Autor Tópico: Como refutar esse argumento espírita/kardecista ?  (Lida 32842 vezes)

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Offline Mister B

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Re: Como refutar esse argumento espírita/kardecista ?
« Resposta #50 Online: 30 de Setembro de 2010, 20:51:01 »
Agora, essa sua primeira frase, foi de uma frieza total. Este trecho foi de uma falta de compaixão gigante:
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"Tudo é aprendizado, tudo! A dor é apenas uma consequência, mas não é eterna, por isso precisamos ficar longe das pessoas que amamos para aprender a amar sem paixão, sem desejos, sem se prender, sem achar que somos donos dos outros, ou seja, amar verdadeiramente; o espírito é eterno e a dor passa, e se torna um bem depois que superamos com entendimento, portanto, uma morte é apenas uma separação temporaria."

Como você sabe do amor de outras pessoas? Como você sabe do amor da forista pela mãe dela? Como você sabe que o amor dela pela mãe não é tudo isso que você disse?
Agora, essa sua primeira frase, foi de uma frieza total. Este trecho foi de uma falta de compaixão gigante:
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"Tudo é aprendizado, tudo! A dor é apenas uma consequência, mas não é eterna, por isso precisamos ficar longe das pessoas que amamos para aprender a amar sem paixão, sem desejos, sem se prender, sem achar que somos donos dos outros, ou seja, amar verdadeiramente; o espírito é eterno e a dor passa, e se torna um bem depois que superamos com entendimento, portanto, uma morte é apenas uma separação temporaria."
Como você sabe do amor de outras pessoas? Como você sabe do amor da forista pela mãe dela? Como você sabe que o amor dela pela mãe não é tudo isso que você disse?
Primeiro, eu não falei da mãe dela em momento algum, você quem entrou em referência e portanto cabe a você se explicar. Ja usaram dessa tática comigo em outro tópico e achei muito desonesta. Segunto, de qual frieza e falta de compaixão você se refere? Pelo que eu entendo sobre o ceticismo, o homem é uma máquina desprovida de sentimentos, tudo é quimico. Ou estou errado? Se eu estiver errado, gostaria de um esclarecimento sobre essa parte, porque as diversas contradições nesse tópico sobre esse assunto me deixa muito confuso.  ::) O de sempre: essa frieza, essa falta de compaixão etc porque eu digo que a distância é para amarmos verdadeiramente, e eles dizem que a morte é o fim, e eu que sou frio. vai entender.  

Claro. Ela falta da morte da mãe dela, você faz toda uma declaração sobre amor, sobre a dor ser necessária para aprendermos a amar verdadeiramente... Acho que não preciso me explicar, afinal está bem explícito. Isso da dor ser necessária para se evoluir, é realmente espírita. E foi frio, falar dessa maneira sobre a perda de alguém como se sua crença fosse a consoladora e como se ela fosse a verdade para se consolar tudo, o que não é.

Não, Micrômegas. Isso não é ser cético. Duvido que algum cético diga que o "homem é uma máquina desprovida de sentimentos, tudo é químico". Todos tem sentimentos e sensações e ainda que elas sejam formadas quimicamente, ninguém vai afirmar que os seres humanos são desprovidas delas.

O seu "amarmos verdadeiramente" é o amor fiado na sua religião, baseado nesse "aprender para evoluir". E outra: a morte ser inevitável e ser o fim de tudo não diminui o amor que uma pessoa cética pode sentir. Todos aqui tem sentimentos e o fato de encararmos a morte como um processo natural, não nos torna menos humanos.
"O cristianismo nos afirma que há um homem invisível, que vive no céu e vigia tudo o que fazemos, o tempo todo. O homem invisível tem uma lista de 10 coisas que ele não quer que a gente faça. Se você fizer qualquer uma dessas coisas, o homem invisível tem um lugar especial, cheio de fogo, fumaça, sofrimento, tortura e angústia onde ele vai lhe mandar viver, queimando, sofrendo, sufocando, gritando e chorando para todo o sempre. Mas ele ama você!
George Carlin

