Autor Tópico: Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"  (Lida 22668 vezes)

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Offline DDV

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #225 Online: 27 de Outubro de 2012, 15:53:28 »
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Você não está entendendo porque não está pensando como alguém que acha que a vida pode começar na fecundação. Se a vida começa na fecundação, aquele zigoto fruto de um estupro já é um ser vivo, e deveria ter o direito à vida, independente do jeito que foi concebido. Você não pode tirar direitos de uma pessoa por algo que não é culpa dela.

Mas eu não estou pensando como alguém que acha que a vida começa na fecundação simplesmente porque eu NÃO acho que a "humanidade" do concepto começa na fecundação, conforme já deixei claro em mais de um tópico.

E a sua lógica do "se passa boi, passa boiada" não se aplicaria em nenhum dos casos. Seria como alguém defendendo a pena de morte para injúria porque existe pena de morte para homicídio.  :)
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline Barata Tenno

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #226 Online: 27 de Outubro de 2012, 16:31:44 »
Pílula do dia seguinte não age no óvulo depois de fecundado. Não é aborto. Ótimo nos casos de estupro. E onde foi que eu disse que era contra o aborto? Não me lembro.
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Offline Pasteur

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #227 Online: 27 de Outubro de 2012, 17:21:57 »
... E onde foi que eu disse que era contra o aborto? Não me lembro.

Faltaram os smiles. Sugestões:  :vergonha: ou  :P ou  ::)

Offline Gaúcho

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #228 Online: 29 de Outubro de 2012, 14:26:45 »
Pílula do dia seguinte não age no óvulo depois de fecundado. Não é aborto. Ótimo nos casos de estupro. E onde foi que eu disse que era contra o aborto? Não me lembro.

A pílula do dia seguinte evita que o óvulo fecundado se fixe ao ovário. De um jeito ou de outro, você está acabando com aquela vida.

E você não é a favor, não é contra, não é absolutamente nada. É simplesmente um monte de ideias sem pé nem cabeça sobre o assunto, jogadas ao vento e repetidas ad nauseam.

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Você não está entendendo porque não está pensando como alguém que acha que a vida pode começar na fecundação. Se a vida começa na fecundação, aquele zigoto fruto de um estupro já é um ser vivo, e deveria ter o direito à vida, independente do jeito que foi concebido. Você não pode tirar direitos de uma pessoa por algo que não é culpa dela.

Mas eu não estou pensando como alguém que acha que a vida começa na fecundação simplesmente porque eu NÃO acho que a "humanidade" do concepto começa na fecundação, conforme já deixei claro em mais de um tópico.

Então você não deveria ter trazido essa visão para uma discussão completamente alheia a ela. Não acrescenta em nada e só desvia o foco do que estava sendo discutido.

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E a sua lógica do "se passa boi, passa boiada" não se aplicaria em nenhum dos casos. Seria como alguém defendendo a pena de morte para injúria porque existe pena de morte para homicídio.  :)

Eu não consigo nem começar a descrever o quanto isso não faz o menor sentido.
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline DDV

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #229 Online: 29 de Outubro de 2012, 20:08:30 »
A pílula do dia seguinte evita que o óvulo fecundado se fixe ao ovário.

Falso, conforme já dito.

O Levonorgestrel é um análogo da progesterona. Se o óvulo já estiver sido fecundado, ele AJUDA na implantação.

A minha fonte consultada é de 2008, talvez alguma nova pesquisa mostre que o Levonorgestrel possa ser abortivo, mas até o momento não li nada a respeito.


Citação de: Gaúcho
Mas eu não estou pensando como alguém que acha que a vida começa na fecundação simplesmente porque eu NÃO acho que a "humanidade" do concepto começa na fecundação, conforme já deixei claro em mais de um tópico.

Então você não deveria ter trazido essa visão para uma discussão completamente alheia a ela. Não acrescenta em nada e só desvia o foco do que estava sendo discutido.

