Autor Tópico: Problemas do SUS  (Lida 155185 vezes)

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Offline Geotecton

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1400 Online: 16 de Setembro de 2014, 23:54:49 »
Muita ideologia e pouco conhecimento  :no:
É muito difícil ser objetivo, né? Como você consegue fechar os olhos pra realidade? Já te dei os números da produção de 2013 e você e seus seguidores teimam  em fugir deles. Só lamento.  :(
Pasteur, abandona meu querido, você será vencido pelo Ad infinitum. Melhor do que o Derfel fez é impossível, o cara vai ficar jogando em cima de você os mesmo ad hominens até o fim dos tempos, e a discussão vai cair cada vez mais de nível.

Em qual postagem o Derfel mostrou a evolução nos índices de eficiência em gestão, que é a faceta administrativa da saúde?

Eu acho que perdi esta parte.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1401 Online: 17 de Setembro de 2014, 00:09:55 »
A gestão privada (na rede privada) pode até ser "mais eficiente" (se realmente for), mas não é o mesmo tipo de "mercado"; é um pouco como comparar transporte público com transporte privado, incluindo helicópteros. Obviamente o segundo vai ter muito menos problemas de atraso e conforto, mas não é um sistema voltado a lidar com os mesmos problemas, com o mesmo volume de clientes, e com os mesmos recursos.

Mas isso não invalida as outras comparações, como de gestão privada na rede pública.

 :ok:

A gestão privada na rede pública é o que mais tem, muito do SUS é terceirizado.
serviço terceirizado não tem nada a ver com gestão profissional.  Esses contratos terceirizado muitas vezes são feitos por gente não profissional (FP) sem controles descentes e ainda usado para ganhar outra bola, apenas uma terceirização de serviços e não gestão do ciclo completo.

Gestão na iniciativa privada é distinto.

Mas ainda assim vão haver diferenças significativas... e aí deve haver também ampla "oportunidade" de cagadas em licitações com critérios toscos. Já ouvi falar de coisas, dos EUA, como que os processos de licitação para alguma coisa serem proibidos de levar em consideração desempenho passado dos candidatos! Sinceramente eu não consigo imaginar o que se passa na cabeça de quem concebe um critério desses, e como isso acaba sendo efetivado.


Citar
[...] As somebody who basically cut his teeth in government contracting on an effort to allow the government to use past performance in making source selection decisions – until the 1990s, it was not allowed! [...]

http://fcw.com/blogs/lectern/2014/03/past-performance-data.aspx


Offline Barata Tenno

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1402 Online: 17 de Setembro de 2014, 01:41:22 »
Então, um amigo médico nos EUA disse que a vantagem de um sistema de saúde unificado como o SUS é o poder de barganha com fornecedores e sindicatos, o que torna procedimentos muito, mas muito mais baratos que nos EUA, onde cada hospital tem sua negociação e por isso menos poder. Ele comentou, e eu não verifiquei, que um parto C-section custa em média 15 mil dólares, enquanto no Reino Unido sai por 3500 dólares e uma amiga teve filho em quarto particular, num ótimo hospital e pagou 2500 reais.

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Offline Moro

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1403 Online: 17 de Setembro de 2014, 09:53:18 »
O processo de compras no SUS não é unificado, salvo grandes contratos de vacinas, etc.  É um ganho teórico que seria realizado caso houvesse um departamento único de compras para todos hospitais, estoque gerido idem. Mais uma vez temos o pior de dois mundos,  um mostrengo enorme com vários tentáculos independentes e mal geridos que sequer usa seu poder de barganha e que ao final cada um desses tentáculos paga mais caro que um hospital privado e ainda ganha bola.

Na minha empresa toda a gestão de facilities,  contratos, compras, etc..  fica na Índia. Centralizado.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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Offline Moro

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1404 Online: 17 de Setembro de 2014, 09:59:35 »
Muita ideologia e pouco conhecimento  :no:
É muito difícil ser objetivo, né? Como você consegue fechar os olhos pra realidade? Já te dei os números da produção de 2013 e você e seus seguidores teimam  em fugir deles. Só lamento.  :(
Pasteur, abandona meu querido, você será vencido pelo Ad infinitum. Melhor do que o Derfel fez é impossível, o cara vai ficar jogando em cima de você os mesmo ad hominens até o fim dos tempos, e a discussão vai cair cada vez mais de nível.

Em qual postagem o Derfel mostrou a evolução nos índices de eficiência em gestão, que é a faceta administrativa da saúde?

Eu acho que perdi esta parte.
eles propuseram aquele documento do BM que a on final se mostrou amplamente desfavorável a eles mesmos.  Note que estou pedindo a eles que refutem os textos que eu peguei do relatório (copiados e colados)  e eles se recusam.  Assim como o Juca na BR.

