(tirei as citações, tavam acumuladas demais)
É exatamente isso o que ocorre. Mas não da ainda pra desagregar o Estado do sistema Financeiro. Do ponto de vista Social não. Para o "capitalismo" sim, seria perfeito. Ao menos, não conheço nenhum sistema que funcione perfeitamente assim.
As questões sociais como: emprego, igualdade e desenvolvimento humano pesam nas decisões. (mesmo que ignorem um pouco)
O emprego e o desenvolvimento humano podem ser promovidos de modo não intervencionista. A necessidade dos mesmos não justifica políticas econômicas especiais.
Não vejo a promoção da igualdade como função do Estado.
É uma das funções dele, pelo menos até que adote-se outro sistema de governo. Quanto ao intervenciosismo moderado, este artigo é interessante:
http://jus.com.br/revista/texto/17920/a-intervencao-do-estado-na-economia-por-meio-das-politicas-fiscal-e-monetaria-uma-abordagem-keynesiana
Há muito tempo a Teoria Comensatóra de Keynes foi descartada como alternativa plausível para qualquer tipo de política econômica.
Não adotei por completo a postura de keynes, tendo em vista e no final do artigo já possui criticas e ele não funciona em paises com economia aberta, só quis mostrar os pontos positivos do intervencionismo moderado. E note-se: estes pontos positivos não são ignorados pelas demias nações. Tendo em vista que todos os governos intervêem (mesmo que de leve), mais cedo ou mais tarde.
Não vejo a promoção da igualdade como função do Estado.
Discordo, mas novamente é uma questão de visão do papel do Estado.
O estado deve ter função social, não socioeconômica.
Somente quando "tudo vai bem" isto faz sentido. Quando tem uma crise a caminho ou nos arredores, aí que ele deve-se posicionar. A própria população que se sentir prejudicada faz uma certa pressão por medidas. E nenhum Governo democrático que se tem noticia, conseguiu ignorar por completo estas pressões. Na prática: Quer deixar o mercado totalmente livre, tudo bem! Mas aguente os empresários (em especial os exportadores/importadores*) e os trabalhadores enchendo.
*Lembrando: Quando a maioria dos exportadores sorri, a maioria importadora choram E vice e versa.