Autor Tópico: Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"  (Lida 22666 vezes)

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Offline Geotecton

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #175 Online: 23 de Outubro de 2012, 22:43:31 »
Espantalho? Seu argumento é fraco Barata e a Fabi o desmontou.

A Fabi não desmontou nada porque o Barata não apresentou apenas um aspecto para considerar como de natureza humana um punhado de células dotados de DNA... humano.


Não adianta você se apegar à biologia criando um apelo à ciência para tentar justificá-lo.

Não?

Pois é exatamente o que todo mundo fez por aqui até agora, senão vejamos: Botão embrionário, sistema nervoso central, doze semanas de vida, etc. Além dos discutíveis argumentos biológicos só foram citados os argumentos pertinentes ao "direito de escolha" da mulher e os que gravitam em torno e que são ainda mais precários por seu relativismo cultural.


Muitas pessoas aqui acham que a vida, o bem-estar, a saúde da mulher estão acima da hipocrisia que é a criminalização do aborto...

Não é uma hipocrisia da pessoa e sim uma posição em decorrência de suas normas éticas e morais.


e dessas justificativas de que a partir da concepção somos um ser humano, o que objetivamente não podemos ser. Podemos até ser biologicamente,  mas sequer à um mínimo de consciência num embrião sem um SNC, o que certamente pode nos fazer chegar à conclusão que nem sofrimento há para ele, não há conhecimento da existência, não há instintos, não há reações nem ações determinadas por ele.

Nenhum destes critérios é suficiente para definir se um dado ente deve viver ou não. Do contrário, teríamos que sacrificar todos os seres humanos que, por algum motivo, tiveram danos no SNC e vivem em estado vegetativo.


Até aquele momento ele é apenas um embrião, algo que pode a vir se tornar um ser humano.

Discutível, porque eu posso simplesmente afirmar que é um ser humano no estágio inicial de seu desenvolvimento biológico.
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Offline _Juca_

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #176 Online: 23 de Outubro de 2012, 23:27:20 »
Em nada muda o fato que não existe legitimidade ética ou moral de querer imputar sobre terceiros o seu conceito de sociedade... estes princípios são particularmente teus, viva sob estes princípios... mas nada no mundo te dá o direito de impô-los sobre os outros que não estão dispostos a viver sob algo tão particular seu.

Eu, pessoalmente, sou contra o aborto para a minha família... mas não posso impor estes valores a outros.  :wink:

Como assim eles não têm legitimidade para "imputar sobre terceiros seu conceito de sociedade"? Vivemos em uma democracia, eles têm uma opinião legítima e têm todo o dieito de defendê-la, assim como você! Ou só você tem o direito de imputar sobre terceitos o seu conceito de sociedade? De imputar sobre os pró-vida uma sociedade onde eles devem se calar diante do que eles acreditam ser assassinato? De imputar sobre um ser humano em estágio de desenvolvimento uma sociedade na qual ele não é reconhecido como tal? Uma sociedade onde seu mais elementar direito, o direito à vida, lhe é negado assim como aos judeus lhes era negado durante a Alemanha Nazista sob a mesma justificativa, a de que não eram humanos?

As coisas não são tão simples assim, não é uma questão de saber a opinião da futura mamãe sobre se ela quer ou não ter seu filho. É uma questão muito mais profunda, é uma questão literalmente de vida ou morte. Não há dúvidas de que um gástrula é um ser vivo, pois até cada célula individual de uma pessoa é um ser vivo. A questão sobre se ela merece ser tratada pela justiça como um ser humano adulto é que é um problema profundo e talvez até insolúvel. Acho a definição de que a vida humana começa quando os neurônios começam a se conectar uns aos outros tão legítima - e tão arbitrária - quanto a de que a vida humana começa na fecundação, que é quando o código genético de um ser humano completamente novo é formado. Qual delas está certa? As duas estão. É questão de ponto de vista, é subjetivo, são duas alternativas válidas e há mais outras alternativas igualmente válidas em que se pode pensar. É, portanto, extremamente delicado dizer que a definição que será considerada correta do ponto de vista da justiça será esta ou aquela. Qualquer que seja a decisão que o parlamento irá tomar, o lado prejudicado vai espernear que o outro lado está impondo a sua própria visão de sociedade.