Offline Gigaview

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Re: Como refutar esse argumento espírita/kardecista ?
« Resposta #51 Online: 30 de Setembro de 2010, 20:53:15 »
Micrômegas,
Por que você acha que as mulheres não são boas para defender o ceticismo? Aquilo de morrer de medo em um centro espírita foi só uma comediazinha. Minha mãe morreu há pouco mais de 7 meses e teria enorme satisfação se pudesse enxergá-la ou pelo menos sentir a presença dela na minha casa nem que fosse só minha imaginação. Durmo as vezes na cama dela, olho para todos os cantos e NADA. Tenho certeza de que se isso fosse de alguma forma possível, ela apareceria para mim. Entretanto, uma amiga espírita veio pela primeira vez na minha casa e disse que "sentiu" a presença de minha mãe. Só para reforçar a teoria de que a imaginação das pessoas é bem fértil.
As coisas não funcionam como agente quer que funcione minha querida. A vida na terra é exatamente para isso: aprender, aprender e aprender. Tudo é aprendizado, tudo! A dor é apenas uma consequência, mas não é eterna, por isso precisamos ficar longe das pessoas que amamos para aprender a amar sem paixão, sem desejos, sem se prender, sem achar que somos donos dos outros, ou seja, amar verdadeiramente; o espírito é eterno e a dor passa, e se torna um bem depois que superamos com entendimento, portanto, uma morte é apenas uma separação temporaria.

Veja bem, se desde os primórdios morremos, porque não superamos esse fato tão comum que é morrer, por que ainda sofremos com a dor da morte, por que nosso cérebro sente por aqueles que ja não existem mais, por que sabemos que temos um prazo de validade e não aceitamos, por que a medida que o mundo avança sentimos mais dejeso de compreender a morte?

É simples, esse medo só é superado quando encontramos a causa, e a causa é exatamente compreender que não morremos, porque morrer não é uma causa natural: é contrária à Natureza. Quando chegamos a esta compreensão natural, não sentimos mais o medo da morte e nem o desespero que é ficar longe de quem amamos. Vamos sentir falta, mas amando, e não pensar no absurdo de que essa pessoa que amamos não existe mais.

Veja que a ilusão, a imaginação fértio, é de quem esforça, treina ardentemente para ficar longe dessa verdade; ou seja, o ceticismo.





1. Você se lembra daquilo que aprendeu na sua última "encarnação"?
2. Os "espíritos" se lembram do que aprenderam em suas últimas "encarnações"? Se tivessem aprendido alguma coisa não "diriam" tanta besteira pois parecem que nunca "reencarnaram" antes.
3. Se é preciso "ficar longe das pessoas que amamamos" quer dizer que precisamos ficar "perto das pessoas que não amamos" para compreender a "força do amor"? Isso não promove o isolamento sistemático das pessoas?
4. Aonde estão as evidências de que a morte é apenas uma separação temporária? Por que deveria acreditar nisso?
5. Se todos os seres vivos morrem, por que a morte não deve ser considerada um fato natural, contrário à natureza?
6. Por que pensar que uma pessoa que não existe mais é um absurdo se comprovadamente ela não existe mais?

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Offline Gigaview

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Re: Como refutar esse argumento espírita/kardecista ?
« Resposta #52 Online: 30 de Setembro de 2010, 21:14:12 »
Micrômegas,
Por que você acha que as mulheres não são boas para defender o ceticismo? Aquilo de morrer de medo em um centro espírita foi só uma comediazinha. Minha mãe morreu há pouco mais de 7 meses e teria enorme satisfação se pudesse enxergá-la ou pelo menos sentir a presença dela na minha casa nem que fosse só minha imaginação. Durmo as vezes na cama dela, olho para todos os cantos e NADA. Tenho certeza de que se isso fosse de alguma forma possível, ela apareceria para mim. Entretanto, uma amiga espírita veio pela primeira vez na minha casa e disse que "sentiu" a presença de minha mãe. Só para reforçar a teoria de que a imaginação das pessoas é bem fértil.

