Autor Tópico: Caixa terá juro de 1,35% no cheque especial  (Lida 10156 vezes)

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Offline JohnnyRivers

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Re:Caixa terá juro de 1,35% no cheque especial
« Resposta #125 Online: 10 de Outubro de 2012, 11:08:06 »
(tirei as citações, tavam acumuladas demais)

É exatamente isso o que ocorre. Mas não da ainda pra desagregar o Estado do sistema Financeiro. Do ponto de vista Social não. Para o "capitalismo"  sim, seria perfeito.  Ao menos, não conheço nenhum sistema que funcione perfeitamente assim.   :(

As questões sociais como: emprego, igualdade e desenvolvimento humano pesam nas decisões. (mesmo que ignorem um pouco)

O emprego e o desenvolvimento humano podem ser promovidos de modo não intervencionista. A necessidade dos mesmos não justifica políticas econômicas especiais.
Não vejo a promoção da igualdade como função do Estado.

É uma das funções dele, pelo menos até que adote-se outro sistema de governo. Quanto ao intervenciosismo moderado, este artigo é interessante:

http://jus.com.br/revista/texto/17920/a-intervencao-do-estado-na-economia-por-meio-das-politicas-fiscal-e-monetaria-uma-abordagem-keynesiana


Há muito tempo a Teoria Comensatóra de Keynes foi descartada como alternativa plausível para qualquer tipo de política econômica.

Não adotei por completo a postura de keynes, tendo em vista e no final do artigo já possui criticas e ele não funciona em paises com economia aberta, só quis mostrar os pontos positivos do intervencionismo moderado. E note-se: estes pontos positivos não são ignorados pelas demias nações. Tendo em vista que todos os governos intervêem (mesmo que de leve), mais cedo ou mais tarde.

     
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Não vejo a promoção da igualdade como função do Estado.

   
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Discordo, mas novamente é uma questão de visão do papel do Estado.

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O estado deve ter função social, não socioeconômica.

Somente quando "tudo vai bem" isto faz sentido. Quando tem uma crise a caminho ou nos arredores, aí que ele deve-se posicionar. A própria população que se sentir prejudicada faz uma certa pressão por medidas. E nenhum Governo democrático que se tem noticia, conseguiu ignorar por completo estas pressões. Na prática: Quer deixar o mercado totalmente livre, tudo bem! Mas aguente os empresários (em especial os exportadores/importadores*) e os trabalhadores enchendo. 

*Lembrando: Quando a maioria dos exportadores sorri, a maioria importadora choram E vice e versa.
"Que homem é um homem que não torna o mundo melhor?"

"What do we need? Where do we go when we get where we don't know?
  Why should we doubt the virgin white of fallen snow when faith's our shelter from the cold?"
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Offline Price

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Re:Caixa terá juro de 1,35% no cheque especial
« Resposta #126 Online: 10 de Outubro de 2012, 11:23:34 »
(tirei as citações, tavam acumuladas demais)

É exatamente isso o que ocorre. Mas não da ainda pra desagregar o Estado do sistema Financeiro. Do ponto de vista Social não. Para o "capitalismo"  sim, seria perfeito.  Ao menos, não conheço nenhum sistema que funcione perfeitamente assim.   :(

As questões sociais como: emprego, igualdade e desenvolvimento humano pesam nas decisões. (mesmo que ignorem um pouco)

O emprego e o desenvolvimento humano podem ser promovidos de modo não intervencionista. A necessidade dos mesmos não justifica políticas econômicas especiais.
Não vejo a promoção da igualdade como função do Estado.

É uma das funções dele, pelo menos até que adote-se outro sistema de governo. Quanto ao intervenciosismo moderado, este artigo é interessante:

http://jus.com.br/revista/texto/17920/a-intervencao-do-estado-na-economia-por-meio-das-politicas-fiscal-e-monetaria-uma-abordagem-keynesiana


Há muito tempo a Teoria Comensatóra de Keynes foi descartada como alternativa plausível para qualquer tipo de política econômica.

Não adotei por completo a postura de keynes, tendo em vista e no final do artigo já possui criticas e ele não funciona em paises com economia aberta, só quis mostrar os pontos positivos do intervencionismo moderado. E note-se: estes pontos positivos não são ignorados pelas demias nações. Tendo em vista que todos os governos intervêem (mesmo que de leve), mais cedo ou mais tarde.
Qualquer política intervencionista é negativa, não existem pontos positivos, não existem benefícios, não existem vantagens.
http://mises.org.br/Article.aspx?id=1092 - http://mises.org.br/Article.aspx?id=1171 - http://mises.org.br/Article.aspx?id=921

     
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Não vejo a promoção da igualdade como função do Estado.

   
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Discordo, mas novamente é uma questão de visão do papel do Estado.

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O estado deve ter função social, não socioeconômica.

