Nação é uma ideia e não um fato fisico em si. Então seria correto dizer que nacionalismo não passa de crença. As fronteiras que separam os paises são
linha imaginarias, pois não há uma fronteira real - e isso não conta rios, montanhas, etc., pois isso não separa nações, só terrenos...
Eu sei que a questão linguistica e cultural influem muto na formação de um país, mas só isso não explica já que o Canadá inglês não é unido aos EUA, a Argentina não forma mesmo país com o Uruguai, Chile, etc. Bolivar tentou criar o panamericanismo unindo os paises da america numa só nação ou o mais perto disso.
Mas pulando esse detalhes todos, o que questiono aqui é o
nacionalismo e não a nação em si. Em nome de uma patria se fizeram guerras, se canta hino ("idolatrada, salve, salve"), etc. 2 exemplos:
- Balcãs: Um povo servio se achava de uma raça e/ou etnia diferente dos croatas, etc. Criaram um mito sobre ancestrais comum mas na verdade sao etnicamente irmãos.
- Irlanda do norte/Reino Unido: Chegaram até criar mito de que irlandeses eram de raça diferente do resto das ilha britanicas. Exame de DNA

Resultado: Ingleses, irlandeses, etc. eram etnicamente irmãos.
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Enfim, a criação da IDEIA de patria é uma INVENÇÃO humana. Apesar de não ser uma crença em sobrenatural, é baseado em ideias e não em fatos. Simplesmente um grupo de pessoas [com lingua, cultura e/ou raça comum] através de guerras, tratados, etc. decide que um certo territorio delimitado seja país deles.
Cães não criam patrias - um cão criado no Egito pode entender o latido de um criado na Alemanha. Tá certo que a linguagem do cão é bem mais simples que a humana (que incluem ideias); e que tambem caes delimitam territorios através da urina. Mas os seres humanos simplesmente criam linhas imaginarias de fronteiras sem nem consultar outros povos que habitam no local. Exemplo: Uma tribo indigena foi dividida entre Brasil e Bolivia, então metade passou ser boliviana e outra brasileira sem nem haver um acordo. Simplesmente um estado mais forte se impês sobre outro mais fraco [se é que uma tribo possa ser considerada um estado mesmo que minimo sengundo padrão "moderno" de "civlização"].
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O caso dos judeus é um caso a parte pois muitos judeus só aceitam que alguem seja considerado judeu se for filho de mãe judia [independente se pai é estrangeiro ou não] - isso baseado em tradição da Torá.
Por vezes esses novos grupos distanciaram-se da velha ligação do judeu com a religião judaica-mãe, porém sem nunca perder a sua chama interna de identidade, sentimento esse que é o ponto de aproximação de todos os judeus e a mais importante linha para a complexa continuação da nação que é, hoje, esse povo.
Assim, com a inserção de novas filosofias no seio do judaísmo, díspares concepções surgiram sobre as questões básicas da tradição judaica. E obviamente cada grupo desenvolveu suas discussões de como se definir uma resposta sensata à pergunta constante: "Quem é judeu?". Essa definição de resposta se deu, em sua maioria, sob duas linhas gerais: Pessoa que tenha passado por um processo de conversão ao judaísmo ou pessoa que seja descendente de um membro da comunidade judaica.
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Questões de como atitudes e comportamentos podem abalar a identidade judaica, também entram na discussão. Como por exemplo se um judeu que faz tatuagens ou que nega sua religião ou ascendência, pode continuar sendo considerado como tal. Apesar de um judeu necessariamente não ter que seguir o judaísmo, as autoridades religiosas geralmente enfatizam o risco da assimilação do povo judeu ao abandonar os mandamentos e tradições do judaísmo. Porém defende-se que não importa a geração ou ações futuras de pai ou mãe, o judaísmo e o consequente "ser judeu" é um direito natural da criança.
Raça e mito
Assim, apesar da opinião comum, o povo judeu é heterogêneo do ponto de vista racial: suas migrações constantes e as ligações - voluntárias ou não - com a maior diversidade de nações e povos determinaram um grau tão alto de miscigenação, que o assim chamado povo de Israel pode oferecer exemplos de traços típicos de todos os povos. Como prova, é suficiente compararmos o judeu de Roterdã - rubicundo, robusto, grandalhão - ao seu correligionário de Tassalônica, digamos, com olhos brilhantes no meio de um rosto doentio e com um físico que é só pele e osso, manifestando uma grande tensão nervosa. A partir disso, na medida do nosso conhecimento, podemos afirmar que os judeus, tomados em seu conjunto, apresentam entre eles uma disparidade morfológica tão grande quanto entre os membros de duas ou mais raças diferentes.
BIBLIA
ESDRAS 10:2-3
Então Sequenias, filho de Jeiel, dos filhos de Elão, tomou a palavra e disse a Esdras: Nós pecamos contra o nosso Deus, tomando por mulheres as estrangeiras pertencentes ao povo desta terra. Entretanto, resta ainda uma esperança para Israel. Façamos, agora, uma aliança com nosso Deus: proponhamo-nos a mandar de volta todas essas mulheres e seus filhos, de conformidade com o teu conselho e o daqueles que têm respeito pelos mandamentos de nosso Deus. E que seja feito segundo manda a lei.
A situação jurídica israelense é bem peculiar, se comparada com os perfis de ordenamentos jurídicos dos demais países ocidentais. Isso porque Israel não possui nenhuma constituição formal: o mais próximo de algo que vincule os princípios e direitos fundamentais com poder juridicamente vinculante seriam as “Basic Laws” (Leis Básicas). Uma delas, a Lei Básica da Dignidade Humana e Liberdade (aprovada em 1992), em sua seção 8º, aponta: "Não haverá violação dos direitos previstos nesta Lei Básica, exceto se houver por uma lei que (afronte)os valores do Estado de Israel como um Estado judeu e democrático”. Este trecho da lei expressa o peso que o Estado dá para a preservação de seu caráter judaico, permitindo que, em caso de necessidade, haja supressão de certos direitos fundamentais para tanto.³
Além disso, desde sua criação, o Estado israelense está sob o status de “estado de exceção”, e isso é renovado pelo Knesset (parlamento israelense) anualmente. 4
Mesmo a questão de nação sendo uma coisa ideologica, esse caso dos judeus é totalmente sem sentido, pois naquela epoca em que essa leis foram criadas, não havia exame de DNA - não pra provar que eles eram de uma raça especifica mas que têm ancestralidade comum. O que tambem provavelemente nao mudaria nada, já que não há evidencia sobre nenhum Abraao, e se pudessem provar ancestralidade comum talvez os arabes entrassem nesse grupo já que tem parentesco.
Até onde a ideia de nação é uma realidade que deve ser aceita como fato de credito?