Tópico: Génios Militares

[Liddell Heart]

Saladino foi um ótimo estrategista e um tático ordinário, cometendo alguns erros.  Se bem que ele não precisou de muito esforço para peitar alguns europeus(os da segunda cruzada, em especial), que eram péssimos estrategista e táticos, além de fazerem coisas absurdas.

[Moro]

Lord Horatio Nelson, Vice-Almirante britânico, 1758-1805.

Teve papel relevante na vitória do Cabo Vicente, em Fevereiro de 1797, pelo que foi promovido a contra-almirante.
Comandou dois bloqueios de Toulon.
Notável vitória na batalha do Nilo contra o Almirante Brueys, a 1-8-1798.
Em Abril de 1801, já como vice-almirante, foi o responsável pela vitória britânica na Batalha de Copenhaga, embora estivesse subordinado ao almirante Hyde Parker.
A 21-10-1805, embora morra em combate, vence a grande batalha de Trafalgar contra as armadas francesa e espanhola coligadas, garantindo o domínio marítimo aliado durante os restantes dez anos de guerras napoleónicas.
É o mais famoso almirante da História inglesa.
 

Tem tanta estátua e referências dele na Inglaterra que chega a impressionar

[Pagão]

Togo Heihachiro, Almirante, 27-1-1847 a 30-3-1934

Responsável pela liquidação da armada chinesa, na batalha da embocadura do Yalu, na Guerra sino-nipónica de 1894-95.
Derrota a frota russa em Port Arthur e os navios que tentavam escapar na Batalha do Mar Amarelo, a 10-8-1904.
Grande vitória naval contra o Almirante russo Rodjestuensky na Batalha de Tsushima em finais de Maio de 1905.

A ele se deve a criação de uma armada nipónica moderna.
Foi o mais famoso almirante da frota imperial do Japão.

[Pagão]

Solimão, o Magnífico, Sultão do Império turco otomano, 6-11-1494 a 7-9-1566.

Sultão e Califa em 1520, conquistou Belgrado, em 1512; Rodes, em 1522. Derrotou o rei Luís II da Hungria, a 26-8-1526, na importante batalha de Mohács, tomando quase toda a Hungria. Em 1562, conquistou a Transilvânia. Anexou grande parte do Médio Oriente e do Norte de África. Bateu os persas xiitas, apoderando-se do atual Iraque.
Contudo, seria parado, na Europa, nos cercos de Viena de 1529 e 1532, e no Mar Arábico, no cerco de Dio em 1538. Com estas derrotas, não avançou mais na Europa nem dominou o Índico.

O Império Otomano atingiu o maior poder no seu reinado. Os cronistas portugueses chamavam-lhe o Grão Turco.

[André Luiz]

Alguem ai manja de heraldica militar?

Acho muito bacana toda a simbologia empregada para criar os brasoes das unidades militares

Tipo esta bolacha com a coruja  da aviaçao do exercito

[Pagão]

Flávio Belisário, general do Império Romano do Oriente, 505 a 565 d.C.

General do Imperador Justiniano. Em 530 foi nomeado Mestre dos Soldados do Oriente.
Campanhas contra os Persas sassânidas, com exitos e fracassos, mas vitorioso na importante batalha de Dara, em 530, contra o general Peroz.
Em Dezembro de 533, derrotou o rei Vândalo Gelímeno, no norte de África, na batalha de Tricamaro, aniquilando o seu reino.
Muito relevante participação nas campanhas de 535 a 554, que batem os Ostrogodos instalados na Sicília e Península Itálica, e que foram concluidas pelo seu rival general Narses.
Belisário, em 548 tomou Roma. Também tomou Ravena e capturou o rei Ostrogodo Vitige.
Defendeu Constantinopla contra Eslavos e Búlgaros.

As suas vitórias foram obtidas em inferioridade numérica e as suas tropas assentavam no poder da cavalaria.
É considerado o melhor general da História do Império Romano do Oriente. 
 