Somente quando "tudo vai bem" isto faz sentido. Quando tem uma crise a caminho ou nos arredores, aí que ele deve-se posicionar. A própria população que se sentir prejudicada faz uma certa pressão por medidas. E nenhum Governo democrático que se tem noticia, conseguiu ignorar por completo estas pressões. Na prática: Quer deixar o mercado totalmente livre, tudo bem! Mas aguente os empresários (em especial os exportadores/importadores*) e os trabalhadores enchendo. 

*Lembrando: Quando a maioria dos exportadores sorri, a maioria importadora choram E vice e versa.
Acontece que todas as crises foram causadas em maior ou menor escala por causa de intervencionismo (principalmente incentivos fiscais). Os empresários e trabalhadores têm todo o direito de reclamar, cabe ao Estado acatar o que faz parte dos seus deveres.
« Última modificação: 10 de Outubro de 2012, 11:25:50 por Price »
Se você aceitar algumas colocações minhas...
A única e verdadeira razão de eu fazer este comentário em resposta é deixar absolutamente claro que NÃO ACEITO "colocações" suas nem de quem quer que seja.

Offline JohnnyRivers

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Re:Caixa terá juro de 1,35% no cheque especial
« Resposta #127 Online: 10 de Outubro de 2012, 11:26:55 »
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O principal problema não é esse tipo de intervenção, e sim, principalmente, as do tipo: variação na taxa de juros, câmbio e produção de moeda e incentivo e isenção fiscais.

Ressalto o incentivo e isenção fiscal e acrescento subvenções: Empresários de todos os segmentos adoram esta moeda de troca do governo. Benéfica e maléfica ao mesmo tempo, é a principal "jogada" de todos os governos democráticos mundiais visando a popularidade e a auto-promoção. O Governo Brasileiro  restringiu isso, dado que o SIMPLES NACIONAL não permite acesso aos incentivos e isenções nos 8 impostos que o integram (Lei 123/2006), então só as empresas de grande porte e multinacionais conseguem barganhar com o Governo.

Logo, pra quem gosta de Economia totalmente independente do Estado, essa é uma triste realidade a ser superada.
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Re:Caixa terá juro de 1,35% no cheque especial
« Resposta #128 Online: 10 de Outubro de 2012, 12:04:43 »
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É exatamente isso o que ocorre. Mas não da ainda pra desagregar o Estado do sistema Financeiro. Do ponto de vista Social não. Para o "capitalismo"  sim, seria perfeito.  Ao menos, não conheço nenhum sistema que funcione perfeitamente assim.   :(

As questões sociais como: emprego, igualdade e desenvolvimento humano pesam nas decisões. (mesmo que ignorem um pouco)

O emprego e o desenvolvimento humano podem ser promovidos de modo não intervencionista. A necessidade dos mesmos não justifica políticas econômicas especiais.
Não vejo a promoção da igualdade como função do Estado.

É uma das funções dele, pelo menos até que adote-se outro sistema de governo. Quanto ao intervenciosismo moderado, este artigo é interessante:

http://jus.com.br/revista/texto/17920/a-intervencao-do-estado-na-economia-por-meio-das-politicas-fiscal-e-monetaria-uma-abordagem-keynesiana


Há muito tempo a Teoria Comensatóra de Keynes foi descartada como alternativa plausível para qualquer tipo de política econômica.

Não adotei por completo a postura de keynes, tendo em vista e no final do artigo já possui criticas e ele não funciona em paises com economia aberta, só quis mostrar os pontos positivos do intervencionismo moderado. E note-se: estes pontos positivos não são ignorados pelas demias nações. Tendo em vista que todos os governos intervêem (mesmo que de leve), mais cedo ou mais tarde.
Qualquer política intervencionista é negativa, não existem pontos positivos, não existem benefícios, não existem vantagens.
http://mises.org.br/Article.aspx?id=1092 - http://mises.org.br/Article.aspx?id=1171 - http://mises.org.br/Article.aspx?id=921

     
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O estado deve ter função social, não socioeconômica.

Somente quando "tudo vai bem" isto faz sentido. Quando tem uma crise a caminho ou nos arredores, aí que ele deve-se posicionar. A própria população que se sentir prejudicada faz uma certa pressão por medidas. E nenhum Governo democrático que se tem noticia, conseguiu ignorar por completo estas pressões. Na prática: Quer deixar o mercado totalmente livre, tudo bem! Mas aguente os empresários (em especial os exportadores/importadores*) e os trabalhadores enchendo. 

*Lembrando: Quando a maioria dos exportadores sorri, a maioria importadora choram E vice e versa.
Acontece que todas as crises foram causadas em maior ou menor escala por causa de intervencionismo (principalmente incentivos fiscais). Os empresários e trabalhadores têm todo o direito de reclamar, cabe ao Estado acatar o que faz parte dos seus deveres.