Acrescenta, pois serve para mostrar que há zilhões de opções disponíveis para vítimas de estupro antes mesmo da gravidez já instalada. Serve para mostrar que em casos de estupro é MUITO mais fácil que a concepção seja brecada e que o concepto (caso ocorra a concepção) seja passível de eliminação antes mesmo de se tornar "humano" (para quem defende a "humanidade" do feto em momentos posteriores à fecundação).

Enfim, serve para fazer os abortistas pararem se usar o estupro como um exemplo de "furo" na defesa dos anti-abortistas e defender que se passa boi, passa boiada.

Citação de: Gaúcho
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E a sua lógica do "se passa boi, passa boiada" não se aplicaria em nenhum dos casos. Seria como alguém defendendo a pena de morte para injúria porque existe pena de morte para homicídio.  :)

Eu não consigo nem começar a descrever o quanto isso não faz o menor sentido.

É uma analogia. A sua defesa é mais ou menos a seguinte: se o aborto for liberado em caso de estupro, logo deve ser liberado pra qualquer motivo que der na telha da mulher.


« Última modificação: 29 de Outubro de 2012, 20:17:23 por DDV »
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Offline DDV

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #230 Online: 29 de Outubro de 2012, 20:12:22 »
Citação de: Gaúcho
E você não é a favor, não é contra, não é absolutamente nada. É simplesmente um monte de ideias sem pé nem cabeça sobre o assunto, jogadas ao vento e repetidas ad nauseam.

O Barata, pelo o que eu vejo e pelo o que qualquer um que saiba interpretar textos pode ver, não tem posição definida sobre o aborto. Ele apenas rebateu alguns argumentos dos favoráveis ao aborto, da mesma forma que ele já rebateu argumentos contrários aos aborto em outros tópicos. Ele apenas tentou mostrar que a coisa é muito mais complexa do que alguns tentam dar a entender.

Qual o problema nisso?

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Offline DDV

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #231 Online: 29 de Outubro de 2012, 20:16:11 »
"The primary mechanism of action of combined estrogen-progestogen emergency contraceptive pills is to prevent fertilization by inhibition of ovulation.[3]

The primary mechanism of action of progestogen-only emergency contraceptive pills is to prevent fertilization by inhibition of ovulation.[3][39][42][116][117][118] The best available evidence is that they do not have any post-fertilization effects such as the prevention of implantation.[3][39][42][116][117][118] The European EMA-approved labels and the U.S. FDA-approved labels for levonorgestrel emergency contraceptive pills (based on labels for regular oral contraceptive pills) both say they may cause endometrial changes that discourage implantation.[119][120][121] Daily use of regular oral contraceptive pills can alter the endometrium (although this has not been proven to interfere with implantation), but the isolated use of a levonorgestrel emergency contraceptive pill does not have time to alter the endometrium.[119] In March 2011, the International Federation of Gynecology and Obstetrics (FIGO) issued a statement that: "review of the evidence suggests that LNG [levonorgestreol] ECPs cannot prevent implantation of a fertilized egg. Language on implantation should not be included in LNG ECP product labeling."[119][122] In June 2012, a New York Times editorial called on the FDA to remove from the label the unsupported suggestion that levonorgestrel emergency contraceptive pills inhibit implantation.[123]

The primary mechanism of action of progesterone receptor modulator emergency contraceptive pills like low-dose (10 mg) and mid-dose (25 mg) mifepristone and ulipristal acetate (micronized 30 mg) is to prevent fertilization by inhibition or delay of ovulation.[3][39][116][117][118][124] One clinical study found that post-ovulatory administration of ulipristal acetate altered the endometrium, but whether the changes would inhibit implantation is unknown.[3][125] The European EMA-approved labels for ulipristal acetate emergency contraceptive pills do not mention an effect on implantation, but the U.S. FDA-approved label says: "alterations to the endometrium that may affect implantation may also contribute to efficacy."[119][126][127]

The primary mechanism of action of copper-releasing intrauterine devices (IUDs) as emergency contraceptives is to prevent fertilization because of copper toxicity to sperm and ova.[3][39] The very high effectiveness of copper-releasing IUDs as emergency contraceptives means they must also prevent some pregnancies by post-fertilization effects such as prevention of implantation"



http://en.wikipedia.org/wiki/Emergency_contraception
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #232 Online: 15 de Dezembro de 2012, 19:40:46 »

Citação de: Gaúcho
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E a sua lógica do "se passa boi, passa
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Você não está entendendo porque não está pensando como alguém que acha que a vida pode começar na fecundação. Se a vida começa na fecundação, aquele zigoto fruto de um estupro já é um ser vivo, e deveria ter o direito à vida, independente do jeito que foi concebido. Você não pode tirar direitos de uma pessoa por algo que não é culpa dela.