Sabe o que me incomoda? É que eu fiz uma citação negativa sobre o BB e quando fui confrontado, busquei os dados dos demonstrativos e reconheci perante a todos que, ao contrário da BR ou correios por exemplo,  realmente não havia indícios pelo DRE de que a empresa era mal gerida. Sabe quando os religiosos daqui tem a mesma postura? Quando trocam de. opinião?  Quando falavam "esperem o julgamento"  e quando este veio, simplesmente ignoram o que haviam dito.

Não se pode esperar honestidade intelectual de partisans e pessoas ideológicas, por definição.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1405 Online: 17 de Setembro de 2014, 12:58:29 »
Então, um amigo médico nos EUA disse que a vantagem de um sistema de saúde unificado como o SUS é o poder de barganha com fornecedores e sindicatos, o que torna procedimentos muito, mas muito mais baratos que nos EUA, onde cada hospital tem sua negociação e por isso menos poder. Ele comentou, e eu não verifiquei, que um parto C-section custa em média 15 mil dólares, enquanto no Reino Unido sai por 3500 dólares e uma amiga teve filho em quarto particular, num ótimo hospital e pagou 2500 reais.



Segundo matéria do Slate e do NYT, pode ser um bocado mais caro, ou mais barato que isso, dependendo da pessoa ser segurada ou não. Mas seria pelo menos o dobro desses R$2500.

http://www.slate.com/blogs/xx_factor/2013/07/01/having_a_baby_in_the_u_s_costs_a_lot_of_money_especially_if_you_actually.html

Offline _Juca_

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1406 Online: 17 de Setembro de 2014, 20:02:29 »
Muita ideologia e pouco conhecimento  :no:
É muito difícil ser objetivo, né? Como você consegue fechar os olhos pra realidade? Já te dei os números da produção de 2013 e você e seus seguidores teimam  em fugir deles. Só lamento.  :(
Pasteur, abandona meu querido, você será vencido pelo Ad infinitum. Melhor do que o Derfel fez é impossível, o cara vai ficar jogando em cima de você os mesmo ad hominens até o fim dos tempos, e a discussão vai cair cada vez mais de nível.

Em qual postagem o Derfel mostrou a evolução nos índices de eficiência em gestão, que é a faceta administrativa da saúde?

Eu acho que perdi esta parte.
eles propuseram aquele documento do BM que a on final se mostrou amplamente desfavorável a eles mesmos.  Note que estou pedindo a eles que refutem os textos que eu peguei do relatório (copiados e colados)  e eles se recusam.  Assim como o Juca na BR.

Sabe o que me incomoda? É que eu fiz uma citação negativa sobre o BB e quando fui confrontado, busquei os dados dos demonstrativos e reconheci perante a todos que, ao contrário da BR ou correios por exemplo,  realmente não havia indícios pelo DRE de que a empresa era mal gerida. Sabe quando os religiosos daqui tem a mesma postura? Quando trocam de. opinião?  Quando falavam "esperem o julgamento"  e quando este veio, simplesmente ignoram o que haviam dito.

Não se pode esperar honestidade intelectual de partisans e pessoas ideológicas, por definição.

Não bastassem os ad hominens e ad nauseans, agora temos também o apelo à emoção pra complementar.

Offline Moro

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1407 Online: 17 de Setembro de 2014, 20:59:55 »
não bastasse fugir de discutir e só aparecer para fazer mimimi, ainda tem identificação furada de falácias
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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1408 Online: 17 de Setembro de 2014, 21:00:13 »
Citação de: FSP
"Diversas experiências têm demonstrado que o aumento de recursos investidos na saúde, sem que se observe a racionalização de seu uso, pode não gerar impacto significativo na saúde da população", diz Magnus Lindelow, líder de desenvolvimento humano do banco no Brasil.

Um exemplo citado no relatório é a baixa eficiência da rede hospitalar. Estudos mostram que os hospitais poderiam ter uma produção três vezes superior à atual, com o mesmo nível de insumos.
« Última modificação: 17 de Setembro de 2014, 21:16:39 por Madiba »
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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1409 Online: 17 de Setembro de 2014, 21:14:53 »
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« Resposta #1410 Online: 17 de Setembro de 2014, 23:19:30 »
E aí ninguém vai ler o relatório do Banco Mundial? Só o Madiba mesmo??

 :entediado:

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1411 Online: 17 de Setembro de 2014, 23:22:37 »
leia você e coloque os textos aqui que respondo com o próprio documento
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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1412 Online: 17 de Setembro de 2014, 23:23:23 »
E aí ninguém vai ler o relatório do Banco Mundial? Só o Madiba mesmo??

