Autor Tópico: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força  (Lida 32868 vezes)

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Offline Diegojaf

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #300 Online: 17 de Setembro de 2010, 11:51:21 »
Citação de: CyberLizard
Envio de remessa de lucros da extração de ferro brasileiro para o exterior. Parte do controle da extração de recursos nacionais por parte de grupos externos.

Sim, qual o problema?


P.S. Eu só gostaria que a maioria daqueles que gritam histericamente contra as privatizações fossem mais
sinceros e deixassem bem claro que não gostam de privatizações e ponto final! Sem essas racionalizações tediosas.


P.P.S. Não estou dizendo que seja o seu caso.

Ou que admitissem que tem algum parente/conhecido que pode colocar eles dentro das estatais em um esquema de cabide... ::)
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #301 Online: 17 de Setembro de 2010, 19:28:38 »
Citar
Envio de remessa de lucros da extração de ferro brasileiro para o exterior. Parte do controle da extração de recursos nacionais por parte de grupos externos. Além de ter havido a possibilidade da compra da empresa por grupos completamente estrangeiros, se não me engano.


Pelo seu raciocínio, o Chapolim Colorado veio roubar nosso petróleo com a ajuda do Lullalá quando fizeram aquela parceria para a refinaria no nordeste.

Ou será que o Chapolim vai "investir" aqui sem pegar nada de volta?

Offline Fernando Silva

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #302 Online: 18 de Setembro de 2010, 09:53:04 »
1- Não há problemas de se exportar, desde que se utilize a grande quantidade de terras que temos, para também plantar alimentos e abastecer o mercado interno.
E isto não está sendo feito?
2- O problema das monoculturas é a diminuição de biodiversidade, solo sendo exaurido e riscos econômicos.
O solo é exaurido nas mãos de ignorantes que, ainda por cima fazem queimadas. Aplique-se a lei.
Risco econômico haveria se todo o país só plantasse um único produto, mas não é o caso. Pode ser risco, sim, para um grupo de agricultores, mas não para todos ao mesmo tempo.
Há sempre um risco para a biodiversidade em qualquer tipo de cultura. A solução é eliminar a espécie humana. Ou conseguirmos voluntários para morrer e reduzir a população mundial até um tamanho que não ofereça tantos riscos ao planeta.

3- A alta do preço de milho, que levou à alta do preço das rações, que levou à alta do preço da carne nos EUA depois do uso extensivo da monocultura de milho para fazer combustível. Não e difícil de entender também porque o plantio extensivo de uma só espécie  de planta diminui a oferta de outros tipos, e também áreas de pastagens.
Neste caso específico, foi burrice, mas não se aplica a todos os casos. Erros acontecem.
Eu concordo que produzimos alimentos suficientes (graças à agricultura familiar). Mas isso significa justamente que deve-se proteger e manter as causas que nos levam à ter essa produção. Além de combater o desperdício e combater a pobreza para fazer com que a produção seja aproveitada.
Sim, vamos resolver primeiro o que pode ser resolvido: o desperdício.

Nota: "agricultura familiar" é um conceito ideológico. Ou a terra produz o que o país precisa ou não. Este é o critério. Se isto for conseguido com a mecanização total, ótimo.
« Última modificação: 18 de Setembro de 2010, 09:56:54 por Fernando Silva »

Offline Fernando Silva

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #303 Online: 18 de Setembro de 2010, 10:05:03 »
Por causa disso, me parece que haveriam dois métodos justos de se realizar a venda levando em conta o potencial da empresa e da concessão de exploração. Primeiro, poderia-se estipular um período máximo de duração da concessão e levar em conta no preço mínimo da empresa a estimativa de exploração de ferro deste período. O segundo método, que até acharia melhor seria se houvesse uma taxação relevante da quantidade de ferro explorado pela empresa. Assim, ela daria uma compensação financeira relevante para cada porção de ferro extraído.
Tem que haver um equilíbrio nessa taxação, caso contrário o negócio não interessará a ninguém.
E a exploração estatal não funciona.

Offline Geotecton

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #304 Online: 18 de Setembro de 2010, 10:22:32 »
Não me importo que postem a opinião da Aracruz. Se eu estou falando mal dela, é justo que o seu  ponto de vista também seja invocado. Bem, vamos lá ao conteúdo das postagens.