Nikita,

Entendo perfeitamente o seu ponto de vista, pois também perdí minha mãe há pouco tempo num processo extremamente doloroso de luta contra um câncer. Penso da mesma forma e não vejo motivo algum para acreditar que existe vida após a morte. Nunca tive necessidade de sonhar com essa possibilidade, mesmo nos momentos de maior dor e sofrimento com a perda. Não preciso desse tipo de conforto e a morte para mim é um processo natural que deve ser encarado com naturalidade apesar do sentimento de perda que nos atinge implacavelmente.
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Offline Lion

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Re: Como refutar esse argumento espírita/kardecista ?
« Resposta #53 Online: 30 de Setembro de 2010, 22:32:55 »
Resumindo, mais uma religião que possui a verdadeira "verdade" e conforta as pessoas através dos mesmos artifícios de "ensinar" a não termos mais medo do que nos aflige acreditando em idéias não fundamentadas em fatos e os céticos malvados insistem em apresentar evidencias de que essa religião é só mais um bullshit.  :ok:
 :hihi:
Pelo contrário. Essa verdade é muito antes do ceticismo, alías, o homem ja nasceu com essa verdade. O ceticismo que apareceu para distorcer tudo para viver o mundo convenientemente.

O que está acontecendo é que essa verdade estar despojando, aos poucos, dessa mentira absurda e que tanto mal traz para o progresso da humanidade e principalmente para o sentimento humano.



A verdade que você está falando é a verdade verdadeiramente verdadeira?  ::)

Offline Micrômegas

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Re: Como refutar esse argumento espírita/kardecista ?
« Resposta #54 Online: 30 de Setembro de 2010, 22:43:17 »
1. Você se lembra daquilo que aprendeu na sua última "encarnação"?
Se eu lembrasse que alguém me matou, ou o contrário, sendo eu ainda uma pessoa má, como eu poderia viver com essa pessoa, sendo ela, por exemplo, meu pai; como eu poderia ama-lo? Se eu fosse traído por alguém que amo, e não superei o ciúmes nem aprendi a perdoar, como eu poderia amar essa pessoa? Se eu fosse um Eintein em uma ultima encarnação, como seria não ter conhecimento nenhum de física na atual? Se eu lembrasse que era louco, como poderia me curar sendo ainda desequilibrado e tendo reminiscências da loucura? Se eu lembrasse que eu era pobre, ou rico, como seria viver com o contrário? Convenhamos, o mundo seria a maior loucura e as pessoas so aprenderiam a alimentar seus desejos e defeitos.

2. Os "espíritos" se lembram do que aprenderam em suas últimas "encarnações"? Se tivessem aprendido alguma coisa não "diriam" tanta besteira pois parecem que nunca "reencarnaram" antes.
Não se lembram pelos motivos ja citados acima. Vou lhe citar algusn exemplos porque os espíritos não sabem de tudo.
Primeiro, nem tudo que você ler você retém: você retém apenas o que a sua natureza se afina. Segundo, o conhecimento cognoscível adquirido na terra, so serve para a terra, e ficará em nossa "memória" espiritual somente se essa desejo for muito intenço. Isso não significa que seja algo bom ter várias encarnações estudando física para ser um Einsten. O espírito precisa aprender de tudo para reter o que cada trabalho nos proporciona em bens morais, ou seja, a paciência, temperança, respeito, solidariedade etc, esses são os verdadeiros conhecimento que os espíritos retem de cada ciência, além é claro, do conhecimento intelectual.

3. Se é preciso "ficar longe das pessoas que amamamos" quer dizer que precisamos ficar "perto das pessoas que não amamos" para compreender a "força do amor"? Isso não promove o isolamento sistemático das pessoas?
Exatamente, precisamos amar quem não amamos, e a melhor maneira de se fazer isso é nascer em uma família sendo pai, filho, irmão etc de quem fizemos mal em outras encarnações. O mal recíproco atrai os espíritos para novas encarnações para aprenderem a mar uns aos outros.

4. Aonde estão as evidências de que a morte é apenas uma separação temporária? Por que deveria acreditar nisso?
Porque tanto a descrença, como a crença, são aprendizados para suprir algum falta que somente nós sabemos qual é.

6. Por que pensar que uma pessoa que não existe mais é um absurdo se comprovadamente ela não existe mais?
Quando foi comprovado que as pessoas deixam de existir depois que morrem?
____________________
"Toda filosofia aspira a difundir-se, a ser uma propaganda. Ter a mão cheia de verdades e conservá-la fechada é de espíritos tacanhos. O que seria, pois, uma verdade que não quisesse comunicar-se?"