 :entediado:

Eu vou mas preciso de tempo.
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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1413 Online: 18 de Setembro de 2014, 00:24:04 »
Magnus Lindelow é um dos autores do relatório do Banco Mundial:

Citar
A marca do SUS

Valor Econômico

Por Magnus Lindelow

Com a aproximação de 2015, o mundo começa a pensar nas agendas pós-metas do milênio. Na área de saúde, há hoje um movimento amplo e crescente nos países em desenvolvimento, que tem buscado as reformas necessárias para se atingir cobertura universal de saúde para seus cidadãos. O Banco Mundial está completamente alinhado com este movimento, e anunciou recentemente, junto com a Organização Mundial de Saúde, novas metas relacionadas à prevenção e tratamento das doenças crônicas.

Com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) há mais de 20 anos, o Brasil foi um dos primeiros e poucos países de fora da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) a prever em sua legislação o acesso universal aos serviços de saúde, reconhecendo a saúde como direito do cidadão e dever do Estado. Com base nesta experiência e mesmo com todas as dificuldades inerentes a um país em desenvolvimento, o Brasil é hoje referência internacional na área de saúde pública e exemplo para outros países que buscam sistemas de saúde com maior equidade.

Passados mais de 20 anos desde sua criação, qual é a marca do SUS? O livro "20 anos de construção do SUS no Brasil" recentemente lançado pelo Banco Mundial busca analisar esta trajetória. O texto conclui que a construção do Sistema Único de Saúde do Brasil lançou os alicerces de um sistema de saúde melhor para o país, contribuindo para o bem-estar social e a melhoria da qualidade de vida da população. Entre os progressos trazidos pelo SUS destacam-se a reestruturação profunda dos mecanismos de integração do sistema, o processo constante de descentralização e compartilhamento das responsabilidades entre União, Estados e municípios, assim como o aumento gradual dos gastos públicos para o financiamento do setor.

É importante ressaltar que a ampliação dos gastos em saúde foi acompanhada por uma melhor alocação de recursos federais e estaduais, privilegiando as áreas e populações mais pobres do país. Estes esforços contribuíram para uma forte ampliação do acesso da população aos serviços básicos de saúde com importante impacto na redução da mortalidade e das internações por causas sensíveis à atenção primária. As instalações ambulatoriais aumentaram de 2,2 por 10.000 habitantes em 1990 para 3,6 em 2009, e o número de consultas médicas por pessoa aumentou em 70% durante o mesmo período, refletindo em grande medida a introdução e expansão do Programa Saúde da Família (PSF), que hoje cobre por volta de 100 milhões de brasileiros. Estudos apontam que o PSF contribuiu significativamente para a redução da mortalidade infantil e a melhora de outros indicadores de saúde, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Portanto, mesmo com as limitações e desafios que ainda enfrenta, as marcas do SUS são o avanço no acesso à saúde no país e a visão ao fundo desse avanço, ainda que apenas parcialmente realizada.

Por sua própria natureza, sistemas de saúde estão em constante avaliação e aperfeiçoamento. Nenhum país do mundo conseguiu construir até agora um sistema de saúde perfeito. Prioridades e estratégias podem ser diversas entre países. Porém, em qualquer caso, é muito importante o esforço de se avaliar com transparência o desempenho de um sistema com vistas a mapear seus principais avanços e limitações, e assim contribuir para sua evolução.

Entre os desafios do SUS, o estudo do Banco Mundial identifica que o aporte de recursos à saúde precisa ser equacionado e que a capacidade gerencial do sistema ainda é um obstáculo importante. Além disso, há questões reconhecidas sobre as quais é preciso evoluir, como a melhora da qualidade e da coordenação do cuidado, a continuidade da expansão na cobertura da atenção primária, a superação de barreiras ainda presentes no acesso a cuidados especializados e de alta complexidade e a permanência de uma elevada dependência dos gastos privados no financiamento dos cuidados de saúde no país. Esses desafios tendem a aumentar no futuro, sobretudo por conta do envelhecimento da população brasileira e pelo aumento significativo do peso do câncer e das doenças cardiovasculares no perfil de mortalidade do País.

O processo de transformação de um sistema de saúde com as dimensões e complexidade do SUS é necessariamente um percurso longo e demorado. O Banco Mundial, ciente do seu papel, acompanha de perto esta trajetória e tem apoiado projetos de desenvolvimento em quase todos os Estados brasileiros. Na área da Saúde tem atuado junto com os gestores tanto no fortalecimento de sua capacidade administrativa quanto no enfrentamento aos principais problemas epidemiológicos, indo das doenças negligenciadas às doenças crônicas como câncer, hipertensão e diabetes.

Como princípio institucional, prezou sempre pela construção desses projetos por meio de parceria, diálogo e proximidade com os gestores, sejam eles federais, estaduais ou municipais. Nesse percurso, o Banco Mundial passou a conhecer as virtudes do SUS, sem deixar, porém, de buscar um olhar sincero para seus desafios.