Existe muita pouca polêmica na comunidade científica à respeito de dados e quantificações objetivas da produção de Eucalipto. As divergências estão, na verdade, em um outro nível. Alguns dados que são vistos com certo consenso (e que foram mostradas nos links que você passou):

* O Eucalipto é extremamente eficiente na transformação de água e nutrientes em biomassa. Algo que é de se esperar de uma planta adaptada aos climas secos australianos. Isso explica o seu emprego na produção de papel e seu rápido crescimento em climas úmidos.

* As raízes do Eucalipto não ultrapassam 2,5 metros e por isso, aquíferos e reservas hídricas localizados à profundidades maiores não serão prejudicados (exceto em casos de índices pluviométricos realmente baixos, nos quais o Eucalipto acaba sugando a água antes que ela se infiltre neles).

* É possível plantar Eucaliptos em áreas extensas minimizando bastante o dano ambiental, e até mesmo preservando uma biodiversidade razoável. A solução é manter na área porções de matas e plantas nativas além do Eucalipto. Assim, criam-se os chamados corredores naturais para que espécies nativas consigam viver na região. Não considero áreas assim como "monocultura", ou pelo menos não como uma forma de plantação muito destrutiva.

* Por ter menos superfície nas suas folhas, mais água da chuva é absorvida acaba indo para o chão e irrigando o solo (o que não é exatamente uma coisa positiva como dá a entender o site da Aracruz e comentarei em breve).

Concordo em linhas gerais.


Entretanto, a maioria das pesquisas e reportagens que tem um viés de defesa dos Eucaliptos, muitas vezes acabam omitindo algumas outras informações:

* O Eucalipto realmente consome mais água que outras plantas e outros tipos de plantação. Sabe-se que há uma relação direta entre velocidade de crescimento e consumo de água, por mais eficiente que seja o Eucalipto na geração de biomassa. Ele é uma das plantas que mais consome.

* Em muitos casos, as plantações de Eucalipto são feitas sem se preocupar com a profundidade de reservas hídricas e lençóis freáticos. Há casos de plantações que sugaram valiosos recursos hídricos de uma região.

* A camada mais superficial do solo torna-se mais seca após a introdução de monoculturas de Eucalipto. E isso prejudica bastante a vegetação rasteira, o crescimento de novas plantas e o plantio de outras culturas nos arredores. A menos que haja irrigação após a colheita do Eucalipto.

* Embora seja possível, raramente uma monocultura de Eucalipto terá os chamados corredores naturais e nem manterão uma boa biodiversidade. Em típicas monoculturas de Eucalipto, os seres que passam a viver e proliferar na região são formigas e caturritas. Tanto o inseto como a ave acabam se tornando pragas na região e prejudicam as demais plantações.

* As folhas do Eucalipto absorvem menos chuva e mais água vai para o solo. Uma vez lá, uma parte da água é efetivamente absorvida, e a outra vai escorrendo por cima do solo, gerando um aumento de erosão e de fuga de nutrientes do solo.

* Como toda monocultura, o Eucalipto necessita de um uso constante de agrotóxicos.

Dos itens "negativos" apontados por voce, se depreende que para a instalação de uma área de floresta para manejo com Eucalipto, é necessário um estudo prévio das condições dos biomas e da hidrogeologia da área de manejo e de seu entorno próximo. O único item negativo que merece uma preocupação extrema, é o uso de agrotóxicos, porque as suas consequências podem se estender para além da área do entorno próximo.
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Offline Geotecton

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #305 Online: 18 de Setembro de 2010, 11:43:48 »
Obrigado pela correção referente ao uso impróprio de alguns termos.

Caro CyberLyzard

Peço-lhe desculpas pelo extremo "tom professoral" de meu último texto, pois lendo-o depois de postado, ficou uma nítida impressão de pedantismo.
 

Na prática a concessão de exploração permite que quem explora se aproprie daquilo que é obtido na atividade. Portanto, embora legalmente a Vale não seja dona do ferro do subsolo, ela acaba se tornando dona do ferro explorado. O que na prática é dar à ela uma grande porção do ferro brasileiro.

