Tópico: Comissão da Verdade

[Barata Tenno]

Isenção 0.

Aff...

Argumente como uma pessoa que foi presa por um grupo pode ter isenção para montar uma comissão para investigar esse mesmo grupo. Argumente como uma comissão é formada por pessoas que participaram de cargos comissionados indicados por pessoas que estiveram envolvidos com a luta contra esse grupo pode ser imparcial? Argumente como  a advogada da pessoa presa por esse grupo pode ter isenção para investigar esse mesmo grupo.E agora pegue toda essa argumentação e coloque contra a declaração de integrantes desse mesmo grupo de que não vão ser imparciais.


Eu avisei desde o começo que ia ser uma caça as bruxas revanchista.

[Pregador]

Daqui várias décadas, se num milagre elegerem um governo de direita, que se ache de direita publicamente, vão instalar a comissão da verdade 2, para investigar os "terroristas" de esquerda da época da ditadura... e assim segue o mundo...

[Zóio de Vidro]

Quisera saber onde está o Revanchismo? Não vai haver torturas, nem assassinatos e muito menos desaparecimento dos que estarão à mercê da revelação de pessoas  sujeitas a confrontação com a lei e ética. A produção de atos documentados podem ao ser revelados causar arrependimento, vergonha e outras nóiescas aos causadores dos atos. A inconfidência generosa desses documentos será mais que um scanner  que alimentará as redes sociais, o debate é um aprendizado. A fartura de dados que correrão as mídias inquietarão os que tem ali um discernimento político com doses existencialistas e crus.  Quando há trocas do pensar, geração de  produtos proficientes surgem desse confronto de visão, atenuando crendices e racionalizando o pensar. Proveitosa essa devassa será.

[Barata Tenno]

Pra que aumentar a fonte?




Duvido que depois de 30 anos os militares não sumiram com a maioria dos documentos comprometedores.

[Arcanjo Lúcifer]

Pra que aumentar a fonte?




Duvido que depois de 30 anos os militares não sumiram com a maioria dos documentos comprometedores.

O da Dilma está no fundo do cofre de uma ministra sob o argumento de que seria usado politicamente por adversários em véspera de eleição.

Portei o link aqui no CC.

[Arcanjo Lúcifer]

Quisera saber onde está o Revanchismo? Não vai haver torturas, nem assassinatos e muito menos desaparecimento dos que estarão à mercê da revelação de pessoas  sujeitas a confrontação com a lei e ética. A produção de atos documentados podem ao ser revelados causar arrependimento, vergonha e outras nóiescas aos causadores dos atos. A inconfidência generosa desses documentos será mais que um scanner  que alimentará as redes sociais, o debate é um aprendizado. A fartura de dados que correrão as mídias inquietarão os que tem ali um discernimento político com doses existencialistas e crus.  Quando há trocas do pensar, geração de  produtos proficientes surgem desse confronto de visão, atenuando crendices e racionalizando o pensar. Proveitosa essa devassa será.

Colega, quem enfiou os documentos em um lugar bem escuro e fundo para ninguém ver pelos próximos 30 anos foram o Lulla e o FHC, não vá entender mal porque me refiro a um cofre.

[Geotecton]

Quisera saber onde está o Revanchismo? Não vai haver torturas, nem assassinatos e muito menos desaparecimento dos que estarão à mercê da revelação de pessoas  sujeitas a confrontação com a lei e ética. A produção de atos documentados podem ao ser revelados causar arrependimento, vergonha e outras nóiescas aos causadores dos atos. A inconfidência generosa desses documentos será mais que um scanner  que alimentará as redes sociais, o debate é um aprendizado. A fartura de dados que correrão as mídias inquietarão os que tem ali um discernimento político com doses existencialistas e crus.  Quando há trocas do pensar, geração de  produtos proficientes surgem desse confronto de visão, atenuando crendices e racionalizando o pensar. Proveitosa essa devassa será.

Colega, quem enfiou os documentos em um lugar bem escuro e fundo para ninguém ver pelos próximos 30 anos foram o Lulla e o FHC, não vá entender mal porque me refiro a um cofre.

Se voce tivesse escrito "em um lugar bem escuro, fundo e quente" é que, eventualmente, poderia haver um mal-entendido. 