Mas eu não estou pensando como alguém que acha que a vida começa na fecundação simplesmente porque eu NÃO acho que a "humanidade" do concepto começa na fecundação, conforme já deixei claro em mais de um tópico.

E a sua lógica do "se passa boi, passa boiada" não se aplicaria em nenhum dos casos. Seria como alguém defendendo a pena de morte para injúria porque existe pena de morte para homicídio.  :)

ada" não se aplicaria em nenhum dos casos. Seria como alguém defendendo a pena de morte para injúria porque existe pena de morte para homicídio.  :)

Eu não consigo nem começar a descrever o quanto isso não faz o menor sentido.

É uma analogia. A sua defesa é mais ou menos a seguinte: se o aborto for liberado em caso de estupro, logo deve ser liberado pra qualquer motivo que der na telha da mulher.



E a sua defesa então é que deve ser restrito por qualquer motivo que der na sua telha.

Offline AleYsatis

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #233 Online: 15 de Dezembro de 2012, 21:04:59 »
Obviamente sou contra, mas não deixa de ser algo a se pensar, a maioria dos animais quando não quer uma cria, come, mata, abandona... Nós mesmo já fizemos isso em diferentes épocas e culturas. Os esquimós, por exemplo. Eu realmente nunca vejo essas coisas com o grau de abominação que a maioria vê. Nós esquecemos que somos animais e seres culturais e o que hoje parece a maior abominação, como o infanticídio, a assassinato de deficientes ou como a pedofilia, já praticamos sem a menor culpa.

A grande verdade é que somos seres eugenistas. Podemos não concordar com matar posteriormente como estão sugerindo, mas a hora que a ciência realmente possibilitar mudanças e seleções genéticas, sequer precisaremos matar crianças deficientes porque já vamos selecioná-las como queremos previamente. O processo será o mesmo, o fim da diferença na sociedade, mas se dará por configuração prévia à concepção... E aposto que maioria será a favor. Eu mesmo não divido que entre jogar na sorte e poder escolher como meu filho será, acabarei escolhendo, inclusive as características mais fúteis, tipo cor dos olhos, tipo do cabelo, enfim...

O que estão propondo não foge deste nosso desejo de controlar a vida eliminando tudo o que é “imperfeito” aos olhos da cultura e o que não deixa de ter um componente bem natural por trás, por isso que bicho faz sem culpa. Animais sabem do investimento que é uma cria, investimento de energia e de tempo, e que se o objetivo da procriação é propagação genética,  conservar genes ruins possibilitando que se multipliquem não é nada bom... Querendo ou não, este tipo de pensamento não me parece ser nada mais que o calculo dos instintos a favor de uma boa propagação genética.

Mas que não pareça que estou defendendo, só estou pensando sobre, até porque se somos seres culturais não precisamos ficar presos a estes instintos, mas ainda não deixam de ser desejos e pensamentos naturais a meu ver.
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Offline JJ

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #234 Online: 16 de Dezembro de 2012, 11:46:26 »
Eu ajudaria com prazer a matar assassinos de bebês e a surrar quem defende isso.



Aparentemente você é um grande defensor e tem amor incondicional para dar a bebês. Mas será que tem mesmo ?


Supondo que uma mulher tenha um bebê com uma grave deficiência mental, e que essa mulher não tenha condições ou simplesmente não queira cuidar  desse bebê, você como cuidador e valente defensor incondicional de bebês estará realmente disposto a adotar este bebê,   criar e cuidar  por toda a vida ?