[Liddell Heart]

Zhu De (1886-1976) - Considerado o pai do Exército Vermelho da China(ou Exército de Libertação Popular), Zhu De foi um dos principais responsáveis pela vitória do Partido Comunista sobre o Kuomintang, na guerra civil chinesa. Zhu fora um dissidente do Partido Nacionalista, mas se converteu ao comunismo após estudar na Universidade de Göttingen, na Alemanha.
Tendo elaborado a ofensiva dos cem regimentos(batalha responsável pela política japonesa do "3 tudo") e levado a guerrilha para um outro nível(junto com Mao, foi um dos "pais" das guerrilhas vietnamitas, latino-americanas e do oriente médio), Zhu foi um dos principais militares e estrategistas chineses.

[Pagão]

D. Francisco de Almeida, Vice-Rei da Índia de 1505 a 1509.



A 3 de Fevereiro de 1509 vence a grande batalha de Diu contra as armadas coligadas do sultão turco mameluco do Egito (sob o comando do almirante emir Hussein); do governador de Diu (Meliqueaz); e do rajá de Calecute.

A armada portuguesa consistia em 18 navios, dos quais 13 de alto bordo, 2 caravelas latinas pequenas, 1 bergantim e 2 galés.
A armada oriental coligada consistia em 10 navios de alto bordo, 2 galés, 4 galeotas, 50 fustas bem artilhadas (de Diu) e 50 paraus (de Calecute) também artilhados, estando apoiada pelos canhões do forte de Diu, pelos de um fortim em frente, e ainda por canhões instalados na praia em trincheiras.

O navio-almirante português, a poderosa nau Flor de la Mar, juntamente com as 2 pequenas caravelas latinas e as 2 galés conseguiram parar o ataque das cerca de 104 galeotas, fustas e paraus, enquanto todos os navios de alto bordo e as galés inimigas eram totalmente destruídos a tiro de canhão ou tomadas à espada por abordagem.

Foi a maior vitória naval da História de Portugal e garantiu o domínio português do Índico por quase 100 anos.
Em 1538, o sultão otomano Solimão, o Magnífico, ainda tentou desafiar esse domínio, mas as suas forças seriam esmagadas também em Diu (agora português), pela guarnição da fortaleza, e a sua armada fugiria assim que sentiu a aproximação da armada portuguesa de socorro à guarnição.

Diu seria sempre o Escudo da Índia, até ser conquistado em combate pela União Indiana, a 18 de Dezembro de 1961.     

[André Luiz]

Flavio Estilicao, hábil militar e pessimo politico, hora inimigo, hora aliado dos visigodos

[Caduco]

Esta votado meu netinho....o Alexandre logico.....Só num lembro se lutei com ele tbem.....rsrs...acho q é o alzeimer...rs

[Pagão]

Asoka, Imperador indiano da dinastia Mauria, 304 a.C a 232 a.C.

O seu reinado iniciou-se em 273 a.C. e, após várias conquistas militares, formou um vasto império, com a capital em Magadha, que ultrapassou a atual dimensão da Índia.
De grande valor tanto como general quanto como combatente individual. O seu feito vitória principal terá sido a conquista do reino de Kalinga após uma dura campanha de 265 a 263 a.C.
Acabou por se converter ao budismo. O símbolo nacional indiano dos leões sentados remonta a este soberano.




 

[Pagão]

Se em vez do relativamente fraco rei Poro... Alexandre tivesse encontrado Asoka à sua espera quando penetrou no espaço indiano... então sim, teria tido pela frente, finalmente, um general de mérito equivalente... Todavia, houve um desfasamento de 100 anos...

[Pagão]

Sir Arthur Wellesley, Duque de Wellington, Marechal de Campo, 1769 a 1852.