Negritos meus.

A diferença  nesse caso é que o meu lado deixa ainda a opção de escolha para o seu, enquanto o seu lado criminaliza o meu.

Offline Barata Tenno

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #177 Online: 23 de Outubro de 2012, 23:32:31 »
Então vamos liberar o homicídio de negros, quem é contra tem a escolha de não praticar o ato. Mas seria injusto criminalizar quem assassina por ter um ponto se vista de que negros não sao humanos. Pro- escolha.
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline _Juca_

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #178 Online: 23 de Outubro de 2012, 23:42:55 »
Então vamos liberar o homicídio de negros, quem é contra tem a escolha de não praticar o ato. Mas seria injusto criminalizar quem assassina por ter um ponto se vista de que negros não sao humanos. Pro- escolha.

Quequéisso Barata? Que analogia mais estapafúrdia. Você ignora totalmente todos os argumentos apresentamos aqui. Quando colocado na parede , vem com o argumento do Uili em que os dois lados são certos, quando confrontado de novo vem com uma analogia idiota sobre negros, para  taxar que o aborto é assassinato. Tá escorregando mais que Bagre ensaboado, meu filho. Se perdeu.

Offline JohnnyRivers

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #179 Online: 23 de Outubro de 2012, 23:48:58 »
Então vamos liberar o homicídio de negros, quem é contra tem a escolha de não praticar o ato. Mas seria injusto criminalizar quem assassina por ter um ponto se vista de que negros não sao humanos. Pro- escolha.

Quequéisso Barata? Que analogia mais estapafúrdia. Você ignora totalmente todos os argumentos apresentamos aqui. Quando colocado na parede , vem com o argumento do Uili em que os dois lados são certos, quando confrontado de novo vem com uma analogia idiota sobre negros, para  taxar que o aborto é assassinato. Tá escorregando mais que Bagre ensaboado, meu filho. Se perdeu.

Pois é! Que viajada... :histeria:
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Offline Barata Tenno

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #180 Online: 23 de Outubro de 2012, 23:50:29 »
Entenda Juca, pra você o aborto não é assassinato, mas para uma grande parcela da sociedade, matar um feto é um crime tão horrendo quanto matar um adulto. Da pra dizer quem está certo? Não dá. Mas seria certo obrigar as pessoas a viver numa sociedade onde o que eles consideram um crime horrendo uma coisa normal e ainda obriga-Los a financiar isso através de impostos?

O que eu escrevi foi para mostrar que você não gostaria de viver numa sociedade onde negros morrem por não ser considerados humanos, mas quer obrigar outras pessoas a viver numa sociedade onde fetos( que eles consideram humanos) podem ser mortos porque algumas pessoas não compartilham da mesma ideia.

« Última modificação: 23 de Outubro de 2012, 23:52:52 por Barata Tenno »
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Offline _Juca_

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #181 Online: 23 de Outubro de 2012, 23:53:36 »
Espantalho? Seu argumento é fraco Barata e a Fabi o desmontou.

A Fabi não desmontou nada porque o Barata não apresentou apenas um aspecto para considerar como de natureza humana um punhado de células dotados de DNA... humano.

Desmontou, porque usar esse argumento do DNA e cromossomo valeria para qualquer coisa que tivesse DNA e cromossomo humano. Espermatozóide e óvulo por exemplo.

Não adianta você se apegar à biologia criando um apelo à ciência para tentar justificá-lo.

Não?

Pois é exatamente o que todo mundo fez por aqui até agora, senão vejamos: Botão embrionário, sistema nervoso central, doze semanas de vida, etc. Além dos discutíveis argumentos biológicos só foram citados os argumentos pertinentes ao "direito de escolha" da mulher e os que gravitam em torno e que são ainda mais precários por seu relativismo cultural.