[Arcanjo Lúcifer]

Cofre deve ser abafado, talvez o dono não limpe direito... tem um monte de possibilidades.

[_Juca_]

Argumente como uma pessoa que foi presa por um grupo pode ter isenção para montar uma comissão para investigar esse mesmo grupo.

Essa pessoa é presidente da república, eleita pelo povo, tem autoridade pra isso, e não há um só ato de sua parte que indique qualquer ato de revanchismo. Aliás o ônus é seu, é você quem afirma.

 

Argumente como uma comissão é formada por pessoas que participaram de cargos comissionados indicados por pessoas que estiveram envolvidos com a luta contra esse grupo pode ser imparcial?

Eu não posso afirmar que são imparciais ou quem são de fato, pouco eu os conheço ainda. Mas é isso Barata, você é quem deve mostrar e evidenciar que serão imparciais. Poderia começar mostrando qualquer histórico de que essas pessoas agiram assim algum dia...

Argumente como  a advogada da pessoa presa por esse grupo pode ter isenção para investigar esse mesmo grupo.E agora pegue toda essa argumentação e coloque contra a declaração de integrantes desse mesmo grupo de que não vão ser imparciais.

Eu vejo com muito bons olhos a indicação dessa Advogada que corajosamente defendeu presos políticos da época de maior repressão e por que tem um entendimento jurídico dos fatos, que lhe darão uma perspectiva certamente mais racional. Ela defendeu presos políticos, só pra enfatizar o quanto de crédito ela tem para investigar crimes políticos e humanos. Também não posso afirmar que será imparcial, mas também gostaria que você comparecesse com o seu ônus, ok?

Eu avisei desde o começo que ia ser uma caça as bruxas revanchista.

Pauta de extrema direita de novo. Não estou afirmando que você seja assim, mas é incrível como os seus argumentos são exatamente aqueles que a gente vê nos colunistas da Veja, ou nos comentários que postam ali. Só há contestação, sem muitas evidências, com muitas conjecturas distorcidas, e nenhuma palavra apoio a que os crimes que justamente mais devem ser investigados assim o sejam, nenhuma consideração as milhares de vezes mais crimes cometidos de forma muito mais cruel que os militares cometeram contra alguns crimes que os esquerdistas cometeram quase sempre no contexto de luta e subversão. FHC apoiou, Lula apoiou, o congresso aprovou, incluído até os setores mais conservadores, a sociedade como um todo aprova, e assim mesmo você ainda insiste em ver elementos que somente o clube de reserva dos militares ( os criminosos), os colunistas da Veja e um ou outro colunista mais conservador de outro jornal, insiste ainda em argumentar. Tenha dó.

[Barata Tenno]

Argumente como uma pessoa que foi presa por um grupo pode ter isenção para montar uma comissão para investigar esse mesmo grupo.

Essa pessoa é presidente da república, eleita pelo povo, tem autoridade pra isso, e não há um só ato de sua parte que indique qualquer ato de revanchismo. Aliás o ônus é seu, é você quem afirma.

O fato dela ser eleita pelo povo não a torna automaticamente isenta para qualquer ato, assim como um ministro do supremo se exime de voto quando tem uma relação próxima do caso julgado, ela deveria fazer o mesmo.

Argumente como uma comissão é formada por pessoas que participaram de cargos comissionados indicados por pessoas que estiveram envolvidos com a luta contra esse grupo pode ser imparcial?

Eu não posso afirmar que são imparciais ou quem são de fato, pouco eu os conheço ainda. Mas é isso Barata, você é quem deve mostrar e evidenciar que serão imparciais. Poderia começar mostrando qualquer histórico de que essas pessoas agiram assim algum dia...

Sabe quando um concurso público ou indicação para cargo comissionado impede que pessoas ligadas ao governo ou funcionários da empresa façam participem da seleção? Então, o mesmo processo cabe aqui.

Argumente como  a advogada da pessoa presa por esse grupo pode ter isenção para investigar esse mesmo grupo.E agora pegue toda essa argumentação e coloque contra a declaração de integrantes desse mesmo grupo de que não vão ser imparciais.

