Ainda estou aqui... e darei alguma resposta já que...
O que de consistente?... "Mas a natureza não precisa obedecer aos postulados da teoria que tenta explicá-la." talvez...? hihihihihihi...
Veja bem, há muito do típico de "inovação tecnológica" aí, embora seja um arrazoado bem padrão. A questão da (bi)direcionalidade causal torna-se um problema quando é um problema (a aceitação d)o determinismo, gerando-se e afundando-se em confusões e paradoxos dispensáveis. As especulações, em quântica, de simultaneidade/bidirecionalidade causal, como algo "extraordinÁÁÁrio", não são privativas e nem teoricamente mais 'proprietárias' (nem há uma teoria quântica; tão só um 'empilhado' -- de empirismos desconexos e aleatoriamente mal e bem mal interpretados). Em relatividade já se atabalhoavam com o 'paradoxo do antitelefone' (de Tolman), que fazia o pobre (Tolman) não saber se batia com a cabeça na parede ou a parede batia na cabeça dele... Há uma simetrizabilidade em Relatividade que permite especular os mais velozes que a luz, os táquions, numa extensão teoricista que vislumbra um universo em que causa e efeito são interpretações observacionais a depender de referenciais e de âmbitos relativístivos de eventos.
De qualquer forma, um universo de determinismo (ou seja, este único -- verso; não verbal!!! -- que tudo, e até "nada", é) é um em que só a ilusão faz importância para uma "diferença entre o que ocorre antes e o que ocorre depois". E o que é a ilusão, senão não ter todos os eventos do universo? É só isso.
Agora... tem um negócio ali dum gato... restritamente famoso... hahahahahahahaha...
Poramor... A idiotice do "gato" ...de Schroedinger...
É tão absurdo esse estratagema do genial Schrö, mas tããão absurdo, que é difícil demais, mas muito difícil mesmo, não (o) mostrar como é absurdo, mas apenas decidir por onde começar.
O pobre gato (mesmo com o 'de Schroedinger', ou seja, o "experimento no todo") não teria muito para mostrar, além de seu estado morto, claro... hahahahahaha, porque, por um pequenininho detalhe, ele estaria morto e... morto e mais nada. É uma proposta de experimento tão idiota, tão descabidamente absurda e DESNECESSÁRIA que só não intriga como possa ter saído da mente do Schroedinger pela exata mesma razão porque se despejou da mente do Fermi aquela besteira do "paradoxo" dele -- até indivíduos como eles produzem/proferem tais "pérolas". Só eu mesmo é que nunca... hahahahahahahhahahahah... Acho que esses indivíduos acabam fazendo essas coisas por nefasta influência da estupidez e ignorância circunjacentes. O desespero de não ter como explicar a coisa propriamente.
Digamos...
"50% de chance", puro e simples assim, aí não tem qualquer singnificado funcional, não se acopla à realidade quântica eventualmente incontrolável, contingencial; pior de tudo: conduz a aconceitualidade. Experimentos de pensamento já tendem ao absurdo e ao erro por si sós, especialmente se se imagina que qualquer um possa "realizá-los" (SIIIIM, cada um tem uma experiência diferente do "mesmo" "pensamento", porque cada um tem seu próprio cabedal evidencial experimental empírico prévio E, MAIS FULCRAL, sua própria interpretabilidade intrínseca), mas quando o mais mínimo, o mais básico do "insumo" experimental não se verifica *experimentalmente*, nada feito.
Qualquer átomo instável VAI desintegrar, não tendo, sem mais a necessária óbvia especificação, associada ao conceito de meia vida, (coisa mais fantástica do ponto de vista clássico e que se acopla de modo matematicamente direto ao ponto de vista quântico), qualquer sentido. Em qualquer tentativa REAL de uma coisa dessas, ninguém seria capaz de abrir a caixa em tempo qualquer suficiente para que o gato tivesse a chance de estar ainda vivo (ou melhor, não contaminado, porque a ação discernível do cianeto não é quântica). A 'superposição de estados' não pode ser representada pela 'probalisticidade' dita/entendida clássica, que não passa de somatório estatístico das próprias 'superposições', razão pela qual se podem obter resultados extraordinários da computação quântica e, apenas neste ramo teórico, pode-se encontrar uma via filosófica para sonhar com coisas ocultas (a) mais que as variáveis reclassificalizantes (retornadoras ao universo clássico das possibilidades analíticas), visto que, mesmo a computação quântica apresentaria limitações. Neste universo teórico (com "direito" -- dando-se a si mesmo, quem sonha... -- a especuladoras transgressoras multiplicações do universo) há mais ilusória sustentabilidade para extraviar para as possibilidades ocultas de rastreio e... oh, quem sabe talvez assim... "controle" (total e pleno, daquele só reservado ao que divino seria)!