Todas as vezes que um fato novo se revela no campo da Ciência, logo o averbam de apócrifo; depois, que é contrário à Religião; e, por fim, que há muito era sabido. Efetivamente, a verdade tem duas espécies de adversários: os cépticos do materialismo, e os céptico do dogma.

Offline nikita

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Re: Como refutar esse argumento espírita/kardecista ?
« Resposta #55 Online: 30 de Setembro de 2010, 23:00:18 »
Olha, Micrômegas, fui eu que perdi a mãe faz pouco tempo e senti uma dor imensa e ainda sinto (não sei se jamais aguentaria a perda de um filho). Apesar disso, acho q ela foi privilegiada na Terra, teve uma vida boa e longa, saudável até quase o fim e morreu sem dor. Muitos não tiveram a mesma sorte. Por quê? Porque "Deus quer assim" não é?
Responda-me uma coisa que tenho curiosidade em saber: os milhares de judeus aniquilados cruelmente pelos nazistas na II Grande Guerra também estavam passando por essas provas/resgates pelas faltas das suas vidas passadas? Porque se vcês realmente creem nisso e acham que essa é a justiça divina devem acreditar tb que Hitler foi um emissário de Deus. E nós, ateus e céticos, é que somos os malvados. Por favor, me poupe!

Offline Lion

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Re: Como refutar esse argumento espírita/kardecista ?
« Resposta #56 Online: 30 de Setembro de 2010, 23:01:51 »
6. Por que pensar que uma pessoa que não existe mais é um absurdo se comprovadamente ela não existe mais?
Quando foi comprovado que as pessoas deixam de existir depois que morrem?


Isso é verdade...

Agora a coisa apertou... Quero ver você se sair bem Giga....  :twisted:

Acrescento mais algumas perguntas e aguardo as respostas.

Quando foi comprovado que uma pessoa após morrer não vira uma abobora?
Quando foi comprovado que uma pessoa após morrer não vira um pezinho de cebola?
Quando foi comprovado que uma pessoa após morrer não vira um patinho de borracha?

Agora eu quero ver  :bate:

Offline Mr. Mustard

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Re: Como refutar esse argumento espírita/kardecista ?
« Resposta #57 Online: 30 de Setembro de 2010, 23:04:06 »
Quando foi comprovado que as pessoas deixam de existir depois que morrem?

Muitos simples: Ninguém diz a uma pessoa no leito de morte: "Oh! Parabéns que você vai morrer, eu gostaria de ir junto!" :hehe:

Offline Gigaview

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Re: Como refutar esse argumento espírita/kardecista ?
« Resposta #58 Online: 30 de Setembro de 2010, 23:08:39 »
6. Por que pensar que uma pessoa que não existe mais é um absurdo se comprovadamente ela não existe mais?
Quando foi comprovado que as pessoas deixam de existir depois que morrem?


Isso é verdade...

Agora a coisa apertou... Quero ver você se sair bem Giga....  :twisted:

Acrescento mais algumas perguntas e aguardo as respostas.

Quando foi comprovado que uma pessoa após morrer não vira uma abobora?
Quando foi comprovado que uma pessoa após morrer não vira um pezinho de cebola?
Quando foi comprovado que uma pessoa após morrer não vira um patinho de borracha?

Agora eu quero ver  :bate:

As pessoas morrem. Isto é fato. O ônus da prova de que elas sobrevivem após a morte física é de quem afirma isso. No caso, do Micrômegas e de quem amais sustenta esse ponto de vista. Você pode provar?
« Última modificação: 30 de Setembro de 2010, 23:10:53 por Gigaview »
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Offline Lion

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Re: Como refutar esse argumento espírita/kardecista ?
« Resposta #59 Online: 30 de Setembro de 2010, 23:10:35 »
Olha, Micrômegas, fui eu que perdi a mãe faz pouco tempo e senti uma dor imensa e ainda sinto (não sei se jamais aguentaria a perda de um filho). Apesar disso, acho q ela foi privilegiada na Terra, teve uma vida boa e longa, saudável até quase o fim e morreu sem dor. Muitos não tiveram a mesma sorte. Por quê? Porque "Deus quer assim" não é?
Responda-me uma coisa que tenho curiosidade em saber: os milhares de judeus aniquilados cruelmente pelos nazistas na II Grande Guerra também estavam passando por essas provas/resgates pelas faltas das suas vidas passadas? Porque se vcês realmente creem nisso e acham que essa é a justiça divina devem acreditar tb que Hitler foi um emissário de Deus. E nós, ateus e céticos, é que somos os malvados. Por favor, me poupe!