Mas ninguém está sendo taxativo como ele, arbitrário para usar um dos primeiros argumentos fracos que ele tentou.

Concebeu, abortar é assassinato.

Muitas pessoas aqui acham que a vida, o bem-estar, a saúde da mulher estão acima da hipocrisia que é a criminalização do aborto...

Não é uma hipocrisia da pessoa e sim uma posição em decorrência de suas normas éticas e morais.

É hipocrisia a partir do momento em que se ignora que muita mulheres morrem, tem complicações ou são obrigadas a gerar uma pessoa sem condições de criá-la posteriormente. Onde está o direito a dessas mulheres de escolha ética e moral, ainda mais sobre algo que diz respeito a si mesmo?

e dessas justificativas de que a partir da concepção somos um ser humano, o que objetivamente não podemos ser. Podemos até ser biologicamente,  mas sequer à um mínimo de consciência num embrião sem um SNC, o que certamente pode nos fazer chegar à conclusão que nem sofrimento há para ele, não há conhecimento da existência, não há instintos, não há reações nem ações determinadas por ele.

Nenhum destes critérios é suficiente para definir se um dado ente deve viver ou não. Do contrário, teríamos que sacrificar todos os seres humanos que, por algum motivo, tiveram danos no SNC e vivem em estado vegetativo.

Declive escorregadio.

Até aquele momento ele é apenas um embrião, algo que pode a vir se tornar um ser humano.

Discutível, porque eu posso simplesmente afirmar que é um ser humano no estágio inicial de seu desenvolvimento biológico.

Ou um embrião.

Offline JohnnyRivers

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #182 Online: 23 de Outubro de 2012, 23:57:06 »

O que eu escrevi foi para mostrar que você não gostaria de viver numa sociedade onde negros morrem por não ser considerados humanos, mas quer obrigar outras pessoas a viver numa sociedade onde fetos( que eles consideram humanos) podem ser mortos porque algumas pessoas não compartilham da mesma ideia.

Peraí....
Há uma diferença.

A questão dos negros vem de tratados mundiais e hoje, numa escala global, somos todos iguais por consenso.
A do aborto é questão local, visto que uma parcela considerável das nações já liberaram.
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Offline Geotecton

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #183 Online: 24 de Outubro de 2012, 00:15:57 »
Espantalho? Seu argumento é fraco Barata e a Fabi o desmontou.
A Fabi não desmontou nada porque o Barata não apresentou apenas um aspecto para considerar como de natureza humana um punhado de células dotados de DNA... humano.
Desmontou, porque usar esse argumento do DNA e cromossomo valeria para qualquer coisa que tivesse DNA e cromossomo humano. Espermatozóide e óvulo por exemplo.

Não, não desmontou porque os gametas (espermatozóide e óvulo) possuem a metade dos cromossomos das demais células, ou seja, 23. Um embrião possui 46 cromossomos.


Não adianta você se apegar à biologia criando um apelo à ciência para tentar justificá-lo.
Não?

Pois é exatamente o que todo mundo fez por aqui até agora, senão vejamos: Botão embrionário, sistema nervoso central, doze semanas de vida, etc. Além dos discutíveis argumentos biológicos só foram citados os argumentos pertinentes ao "direito de escolha" da mulher e os que gravitam em torno e que são ainda mais precários por seu relativismo cultural.
Mas ninguém está sendo taxativo como ele, arbitrário para usar um dos primeiros argumentos fracos que ele tentou.

Concebeu, abortar é assassinato.

É a atual interpretação legal.


Muitas pessoas aqui acham que a vida, o bem-estar, a saúde da mulher estão acima da hipocrisia que é a criminalização do aborto...
Não é uma hipocrisia da pessoa e sim uma posição em decorrência de suas normas éticas e morais.
É hipocrisia a partir do momento em que se ignora que muita mulheres morrem, tem complicações ou são obrigadas a gerar uma pessoa sem condições de criá-la posteriormente. Onde está o direito a dessas mulheres de escolha ética e moral, ainda mais sobre algo que diz respeito a si mesmo?