Em 1797, foi enviado para a índia, onde o seu irmão era Governador-geral, e comandou operações militares, batendo os maratas em Argaum e Assaye em 1803.
Em 1807, no comando de uma divisão, derrotou uma força dinamarquesa em Kioge.
Em 1808, é promovido a tenente-general e colocado no comando do corpo expedicionário britânico que desembarca em Portugal. Vence em Óbidos; na batalha da Roliça; e na do Vimeiro, forçando o general Junot a abandonar o país.
Regressa a Londres.
Em 1809, regressa a Portugal para vencer o marechal Soult, tomando a cidade do Porto. entra em Espanha e vence na batalha de Talavera.
Em 1810, vence o Marechal Massena, Ney e Junot na batalha do Buçaco, parando-os, de seguida, no sistema defensivo das Linhas de Torres Vedras.
Já em Espanha, vence a batalha de Fuentes de Onoro, em 1811. sofre reveses, mas, em 1812, passa a ofensiva com diversos êxitos, nomeadamente a vitória na batalha de Salamanca e, em 1813, o triunfo na batalha de Vitória. Diversas cidades e fortalezas vão sendo tomadas. As forças luso-britânicas-espanholas entram em França e tomam Bordéus e Toulouse. Napoleão abdica.
Com o regresso de Napoleão, Wellington é colocado no comando das forças aliadas e combate o exército napoleónico em Quatre Bras e na batalha final de Waterloo a 18 de Junho de 1815, na qual contou com a oportuna chegada do exército prussiano do marchal de campo Blucher.
Comandante-chefe do exército britânico até 1852.

 

[Pagão]

Quinto Fábio Máximo, o Cunctator (o que adia), cônsul e ditador, c. 275 a.C a 203 a.C.

General romano que declarou formalmente a guerra a Cartago, após Aníbal ter tomado Sagunto. Percebendo que os exércitos romanos não deviam enfrentar Aníbal em batalha campal, desenvolveu uma brilhante guerra de desgaste, mantendo-se próximo do exército cartaginês, fustigando-o, mas não se deixando apanhar.
A incompreensão dos romanos para com esta estratégia levou a que fossem nomeados novos comandantes que acabariam por conduzir o exército ao memorável desastre na batalha de Canas, 2-8-216 a.C. (a maior derrota da História de Roma).
O seu maior êxito militar ofensivo foi a reconquista de Tarento em 209 a.C.
Os romanos acabariam por lhe dar o crédito devido, e Cunctador converteu-se num título honorífico em vez do estigma que era originalmente.
Fábio é um modelo da tenacidade romana.

[Pagão]

Carlos Magno, Imperador romano do Ocidente, 742 a 814.

Filho de Pepino o Breve, que foi eleito rei dos Francos em 751.
Em 771, por morte do irmão Carlomano, unifica o reino dos Francos.
Em 772, vence uma campanha contra os Saxões e abate o carvalho sagrado Irminsul.
Em 773, derrota Desidério, rei os Lombardos, e, em 774, toma-lhe a capital Pavia, tornando-se rei dos Lombardos.
Em 775, nova campanha contra os Saxões, e, em 775, derrota uma revolta lombarda.
Em 778, toma territórios árabes ao sul dos Pirenéus.
Em 779-80, nova campanha contra os Saxões.
Em 781, o Papa consagra-o como rei da Itália, e enfrenta a revolta do duque da Baviera.
Em 782, nova campanha contra os Saxões. Os Francos são batidos em Dachtelfeld, mas Carlos manda decapitar 4.500 Saxões rebeldes em Verdun.
Em 783, nova campanha contra os Saxões.
Em 783-84, campanha contra os Saxões e rendição do seu rei Vitichindo.
De 785 até 811, campanhas que levam à criação da marca Hispânica com territórios tomados na Península Ibérica.
Em 788, derrota os Bávaros e toma a Baviera.
Em 789, campanha vitoriosa contra os Eslavos.
De 791 a 793, campanhas vitoriosas contra os Ávaros e submissão de Saxões rebeldes.
A 25 de Dezembro de 800, o Papa Leão III coroa-o, em São Pedro, Imperador dos Romanos.

Restaurador da ordem no Ocidente, com ele há como que um recomeço da civilização na Europa ocidental que se concretizará no Feudalismo.

[Pagão]

Manfred von Richthofen, o "Barão Vermelho", 2-5-1892 a 21-4-1918.