 :?:




« Última modificação: 16 de Dezembro de 2012, 11:50:14 por JJ »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #235 Online: 16 de Dezembro de 2012, 11:54:56 »
Me parece que a visão meio "alternativa"/complementar à meramente "a vida começa na concepção" dos ateus anti-aborto é a de que os indivíduos devem ter "responsabilidade pelo sexo", e o estado não deve protegê-los (ou a seus filhos) de sua própria iconseqüência, ou ao menos não especificamente proporcionando/possibilitando esse método. Não me peça para defender isso, é só o que pude "entender" em linhas gerais.

Offline JJ

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #236 Online: 20 de Dezembro de 2012, 12:41:32 »
 
Eu ajudaria com prazer a matar assassinos de bebês e a surrar quem defende isso.


Aparentemente você é um grande defensor e tem amor incondicional para dar a bebês. Mas será que tem mesmo ?


Supondo que uma mulher tenha um bebê com uma grave deficiência mental, e que essa mulher não tenha condições ou simplesmente não queira cuidar  desse bebê, você como cuidador e valente defensor incondicional de bebês estará realmente disposto a adotar este bebê,   criar e cuidar  por toda a vida ?


 :?:






Interessante que até agora não respondeu. 



 :D


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Offline Fabrício

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #237 Online: 20 de Dezembro de 2012, 14:37:41 »
Eu ajudaria com prazer a matar assassinos de bebês e a surrar quem defende isso.


Aparentemente você é um grande defensor e tem amor incondicional para dar a bebês. Mas será que tem mesmo ?


Supondo que uma mulher tenha um bebê com uma grave deficiência mental, e que essa mulher não tenha condições ou simplesmente não queira cuidar  desse bebê, você como cuidador e valente defensor incondicional de bebês estará realmente disposto a adotar este bebê,   criar e cuidar  por toda a vida ?


 :?:






Interessante que até agora não respondeu. 



 :D


.

Apelo emocional...

Só porque o cara defende que os bebês não devem ser assassinados, não significa que ele tenha que cuidar de bebês desamparados.

E se a mãe não cuida, eu não cuido, e nem o DDV, então podemos matá-lo? É isso o que você defende?

As únicas alternativas são a mãe ou o DDV cuidar desta criança hipotética? Não existe nenhuma outra?

Seu raciocínio parece ser que, se eu não estou disposto a cuidar de uma criança com deficiência mental que nem conheço, então não posso condenar que mata bebês. É isso mesmo?
"Deus prefere os ateus"


Offline JJ

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #239 Online: 30 de Dezembro de 2012, 07:30:17 »

Apelo emocional...

Só porque o cara defende que os bebês não devem ser assassinados, não significa que ele tenha que cuidar de bebês desamparados.

E se a mãe não cuida, eu não cuido, e nem o DDV, então podemos matá-lo? É isso o que você defende? 

As únicas alternativas são a mãe ou o DDV cuidar desta criança hipotética? Não existe nenhuma outra?



Primeiramente devemos enfatizar que não seria qualquer tipo de recém nascido, no caso específico que citei seriam recém nascido com deficiência mental grave.

Para essa discussão ficar mais completa e inteligível é bom lembrar que para ser humano, não basta ter os genes do Homo sapiens, é preciso muito mais do que isso. É preciso  adquirir as
capacidades/habilidades humanas, como por exemplo uma linguagem . Uma deficiência mental grave impede que um ser com genes de  Homo sapiens adquira linguagem e outras habilidades humanas. Então não podemos considerar este ser como humano  (dependendo do grau de deficiência mental este ser não atingirá sequer a capacidade mental de um animal, como por exemplo, um cachorro).

E respondendo as suas perguntas:

1) O DDV mostrou disposição para ajudar a matar ou ferir pessoas que defendem a morte de certos tipos de recém nascidos, isto parece ser uma grande demonstração de importância que ele dá para qualquer tipo de recém nascido da espécie Homo sapiens. Entretanto dar realmente/efetivamente grande importância a algo, implica que a pessoa deve estar disposta a gastar  tempo e/ou dinheiro   (quantia não irrisória) com esta coisa. Caso contrário estamos diante de um caso em que a pessoa apenas diz algo de boca para fora, pois não está disposta a fazer nada de real pela coisa/ser supostamente valorizado positivamente.