Onde está a responsabilidade das mulheres (e dos homens) quando da prática do ato sexual, visto que estavam cientes da possibilidade de engravidar?

E a questão central é justamente esta: O direito da mulher deve prevalecer sobre o direito do embrião/feto/criança vir a se tornar um ser humano pleno?


e dessas justificativas de que a partir da concepção somos um ser humano, o que objetivamente não podemos ser. Podemos até ser biologicamente,  mas sequer à um mínimo de consciência num embrião sem um SNC, o que certamente pode nos fazer chegar à conclusão que nem sofrimento há para ele, não há conhecimento da existência, não há instintos, não há reações nem ações determinadas por ele.
Nenhum destes critérios é suficiente para definir se um dado ente deve viver ou não. Do contrário, teríamos que sacrificar todos os seres humanos que, por algum motivo, tiveram danos no SNC e vivem em estado vegetativo.
Declive escorregadio.

Discordo. Foi apenas um exemplo retórico para mostrar a fragilidade do seu argumento.


Até aquele momento ele é apenas um embrião, algo que pode a vir se tornar um ser humano.
Discutível, porque eu posso simplesmente afirmar que é um ser humano no estágio inicial de seu desenvolvimento biológico.
Ou um embrião.

Conclusão: Depende de uma certa arbitrariedade na definição.

Ou seja, voltamos ao problema inicial.
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Offline Gaúcho

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #184 Online: 24 de Outubro de 2012, 00:56:23 »
Então vamos liberar o homicídio de negros, quem é contra tem a escolha de não praticar o ato. Mas seria injusto criminalizar quem assassina por ter um ponto se vista de que negros não sao humanos. Pro- escolha.

Quequéisso Barata? Que analogia mais estapafúrdia. Você ignora totalmente todos os argumentos apresentamos aqui. Quando colocado na parede , vem com o argumento do Uili em que os dois lados são certos, quando confrontado de novo vem com uma analogia idiota sobre negros, para  taxar que o aborto é assassinato. Tá escorregando mais que Bagre ensaboado, meu filho. Se perdeu.

:rola:

Vai discutir como?
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Offline Barata Tenno

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #185 Online: 24 de Outubro de 2012, 00:58:05 »
Tem a resposta a esse post.


Aliás, cadê as os artigos científicos com o conhecimento biológico?
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Offline Gaúcho

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #186 Online: 24 de Outubro de 2012, 00:59:19 »
Citar
Não, não desmontou porque os gametas (espermatozóide e óvulo) possuem a metade dos cromossomos das demais células, ou seja, 23. Um embrião possui 46 cromossomos.

Um óvulo fecundado possuí os 46 cromossomos, e a maioria deles são eliminados durante a menstruação. E dai? Devemos prender a mulher por homicídio?

Consegue entender que esse argumento de cromossomos e DNA não faz absolutamente nenhum sentido?
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Offline Gaúcho

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #187 Online: 24 de Outubro de 2012, 01:06:52 »
Tem a resposta a esse post.


Aliás, cadê as os artigos científicos com o conhecimento biológico?

Você não leu no meu post que TODAS as questões sobre isso serão arbitrárias? O que podemos fazer é ter critérios baseados na realidade e que sejam racionais.

Um amontoado de células  com não mais de 5mm, sem absolutamente nenhum órgão, sem consciência de si, sem absolutamente nenhuma percepção de mundo, sem nem ao menos sentir dor, já que nem sistema nervoso possuí, não é uma pessoa, e isso é de amplo conhecimento de qualquer estudante de ensino médio, portanto, na minha opinião, eu sou a favor da legalização do aborto até esse fase de desenvolvimento.

Viu? Apesar de ser uma linha arbitrária, eu consigo, baseado em critérios bem definidos, traçar essa linha.

Todo o problema até aqui é que você simplesmente não conseguiu ainda traçar essa linha baseada em critérios bem definidos e dentro da realidade.