Eu vejo com muito bons olhos a indicação dessa Advogada que corajosamente defendeu presos políticos da época de maior repressão e por que tem um entendimento jurídico dos fatos, que lhe darão uma perspectiva certamente mais racional. Ela defendeu presos políticos, só pra enfatizar o quanto de crédito ela tem para investigar crimes políticos e humanos. Também não posso afirmar que será imparcial, mas também gostaria que você comparecesse com o seu ônus, ok?

Juca, fala sério, se pode uma advogada que advogou num caso contra o estado porque não colocar um coronel que participou do julgamento da Dilma? Mesmo princípio, falta de isenção.

Eu avisei desde o começo que ia ser uma caça as bruxas revanchista.

Pauta de extrema direita de novo. Não estou afirmando que você seja assim, mas é incrível como os seus argumentos são exatamente aqueles que a gente vê nos colunistas da Veja, ou nos comentários que postam ali. Só há contestação, sem muitas evidências, com muitas conjecturas distorcidas, e nenhuma palavra apoio a que os crimes que justamente mais devem ser investigados assim o sejam, nenhuma consideração as milhares de vezes mais crimes cometidos de forma muito mais cruel que os militares cometeram contra alguns crimes que os esquerdistas cometeram quase sempre no contexto de luta e subversão. FHC apoiou, Lula apoiou, o congresso aprovou, incluído até os setores mais conservadores, a sociedade como um todo aprova, e assim mesmo você ainda insiste em ver elementos que somente o clube de reserva dos militares ( os criminosos), os colunistas da Veja e um ou outro colunista mais conservador de outro jornal, insiste ainda em argumentar. Tenha dó.

E a sua pauta é de extrema esquerda, todo mundo aqui cola toneladas de evidencias, que voce insiste em ou ignorar ou desqualificar só pela fonte. Ja falamos trocentos milhões de vezes que a ditadura foi um erro, que os crimes merecem ser investigados, mas a sua postura é de glorificar a luta armada, se recusando a ver que eram terroristas tentando instaurar uma outra ditadura,, ai você fica minimizando os atos e justificando como atos justos, mesmo os esquerdistas falando, mesmo os próprios revolucionários admitindo.

 FHC fez parte da luta contra os militares, Lula fez parte da luta contra os militares, a Dilma fez parte da luta armada. Eles tem tanta isenção para investigar os crimes dos militares quanto os militares tem isenção para investigar os crimes da esquerda.

[_Juca_]

O fato dela ser eleita pelo povo não a torna automaticamente isenta para qualquer ato, assim como um ministro do supremo se exime de voto quando tem uma relação próxima do caso julgado, ela deveria fazer o mesmo.

Ela não está julgando, não está condenando. Existe uma distinção importante que você ignora. Ela não está inapta a escalar os integrantes da comissão. É a maior autoridade do país, eleita democraticamente, dentro dos preceitos constitucionais, chefe das forças armadas e portanto, institucionalmente dentro dos parâmetros legais e constitucionais para fazê-lo, além de ter até hoje uma inquestionável conduta ética. Se ela estivesse julgando os militares, muito provavelmente não seria a presidente, pelo menos não eleita democraticamente.

Sabe quando um concurso público ou indicação para cargo comissionado impede que pessoas ligadas ao governo ou funcionários da empresa façam participem da seleção? Então, o mesmo processo cabe aqui.

Mas que seleção você está falando? Eles não são parte de um governo, são parte de uma comissão formada pela presidente e aprovada pelo congresso. Fosse assim, você mesmo poderia entrar com uma ação contra eles nos tribunais. Não há interesses financeiros de empresas envolvidos, não há licitações milionárias, e pelo que consta não são ficha sujas.

Juca, fala sério, se pode uma advogada que advogou num caso contra o estado porque não colocar um coronel que participou do julgamento da Dilma? Mesmo princípio, falta de isenção.

Porque o julgamento da Dilma não foi legal, é simples Barata. Os militares faziam parte de um golpe de estado e trabalharam rasgando a constituição democrática. Eles não tem apelo legal e muito menos ético, para fazerem parte de uma comissão de que tenta desvendar os crimes, ao contrário dessa integrante, que trabalhou dentro dos limites legais, defendeu presos políticos e é reconhecidamente uma defensora dos direitos humanos. É estranho e absurdo ver que você defende, ou supõe, que militares que julgaram uma ativista política, presa e torturada sob seus olhos, façam parte de comissão que desvende crimes contra os direitos humanos. É uma visão bem torta dos fatos.

