Se o comunismo nunca matou ninguém então religião também nunca matou ninguém.
Em defesa da religião, do comunismo e do capitalismo muita gente matou muita gente.
A bem da verdade, alguns líderes comunistas já defenderam explicitamente o massacre de oponentes ao novo regime, como parte de um programa para a construção de uma nova sociedade. É meio difícil fazer essa acusação ao "capitalismo", pois em geral a desculpa milenar dos impérios ou colonos era vingança, ganância por terras ou pura e simples limpeza étnica, não a construção de uma economia baseada na propriedade privada e no mercado.
Mais ou menos Manhattan: pegue qualquer discurso americano sobre 'o moral e os bons costumes', ou contra 'o comunismo que se espalha na Ásia'; foram os principais 'argumentos' para as guerras da Coréia e Vietnam.
E também Teddy Roosevelt começou o imperialismo americano com desculpas como 'defender o livre-mercado' para apoiar a saída da Espanha de Cuba e apoiou os dissidentes para separar Panamá de Colombia (editado posteriormente). Claro, desculpinhas como 'o corredor polonês', mas em nome do capitalismo, do 'mundo livre'.
Na verdade homens matam homens. Chame de comunismo, capitalismo, zen-doidismo. Chame de Lestásia contra Eurásia (cada vez mais tiro o chapéu para esse gênio do século XX chamado Eric Blair). É homem contra homem, nossa estória. E quanto mais defendemos bandos, mais hordas aumentamos, menos céticos somos.