Ixa.... Não é por nada não, mas já vai começar um papo nojento de resgate coletivo. Os judeus foram romanos que massacraram o povo tal... eles foram os espartanos que viviam em guerra, eles foram visigodos  que destruíram o povo saperdajhsdhsdf  e por isso passaram por aquele grande sofrimento durante a segunda guerra para resgatar as suas faltas e aprender com os erros do passado. Que canseira  :lazy:

Offline uiliníli

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Re: Como refutar esse argumento espírita/kardecista ?
« Resposta #60 Online: 30 de Setembro de 2010, 23:12:01 »
Quando foi comprovado que uma pessoa após morrer não vira uma abobora?

Vira. É só plantar uma semente de abóbora em cima da cova.

Citar
Quando foi comprovado que uma pessoa após morrer não vira um pezinho de cebola?

Vira. É só plantar cebola por cima.

Citar
Quando foi comprovado que uma pessoa após morrer não vira um patinho de borracha?

Vira. É só o tectonismo das placas levar o lugar onde está a cova para o fundo do mar e a pessoa virar petróleo que em milhões de anos será prospectado pelos descendentes dos suricates.

Offline Mr. Mustard

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Re: Como refutar esse argumento espírita/kardecista ?
« Resposta #61 Online: 30 de Setembro de 2010, 23:13:22 »
Quando foi comprovado que as pessoas deixam de existir depois que morrem?

Eu tenho como provar de 3 formas:

a) Decomposição do corpo após um longo tempo enterrado;
b) Decomposição do corpo após um longo tempo em alto mar;
c) Cremação.

Pronto, das três formas o corpo da pessoa deixa de existir. Que pergunta fácil.
Ah! Você está falando daquele boato de alma e afins?
Neste caso eu não sei responder porque é uma lenda popular.

Offline Lion

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Re: Como refutar esse argumento espírita/kardecista ?
« Resposta #62 Online: 30 de Setembro de 2010, 23:19:06 »
Citar
Quando foi comprovado que uma pessoa após morrer não vira um patinho de borracha?
Vira. É só o tectonismo das placas levar o lugar onde está a cova para o fundo do mar e a pessoa virar petróleo que em milhões de anos será prospectado pelos descendentes dos suricates.

Vai demorar muito e o processo é muito complicado... não gostei.   :no:

Offline Gigaview

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Re: Como refutar esse argumento espírita/kardecista ?
« Resposta #63 Online: 30 de Setembro de 2010, 23:20:10 »
1. Você se lembra daquilo que aprendeu na sua última "encarnação"?
Se eu lembrasse que alguém me matou, ou o contrário, sendo eu ainda uma pessoa má, como eu poderia viver com essa pessoa, sendo ela, por exemplo, meu pai; como eu poderia ama-lo? Se eu fosse traído por alguém que amo, e não superei o ciúmes nem aprendi a perdoar, como eu poderia amar essa pessoa? Se eu fosse um Eintein em uma ultima encarnação, como seria não ter conhecimento nenhum de física na atual? Se eu lembrasse que era louco, como poderia me curar sendo ainda desequilibrado e tendo reminiscências da loucura? Se eu lembrasse que eu era pobre, ou rico, como seria viver com o contrário? Convenhamos, o mundo seria a maior loucura e as pessoas so aprenderiam a alimentar seus desejos e defeitos.

