Cara, desculpa a resposta meio enviesada... é que eu tinha de desligar o destilador e fazer outras coisas no lab.
Cara, de forma alguma a empresa pública é perfeita, existe morosidade e falta de investimento (em uma reunião no departamento com o reitor ele colocou que ainda existia em Brasília parte da verba de 2008 esperando liberação pelo planejamento), existem sim maus funcionários que fazem o mínimo (como também existem no setor privado), como coloquei o material de trabalho é de terceira, a estrutura precisa de reformas (muitas são bancadas pelos próprios departamentos), etc.
Mas em outro tópico um forista comentou que quando foi a uma repartição ela estava superlotada, mas que foi tratado com educação a atenção... e ele usou esse caso como exemplo de como o servidor público é ruim.
Poxa cara, o servidor estava superlotado, trabalhando certamente ou com material ruim ou comprado com o próprio bolso, atende com todo um esforço de competência e ainda leva na cara!!!
Como disse tem funcionário que faz o mínimo... mas muitas vezes outros depois de passar por uma dessa simplesmente “cansam”!!!
Como "cansam" os da iniciativa privada, pois esses dias estive com minha esposa no Itaú e as caixas ficavam mais conversando do que atendendo a fila formada e todas as vezes que liguei para um SAC foi uma morosidade, (muitas vezes) má vontade e uma burocracia do cão!.
E como disse, quando colocam a iniciativa privada no meio (seja vendendo a estrutura e funcionários sucateados ou fazendo uma “parceira” com a iniciativa privada) toda a verba presa ou que precisava de fiscalização vem na íntegra (como se não houvesse possibilidade de desvio), estranhamente não é necessária qualquer licitação para compra de material e critérios para contratação de pessoal (não me venham com essa que só contratam técnicos de enfermagem no lugar de enfermeira(o)s para que a pessoa possa crescer na estrutura).
Então toda a verba para custeio do órgão está disponível (logo não precisa de investimentos privados ou precisa de coisas mínimas) e a empresa pode vender os serviços/leitos/vagas e ficar com esse lucro para ela "gastar onde quiser" (o que não é muito coma verba liberada pelo governo) e quem paga os imposto que são revertidos na estrutura e pessoal não pode estudar/ser tratado ali pois não tem plano de saúde ou dinheiro para mensalidade ou para pagar pelo serviço.
E ainda vem dizer que isso é administrar melhor... não é por aí...
E eles tem OQUE administrar.
Dizer que funcionário público não pode ser demitido ou que não tem cobrança/pressão em cima é meio forçar uma imagem e por isso minha postagem do policial, pois se o chefe cobra (e acredite a maioria cobra resultado, metas e produtividade) alegar falta de estrutura no máximo atenua o xingo e complica o cara no futuro (claro que tem chefe que não está nem aí ou que por amizade com o funcionário o acoberta... e antes que os fundamentalistas falem, conheço casos na iniciativa privada onde o chefe joga a maioria do trabalho para um funcionário e acoberta o outro).
Como você colocou, nem tanto ao mar nem tanto a terra.
E os exemplos que dei de glorificação do privado (...dando a entender que o foco dele é com o bem estar da população e nunca com o lucro...) me referia a visão que vi nesse tópico de coloca-lo como um grupo de autuistas que apenas e unicamente querem as empresas públicas para levar os serviços a população sem qualquer tipo de retorno, se sacrificando em prol da população.
Por exemplo, se as faculdades públicas sumirem como fica a pesquisa?
As escolas privadas investem em pequisa básica ou só nas que dão retorno financeiro?
Era sobre isso que me referia.
Quanto aos direitos trabalhista minha família quase inteira é de microempresários a moda antiga do ramo de vestuário .
Patrão sendo o primeiro a chegar, o último a sair e cujo salário é o primeiro a ser diminuído em uma crise e que considera o lucro consequência do trabalho de todos e não acima dos que o produziram .
E mesmo assim estão junto a população que PRECISA da "brincadeira" em caso de doença/gravidez/demissão/necessidade.
Voltando ao assunto do tópico, essa mudanças do código florestal foram para que a sacrosanta iniciativa privada possa levar comida (logicamente de graça) para a população ou para os produtores de soja e cana em grandes e pequenas (arrendadas para plantio de cana) propriedades possam "rapar" o que tiver de "mato" para lucrar mais?
Ha tá... respondendo sua pergunta:
Eu nunca disse que todos os funcionários são exemplos, mas se fosse o padrão não haveria serviço público.
Porque?
Ora, porque alguém tem de fazer o serviço.
Alguém tem de expedir os documentos.
Alguém tem de fazer o tratamento de água e esgoto.
Alguém tem de tratar os pacientes.
Alguém tem de fazer as perícias ambientais.
Alguém tem de fazer a segurança pública.
ETC, etc, etc... e se todos fosse assim vagabundos e inúteis não haveria ninguém para fazer.
E voltando ao exemplo dado... todos as repartições estão até o teto com trabalho, com deficit de pessoal e ainda sendo xingados e julgados pela população manobrada por terceiros com interesses próprios.