E a sua pauta é de extrema esquerda, todo mundo aqui cola toneladas de evidencias, que voce insiste em ou ignorar ou desqualificar só pela fonte. Ja falamos trocentos milhões de vezes que a ditadura foi um erro, que os crimes merecem ser investigados, mas a sua postura é de glorificar a luta armada, se recusando a ver que eram terroristas tentando instaurar uma outra ditadura,, ai você fica minimizando os atos e justificando como atos justos, mesmo os esquerdistas falando, mesmo os próprios revolucionários admitindo.

 FHC fez parte da luta contra os militares, Lula fez parte da luta contra os militares, a Dilma fez parte da luta armada. Eles tem tanta isenção para investigar os crimes dos militares quanto os militares tem isenção para investigar os crimes da esquerda.

Barata, eu só pedi uma única evidência de que algum dia foi planejado um golpe ou uma revolução de forma não democrática pela esquerda no Brasil? Eles queriam o comunismo, eles queriam o socialismo, muitos pregavam uma revolução, mas o que eles queriam mesmo era voz política e nunca atentaram contra a democracia no nosso país, é um fato. E é um direito que possam ser comunistas. A partir do momento que qualquer grupo de esquerda tomasse o poder e instaurasse uma ditadura ( coisa que não aconteceu nem em planejamento) minha posição seria a mesma que tenho aqui para com os militares, ou tenho para com o Fidel, ou a URSS, de abominação. O fato é que foi a esquerda armada e não armada quem lutou contra a ditadura e gritaram por democracia. A esquerda armada, só pegou em armas, quando seu direito lhe foi arrancado, assim com suas vidas e liberdades, o que considero justo que o façam, eu pegaria em armas também.

Quanto a FHC, Lula e Dima, eles são democratas exemplares, respeitam a constituição e lutaram contra a ilegalidade e a brutalidade do golpe e do regime militar, o que lhes confere plena autoridade e isenção tanto legal, quanto ética ou política. Não há contestação, a não ser se o seu pensamento esteja ainda enraizado no passado dicotômico da luta do capitalismo contra o comunismo ( ou vice-versa), a qualquer preço, seja cortando liberdades ou vidas, ou escondendo os crimes que foram cometidos em nome deles.

[Barata Tenno]

Q.E.D.

[Barata Tenno]

Olha a imparcialidade:

Nesta segunda-feira, 14, no Rio, ao ser homenageada por alunos e colegas da Escola de pós-graduação em Políticas Públicas e Governo, a professora e advogada Rosa Cardoso, também convidada para a comissão, praticamente descartou a possibilidade de investigar crimes cometidos pelas organizações armadas. “Vocês sabem que o Brasil não está inventando, não está inovando institucionalmente quando cria uma comissão da verdade. Hoje existem 40 comissões criadas no mundo”, afirmou. “Essas comissões, quando são criadas oficialmente, pretendem rever condutas de agentes públicos. E é isso o que fundamentalmente nós vamos rever: condutas de agentes públicos.”

[DDV]

Argumente como uma pessoa que foi presa por um grupo pode ter isenção para montar uma comissão para investigar esse mesmo grupo.

Essa pessoa é presidente da república, eleita pelo povo, tem autoridade pra isso, e não há um só ato de sua parte que indique qualquer ato de revanchismo. Aliás o ônus é seu, é você quem afirma.

Esse argumento da eleição garantindo isenção pode ser usado a favor do Bolsonaro.

[Derfel]

Pra que aumentar a fonte?




Duvido que depois de 30 anos os militares não sumiram com a maioria dos documentos comprometedores.

É só vasculhar nos documentos das segundas seções dos quarteis. Esses documentos ficam muitas vezes esquecidos em arquivos (acontece em vários serviços públicos, principalmente na era pré-computador). Além disso, muitos documentos foram parar em arquivos pessoais. Muitos devem estar perdidos em algum armário ou caixa, depois da morte do mantenedor dos arquivos.