Portanto, o problema que voce indicou não provem do sistema legal de concessão ou da natureza da empresa (estatal, economia mista ou privada) e sim do caráter das pessoas que estão à frente do poder público, tanto no executivo como no legislativo.


Por causa disso, me parece que haveriam dois métodos justos de se realizar a venda levando em conta o potencial da empresa e da concessão de exploração. Primeiro, poderia-se estipular um período máximo de duração da concessão e levar em conta no preço mínimo da empresa a estimativa de exploração de ferro deste período.

Se o seu critério é o de "justiça", então este não seria um método a ser aplicado. Toda e qualquer jazida mineral tem um volume (tonelagem métrica) estimado e cubado de bem aproveitável. Se, ao final da concessão se verificar que o volume explotado era menor que o estimado, então terá havido sobrepreço. O contrário também é verdadeiro.


O segundo método, que até acharia melhor seria se houvesse uma taxação relevante da quantidade de ferro explorado pela empresa. Assim, ela daria uma compensação financeira relevante para cada porção de ferro extraído.

Sim, este é o método mais adequado pois taxará somente aquele volume que foi efetivamente explotado.


Nenhuma das duas coisas efetivamente aconteceu. Existe, por exemplo, a Lei Kandir que isenta uma boa parte da exploração da Vale do pagamento de ICMS. No estado do Pará, a empresa também conseguiu conquistar isenção de vários impostos. Ela também se beneficia pagando uma tarifa de energia abaixo do custo de produção, recebe fartos investimentos do BNDS e há várias denúncias de multas ambientais não-pagas.

A Lei Kandir favoreceu todos os setores que exportam e foi feita em uma época em que se necessitava desonerar as exportações. Todos os demais "pontos negativos" já existiam antes dela ser privatizada. Você já os denunciava ou somente começou a fazê-lo após a privatização?


Por isso digo que entregamos praticamente de graça o ferro brasileiro para eles. Tudo isso tende a se manter graças à lobbies e influência política.

Não entregamos o "ferro" e nem foi de graça, pois ele continua sendo da União que é remunerada via taxação. E volto a insistir. Você somente demonstrou uma faceta negativa do sistema político brasileiro e não um demérito intrinseco da privatização em geral e da Vale em particular.


Envio de remessa de lucros da extração de ferro brasileiro para o exterior.

Sim, uma parte do lucro é remetido ao exterior para remunerar os acionistas estrangeiros. E aí?


Parte do controle da extração de recursos nacionais por parte de grupos externos.

O seu problema é de xenofobia e de nacionalismo?


Além de ter havido a possibilidade da compra da empresa por grupos completamente estrangeiros, se não me engano.

É uma especulação. E mesmo assim, se não for ilegal, você tem de demonstrar o que há de ruim nisto.


Segundo me consta, cerca de 33% das ações com direito à voto estão fora do Brasil. Já no caso de ações ordinárias, são cerca de 62%. Lembrando que isso seriam dados oficiais. Há a possibilidade de haver testas-de-ferro.

Pela legislação brasileira que rege as Sociedades Anônimas (lei 6.404 de 1976, com as suas modificações posteriores), o(s) detentor(es) de 50,00% mais uma das cotas preferenciais tem o direito de decidir o futuro da empresa. E este percentual é atingido somente por acionistas brasileiros, pois o Conselho de Administração da Vale é controlado pela Previ, pelo BNDES e pelo Bradesco e outros menores que detém cerca de 65,00% das ações preferenciais.

No caso das ações ordinárias não faz a menor diferença em termos de decisões administrativas e vale somente para distribuir os resultados operacionais da empresa, sob a forma de dividendos.


Na prática é muito difícil que ocorra a perda de concessão de uma empresa como a Vale, justamente pela sua influência política e econômica.

A culpa é da privatização ou é das pessoas que ocupam cargos de poder neste país?


Vide as várias denúncias trabalhistas e ambientais (que levou à organização dos Afetados  pela Vale)...

As atividades desenvolvidas pela Petrobrás trazem tantos danos quanto os da Vale. Porque é que ninguém montou uma organização do tipo "Afetados pela Petrobrás"?