2 e 3) Se a mãe não cuida, eu não cuido, e nem o DDV, e outras pessoas também não. Se nenhum de nós está disposto a gastar tempo e dinheiro com este tipo de recém nascido, que não é e nem se tornará humano, quem irá gastar tempo e dinheiro com este ser ? O Estado ? Então devemos socializar os gastos com um ser que sequer terá a capacidade de um animal ? Devemos jogar para cima de todo mundo esta responsabilidade ?

Eu acho que não. Pois o Estado já não tem recursos para cumprir suas responsabilidades primordiais. E além do mais este ser levará uma vida horrível, e aí entra outra questão que não foi ainda colocada, que é a questão que nem todo tipo de vida vale a pena ser vivida.




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« Última modificação: 30 de Dezembro de 2012, 07:39:54 por JJ »

Offline ShadowThinker

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #240 Online: 30 de Dezembro de 2012, 09:02:22 »
Só porque o cara defende que os bebês não devem ser assassinados, não significa que ele tenha que cuidar de bebês desamparados.

Se eu não tenho disposição para cuidar de tal criança, nem concordo em pagar as taxas que irão cuidar dela, então não tenho a autoridade moral de condenar quem pratica aborto pós-natal.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #241 Online: 30 de Dezembro de 2012, 15:09:52 »
Ou infanticídio em qualquer idade, ou matar um cônjuge financeiramente dependente que não quer divórcio, ou ainda enforcar familiares idosos.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #242 Online: 30 de Dezembro de 2012, 15:13:05 »
2 e 3) Se a mãe não cuida, eu não cuido, e nem o DDV, e outras pessoas também não. Se nenhum de nós está disposto a gastar tempo e dinheiro com este tipo de recém nascido, que não é e nem se tornará humano, quem irá gastar tempo e dinheiro com este ser ? O Estado ? Então devemos socializar os gastos com um ser que sequer terá a capacidade de um animal ? Devemos jogar para cima de todo mundo esta responsabilidade ?
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This poster (from around 1938) reads: "60,000 Reichsmarks is what this person suffering from a hereditary defect costs the People's community during his lifetime. Fellow citizen, that is your money too. Read '[A] New People', the monthly magazine of the Bureau for Race Politics of the NSDAP."

http://en.wikipedia.org/wiki/Action_T4

Offline Fabrício

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #243 Online: 30 de Dezembro de 2012, 17:41:49 »
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2 e 3) Se a mãe não cuida, eu não cuido, e nem o DDV, e outras pessoas também não. Se nenhum de nós está disposto a gastar tempo e dinheiro com este tipo de recém nascido, que não é e nem se tornará humano, quem irá gastar tempo e dinheiro com este ser ? O Estado ? Então devemos socializar os gastos com um ser que sequer terá a capacidade de um animal ? Devemos jogar para cima de todo mundo esta responsabilidade ?

Eu acho que não. Pois o Estado já não tem recursos para cumprir suas responsabilidades primordiais. E além do mais este ser levará uma vida horrível, e aí entra outra questão que não foi ainda colocada, que é a questão que nem todo tipo de vida vale a pena ser vivida.

Claro, você é que decide que a vida desta pessoa é "horrível" e temos todo o direito de assassiná-la. Nenhum problema nisso. Poderíamos também matar os idosos, crianças indesejadas e cônjuges financeriamente dependentes como o Buckaroo sugeriu... eu achei a idéia tão boa que estenderia a pacientes de câncer ou qualquer outra doença que demande tratamento caros, afinal para que gastar recursos escassos com esse povo? Outra boa idéia seria eliminar desempregados sem qualificação, dificilmente vão conseguir um bom emprego, e terão que viver uma vida horrível. Pensei agora também que o Estado poderia triagem em quem recebe bolsa família, ir nas famílias e fuzilar as crianças mais fracas, economizando assim recursos escassos... as possibilidades são infinitas.
"Deus prefere os ateus"

Offline Fabrício

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #244 Online: 30 de Dezembro de 2012, 17:43:20 »
Só porque o cara defende que os bebês não devem ser assassinados, não significa que ele tenha que cuidar de bebês desamparados.