2. Os "espíritos" se lembram do que aprenderam em suas últimas "encarnações"? Se tivessem aprendido alguma coisa não "diriam" tanta besteira pois parecem que nunca "reencarnaram" antes.
Não se lembram pelos motivos ja citados acima. Vou lhe citar algusn exemplos porque os espíritos não sabem de tudo.
Primeiro, nem tudo que você ler você retém: você retém apenas o que a sua natureza se afina. Segundo, o conhecimento cognoscível adquirido na terra, so serve para a terra, e ficará em nossa "memória" espiritual somente se essa desejo for muito intenço. Isso não significa que seja algo bom ter várias encarnações estudando física para ser um Einsten. O espírito precisa aprender de tudo para reter o que cada trabalho nos proporciona em bens morais, ou seja, a paciência, temperança, respeito, solidariedade etc, esses são os verdadeiros conhecimento que os espíritos retem de cada ciência, além é claro, do conhecimento intelectual.

3. Se é preciso "ficar longe das pessoas que amamamos" quer dizer que precisamos ficar "perto das pessoas que não amamos" para compreender a "força do amor"? Isso não promove o isolamento sistemático das pessoas?
Exatamente, precisamos amar quem não amamos, e a melhor maneira de se fazer isso é nascer em uma família sendo pai, filho, irmão etc de quem fizemos mal em outras encarnações. O mal recíproco atrai os espíritos para novas encarnações para aprenderem a mar uns aos outros.

4. Aonde estão as evidências de que a morte é apenas uma separação temporária? Por que deveria acreditar nisso?
Porque tanto a descrença, como a crença, são aprendizados para suprir algum falta que somente nós sabemos qual é.

6. Por que pensar que uma pessoa que não existe mais é um absurdo se comprovadamente ela não existe mais?
Quando foi comprovado que as pessoas deixam de existir depois que morrem?


1. Se você não se lembra, não aprendeu nada.
2. Se o espírito não se lembra, também não aprendeu nada. (1) + (2) já mostra a incoerência e inutilidade da "reencarnação".
3. Não faz sentido pois (1) + (2) em nada contribuem para esse amor portanto é bobagem.
4. Não respondeu. Perguntei aonde estão as evidências. Esse aprendizado fica inutilizado por (1), (2) e (3).
5. Não respondeu.
5. O ônus da prova é seu. Vire-se.
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Offline Hold the Door

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Re: Como refutar esse argumento espírita/kardecista ?
« Resposta #64 Online: 30 de Setembro de 2010, 23:25:01 »
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Quando foi comprovado que uma pessoa após morrer não vira um patinho de borracha?
Vira. É só o tectonismo das placas levar o lugar onde está a cova para o fundo do mar e a pessoa virar petróleo que em milhões de anos será prospectado pelos descendentes dos suricates.

Vai demorar muito e o processo é muito complicado... não gostei.   :no:
Em patinho de borracha eu não sei, mas por um preço módico é possível transformar as cinzas de um corpo cremado em diamante.
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Offline uiliníli

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Re: Como refutar esse argumento espírita/kardecista ?
« Resposta #65 Online: 30 de Setembro de 2010, 23:33:49 »
Me parece tão tolo isso de você reencarnar filho de uma pessoa a quem você fez mal para aprender à amá-la... Isso não mostra uma "evolução" espiritual, pelo contrário, só mostra que nós somos produto das circunstâncias, que amamos ou odiamos ao sabor delas. Cadê a evolução?

E como o Giga argumentou, essa história de ter sua memória apagada para aprender equivale a eu tomar pau numa prova e apagar a minha memória antes de ir fazer a recuperação. Como eu posso aprender com o meu erro, se eu não souber onde eu errei? Em quê isso me ajudará a passar na minha prova agora?

Offline Lion

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Re: Como refutar esse argumento espírita/kardecista ?
« Resposta #66 Online: 30 de Setembro de 2010, 23:34:48 »
Em patinho de borracha eu não sei, mas por um preço módico é possível transformar as cinzas de um corpo cremado em diamante.

Módico? Sei...  <_<

Offline Lion

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Re: Como refutar esse argumento espírita/kardecista ?
« Resposta #67 Online: 30 de Setembro de 2010, 23:48:27 »
As pessoas morrem. Isto é fato. O ônus da prova de que elas sobrevivem após a morte física é de quem afirma isso. No caso, do Micrômegas e de quem amais sustenta esse ponto de vista. Você pode provar?

Não.  :|

Eu até poderia tentar provar que patinhos de borracha são pessoas mortas..... isso se eu tivesse um grande estoque de patinhos de borracha ai eu poderia colocar as pessoas em contato com seus familiares agora emborrachados por um preço simbólico.    :hihi:
  
Brincadeira....