De modo que esse "experimento" e dizer que o núcleo "decai e não decai" ao mesmo tempo tem a única diferença de, para dizer o mínimo, a segunda proposição ser honesta em sua objetiva brevidade e contenção aos próprios limites empíricos.
O |'óbvio que não é visto pela maioria'| problema dos experimentos de pensamentos é a idealização dos atos procedurais num arredondamento forçado borrado tosco da realidade, quando, num experimento de pensamento com possibilidade de eficácia, o mais crucial são os ensaios mentais das possibilidades **de execução real** dos mesmos (competência privilegiada de que poucos dispõem), ficando o experimento "objetivo" em si em algo só vagamente definível como menos que segundo plano. Porque? Porque as exigências experimentais já contêm o que se deseja obter do experimento. Assim, quando se pensa no experimento da dupla fenda, para o iniciante comum, pode parecer que algo como uma imagem suficientemente completa do quadro está à vista, mas não se vê nada aí, de fato. Esmiúce-se (ah, e isso vai ser ...seria longo... ...nem dá para terminar agora...).
É preciso olhar cada detalhe com atenção (de--s)medida. Como na proposta de autossugerir-se reduzir a intensidade da luz auxiliar da detecção posicional eletrônica à saída das fendas, para, em seguida, lembrar que, pela quântica, a luz não pode ser reduzida de intensidade indefinidamente (...mas, se isso é lembrado, então o próprio experimento de pensamento proposto perde seu sentido de proposibilidade, já que desnecessário... porque... é o que se pretende evidenciar ali! transformando, ou melhor, expondo a coisa na álgebra intuitiva insipiente imbecil que é) e, para reduzir a "intensidade", não pode-se baixar a 'emissão clássica/classicamente' da luz (algo como reduzir o dimmer que controla a potência de uma lâmpada), sendo necessário recorrer à própria quântica que se "quer demonstrar": é preciso outra cor, frequência, comprimento de onda... outra categoria quantitativamente diferenciada, quantitativamente qualitativizada de fótons. A intensidade não importa mais!... ...ou não não não... Claro que importa! ...Não por um efeito de arraste que poderia aplicar nas amostras, mas pela probabilidade de sucesso na... 'detecção'? ...Não, não... De fato, não ocorre detecção de nada ali, ocorre... ... ocorrência de evento! ha ha ha ha ha...
Difícil esclarecer (melhor) para limitados em conhecimento (e em sabedoria, o que, segurevidencialmente, não é teu caso, meu caríssimo sergiomgbr), aqueles que acreditam no sucintismo, incapazes de alcançar a quantidade enorme de minúcias descritivas, e seus preâmbulos contextual-direcionadores, necessária para ser cientificamente pensador e não filosófico.
Resultado conclusional (um dos, talvez mais tornável óbvio para um pensador não científico não experimentador): o experimento mental da dupla fenda (e até mesmo um real) é pleonástico, redundante, tautológico da variedade falaciosa enfim, como não pode deixar de ser qualquer experimento de pensamento porque todo (e qualquer) só pode ser dedutivo de induções anteriores, de experimento empírico REAL prévio e, se é assim, é redundantemente desnecessário porque o que se propõe "demonstrar" com ele já previamente demonstrado está. Quando se tem a pretensão de, realmente, demonstrar algo novo com isso, como na besteira do "experimento" para o "paradoxo EPR", nada mais além de bullshit pode advir, pois o que se objetiva ali é contrapor pensamentos puros (filosofia) a experimentos físicos. A única coisa que (**a proposta do "experimento" para**) o "paradoxo EPR" demonstra é a inclusibilidade do Einstein ('et al') na lista dos proferidos perolários.
Afinal de tudo, como bem entendeu, Fermi: "Chega de teoria(s)! Um físico TEM que ser experimental." Ou a droga de um reator ou uma bomba, não sai!
Pareço ter extraviado algo?... Não! Foi tudo muito bem enveredado! Divirta-se e poetize, ou cientifique-se, bastante a respeito, se assim desejares, meu caro!