Na boa, se um amigo meu me discrimina só por conta do meu ateísmo então ele nem é meu amigo... é um favor que ele me faz se afastando de mim, poupa-me o trabalho de ter eu que me afastar dele.
Quanto a família, acho que o trauma é menor do que pintam, toda minha sabe que sou ateu e ninguém nunca me importunou quanto a isto... tudo bem, não sou eu a referencia para todo mundo, claro que sei que existem famílias e famílias, talvez a minha seja bastante liberal a este respeito.
Nunca me perguntaram minha religião em entrevistas de emprego... gostaria até que um dia acontecesse, responderia que fui batizado como católico... se insistissem perguntaria então se estou me candidatando a uma vaga para emprego na minha área ou se estou me candidatando para ser padre, pastor ou outra coisa que o valha... na boa, se a religião é fator preponderante para a função então este emprego não me serve. Não seria eles que não iriam me aceitar, seria eu que não iria aceitar em trabalhar em um ambiente assim. Já fui gerente de uma rádiotaxi aqui em Porto Alegre em que o proprietário era um crente batista fervoroso, ele sabia do meu ateísmo e isto
nunca prejudicou nossa relação trabalhista, continuo amicíssimo dele até hoje e a empresa tem as portas abertas se eu quiser voltar.
Agressão física??? É mais fácil o crente impetuoso levar uma surra minha,
quando eu revidar (não sou um sujeito violento, mas sei me defender muito bem), do que ele conseguir me agredir.
Agressão psicológica???? Bah, isto é frescura... deixo o sujeito no vácuo, dou as costas e vou embora, deixo o sujeito falando sozinho.
Mas tudo bem, entendo que não é fácil... só acho que hipervalorizam a opinião de alguém que demonstrou cabalmente ser um completo e assumido ignorante, como o Datena. O que o Datena falou não mudou uma vírgula na minha vida, nem para melhor e nem para pior... assim como esta decisão também não mudará.