[Vento Sul]

Quisera saber onde está o Revanchismo? Não vai haver torturas, nem assassinatos e muito menos desaparecimento dos que estarão à mercê da revelação de pessoas  sujeitas a confrontação com a lei e ética. A produção de atos documentados podem ao ser revelados causar arrependimento, vergonha e outras nóiescas aos causadores dos atos. A inconfidência generosa desses documentos será mais que um scanner  que alimentará as redes sociais, o debate é um aprendizado. A fartura de dados que correrão as mídias inquietarão os que tem ali um discernimento político com doses existencialistas e crus.  Quando há trocas do pensar, geração de  produtos proficientes surgem desse confronto de visão, atenuando crendices e racionalizando o pensar. Proveitosa essa devassa será.

Falou e disse!

[Unknown]

Metade dos crimes da esquerda não tem autoria definida

Lista foi encaminhada a membros da Comissão da Verdade para apuração de violações contra direitos humanos


Dilma está rodeada pelos sete membros da Comissão da Verdade. Primeira reunião ordinária acontece hoje, em Brasília

Aproximadamente metade dos 119 crimes atribuídos à chamada esquerda armada, cuja lista está nas mãos da Comissão da Verdade, ainda não tem autoria definida. Os demais assassinatos foram, na época, identificados e os autores punidos.

Isso representa um universo de 58 crimes cujos autores não foram identificados até hoje. Apesar disso, os assassinatos foram atribuídos aos grupos políticos de esquerda durante a ditadura militar, como a Vanguarda Popular Revolucionária, por exemplo. O número de assassinatos sem a identificação do autor ou autores, por outro lado, representa pouco mais de 5% do total de casos de desaparecidos políticos. Violação aos direitos humanos atribuída ao Estado na época. São atribuídos à esquerda assassinatos em 12 Estados brasileiros.

Desde antes da instalação de forma oficial da Comissão da Verdade, discute-se se o órgão deve investigar apenas os crimes cometidos pelos militares ou se também serão incluídas ações de militantes de esquerda. Cinco dos sete integrantes do órgão defendem que as investigações se atenham às violações de direitos humanos cometidas pelos militares.

Hoje acontece a primeira reunião ordinária do grupo. Na semana passada, o coordenador da Comissão da Verdade, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Gilson Dipp, disse que essa discussão pode ser travada a partir de hoje “se houver tempo”.

Dentro da lista dos crimes da chamada esquerda cujos assassinos até hoje não foram identificados estão atentados à bomba, assaltos à estabelecimentos comerciais e mortes fruto de tiroteio ou troca de tiros entre militares e a policiais.

Um exemplo ocorreu em novembro de 1964 e vitimou o vigia Paulo Macena. Ele morreu após uma explosão à bomba deixada, no Flamengo, Rio de Janeiro. A bomba foi jogada supostamente por um grupo comunista em protesto contra a Lei Suplicy, responsável pela extinção da União Nacional dos Estudantes (UNE) e União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES). Um outro caso que até hoje não tem registro de autores do crime foi a morte da dona-de-casa Alzira Baltazar de Almeida, atingida por uma bomba supostamente jogada por terroristas também no Rio de Janeiro.

Ao contrário dos crimes cometidos pela chamada direita, são poucos os registros nessa lista dos atos da esquerda relacionados à tortura e desaparecimentos de corpos. Em mais de 95% dos casos, os corpos foram identificados e entregues aos familiares das vítimas.

Essa lista com os chamados 119 crimes da esquerda, originalmente citada pelo blog do jornalista Reinaldo Azevedo, da revista Veja, foi reproduzida em vários blogs de defensores do regime militar e está agora nas mãos dos membros da Comissão da Verdade. Ela toma como base denúncias de entidades ligadas aos militares e algumas publicações sobre a ditadura como o livro "A verdade sufocada", por exemplo, publicação que conta a saga do coronel reformado do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra, um dos líderes do DOI (Destacamento de Operações de Informações).