Você sabe a resposta melhor do que eu!


...bem como as várias regalias que a empresa recebe do estado brasileiro.

Se há regalias elas devem ser re-examinadas e se for o caso, eliminadas. Mas o mesmo deve ser feito com a Petrobrás, com a CEF, com o Banco do Brasil, e com os demais entes de economia mista e estatal, pois em última instância quem paga estas "benesses" sou eu e os demais brasileiros que não estão incluídos na "mamata".

 
Se a maior parte da população era favorável, poderia-se demonstrar isso com um plebiscito. Iria acabar com toda a polêmica e legitimaria a venda. Há muita gente com a opinião contrária, dizendo que a população em geral seria contra a privatização.

Em tese eu concordo. Agora eu pergunto: Você concorda que se coloque em plebiscito, por exemplo, as seguintes questões?

a) Extinção da estabilidade funcional para qualquer emprego do setor público?
b) Extinção da aposentadoria integral para funcionários do poder público e enquadramento deles no teto (ou menos) do INSS?
c) Exigência de aposentadoria com 65 anos de idade para qualquer funcionário do poder público, sem direito a qualquer tratamento diferenciado?
d) Implantação de um teto salarial com 10 salários mínimos iniciais para todos os poderes públicos (executivo, legislativo e judiciário), nas três esferas de poder (federal, estadual e municipal) e posterior correção pelo IGP-M ou IPCA, neste caso como é feito no setor privado?
e) Eliminar o salário ou qualquer outro tipo de remuneração para pessoas que ocupam cargos eletivos, incluindo sindicatos?


Defender privatização em todos os casos...

Eu não afirmei isto em momento algum.


...ou achar que é impossível organizar alguma atividade por meio de estatais de modo eficiente e competitivo também me parece ideológico.

Cada caso é um caso!

No entanto se a análise ficar restrita ao resultado operacional, eu acho que a quase totalidade dos casos aponta uma menor eficiência quando a atividade é desenvolvida por um ente estatal. Custos trabalhistas, ineficiência gerencial e interferências político-sindicais são os maiores responsáveis por isto.


Já com relação à pressão para que ocorresse privatização, me parece existir também pessoas capitaneadas por interesses, como iniciativas privadas com interesse direto na compra, ou com interesses secundários, tais como financiamento de campanhas políticas com o dinheiro de tais companhias.

Ninguém disse que não houve (ou não há) pressão por parte de grupos empresariais privados.

Mas a partir disto achar que qualquer atividade é melhor desenvolvida pelo Estado ou que os seus entes (funcionários) ou gestores (geralmente políticos) pensam e agem altruísticamente, como querem mostrar os partidos de esquerda, reflete ou uma ingenuidade atroz ou uma má-fé visceral.
« Última modificação: 02 de Março de 2015, 19:33:51 por Geotecton »
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Offline Diegojaf

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #306 Online: 18 de Setembro de 2010, 16:30:43 »
Nota: "agricultura familiar" é um conceito ideológico. Ou a terra produz o que o país precisa ou não. Este é o critério. Se isto for conseguido com a mecanização total, ótimo.

Discordo. É um termo técnico e muito bem definido. O que ocorre é que os ideológicos de plantão deturparam tanto o sentido do termo que agora sempre que usado, remetemos instintivamente a sítiozinhos com hortinhas e pomares, que não geram riqueza alguma e só servem para subsistência.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline _Juca_

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #307 Online: 18 de Setembro de 2010, 23:03:27 »
Nota: "agricultura familiar" é um conceito ideológico. Ou a terra produz o que o país precisa ou não. Este é o critério. Se isto for conseguido com a mecanização total, ótimo.

Discordo. É um termo técnico e muito bem definido. O que ocorre é que os ideológicos de plantão deturparam tanto o sentido do termo que agora sempre que usado, remetemos instintivamente a sítiozinhos com hortinhas e pomares, que não geram riqueza alguma e só servem para subsistência.


