (p. 102). Ken Ham has noted: “There are a number of places on the earth where fossils actually penetrate more than one layer of rock. These are called ‘polystrate fossils’ ” (2000, p. 138). Such phenomena clearly violate the idea of a gradually accumulated geologic column since, generally speaking, an evolutionary overview of that column suggests that each stratum (layer) was laid down over thousands (or even millions!) of years. Yet as Scott Huse remarked in his book, The Collapse of Evolution:
Polystratic trees are fossil trees that extend through several layers of strata, often twenty feet or more in length. There is no doubt that this type of fossil was formed relatively quickly; otherwise it would have decomposed while waiting for strata to slowly accumulate around it (1997, p. 96).
After Dr. Rupke (who, remember, coined the term “polystrate fossils”) cited numerous examples of polystrate fossils (1973, pp. 152- 157), he concluded: “Nowadays, most geologists uphold a uniform process of sedimentation during the earth’s history; but their views are contradicted by plain facts” (p. 157, emp. added). Contradicted by plain facts indeed! Rupke then wrote: “Personally, I am of the opinion that the polystrate fossils constitute a crucial phenomenon both to the actuality and the mechanism of a cataclysmal deposition” (1973, p. 157). What “cataclysmal deposition” could have produced the types, and numbers, of polystrate fossils that have been discovered around the globe? How about the Noahic flood?
Esse tipo de fóssil teve sua explicação não-relacionada ao dilúvio bíblico dada por criacionistas (honestos) ainda no século XIX. O que esse texto contém são simplesmente mentiras, distorções, enganações.
Os cientistas não supõem que a fossilização se dê sempre numa taxa lentíssima e gradual. Na verdade, boa parte dos fósseis são preservados justamente por eventos de enterro relativamente rápido. Nesses casos, o que ocorre é a deposição mais ou menos rápida de uma camada, então um intervalo de algum tempo, e então mais deposições, formando novas camadas. As árvores podem ficar vivas nesse período até, ou simplesmente não se degenerar suficientemente. A coisa toda pode levar até algumas décadas.
Outra coisa que até mesmo muitos criaicionistas aceitam é que, como vários outros fósseis, as ocorrências dessas e suas datações cientificamente aceitas não são condizentes com um evento único de uma enorme enchente global. Um fenômeno (de genocídio divino) que tem outros problemas ainda quanto a sua possibilidade.
Mas mais interessante que isso tudo, são alguns casos de
tocas de animais fossilizados, atravessando estratos. Pela perspectiva criacionista, o que seriamos obrigado a supor é que, quando começou o dilúvio, morreram muitos animais soterrados; outros continuaram nadando ainda por um tempo, e alguns desses tinham muito fôlego, e então resolveram cavar tocas subaquáticas, atravessando alguns estratos que já estavam se formando. Mas mesmo assim, eventualmente se afogaram.
a presença de fósseis transicionais
As Dr. Colin Patterson, a senior paleontologist at the British Museum of Natural History, put it:
I fully agree with your comments on the lack of direct illustration of evolutionary transitions in my book. If I knew of any, fossil or living, I would certainly have included them. You suggest that an artist should be used to visualise such transformations, but where would he get the information from? I could not, honestly, provide it… Gradualism is a concept I believe in, not just because of Darwin's authority, but because my understanding of genetics seems to demand it. Yet Gould and the American Museum people are hard to contradict when they say there are no transitional fossils… It is easy enough to make up stories of how one form gave rise to another, and to find reasons why the stages should be favoured by natural selection. But such stories are not part of science, for there is no way of putting them to the test. (correspondence w. Sunderland)
Eu acho engraçado esse tipo de coisa. Sinceramente, acredita que é só pegar uma citação e se derruba todas as outras pessoas que defendem o contrário? Que todos os outros paleontólogos vão só falar "er... hum.... <putz, e agora?! O que eu falo?> bem... não temos fósseis que se possa dizer, 'nossa mas como são transicionais esses fósseis', mas são assim, meio transicionais, um pouquinho sim..."
Agora, quanto a esse caso especificamente. É um exemplo (famoso) de citação fora do contexto. Para fazer (desonestamente) uma pessoa parecer querer dizer algo que não disse. Por exemplo, outro trecho do livro do qual ele falava:
"In several animal and plant groups, enough fossils are known to bridge the wide gaps between existing types. In mammals, for example, the gap between horses, asses and zebras (genus Equus) and their closest living relatives, the rhinoceroses and tapirs, is filled by an extensive series of fossils extending back sixty-million years to a small animal, Hyracotherium, which can only be distinguished from the rhinoceros-tapir group by one or two horse-like details of the skull. There are many other examples of fossil 'missing links', such as Archaeopteryx, the Jurassic bird which links birds with dinosaurs (Fig. 45), and Ichthyostega, the late Devonian amphibian which links land vertebrates and the extinct choanate (having internal nostrils) fishes. . ."
Não parece tão condizente com a idéia de que não há fósseis transicionais, não é mesmo?
A aparente contradição é que os cientistas (evolucionistas) mencionados/citados falam freqüentemente de fósseis transicionais
entre espécies, mas não entre grupos maiores.
O que não deixa de ser irônico, uma vez que muitos criacionistas (principalmente os que aceitam o dilúvio universal e entendem que não caberiam todas as espécies vivas dentro da arca) aceitam a especiação turbinada, mesmo sem os fósseis transicionais, mas não aceitam níveis arbitrariamente maiores de parentesco, apesar de haverem formas transicionais.
http://www.talkorigins.org/faqs/patterson.htmlÉ o que venho dizendo. Leu uma coisa de um lugar criacionista? Ficou impressionado? Então vai confirmar, pesquise. Não acredite em tudo que contarem, só porque eles dizem que acreditam em Deus. Vai confirmar, não faça um papelão.