Seus artigos são de fato, bastante esclarecedores. Porém em nenhum deles (corrija-me se eu estiver enganado, por favor) mencionou como será a vida financeira do próprio Estado, que sobrevive dos impostos e que por sua vez interfere na economia.  Vejamos um cenário irreal no Brasil e em muitos países: Gastos feitos com inteligência e honestamente (sem superfaturamentos), 0,01% de índice de corrupção e impostos mais baixos. As opniões apresentadas por eles teriam seriam 100% efetivas e o mercado fluiria lindamente. Isso em quase todas as nações. E se uma importante fugir a regra, e em um momento  algum irresponsavel subir ao poder (ou situações de guerras, na qual existe os chamados "compulsórios")? O que acontece?
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Re:Caixa terá juro de 1,35% no cheque especial
« Resposta #129 Online: 10 de Outubro de 2012, 12:58:17 »
(tirei as citações, tavam acumuladas demais)

É exatamente isso o que ocorre. Mas não da ainda pra desagregar o Estado do sistema Financeiro. Do ponto de vista Social não. Para o "capitalismo"  sim, seria perfeito.  Ao menos, não conheço nenhum sistema que funcione perfeitamente assim.   :(

As questões sociais como: emprego, igualdade e desenvolvimento humano pesam nas decisões. (mesmo que ignorem um pouco)

O emprego e o desenvolvimento humano podem ser promovidos de modo não intervencionista. A necessidade dos mesmos não justifica políticas econômicas especiais.
Não vejo a promoção da igualdade como função do Estado.

É uma das funções dele, pelo menos até que adote-se outro sistema de governo. Quanto ao intervenciosismo moderado, este artigo é interessante:

http://jus.com.br/revista/texto/17920/a-intervencao-do-estado-na-economia-por-meio-das-politicas-fiscal-e-monetaria-uma-abordagem-keynesiana


Há muito tempo a Teoria Comensatóra de Keynes foi descartada como alternativa plausível para qualquer tipo de política econômica.

Não adotei por completo a postura de keynes, tendo em vista e no final do artigo já possui criticas e ele não funciona em paises com economia aberta, só quis mostrar os pontos positivos do intervencionismo moderado. E note-se: estes pontos positivos não são ignorados pelas demias nações. Tendo em vista que todos os governos intervêem (mesmo que de leve), mais cedo ou mais tarde.
Qualquer política intervencionista é negativa, não existem pontos positivos, não existem benefícios, não existem vantagens.
http://mises.org.br/Article.aspx?id=1092 - http://mises.org.br/Article.aspx?id=1171 - http://mises.org.br/Article.aspx?id=921

     
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Somente quando "tudo vai bem" isto faz sentido. Quando tem uma crise a caminho ou nos arredores, aí que ele deve-se posicionar. A própria população que se sentir prejudicada faz uma certa pressão por medidas. E nenhum Governo democrático que se tem noticia, conseguiu ignorar por completo estas pressões. Na prática: Quer deixar o mercado totalmente livre, tudo bem! Mas aguente os empresários (em especial os exportadores/importadores*) e os trabalhadores enchendo. 

*Lembrando: Quando a maioria dos exportadores sorri, a maioria importadora choram E vice e versa.
Acontece que todas as crises foram causadas em maior ou menor escala por causa de intervencionismo (principalmente incentivos fiscais). Os empresários e trabalhadores têm todo o direito de reclamar, cabe ao Estado acatar o que faz parte dos seus deveres.

Seus artigos são de fato, bastante esclarecedores. Porém em nenhum deles (corrija-me se eu estiver enganado, por favor) mencionou como será a vida financeira do próprio Estado, que sobrevive dos impostos e que por sua vez interfere na economia.  Vejamos um cenário irreal no Brasil e em muitos países: Gastos feitos com inteligência e honestamente (sem superfaturamentos), 0,01% de índice de corrupção e impostos mais baixos. As opniões apresentadas por eles teriam seriam 100% efetivas e o mercado fluiria lindamente. Isso em quase todas as nações. E se uma importante fugir a regra, e em um momento  algum irresponsavel subir ao poder (ou situações de guerras, na qual existe os chamados "compulsórios")? O que acontece?


A guerra é aceitável, simplificando, é função primordial do Estado proteger sua soberania, e é dever primordial do povo apoiar o Estado numa situação de guerra. Dentre os impostos recolhidos deve haver uma parcela que seja investida nas forças armadas. Não posso afirmar com certeza, mas é possível que o mercado se realinhe visando lucro na guerra, ampliando sua produção e vendendo-a para o Estado. Procurarei algum texto sobre esse ponto.

O estado de convivência perfeita realmente só é realidade em um cenário de livre mercado a nível mundial. Caso algum governo decida ir contra as tendências do mercado, principalmente perante outras nações-livres, sem dúvida quebrará sua economia em mais ou menos tempo.
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