Diego, embora tenha a concordar com você quanto a ideologização, sitiozinhos com hortinhas e pomares, podem ser muiiiitooo produtivos.
Moro no interior de SP, numa cidade em que a agricultura familiar sempre foi forte, e também a agricultura de escala, (e a industria),e posso dizer com muita certeza de que ambas são produtivas e modernas, ambas geram igualmente riqueza e empregos no campo, desde um pequeno sítio com 2 alqueires, até uma megafazenda de um mega empresário do setor de alimentos, que tem uma grande industria e depende igualmente dos pequenos produtores.

Offline Fernando Silva

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #308 Online: 19 de Setembro de 2010, 09:36:42 »
Diego, embora tenha a concordar com você quanto a ideologização, sitiozinhos com hortinhas e pomares, podem ser muiiiitooo produtivos.
Sim. Acho difícil, por exemplo, mecanizar plantações de alface. Ou plantar alface muito longe dos consumidores.
Algumas culturas requerem muita mão de obra e cuidado pessoal, outras rendem mais se mecanizadas e em grandes áreas.
Tem que haver um equilíbrio - e eu acho que esse equilíbrio já foi atingido, embora sempre haja coisas a melhorar, mas o critério tem que ser técnico e não ideológico.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #309 Online: 19 de Setembro de 2010, 09:41:45 »
Se o Ilustre tivesse aproveitado os oito anos de desgoverno que teve para cortar gastos públicos e reduzir impostos sobre a produção em geral, teria feito mais efeito que ficar distribuindo Bolsa-eleitor para vagabundo e com certeza as pequenas propriedades seriam muito mais produtivas sem ter que aturar os vagabundos do MST.

Só que cortar custos para permitir que alguém trabalhe e ganhe dinheiro honestamente não dá voto como enfiar dinheiro público em "programas sociais" que compram votos de capiaus que odeiam trabalhar e são dirigidos por "cumpanherus" que desviam dinheiro por qualquer ralo que encontrem.




Offline Diegojaf

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #310 Online: 20 de Setembro de 2010, 09:38:29 »
Diego, embora tenha a concordar com você quanto a ideologização, sitiozinhos com hortinhas e pomares, podem ser muiiiitooo produtivos.
Sim. Acho difícil, por exemplo, mecanizar plantações de alface. Ou plantar alface muito longe dos consumidores.
Algumas culturas requerem muita mão de obra e cuidado pessoal, outras rendem mais se mecanizadas e em grandes áreas.
Tem que haver um equilíbrio - e eu acho que esse equilíbrio já foi atingido, embora sempre haja coisas a melhorar, mas o critério tem que ser técnico e não ideológico.

Nota: "agricultura familiar" é um conceito ideológico. Ou a terra produz o que o país precisa ou não. Este é o critério. Se isto for conseguido com a mecanização total, ótimo.

Discordo. É um termo técnico e muito bem definido. O que ocorre é que os ideológicos de plantão deturparam tanto o sentido do termo que agora sempre que usado, remetemos instintivamente a sítiozinhos com hortinhas e pomares, que não geram riqueza alguma e só servem para subsistência.


Diego, embora tenha a concordar com você quanto a ideologização, sitiozinhos com hortinhas e pomares, podem ser muiiiitooo produtivos.
Moro no interior de SP, numa cidade em que a agricultura familiar sempre foi forte, e também a agricultura de escala, (e a industria),e posso dizer com muita certeza de que ambas são produtivas e modernas, ambas geram igualmente riqueza e empregos no campo, desde um pequeno sítio com 2 alqueires, até uma megafazenda de um mega empresário do setor de alimentos, que tem uma grande industria e depende igualmente dos pequenos produtores.

Não disse que não eram modernas e produtivas, mas que o uso ideológico do termo acabou taxando-os assim.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline _Juca_

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #311 Online: 20 de Setembro de 2010, 11:25:31 »
Diego, embora tenha a concordar com você quanto a ideologização, sitiozinhos com hortinhas e pomares, podem ser muiiiitooo produtivos.
Sim. Acho difícil, por exemplo, mecanizar plantações de alface. Ou plantar alface muito longe dos consumidores.
Algumas culturas requerem muita mão de obra e cuidado pessoal, outras rendem mais se mecanizadas e em grandes áreas.
Tem que haver um equilíbrio - e eu acho que esse equilíbrio já foi atingido, embora sempre haja coisas a melhorar, mas o critério tem que ser técnico e não ideológico.