E só por todos os critérios serem arbitrários, tu não podes imputar neles a mesma validade. Eu não posso dizer que sou contra o aborto porque acho zigotos bonitos e isso ter o mesmo peso de uma argumentação bem definida e baseada na realidade.
« Última modificação: 24 de Outubro de 2012, 01:08:58 por Gaúcho »
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Offline Barata Tenno

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #188 Online: 24 de Outubro de 2012, 01:11:40 »
Na sua opinião. Quantas vezes eu tenho que repetir isso? Sua opinião é tão boa e tem ganha validade quanto qualquer outra.Faz sentido pra você? Te satisfaz? Ótimo. Seja feliz com ela, mas porque ela deve sd sobrepor as outras, é essa a questão.
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Offline Gaúcho

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #189 Online: 24 de Outubro de 2012, 14:33:19 »
Na sua opinião. Quantas vezes eu tenho que repetir isso? Sua opinião é tão boa e tem ganha validade quanto qualquer outra.Faz sentido pra você? Te satisfaz? Ótimo. Seja feliz com ela, mas porque ela deve sd sobrepor as outras, é essa a questão.

Qual é o teu ponto? Que qualquer opinião é sempre tão boa quanto outra? Que não importam os fatos em que uma opinião seja (ou não) baseada, ela sempre é tão boa quanto qualquer outra opinião, por serem opiniões?

Se uma pessoa acha que africanos são seres inferiores porque não gosta do nome "África", e que por isso eles precisam ser exterminados, essa opinião é tão boa quanto qualquer outra?

Please, dá uma luz aqui, porque tá difícil seguir tua linha de raciocínio.
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Offline Barata Tenno

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #190 Online: 24 de Outubro de 2012, 15:35:48 »
Desencanada, se você não entende até agora, nem com o Uili explicando , fica difícil. Acredita no que você quiser aí. Eu desisto de explicar.
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Offline Geotecton

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #191 Online: 24 de Outubro de 2012, 17:18:54 »
Citação de: Geotecton
Não, não desmontou porque os gametas (espermatozóide e óvulo) possuem a metade dos cromossomos das demais células, ou seja, 23. Um embrião possui 46 cromossomos.
Um óvulo fecundado possuí os 46 cromossomos, e a maioria deles são eliminados durante a menstruação. E dai? Devemos prender a mulher por homicídio?

Consegue entender que esse argumento de cromossomos e DNA não faz absolutamente nenhum sentido?

Caro Gaúcho

Eu não quis (e não quero entrar) no mérito se os "cromosssomos e o DNA são suficientes para definir se aquele embrião é uma pessoa ou não".

Mas não posso me calar diante do que parece ser uma tentativa de ignorar que um "embrião com 46 cromossomos e com o DNA provindo da união de dois gametas humanos e de sexos distintos" não deixa de ser humano (ou ter origem humana).

Fato:

Um embrião resultante da união de dois gametas humanos, um masculino e um feminino, é um ente biológico humano.


Problemas:

a) Definir quando um embrião humano passa a se constituir uma pessoa, ou seja, que passaria, em tese, a ter direitos e, portanto, protegida de alguma maneira por um arcabouço legal e

b) Se à mulher pode ser concedido um direito que se sobreponha ao que for definido no item anterior.
« Última modificação: 24 de Outubro de 2012, 18:39:33 por Geotecton »
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Offline _tiago

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #192 Online: 24 de Outubro de 2012, 18:31:54 »
Não, um óvulo ou um espermatozóide sozinhos não geram uma vida nova, tem apenas 23 cromossomos humanos. Se deixados sozinhos não formarão um ser humanos novo, diferente de um embrião, que ja é um  ser humano diferente do corpo em que habita.
O fundamental da defesa do embrião pelo Barata é que o argumento não se encerra no possuir DNA. Continua: não resulta em nada mais que não um ser humano, por isso ele considera a proteção pode recair sobre o embrião, e não onde a Fabi quer.
Se eu bem entendi.