Offline Gigaview

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Re: Como refutar esse argumento espírita/kardecista ?
« Resposta #68 Online: 30 de Setembro de 2010, 23:54:48 »
As pessoas morrem. Isto é fato. O ônus da prova de que elas sobrevivem após a morte física é de quem afirma isso. No caso, do Micrômegas e de quem amais sustenta esse ponto de vista. Você pode provar?

Não.  :|

Eu até poderia tentar provar que patinhos de borracha são pessoas mortas..... isso se eu tivesse um grande estoque de patinhos de borracha ai eu poderia colocar as pessoas em contato com seus familiares agora emborrachados por um preço simbólico.    :hihi:
 
Brincadeira....



Na verdade a pergunta era para o Micrômegas...Sorry. :)
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Offline Micrômegas

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Re: Como refutar esse argumento espírita/kardecista ?
« Resposta #69 Online: 30 de Setembro de 2010, 23:57:41 »
O
6. Por que pensar que uma pessoa que não existe mais é um absurdo se comprovadamente ela não existe mais?
Quando foi comprovado que as pessoas deixam de existir depois que morrem?


Isso é verdade...

Agora a coisa apertou... Quero ver você se sair bem Giga....  :twisted:

Acrescento mais algumas perguntas e aguardo as respostas.

Quando foi comprovado que uma pessoa após morrer não vira uma abobora?
Quando foi comprovado que uma pessoa após morrer não vira um pezinho de cebola?
Quando foi comprovado que uma pessoa após morrer não vira um patinho de borracha?

Agora eu quero ver  :bate:

As pessoas morrem. Isto é fato. O ônus da prova de que elas sobrevivem após a morte física é de quem afirma isso. No caso, do Micrômegas e de quem amais sustenta esse ponto de vista. Você pode provar?
Isso são regras criadas pelo ceticismo, muito idiotas por sinal, que so servem para atrasar o avanço de experiências científicas extra-físicas.
O ônus da prova cabe aquele que quer descobrir a verdade (Platão é meu amigo, mas sou mais amigo da verdade; assim dizia Aristóteles ao refutar seu amigo Platão) e que não se importa com regras ou conceitos pré-estabelecidos pela sociedade. Exemplo: Kepler provou "ciêntificamente" que a terra gira em torno do Sol; entretanto 400 a.c ja sabia que a terra não era o centro do Universo; não foi pelo fato de que coube aos gregos o ônus da prova que a terra deixou de ser um mero grão de poeira cósmica.


Maior atraso esse argumento de "ônus da prova". Vou combater até cansar para ver se enxergam a tamanha bobagem que falam ao sustentar isso.
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"Toda filosofia aspira a difundir-se, a ser uma propaganda. Ter a mão cheia de verdades e conservá-la fechada é de espíritos tacanhos. O que seria, pois, uma verdade que não quisesse comunicar-se?"

Todas as vezes que um fato novo se revela no campo da Ciência, logo o averbam de apócrifo; depois, que é contrário à Religião; e, por fim, que há muito era sabido. Efetivamente, a verdade tem duas espécies de adversários: os cépticos do materialismo, e os céptico do dogma.

Offline Gigaview

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Re: Como refutar esse argumento espírita/kardecista ?
« Resposta #70 Online: 01 de Outubro de 2010, 00:05:46 »
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Isso são regras criadas pelo ceticismo, muito idiotas por sinal, que so servem para atrasar o avanço de experiências científicas extra-físicas.

Que avanços?

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O ônus da prova cabe aquele que quer descobrir a verdade.

Nota zero em lógica. Mostrou que não entende patavina.
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Gigaview

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Re: Como refutar esse argumento espírita/kardecista ?
« Resposta #71 Online: 01 de Outubro de 2010, 00:11:15 »
O ônus da prova parte do princípio que toda afirmação precisa de sustentação, de provas para ser levada em consideração. Se tais provas e argumentos não são oferecidos, essa afirmação não tem valor argumentativo e deve ser desconsiderada em um raciocínio lógico. O problema surge no momento em que se tenta definir a quem cabe o ônus da prova, e é nessa hora que muitas pessoas se confundem. O risco aqui, é atribuir esse ônus para a pessoa errada, invertendo assim a lógica do raciocínio e destruindo a sua sustentação. Não só isso, há também o risco de se presumir que certas afirmações não necessitam de provas para serem consideradas válidas.