Nota: "agricultura familiar" é um conceito ideológico. Ou a terra produz o que o país precisa ou não. Este é o critério. Se isto for conseguido com a mecanização total, ótimo.

Discordo. É um termo técnico e muito bem definido. O que ocorre é que os ideológicos de plantão deturparam tanto o sentido do termo que agora sempre que usado, remetemos instintivamente a sítiozinhos com hortinhas e pomares, que não geram riqueza alguma e só servem para subsistência.


Diego, embora tenha a concordar com você quanto a ideologização, sitiozinhos com hortinhas e pomares, podem ser muiiiitooo produtivos.
Moro no interior de SP, numa cidade em que a agricultura familiar sempre foi forte, e também a agricultura de escala, (e a industria),e posso dizer com muita certeza de que ambas são produtivas e modernas, ambas geram igualmente riqueza e empregos no campo, desde um pequeno sítio com 2 alqueires, até uma megafazenda de um mega empresário do setor de alimentos, que tem uma grande industria e depende igualmente dos pequenos produtores.

Não disse que não eram modernas e produtivas, mas que o uso ideológico do termo acabou taxando-os assim.

:ok:

Desculpe a nossa falha !!!  

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Re:PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #312 Online: 17 de Outubro de 2012, 20:00:12 »
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As FARC não serão e não podem ser derrotadas

Colômbia – A Verdade – [Glauber Ataide e Leonardo Péricles] Em entrevista exclusiva ao jornal A Verdade, James J. Brittain, sociólogo, ph.D. em sociologia com ênfase em economia política e professor assistente do Departamento de Sociologia da Acadia University, no Canadá, fala sobre as Farc-EP (sigla das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo), contando um pouco de sua história e esclarecendo vários mitos difundidos sobre a guerrilha.
 
Brittain passou mais de cinco anos vivendo em meio às Farc-EP, participando de várias de suas atividades, conhecendo suas estruturas e entrevistando combatentes e camponeses residentes nas regiões sob domínio da insurgência. Parte dessa pesquisa, juntamente com uma extensa bibliografia, resultaram em seu livro Revolutionary social change in Colombia – the origins and direction of the Farc-EP, lançado em 2010, e que já é considerado referência básica no assunto.

Entrevista no link.


http://psol50sp.org.br/osasco/2012/04/26/as-farc-no-sero-e-no-podem-ser-derrotadas/
Se você aceitar algumas colocações minhas...
A única e verdadeira razão de eu fazer este comentário em resposta é deixar absolutamente claro que NÃO ACEITO "colocações" suas nem de quem quer que seja.

Offline Fernando Silva

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Re:PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #313 Online: 18 de Outubro de 2012, 06:48:27 »
Sou contra um acordo com as FARC. A guerra tem que ir até o fim. Até as FARC acabarem.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #314 Online: 18 de Outubro de 2012, 19:54:08 »
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As FARC não serão e não podem ser derrotadas

Colômbia – A Verdade – [Glauber Ataide e Leonardo Péricles] Em entrevista exclusiva ao jornal A Verdade, James J. Brittain, sociólogo, ph.D. em sociologia com ênfase em economia política e professor assistente do Departamento de Sociologia da Acadia University, no Canadá, fala sobre as Farc-EP (sigla das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo), contando um pouco de sua história e esclarecendo vários mitos difundidos sobre a guerrilha.
 
Brittain passou mais de cinco anos vivendo em meio às Farc-EP, participando de várias de suas atividades, conhecendo suas estruturas e entrevistando combatentes e camponeses residentes nas regiões sob domínio da insurgência. Parte dessa pesquisa, juntamente com uma extensa bibliografia, resultaram em seu livro Revolutionary social change in Colombia – the origins and direction of the Farc-EP, lançado em 2010, e que já é considerado referência básica no assunto.

Entrevista no link.


http://psol50sp.org.br/osasco/2012/04/26/as-farc-no-sero-e-no-podem-ser-derrotadas/


http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/10/121010_holandesa_farc_mdb.shtml


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Sua presença nas Farc ficou mais conhecida em 2007, quando o Exército tornou público parte de seu diário, encontrado após um ataque a um acampamento guerrilheiro.