Mas o momento quando a vida surgiu não seria apenas um critério a ser considerado? Não se pode relevar outros? Por exemplo: já que frequente a prática, defendida por grupos sociais e, desde que aceito pela sociedade, não poderíamos permitir o aborto?
Ou, sei lá, considerar outros critérios que não estes dois?



Offline Barata Tenno

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #193 Online: 24 de Outubro de 2012, 18:46:24 »
As últimas pesquisas relevam que mais de 80% do povo brasileiro é  contra o aborto.
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Offline Pasteur

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #194 Online: 24 de Outubro de 2012, 18:54:03 »
As últimas pesquisas relevam que mais de 80% do povo brasileiro é  contra o aborto.

Algum link?

Offline Barata Tenno

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #195 Online: 24 de Outubro de 2012, 19:02:55 »
Acabaram de postar por aqui, to no celular, depois procuro.
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Offline Pasteur

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #196 Online: 24 de Outubro de 2012, 21:08:00 »
Acabaram de postar por aqui, to no celular, depois procuro.

Barata, a pesquisa dizia que a maioria não quer que mude a legislação atual. Não se trata de ser contra o aborto e sim que estão satisfeitos com o que temos hoje.

Offline _Juca_

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #197 Online: 24 de Outubro de 2012, 21:12:26 »
As últimas pesquisas relevam que mais de 80% do povo brasileiro é  contra o aborto.

Excelente reportagem sobre o tema, baseada em estudos que desmonta algumas de suas teses, como essa hipocrisia de 80% da população ser contra, enquanto números subestimados devido ao caráter de clandestinidade desse ato, mostram que somados os números de abortos com os números de nascimento, no mínimo 30% da população das mulheres fecundadas fazem o aborto. É só fazer as contas. Números subestimados hein?

Outra tese desmontada é a de que pessoas com estudos praticam menos abortos, basta ver que a maioria dos abortos são cometidos em países mais desenvolvidos e que no Brasil a maioria também é praticado por pessoas com mais estudo.

http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/por-dentro-das-celulas/aborto-no-brasil-mortes-em-silencio

Citar
Jerry Borges traça um panorama dos casos de interrupção da gravidez e seu impacto sobre a saúde pública, além de abordar a questão da descriminalização dessa prática no país e as divergências sobre o início da vida.

Por: Jerry Carvalho Borges

Publicado em 05/11/2010 | Atualizado em 05/11/2010

 
O aborto tem se tornado cada vez mais frequente nos últimos anos e se transformado em um grande problema para a saúde pública mundial (foto: Bill Davenport/ sxc.hu).
Nas últimas semanas, o país tem debatido de forma acalorada sobre a descriminalização do aborto e, consequentemente, os direitos da gestante e de seu concepto. Apesar de tal discussão ter surgido de forma oportunista e visar apenas angariar votos, é extremamente apropriado e atual debater sobre os diversos aspectos do aborto no Brasil.

O aborto tem se convertido nos últimos anos em um grande problema para a saúde pública mundial, pois a interrupção da gravidez, por meios legais ou ilegais, tem se tornado cada vez mais frequente. Essa situação acarreta um elevado número de mortes e compromete a saúde de milhares de mulheres.

Estimativas de 2005 da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que ocorrem a cada ano no planeta cerca de 87 milhões de casos de gravidez indesejada. Desses resultam entre 46 milhões e 55 milhões de abortos.

Diariamente ocorre no mundo um aborto a cada 24 segundos
Diariamente, são realizadas cerca de 126 mil interrupções voluntárias da gravidez, ou seja, ocorre um aborto a cada 24 segundos. Comparativamente, é como se 1/4 da população brasileira ou todos os habitantes da Itália, ou da Espanha ou da Argentina fossem exterminados em um único ano. A grande maioria desses abortos (78%) ocorre em países em desenvolvimento.

A cada ano, aproximadamente 18 milhões de mulheres abortam de forma clandestina. Anualmente, cerca de 13% da mortalidade materna no planeta são atribuídos a abortos malsucedidos.