Eis as vítimas dos crimes da esquerda

Paulo Macena (RJ)
Carlos Argemiro Camargo (PR)
Edson Régis de Carvalho (PE)
Nelson Gomes Fernandes (PE)
Raimundo de Carvalho Andrade (GO)
José Gonçalves Conceição (SP)
Osíris Motta Marcondes (SP)
Agostinho Ferreira Lima (AM)
Ailton de Oliveira (RJ)
Mário Kozel Filho (SP)
Noel de Oliveira Ramos (RJ)
Nelson de Barros (RJ)
Edward Von Westernhagen (RJ)
Eduardo Custódio de Souza (SP)
Antônio Carlos Jeffery (SP)
Charles Rodney Chandler (SP)
Luiz Carlos Augusto (RJ)
Wenceslau Ramalho Leite (RJ)
Estanislau Ignácio Correia (SP)
Alzira Baltazar de Almeida (RJ)
Edmundo Janot (RJ)
Cecildes Moreira de Faria (MG)
José Antunes Ferreira (MG)
Francisco Bento da Silva (SP)
Luiz Francisco da Silva (SP)
José de Carvalho (SP)
Orlando Pinto da Silva (SP)
Naul José Montovani (SP)
Boaventura Rodrigues da Silva (SP)
Guido Boné (SP)
Natalino Amaro Teixeira (SP)
Cidelino Palmeiras do Nascimento (RJ)
Aparecido dos Santos Oliveira (SP)
José Santa Maria (RJ)
Sulamita Campos Leite (PA)
Mauro Celso Rodrigues (MA)
José Getúlio Borba (SP)
Samuel Pires (SP)
Kurt Kriegel (RS)
Cláudio Ernesto Canton (SP)
Euclídes de Paiva Cerqueira (RJ)
Abelardo Rosa Lima (SP)
Romildo Ottenio (SP)
Nilson José de Azevedo Lins (PE)
Estela Borges Morato (SP)
Friederich Adolf Rohmann (SP)
Mauro Celso Rodrigues (MA)
Orlando Girolo (SP)
Joel Nunes (RJ)
Elias dos Santos (RJ)
José Geraldo Alves Cursino (SP)
Antônio Aparecido Nogueró (SP)
Newton de Oliveira Nascimento (RJ)
Joaquim Melo (PE)
João Batista de Souza (SP)
Alberto Mendes Junior (SP)
Irlando de Moura Régis (RJ)
Isidoro Zamboldi (SP)
Benedito Gomes (SP)
Vagner Lúcio Vitorino da Silva (RJ)
José Armando Rodrigues (CE)
Bertolino Ferreira da Silva (SP)
Célio Tonelly (SP)
Autair Macedo (RJ)
Walder Xavier de Lima (BA)
José Marques do Nascimento (SP)
Garibaldo de Queiroz (SP)
José Aleixo Nunes (SP)
Hélio de Carvalho Araújo (RJ)
Marcelo Costa Tavares (MG)
Américo Cassiolato (SP)
Fernando Pereira (RJ)
Djalma Peluci Batista (RJ)
Mateus Levino dos Santos (PE)
José Julio Toja Martinez (RJ)
Maria Alice Matos (RJ)
Henning Albert Boilensen (SP)
Manoel da Silva Neto (SP)
Adilson Sampaio (RJ)
Antônio Lisboa Ceres de Oliveira (RJ)
Jaime Pereira da Silva (RJ)
Gentil Procópio de Melo (PE)
Jayme Cardenio Dolce (RJ)
Silvâno Amâncio dos Santos (RJ)
Demerval Ferreira dos Santos (RJ)
Alberto da Silva Machado (RJ)
José do Amaral (RJ)
Nelson Martinez Ponce (SP)
João Campos (SP)
José Amaral Vilela (RJ)
Eduardo Timóteo Filho (RJ)
Hélio Ferreira de Moura (RJ)
Tomaz Paulino de Almeida (SP)
Sylas Bispo Feche (SP)
Elzo Ito (SP)
Íris do Amaral (RJ)
David A. Cuthberg (RJ)
Luzimar Machado de Oliveira (GO)
Benedito Monteiro da Silva (SP)
Napoleão Felipe Bertolane Biscaldi (SP)
Walter César Galleti (SP)
Manoel dos Santos (SP)
Aníbal Figueiredo de Albuquerque (SP)
Odilo Cruz Rosa (PA)
Rosendo (SP)
João Pereira (PA)
Mário Domingos Panzarielo (RJ)
Mário Abraim da Silva (PA)
Sílvio Nunes Alves (RJ)
Osmar (PA)
Luiz Honório Correia (RJ)
Severino Fernandes da Silva (PE)
José Inocêncio Barreto (PE)
Manoel Henrique de Oliveira (SP)
Pedro Américo Mota Garcia (RJ)
Octávio Gonçalves Moreira Júnior (SP)
Pedro Mineiro (PA)
Francisco Valdir de Paula (PA)
Geraldo José Nogueira (SP)

http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2012-05-21/metade-dos-crimes-da-esquerda-nao-tem-autoria-definida.html

[Vento Sul]

   A lista de crime dos Golpistas não cabe aqui, por duas razões
- é muita extensa os conhecidos
- os que não são conhecidos por sumiços, etc passaria de milhares.
  Mesmo assim, ambas tem autores definidos.