Nele, a holandesa criticava duramente a promiscuidade sexual dos guerrilheiros e o comportamento egoísta de alguns comandantes. “Como será quando tomarmos o poder? As mulheres dos comandantes em Ferraris, com implantes nos seios e comendo caviar?”, diz um dos trechos.

Segundo o analista Leon Valencia, co-autor de um livro sobre a vida de Tanja, isso fez com que ela quase fosse fuzilada.

Viva la revolucion! :lol:





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Re:PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #315 Online: 18 de Outubro de 2012, 22:42:56 »
Sou contra um acordo com as FARC. A guerra tem que ir até o fim. Até as FARC acabarem.

E quando vai chegar esse fim? Vi uma reportagem hoje que diz que a guerra contra as FARC consome 3% do PIB colombiano. Faz as contas de quantos anos tem essa guerra, com total ajuda dos EUA, e depois me diz quais são as perspectivas de que o combate possa ser vencido rapidamente, depois calcule quantos bilhões de dólares um país como a Colômbia, pobre, terá que gastar com essa guerra. Parece que os colombianos começam a usar a cabeça e se distanciar das diretrizes americanas para combate ao tráfico, que só gerou mais violência na América Latina sem resolver 1g de pó a menos nas narinas dos estadunidenses.

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Re:PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #316 Online: 18 de Outubro de 2012, 23:56:30 »
Sou contra um acordo com as FARC. A guerra tem que ir até o fim. Até as FARC acabarem.

E quando vai chegar esse fim? Vi uma reportagem hoje que diz que a guerra contra as FARC consome 3% do PIB colombiano. Faz as contas de quantos anos tem essa guerra, com total ajuda dos EUA, e depois me diz quais são as perspectivas de que o combate possa ser vencido rapidamente, depois calcule quantos bilhões de dólares um país como a Colômbia, pobre, terá que gastar com essa guerra. Parece que os colombianos começam a usar a cabeça e se distanciar das diretrizes americanas para combate ao tráfico, que só gerou mais violência na América Latina sem resolver 1g de pó a menos nas narinas dos estadunidenses.

Fonte?
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A única e verdadeira razão de eu fazer este comentário em resposta é deixar absolutamente claro que NÃO ACEITO "colocações" suas nem de quem quer que seja.

Offline Geotecton

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Re:PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #317 Online: 19 de Outubro de 2012, 00:32:45 »
Sou contra um acordo com as FARC. A guerra tem que ir até o fim. Até as FARC acabarem.
E quando vai chegar esse fim? Vi uma reportagem hoje que diz que a guerra contra as FARC consome 3% do PIB colombiano. Faz as contas de quantos anos tem essa guerra, com total ajuda dos EUA, e depois me diz quais são as perspectivas de que o combate possa ser vencido rapidamente, depois calcule quantos bilhões de dólares um país como a Colômbia, pobre, terá que gastar com essa guerra. Parece que os colombianos começam a usar a cabeça e se distanciar das diretrizes americanas para combate ao tráfico, que só gerou mais violência na América Latina sem resolver 1g de pó a menos nas narinas dos estadunidenses.

Não vejo nenhum problema em se afastar das diretrizes estadunidenses, tomando decisões específicas para o seu território. Mas não consigo vislumbrar nenhum benefício em negociar com um grupo que não passa, no geral, de uma mistura de terroristas com cocaleiros. A não ser, é claro, que existam elementos da cúpula que realmente pretendam melhorar o país e, ao mesmo tempo, disposição para mudar de meios de ação, passando de terrorismo para uma negociação política.
« Última modificação: 19 de Outubro de 2012, 07:19:38 por Geotecton »
Foto USGS

Offline Derfel

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Re:PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #318 Online: 19 de Outubro de 2012, 07:10:14 »
Sou contra um acordo com as FARC. A guerra tem que ir até o fim. Até as FARC acabarem.