A situação brasileira

Segundo estimativas de 2001, 10% das gestações no Brasil terminam em aborto (foto: Hilde Vanstraelen / sxc.hu).
No Brasil, estimativas realizadas em 2005 com base em internações hospitalares decorrentes de complicações provenientes de abortos registradas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) indicam que ocorrem cerca de 1,5 milhões de abortos a cada ano. É como se fosse eliminada totalmente a população de Porto Alegre, ou de Recife, ou de Campinas e Niterói juntas.

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Cálculos do Ministério da Saúde, por sua vez, revelam que 3,7 milhões de mulheres entre 15 e 49 anos induziram aborto (7,2% do total de mulheres em idade reprodutiva)
. Estimativas de 2001 indicam que 10% das gestações acabam em aborto, que se constitui na quarta causa de óbito materno no país, vitimando 9,4 de cada 100 mil gestantes.

Estudiosos do tema acreditam que o número de interrupções não naturais da gestação é subestimado, pois a maioria das mulheres que fazem abortos recorre a clínicas clandestinas, somente procurando os serviços de saúde pública se algo der errado.

A realização de curetagens devido a abortos é o segundo procedimento obstétrico mais praticado no país
O impacto dos abortos ilegais é enorme e pode ser estimado por meio dos casos em que as gestantes têm complicações ─ que não conseguem solucionar sozinhas ou nas clínicas clandestinas ─ e acabam por ter que recorrer aos serviços de saúde. A realização de curetagens devido a abortos tem se tornado cada vez mais comum, sendo, de acordo com o Ministério da Saúde, o segundo procedimento obstétrico mais praticado no país, após os partos normais.

Apesar da enorme frequência de abortos no país, o Código Penal Brasileiro prevê uma pena de 1 a 10 anos de detenção, de acordo com a situação, como punição para o aborto. Além disso, afirma que a interrupção não natural da gravidez pode ocorrer apenas em duas situações: quando houver risco de morte para a gestante ou a gravidez for resultante de estupro. Contudo, mulheres presas por fazer abortos são uma raridade.

As razões do aborto
Mas o que faz uma mulher optar por interromper uma gravidez mesmo correndo riscos enormes para a sua saúde e até para a sua liberdade? Obviamente, nenhuma mulher em seu juízo perfeito escolheria realizar um aborto. Contudo, há uma série de outros fatores envolvidos.

Um estudo recentemente publicado traz uma série de novas pistas para se esclarecer os motivos e o perfil das mulheres que realizam abortos no Brasil. Essa pesquisa, coordenada por Débora Diniz, antropóloga da Universidade de Brasília (UnB), e por Marilena Corrêa, médica sanitarista da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), avaliou mais de 2 mil estudos sobre o aborto no país. Os resultados contrariam o senso comum, segundo o qual esperaríamos uma maior taxa de abortos entre adolescentes e mulheres com pouco estudo, desempregadas, solteiras e não católicas.



Segundo Diniz e Corrêa, a maioria das mulheres que abortam tem entre 20 e 29 anos e possui uma união estável (cerca de 70%). Essas mulheres têm até oito anos de estudo e a maioria trabalha e é católica (entre 44,9% e 91,6%, dependendo do estudo analisado).

A maior parte delas possui, pelo menos, um filho (entre 70,8% e 90,5%) e é usuária de métodos contraceptivos (principalmente a pílula anticoncepcional). Segundo vários estudos, a realização de abortos seria uma solução utilizada por muitas mulheres quando os métodos contraceptivos falham.

A maioria das mulheres que abortam no Brasil possui uma união estável, trabalha e é católica
As análises também indicam que entre 50,4% e 84,6% das mulheres que interrompem a gravidez utilizam o misoprostol (conhecido popularmente como Cytotec), um medicamento vendido ilegalmente em todo o país.

A perda do apoio da família e do pai da criança e a carência de iniciativas educacionais e assistenciais do poder público para auxiliar gestantes, aliadas a problemas financeiros associados com a manutenção de uma criança indesejada e com a exiguidade de perspectivas futuras são fatores que contribuem para a decisão a favor do aborto. Contudo, essa decisão não é simples de ser tomada e, muitas vezes, representa prejuízos psicológicos enormes e duradouros para aquelas que optam por ela.