A inversão do ônus da prova é uma falácia muito comum em diversas discussões filosóficas, científicas e jurídicas. Exatamente por isso, é preciso ter muita atenção ao se julgar quem deve ser o responsável pela sustentação de um argumento. O pensamento lógico se dá por etapas, como se fosse a construção de um prédio. Quando um andar está bem sustentado, partimos então para o próximo. Cada andar que é construído é também a base para o próximo andar. Sendo assim, cada etapa de um raciocínio é também base de outro. Quando um desses andares está sem sustentação, todos os outros acima dele também estão. E o prédio desaba, assim como o raciocínio.

Sabemos então que o ônus da prova recai sempre sobre a afirmação primordial, a base de todo o raciocínio lógico. Enquanto essa afirmação primordial não for provada, todo o raciocínio deve ser desconsiderado. Porém mais uma vez, o funcionamento dessa ferramenta se assemelha a construção de um prédio. Quando uma afirmação é comprovada, o ônus é transferido então para a próxima afirmação. Ou seja, quando o primeiro andar já está construído, a questão agora é a construção do segundo. E assim por diante, em um processo aonde o ônus da prova sempre é transferido quando suas condições são satisfeitas.


http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%94nus_da_prova
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Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline uiliníli

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Re: Como refutar esse argumento espírita/kardecista ?
« Resposta #72 Online: 01 de Outubro de 2010, 00:11:46 »
Eu concordo, Micrômegas. É a maior bobagem esse negócio de ônus da prova. A propósito, você já viu meu unicórnio de estimação? É um lindo unicórnio rosa, mas ele é tímido, sabe? Quando aparece alguém que ele não conhece ele fica invisível. Eu te mandaria uma foto, mas ele é muito esperto e se esconde da câmera. Você acredita em mim, certo?

Offline Gigaview

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Re: Como refutar esse argumento espírita/kardecista ?
« Resposta #73 Online: 01 de Outubro de 2010, 00:14:17 »
Eu concordo, Micrômegas. É a maior bobagem esse negócio de ônus da prova. A propósito, você já viu meu unicórnio de estimação? É um lindo unicórnio rosa, mas ele é tímido, sabe? Quando aparece alguém que ele não conhece ele fica invisível. Eu te mandaria uma foto, mas ele é muito esperto e se esconde da câmera. Você acredita em mim, certo?

O meu é azul.
 :histeria:
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Offline nikita

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Re: Como refutar esse argumento espírita/kardecista ?
« Resposta #74 Online: 01 de Outubro de 2010, 00:17:12 »
Olha, Micrômegas, fui eu que perdi a mãe faz pouco tempo e senti uma dor imensa e ainda sinto (não sei se jamais aguentaria a perda de um filho). Apesar disso, acho q ela foi privilegiada na Terra, teve uma vida boa e longa, saudável até quase o fim e morreu sem dor. Muitos não tiveram a mesma sorte. Por quê? Porque "Deus quer assim" não é?
Responda-me uma coisa que tenho curiosidade em saber: os milhares de judeus aniquilados cruelmente pelos nazistas na II Grande Guerra também estavam passando por essas provas/resgates pelas faltas das suas vidas passadas? Porque se vcês realmente creem nisso e acham que essa é a justiça divina devem acreditar tb que Hitler foi um emissário de Deus. E nós, ateus e céticos, é que somos os malvados. Por favor, me poupe!

Ixa.... Não é por nada não, mas já vai começar um papo nojento de resgate coletivo. Os judeus foram romanos que massacraram o povo tal... eles foram os espartanos que viviam em guerra, eles foram visigodos  que destruíram o povo saperdajhsdhsdf  e por isso passaram por aquele grande sofrimento durante a segunda guerra para resgatar as suas faltas e aprender com os erros do passado. Que canseira  :lazy:
Pode ser canseira, já ouvi isso tudo dos espíritas, mas gostaria que o Micrômegas, que é todo amor e compaixão, respondesse a essa questão.

 

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