E quando vai chegar esse fim? Vi uma reportagem hoje que diz que a guerra contra as FARC consome 3% do PIB colombiano. Faz as contas de quantos anos tem essa guerra, com total ajuda dos EUA, e depois me diz quais são as perspectivas de que o combate possa ser vencido rapidamente, depois calcule quantos bilhões de dólares um país como a Colômbia, pobre, terá que gastar com essa guerra. Parece que os colombianos começam a usar a cabeça e se distanciar das diretrizes americanas para combate ao tráfico, que só gerou mais violência na América Latina sem resolver 1g de pó a menos nas narinas dos estadunidenses.

Fonte?

http://andrebarcinski.blogfolha.uol.com.br/2012/09/27/mexico-o-coracao-das-trevas/
http://www.abead.com.br/midia/exibMidia/?midia=9384
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/04/120416_drogas_relatorio_bg.shtml

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Re:PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #319 Online: 19 de Outubro de 2012, 08:14:49 »
Sou contra um acordo com as FARC. A guerra tem que ir até o fim. Até as FARC acabarem.

E quando vai chegar esse fim? Vi uma reportagem hoje que diz que a guerra contra as FARC consome 3% do PIB colombiano. Faz as contas de quantos anos tem essa guerra, com total ajuda dos EUA, e depois me diz quais são as perspectivas de que o combate possa ser vencido rapidamente, depois calcule quantos bilhões de dólares um país como a Colômbia, pobre, terá que gastar com essa guerra. Parece que os colombianos começam a usar a cabeça e se distanciar das diretrizes americanas para combate ao tráfico, que só gerou mais violência na América Latina sem resolver 1g de pó a menos nas narinas dos estadunidenses.

Fonte?

http://andrebarcinski.blogfolha.uol.com.br/2012/09/27/mexico-o-coracao-das-trevas/
http://www.abead.com.br/midia/exibMidia/?midia=9384
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/04/120416_drogas_relatorio_bg.shtml

Nenhuma dessas notícias fala sobre os valores referidos na postagem do juca.
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Offline _Juca_

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« Última modificação: 19 de Outubro de 2012, 08:32:10 por _Juca_ »

Offline Price

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Re:PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #321 Online: 19 de Outubro de 2012, 08:33:54 »
Conflito com Farc consome 3% do PIB da Colômbia

Bons dados. Considero amável a possibilidade de um acordo entre as FARC e os governos para que a paz seja restaurada, enquanto isso, não vejo problema no uso da força contra essa organização, visto tal ação ser obrigação do Estado e necessidade para o bom funcionamento do mesmo.
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Re:PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #322 Online: 19 de Outubro de 2012, 08:38:58 »
Numbers Tell of Failure in Drug War

Vejo muita ideologia nessa reportagem, além de posicionamentos declarados acerca do assunto. Não noto destacamento aqui.
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Offline _Juca_

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Re:PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #323 Online: 19 de Outubro de 2012, 08:48:42 »
Numbers Tell of Failure in Drug War

Vejo muita ideologia nessa reportagem, além de posicionamentos declarados acerca do assunto. Não noto destacamento aqui.

Concentre-se nos números que a reportagem oferece. 25 bilhões de dólares anuais, não diminuíram o apetite por drogas dos estadunidenses, tampouco a oferta dessa drogas. Um pouco ao contrário, o preço caiu e a oferta aumentou. Além é claro, da violência gerada pela criminalização de um comércio altamente rentável.

Offline Dr. Manhattan

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Re:PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #324 Online: 19 de Outubro de 2012, 08:57:07 »
Numbers Tell of Failure in Drug War

Vejo muita ideologia nessa reportagem, além de posicionamentos declarados acerca do assunto. Não noto destacamento aqui.

Concentre-se nos números que a reportagem oferece. 25 bilhões de dólares anuais, não diminuíram o apetite por drogas dos estadunidenses, tampouco a oferta dessa drogas. Um pouco ao contrário, o preço caiu e a oferta aumentou. Além é claro, da violência gerada pela criminalização de um comércio altamente rentável.

Concordo que a guerra dos americanos contra as drogas é um fracasso. Mas estamos falando da Colômbia: o fato é que os cartéis colombianos perderam poder e as Farc estão enfraquecidas. Será que se pode considerar isso um fracasso das "diretrizes americanas"? É por isso que acho que essa é a hora certa de negociar com esses terroristas: eles estão em frangalhos e prontos para se render.
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