Foi o ás dos ases da Grande Guerra, 1914-18.
Abateu 80 aviões aliados.
a 23-11-1916, derrubou o às britânico Lanoe Hawker.
Recebeu a mais alta condecoração do II Reich: "Pour le Mérite".
Tripulou: Albatros D II, III e V; e o triplano Fokker Dr I.
Morreu em combate em circunstâncias não totalmente esclarecidas.

[Pagão]

Alfredo, o Grande, Rei de Inglaterra, 849 a 899.

Rei de Wessex a partir de 871.
Autoproclamou-se rei de Inglaterra, celebrizando-se devido a ter assumido a resistência saxónica aos aparentemente invencíveis vikings dinamarqueses.
Inúmeras campanhas e batalhas após 870, ora com vitórias ora com derrotas. Em Maio de 878, vitória decisiva na batalha de Wiltshire. Metade da Inglaterra ficou livre dos dinamarqueses
Em 885 ou 886, conquista Londres.
Em 896 ou 897, os dinamarqueses estão derrotados.

 

[Pagão]

Clóvis, Rei dos Francos, 466 a 511.

Unificou todas as tribos francas, sendo considerado o pai da França.
Em 486, derrota Siágrio, o último general romano no norte da Gália.
Em 491, derrota os turíngios. Bate os alamanos em Tolbiac.
a 25 de Dezembro de 496, é batizado pela Igreja Católica em Reims.
Não logra dominar a Burgúndia, mas, em 507, expulsa os visigodos para a Península Ibérica, ao vencer o reino visigodo de Toulouse na batalha de Vouillé.

De alguma forma, Clóvis está para os franceses como Alfredo está para os ingleses.

[Liddell Heart]

Carlos Magno, Imperador romano do Ocidente, 742 a 814.]

Ali, nas bandeiras(Heráldica), a águia simboliza a Alemanha/Europa Central e as três folhas(?) a França. Certo?

[Pagão]

Águia pela Alemanha, as Flores de Lis pela França...

[Pagão]

Godofredo de Bouillon, Protetor do Santo Sepulcro, 1058 a 1100.

Duque da Baixa Lorena e chefe cruzado.
Um dos conquistadores de Jerusalém a 15 de Julho de 1099. O seu exército foi o primeiro a entrar a cidade, que estava na posse dos árabes xiitas fatimidas do Cairo.
No concílio da Igreja do Santo Sepulcro, a 22 de Julho de 1099, recusou ser coroado rei da cidade onde Cristo usara a coroa de espinhos, segundo justificou. Todavia, é considerado o primeiro soberano do Reino Latino de Jerusalém.
Não esteve envolvido nos massacres que se seguiram à libertação de Jerusalém.

[Pagão]

Robert de Bruce, Rei da Escócia, 1274 a 1329.

Comandou os escoceses durante as guerras da independência contra os ingleses de 1296 a 1328.
Assumiu o título de rei da Escócia em 1306.
Acumulou êxitos e fracassos, até ao período vitorioso de 1310 a 1314.
A 24 de Junho de 1314, obteve a grandiosa e decisiva vitória de Bannockburn, em clara inferioridade númerica.
Sem Bruce, a Escócia dificilmente seria uma nação distinta da Inglaterra.

(Bannockburn está para os escoceses em face dos ingleses como Aljubarrota está para os portugueses em face dos espanhóis. As duas batalhas foram travadas nos séc. XIV). 

[Derfel]

William Wallace?

[Liddell Heart]

Não, esse Bruce assumiu a coroa após a morte do Wallace.

[Pagão]

William Wallace?

William Wallace

Embora um símbolo da resistência escocesa contra os ingleses, apenas ganhou verdadeiramente a batalha de Stirling Bridge, em 1297.
Foi o seu martírio, em 1305, que veio a ser celebrado na literatura patriótica da Escócia e criou o seu mito. Mito ajudado por uma pretensa origem popular e plebeia, que não corresponde à verdade histórica, porquanto era filho de um cavaleiro nobre escocês.