Se eu não tenho disposição para cuidar de tal criança, nem concordo em pagar as taxas que irão cuidar dela, então não tenho a autoridade moral de condenar quem pratica aborto pós-natal.

As taxas são pagas, chamam-se impostos.
"Deus prefere os ateus"

Offline Fabrício

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #245 Online: 30 de Dezembro de 2012, 17:45:19 »
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O Estado ? Então devemos socializar os gastos com um ser que sequer terá a capacidade de um animal ? Devemos jogar para cima de todo mundo esta responsabilidade ?

Sim.
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Offline JJ

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #246 Online: 30 de Dezembro de 2012, 21:18:39 »
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2 e 3) Se a mãe não cuida, eu não cuido, e nem o DDV, e outras pessoas também não. Se nenhum de nós está disposto a gastar tempo e dinheiro com este tipo de recém nascido, que não é e nem se tornará humano, quem irá gastar tempo e dinheiro com este ser ? O Estado ? Então devemos socializar os gastos com um ser que sequer terá a capacidade de um animal ? Devemos jogar para cima de todo mundo esta responsabilidade ?

Eu acho que não. Pois o Estado já não tem recursos para cumprir suas responsabilidades primordiais. E além do mais este ser levará uma vida horrível, e aí entra outra questão que não foi ainda colocada, que é a questão que nem todo tipo de vida vale a pena ser vivida.

Claro, você é que decide que a vida desta pessoa é "horrível" e temos todo o direito de assassiná-la. Nenhum problema nisso. Poderíamos também matar os idosos, crianças indesejadas e cônjuges financeriamente dependentes como o Buckaroo sugeriu... eu achei a idéia tão boa que estenderia a pacientes de câncer ou qualquer outra doença que demande tratamento caros, afinal para que gastar recursos escassos com esse povo? Outra boa idéia seria eliminar desempregados sem qualificação, dificilmente vão conseguir um bom emprego, e terão que viver uma vida horrível. Pensei agora também que o Estado poderia triagem em quem recebe bolsa família, ir nas famílias e fuzilar as crianças mais fracas, economizando assim recursos escassos... as possibilidades são infinitas.



Ladeira bem escorregadia.


No exemplo que eu dei não há uma pessoa, há apenas um corpo que vive uma vida vegetativa miserável. 

Me parece que você nega a possibilidade de existir algum tipo de vida que não valha a pena ser vivida.  Será mesmo ?

Vamos supor que você sofresse um acidente gravíssimo, entrasse em coma, e que ficasse condenado a viver em estado vegetativo paralisado em cima de uma cama ligado a aparelhos pelo resto de sua existência. 

Você consideraria que esta vida valeria a pena ser vivida ?






.




Offline Barata Tenno

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #247 Online: 30 de Dezembro de 2012, 23:28:24 »
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2 e 3) Se a mãe não cuida, eu não cuido, e nem o DDV, e outras pessoas também não. Se nenhum de nós está disposto a gastar tempo e dinheiro com este tipo de recém nascido, que não é e nem se tornará humano, quem irá gastar tempo e dinheiro com este ser ? O Estado ? Então devemos socializar os gastos com um ser que sequer terá a capacidade de um animal ? Devemos jogar para cima de todo mundo esta responsabilidade ?

Eu acho que não. Pois o Estado já não tem recursos para cumprir suas responsabilidades primordiais. E além do mais este ser levará uma vida horrível, e aí entra outra questão que não foi ainda colocada, que é a questão que nem todo tipo de vida vale a pena ser vivida.