A maioria da população brasileira parece não estar ciente dos enormes problemas causados pelos abortos clandestinos em nosso país. Uma pesquisa realizada em março de 2007 pelo Instituto de Pesquisas Datafolha (do jornal Folha de S. Paulo) revelou que a maioria dos entrevistados (65%) é contrária a mudanças na atual legislação sobre o aborto e que cerca de 16% são favoráveis a uma expansão na legislação. Apenas 10% dos entrevistados afirmam que o aborto deveria ser descriminalizado, algo que já ocorre em 97 países, que reúnem cerca de 66% da população mundial.



O debate sobre o início da vida
O debate sobre a ampliação do direito ou descriminalização do aborto é complexo. Posições religiosas contrárias são fortes. Já a Constituição Brasileira afirma que o país é laico e é responsável pelo bem-estar dos indivíduos. Mas a partir de que momento o concepto pode ser considerado um indivíduo?

A partir de que momento o concepto pode ser considerado um indivíduo?
O desenvolvimento embrionário depende de uma série de transformações orquestradas ao longo de 38 semanas de desenvolvimento. Para alguns cientistas, a vida começaria durante a fecundação (1º dia de gestação), quando ocorre a união dos gametas feminino e masculino e a formação da primeira célula (zigoto), que já possui todos os genes do futuro indivíduo. O zigoto, contudo, é uma célula indiferenciada, e sua diferenciação se iniciará somente durante a gastrulação (em torno de 13 dias após a fecundação).

Como a ausência de atividade cerebral é o evento associado com a morte humana, outros pesquisadores consideram que o início da vida humana ocorre apenas com o surgimento da atividade neuronal, na 4ª semana após a fecundação.

Um outro ponto de vista associa o início da vida com a capacidade do concepto de sobreviver de forma independente. Segundo essa hipótese, o feto somente poderia sobreviver fora do organismo da mãe, desde que tenha cuidados médicos intensivos, a partir de 25 ou 27 semanas ou, alternativamente, após o parto, quando, segundo as leis brasileiras, o indivíduo adquire direitos básicos como o registro civil.


Segundo as leis brasileiras, o indivíduo adquire direitos básicos após o parto (foto: Gengiskanhg/ Wikimedia Commons – CC BY 3.0).
Na verdade, a definição da origem da vida é uma discussão inócua e que admite uma série de pontos de vista conflitantes. Para alguns, desde a fecundação o concepto já possui a potencialidade para gerar uma nova vida, que será engendrada após uma série de eventos sucessivos e programados. Para outros, contudo, o embrião, por si só, representa apenas um amontoado de células que, se deixadas sem o apoio da mãe, não gerarão nada.

Independentemente da posição que seja adotada, a favor ou não de modificações na legislação sobre o aborto, algo é claro: há uma necessidade de que o tema seja mais discutido e que a população seja mais informada sobre o massacre a que são submetidas milhões de brasileiras que optam em desespero por interromper uma gravidez.

Jerry Carvalho Borges
Departamento de Medicina Veterinária
Universidade Federal de Lavras

Offline Barata Tenno

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #198 Online: 24 de Outubro de 2012, 21:30:12 »
Os seus grifos contradizem suas afirmações.

78% dos abortos acontecem em países em desenvolvimento. Onde as pessoas sao mais pobres e tem menos estudo.

70% das mulheres que abortam tem ATÉ 8 anos de estudo, o que mostra que a minoria tem nível universitário. Eunião esperava que as miseráveis fizessem aborto, não tem dinheiro nem pra comer, quanto mais para fazer um aborto.
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Barata Tenno

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #199 Online: 24 de Outubro de 2012, 21:33:25 »
O último grifo poderia falar sobre o massacre a que sao submetidos milhoes de seres humanos não nascidos. Novamente entramos na questão da opinião.
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