[Price]

Metade dos crimes da esquerda não tem autoria definida

Curioso, já que os crimes cometidos pelos bandidos são em geral os mais documentados no arquivo geral. (segundo Percival de Souza no livro "Autópsia do medo")

[Arcanjo Lúcifer]

   A lista de crime dos Golpistas não cabe aqui, por duas razões
- é muita extensa os conhecidos
- os que não são conhecidos por sumiços, etc passaria de milhares.
  Mesmo assim, ambas tem autores definidos.

Se NÃO SÃO CONHECIDOS, como vc pode afirmar que "passam dos  milhares"? Por exermplo, só em São Paulo desaparecem em média 65 pessoas por dia HOJE.

http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2012/04/estado-de-sp-registra-65-pessoas-desaparecidas-por-dia-diz-secretaria.html

Então vc não pode simplesmente afirmar, consultando sua bola de cristal, que todos os desaparecidos na época da Ditamole tinham a ver com os militares pois até os esquerdinhas matavam colegas em justiçamentos.

E a bem da verdade, a esquerda tb era naquela época e ainda é até hoje infestada por criminosos de todo tipo.

[Vento Sul]

E a bem da verdade, a esquerda tb era naquela época e ainda é até hoje infestada por criminosos de todo tipo.

[Unknown]

Comissão da Anistia aprova indenização a pai do ministro da Saúde

Anivaldo Pereira Padilha, de 71 anos, foi preso pelo Dops em 1970 e teve de deixar o País no ano seguinte

A Comissão da Anistia aprovou nesta terça-feira, de forma unânime, a condição de anistiado político de Anivaldo Pereira Padilha, de 71 anos, pai do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele receberá mensalmente R$ 2.484 (equivalente ao salário de redator, que ocupava à época do exílio) e pagamento retroativo de R$ 229,3 mil.

A Comissão da Anistia deve analisar, na sequência, o pedido de anistia do ex-marinheiro José Anselmo dos Santos, de 70 anos, conhecido como Cabo Anselmo. Dos 60 mil casos analisados, este é o primeiro que trata de um agente duplo, que atuou tanto como colaborador do regime militar quanto na resistência à ditadura.

Contando sua história na sessão pública, Anivaldo Padilha disse que não conseguiu dormir esta noite refletindo sobre o que passou. “Cada voto dos conselheiros é um tijolo a mais que colocamos na direção da consolidação da democracia brasileira”, afirmou.

Estudante de ciências sociais da Universidade de São Paulo (USP) e membro da Igreja Metodista de São Paulo, o pai do atual ministro da Saúde do governo da presidenta Dilma Rousseff tinha 29 anos quando foi preso pelo Departamento de Ordem Política e Social (Dops), em 1970, denunciado por um tio, oficial do órgão de repressão infiltrado na congregação. Em 1971, com o cerco do regime militar, teve que se exilar, morando em países como Uruguai, Suíça e Estados Unidos, sem poder se despedir da mulher.

“Tive que deixar o país sem falar com minha companheira, grávida de 3 ou 4 meses. Só pude ver meu filho em 1979. Tão doloroso quanto a ditadura, foi ter deixado de conviver com meu filho, Alexandre Padilha”, disse. “Durante seis anos tive pesadelos todas as noites, de estar sendo preso, torturado”, afirmou.

De acordo com Anivaldo Padilha, a superação do trauma foi difícil. “A única forma de vencer os torturadores, aqueles monstros, era por meio do perdão. A partir desse momento, os pesadelos pararam. Foi um processo terapêutico. Uma forma de mais uma vez me libertar da violência da ditadura."