Se é verdade que é relevante considerar os desafios do SUS hoje, não menos importante é considerá-lo em perspectiva histórica. Neste aspecto, os avanços e o compromisso político e social presentes no SUS desde sua criação, e o que o sistema representa em termos de cidadania para milhões de brasileiros, significam uma enorme conquista da sociedade, especialmente para os mais pobres e mais vulneráveis. O caminho para uma saúde mais inclusiva e acessível não é simples, mas o SUS e o Brasil já deram enormes passos nessa direção.


Magnus Lindelow é coordenador de operações do Departamento de Desenvolvimento Humano do Banco Mundial no Brasil

http://www.portaldoeconomista.org.br/comunicacao/noticias_detalhes.php?notId=2279

Offline Moro

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1414 Online: 18 de Setembro de 2014, 00:34:04 »
você está brincando?
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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1415 Online: 18 de Setembro de 2014, 00:38:07 »
Como assim?

Offline Moro

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1416 Online: 18 de Setembro de 2014, 01:13:49 »
este não é o relatório do BM
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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1417 Online: 18 de Setembro de 2014, 01:16:56 »
Onde eu disse que é?

Offline _Juca_

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1418 Online: 18 de Setembro de 2014, 08:26:34 »
Vamos lá, Magnus Lindelow ou Madiba, a quem será que podemos confiar como analista?

Offline Moro

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1419 Online: 18 de Setembro de 2014, 08:38:31 »
aí meu deus já respondo..  reunião puffff..
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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1420 Online: 18 de Setembro de 2014, 08:40:57 »
em tempo apenas para umas gargalhadas, juquinha fala que não responde mais para mim.. ao menos que ele tenha uma vã esperança que possa se sair bem  :hihi:
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Offline _Juca_

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1421 Online: 18 de Setembro de 2014, 09:01:29 »
em tempo apenas para umas gargalhadas, juquinha fala que não responde mais para mim.. ao menos que ele tenha uma vã esperança que possa se sair bem
 :hihi:

Ô!



Offline Pasteur

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1423 Online: 18 de Setembro de 2014, 15:47:31 »
É esse mesmo que já foi postado. E tem em português.

Offline Derfel

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1424 Online: 18 de Setembro de 2014, 19:12:05 »
Então, um amigo médico nos EUA disse que a vantagem de um sistema de saúde unificado como o SUS é o poder de barganha com fornecedores e sindicatos, o que torna procedimentos muito, mas muito mais baratos que nos EUA, onde cada hospital tem sua negociação e por isso menos poder. Ele comentou, e eu não verifiquei, que um parto C-section custa em média 15 mil dólares, enquanto no Reino Unido sai por 3500 dólares e uma amiga teve filho em quarto particular, num ótimo hospital e pagou 2500 reais.



Estou já há algum tempo meio atarefado (só consigo acessar pelo celular ou pelo tablet) e com isso estou devendo algumas postagens. No máximo tenho conseguido postagens pontuais. Contudo, como hoje consegui um tempo ao computador por causa de um paciente que faltou, posso, pelo menos, colocar alguma coisa aqui.

As compras em saúde são centralizadas nos entes. Assim, as secretarias municipais centralizam as compras da rede municipal, a secretaria estadual da rede estadual e o Ministério da Saúde as compras da rede da União e dos programas conduzidos pela União, como o PNI. Os Hospitais Universitários são separados, com compras pelo MEC, pelas secretarias de educação municipal e/ou estadual. A forma de compra, normalmente, é através de uma licitação, que pode ocorrer  por diversos modelos, mas o que tem se tornado mais comum é o pregão eletrônico (que pode ser visto como funciona aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Preg%C3%A3o_eletr%C3%B4nico ). No final ganha sempre o menor preço, o que nem sempre é o melhor produto (e nem o mais econômico). Para corrigir isso, deve-se fazer um processo licitatório onde as especificações sejam tais que garantam um mínimo de qualidade, mas sem ser restritiva a ponto de direcionar o processo. E isso leva tempo e é complicado. O vencedor do pregão então acaba com uma ata de registro de preço. Quer dizer, é uma espécie de compromisso, em que a vencedora da licitação se compromete a vender pelo valor do pregão os produtos até determinada quantidade, durante um tempo (normalmente um ano).
Cada ente é responsável por suas licitações, PORÉM, graças à Copa, a Educação e Saúde podem realizar outras modalidades, de uma forma mais centralizada. No caso da Saúde, por exemplo, existe o Portal de Compras da Saúde, em que uma Ata única do MS o município/estado pode aderir e adquirir os seus produtos. Isso simplifica e barateia enormemente o processo (e facilita a auditoria). Ainda não está muito disseminado, mas também é ainda recente.

 

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