Claro, você é que decide que a vida desta pessoa é "horrível" e temos todo o direito de assassiná-la. Nenhum problema nisso. Poderíamos também matar os idosos, crianças indesejadas e cônjuges financeriamente dependentes como o Buckaroo sugeriu... eu achei a idéia tão boa que estenderia a pacientes de câncer ou qualquer outra doença que demande tratamento caros, afinal para que gastar recursos escassos com esse povo? Outra boa idéia seria eliminar desempregados sem qualificação, dificilmente vão conseguir um bom emprego, e terão que viver uma vida horrível. Pensei agora também que o Estado poderia triagem em quem recebe bolsa família, ir nas famílias e fuzilar as crianças mais fracas, economizando assim recursos escassos... as possibilidades são infinitas.



Ladeira bem escorregadia.


No exemplo que eu dei não há uma pessoa, há apenas um corpo que vive uma vida vegetativa miserável. 

Me parece que você nega a possibilidade de existir algum tipo de vida que não valha a pena ser vivida.  Será mesmo ?

Vamos supor que você sofresse um acidente gravíssimo, entrasse em coma, e que ficasse condenado a viver em estado vegetativo paralisado em cima de uma cama ligado a aparelhos pelo resto de sua existência. 

Você consideraria que esta vida valeria a pena ser vivida ?






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E quem decide qual vida merece ser vivida? Você?
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Offline Fabrício

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #248 Online: 31 de Dezembro de 2012, 09:06:09 »
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2 e 3) Se a mãe não cuida, eu não cuido, e nem o DDV, e outras pessoas também não. Se nenhum de nós está disposto a gastar tempo e dinheiro com este tipo de recém nascido, que não é e nem se tornará humano, quem irá gastar tempo e dinheiro com este ser ? O Estado ? Então devemos socializar os gastos com um ser que sequer terá a capacidade de um animal ? Devemos jogar para cima de todo mundo esta responsabilidade ?

Eu acho que não. Pois o Estado já não tem recursos para cumprir suas responsabilidades primordiais. E além do mais este ser levará uma vida horrível, e aí entra outra questão que não foi ainda colocada, que é a questão que nem todo tipo de vida vale a pena ser vivida.

Claro, você é que decide que a vida desta pessoa é "horrível" e temos todo o direito de assassiná-la. Nenhum problema nisso. Poderíamos também matar os idosos, crianças indesejadas e cônjuges financeriamente dependentes como o Buckaroo sugeriu... eu achei a idéia tão boa que estenderia a pacientes de câncer ou qualquer outra doença que demande tratamento caros, afinal para que gastar recursos escassos com esse povo? Outra boa idéia seria eliminar desempregados sem qualificação, dificilmente vão conseguir um bom emprego, e terão que viver uma vida horrível. Pensei agora também que o Estado poderia triagem em quem recebe bolsa família, ir nas famílias e fuzilar as crianças mais fracas, economizando assim recursos escassos... as possibilidades são infinitas.



Ladeira bem escorregadia.


No exemplo que eu dei não há uma pessoa, há apenas um corpo que vive uma vida vegetativa miserável. 

Me parece que você nega a possibilidade de existir algum tipo de vida que não valha a pena ser vivida.  Será mesmo ?

Vamos supor que você sofresse um acidente gravíssimo, entrasse em coma, e que ficasse condenado a viver em estado vegetativo paralisado em cima de uma cama ligado a aparelhos pelo resto de sua existência. 

Você consideraria que esta vida valeria a pena ser vivida ?


Falando em declive escorregadio...

Você está falando em eliminar crianças com problemas mentais, sendo que você decidiu que a vida delas não merece ser vivida. Bem diferente de um adulto, com plena capacidade mental, decidindo sobre a própria vida.

E refaço a pergunta do Barata: Quem decide qual vida não vale a pena ser vivida? Você?
"Deus prefere os ateus"

Offline JJ

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #249 Online: 31 de Dezembro de 2012, 17:53:31 »

Falando em declive escorregadio...

Você está falando em eliminar crianças com problemas mentais, sendo que você decidiu que a vida delas não merece ser vivida. Bem diferente de um adulto, com plena capacidade mental, decidindo sobre a própria vida.

E refaço a pergunta do Barata: Quem decide qual vida não vale a pena ser vivida? Você?



Não seria qualquer problema mental, seriam problemas graves, muito graves. E quem neste caso deveria decidir seriam os pais,  ou só a mãe.




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