Durante sua fala, o pai do ministro da Saúde pediu para que a Comissão de Anistia encaminhasse o nome de seus perseguidores e torturadores à recém-criada Comissão da Verdade. “Não é uma questão de punir pensando no passado, mas punir pensando no futuro, porque os torturadores continuam aí”, disse.

Ao final dos votos dos conselheiros, o presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abrão, declarou Padilha anistiado e pediu desculpas formais, em nome do Estado brasileiro, por todas as torturas, o exílio, perda do trabalho e distanciamento do filho, a quem conheceu apenas nove anos após o nascimento.

http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2012-05-22/comissao-da-anistia-aprova-indenizacao-a-pai-do-ministro-da-saud.html

Comissão da Anistia nega indenização ao Cabo Anselmo, agente duplo na ditadura

Tema aguardava uma decisão desde 2004, quando foi protocolado pedido de anistia; ele colaborou com regime militar e a resistência

A Comissão da Anistia do Ministério da Justiça negou na noite desta terça-feira o pedido de reparação e ao ex-marinheiro José Anselmo dos Santos, de 70 anos, mais conhecido como Cabo Anselmo. Dos 60 mil casos analisados, este foi o primeiro que tratou de um agente duplo, que atuou tanto como colaborador do regime militar quanto na resistência à ditadura.

O assunto aguardava uma decisão desde 2004, quando Cabo Anselmo protocolou o pedido de anistia, alegando que, antes de colaborar com o regime, na década de 1970, foi perseguido, preso e exilado, na década de 1960. Ele pediu à Comissão de Anistia uma reparação de R$ 100 mil.

Segundo as alegações do Cabo Anselmo, ele fez parte da oposição do início do golpe militar, que depôs o governo legalmente constituído de João Goulart, em 1964. Mudou de lado, afirma, no início da década de 1970, após ter sido preso em São Paulo pelo delegado Sérgio Paranhos Fleury - um dos agentes mais ativos e emblemáticos do período da ditadura.

O relator do caso, o ex-ministro da Secretaria de Direitos Humanos e atual presidente da Fundação Perseu Abramo, Nilmário Miranda, votou, no entanto, pelo indeferimento do pedido, avaliando que, além das dúvidas de que Anselmo era agente infiltrado desde o início do regime militar, “não cabe ao Estado, em nenhuma hipótese, reconhecer anistia a pessoa que participou em atos de repressão ilícita e, portanto, não cabe discutir sobre eventuais reparações”.

De acordo com o Ministério da Justiça, há registros de que informações fornecidas por ele contribuíram para a morte de mais de 200 opositores ao regime, incluindo militares e a mulher dele, a paraguaia Soledad Viedma, que, na época, estava grávida de sete meses.

Segundo informações da assessoria do ministério, para esclarecer os fatos envolvendo a atuação do Cabo Anselmo, foram feitas pesquisas em diferentes arquivos. O relator do caso, Nilmário Miranda, teria analisado cerca de quatro mil documentos, alguns ainda inéditos.

Como esse julgamento foi de turma, composta por 12 conselheiros, Cabo Anselmo ainda pode recorrer ao plenário da comissão, com um total de 24 conselheiros. Seu procurador, no entanto, o advogado Luciano Blandy, disse que não tem contato com o cliente desde novembro de 2011 e que se comunica com ele por meio de amigos próximos. Por isso, ainda não sabe se vai recorrer da decisão. O prazo para recurso é de um mês.

Além do caso envolvendo Cabo Anselmo, a Comissão de Anistia julgou nesta terça-feira os pedidos de Ana Lúcia Valença de Santa Cruz Oliveira e Anivaldo Pereira Padilha, pai do ministro da Saúde , Alexandre Padilha. Ambos, no entanto, foram considerados anistiados políticos e terão direito à indenização.

http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2012-05-22/comissao-da-anistia-nega-indenizacao-ao-cabo-anselmo-agente-dupl.html

[Arcanjo Lúcifer]

E a bem da verdade, a esquerda tb era naquela época e ainda é até hoje infestada por criminosos de todo tipo.

Ah...uma placa com um capiau do MST.

Vejo que vc conhece muito bem o pessoal que vota na esquerda.

[Vento Sul]

Expliquem pro menino o que significa a placa, afinal ser ignorante não é crime.

[Gaúcho]

Era mais fácil você ter explicado. Teria poupado tempo e um possível cartão.