Com relação a esta idéia de eugenia (que chamo de positiva) , eu achei este arquivo que contem o início de um livro cujo título é: Grandes Idéias perigosas , ainda não o co,mprei e nem o li, mas me parece interessante, vou procurar por ele . Alguém aqui já o leu ?
Segue o link do PDF e um pequeno trecho :
http://www.tintadachina.pt/pdfs/3d86b839bf17e8e1b774dd8bd23bd8e2-inside.pdf?tcsid=300ad02b49d19c44fe1840e34417f29e Haverá ideias perigosas que estejam claramente sub‑representadas
neste livro? Tenho duas sugestões, e ambas podem ser
encaixadas na categoria «é» ou na «devia ser». Em primeiro lugar,
notei apenas referências superficiais e depreciativas à eugenia.
Nas décadas de 1920 e 1930, os cientistas, tanto da esquerda como
da direita políticas, não achariam a ideia de bebés «desenhados»
particularmente perigosa — embora, é claro, não tivessem usado
essa expressão. Hoje em dia, desconfio que a ideia é demasiado
perigosa para ser objecto de uma discussão tranquila, mesmo sob
o grau de permissividade concedido por um livro como este, e a
minha conjectura é que o responsável pela mudança é Adolf Hitler.
Ninguém quer ser apanhado a concordar com esse monstro,
nem que seja num único aspecto. O espectro de Hitler levou alguns
cientistas a desviarem‑se do «devia ser» para o «é» e a negar
que seja sequer possível criar seres humanos para obter determinadas
qualidades. Mas se podemos criar gado para dar mais leite,
cavalos para correrem mais depressa e cães pelas suas qualidades
a tomar conta de rebanhos, por que razão haveria de ser impossível
criar seres humanos pelas suas capacidades na matemática,
na música ou no desporto? Objecções do género «não se trata de
capacidades unidimensionais» também se aplicariam às vacas, aos
cavalos e aos cães, e isso nunca fez, na prática, diferença alguma.
E aí o índice:
John Horgan 37 Não temos almas
Paul Bloom 40 A rejeição da alma
David Buss 43 A evolução do mal
Irene Pepperberg 47 As diferenças entre humanos e
não‑humanos
são quantitativas,
não qualitativas
Steven Pinker 50 Os grupos humanos podem diferir
geneticamente nos seus talentos e
temperamentos médios
J. Craig Venter 53 A base genética do comportamento
humano
Jerry Coyne 56 Marionetas em cordas genéticas
V.S. Ramachandran 60 A ideia perigosa de Francis Crick
Rodney Brooks 65 Estar sozinho no universo
Scott D. Sampson 67 A vida enquanto agente de
dispersão de energia
Keith Devlin 71 Estamos completamente sozinhos
Martin Rees 73 A ciência pode estar a fugir ao nosso
controlo
Frank J. Tipler 76 Porque desejo que o modelo padrão
esteja errado relativamente à razão pela
qual há mais matéria do que antimatéria
Jeremy Bernstein 78 A ideia de que compreendemos o
Plutônio
W. Daniel Hillis 79 A ideia de que todos deveríamos
partilhar as nossas ideias mais
perigosas
Daniel Gilbert 80 A ideia de que as ideias podem ser
perigosas
Paul C.W. Davies 81 O combate ao aquecimento global
está perdido
Gregory Benford 84 Pensar fora da caixa de Quioto
Oliver Morton 89 O nosso planeta não está em perigo
April Gornik 94 O efeito da arte não pode ser
controlado ou antecipado
Denis Dutton 95 Uma «grande narrativa»
Marc Hauser 99 A imunidade da nossa gramática moral
universal à religião
Nicholas Humphrey 103 A ideia perigosa de Bertrand Russell
David Pizarro 104 A incongruente miscelânea da
moralidade
Robert Shapiro 106 Iremos compreender a origem da vida
dentro dos próximos cinco anos
George Dyson 110 Compreender a biologia molecular
sem descobrir as origens da vida
Marco Iacoboni 111 O problema dos super‑espelhos
Daniel Goleman 114 Ciberdesinibição
Alun Anderson 118 Os cérebros não podem tornar‑se
mentes sem corpos
David Gelernter 122 Na era da informação, as pessoas estão
bem informadas acerca de quê?
Kevin Kelly 124 Mais anonimato é bom
Paul W. Ewald 126 Uma nova era dourada da medicina
Samuel Barondes 134 Usar medicação para alterar
a personalidade
Helen Fisher 136 Os medicamentos podem alterar
os padrões do amor humano
David G. Myers 140 Uma opção de casamento para todos
Diane F. Halpern 142 Escolher o sexo dos nossos filhos
Seth Lloyd 146 A ideia das ideias
Karl Sabbagh 147 O cérebro humano nunca compreenderá
o universo
Lawrence M. Krauss 150 O mundo pode ser fundamentalmente
inexplicável
Leonard Susskind 152 A «paisagem»
Lee Smolin 156 Ver Darwin à luz de Einstein:
ver Einstein à luz de Darwin
Brian Greene 161 O multiverso
Carlo Rovelli 164 O que a física do século xx diz acerca
do mundo pode ser verdade
Paul Steinhardt 166 É uma questão de tempo
Piet Hut 170 Uma reavaliação radical do carácter
do tempo
Marcelo Gleiser 172 Não faz mal não saber tudo
Steven Strogatz 174 O fim da intuição
Terrence Sejnowski 176 Quando se tornará a Internet
consciente de si própria?
Neil Gershenfeld 181 Democratizar o acesso aos meios
de invenção
Rudy Rucker 183 A mente é uma qualidade
universalmente distribuída
Thomas Metzinger 187 A intuição do fruto proibido
Philip W. Anderson 190 A probabilidade a posteriori de um deus
qualquer é bastante reduzida
Sam Harris 192 A ciência tem de destruir a religião
John Allen Paulos 196 O «eu» é uma quimera conceptual
Carolyn C. Porco 197 A maior história jamais contada
Jordan Pollack 200 A ciência como apenas uma outra
religião
Robert R. Provine 204 Isto é tudo o que existe
Stephen M. Kosslyn 207 Uma ciência do divino?
Jesse Bering 213 A ciência nunca silenciará deus
Scott Atran 215 A religião é a esperança que falta
na ciência
Todd E. Feinberg 219 Os mitos e os contos de fadas não
são verdadeiros
David Lykken 221 Licença parental
Judith Rico Harris 223 Influência parental zero
John Gottman 227 O enfoque na inteligência emocional
Alison Gopnik 228 Uma cacofonia de «controvérsia»
Stewart Brand 231 História aplicada
Jared Diamond 233 É frequente os povos tribais danificarem
o seu meio ambiente e travarem guerras
Charles Seife 234 Nada
Susan Blackmore 235 Nada faz sentido
Daniel C. Dennett 237 Não há mentes suficientes para albergar
a explosão populacional de memes
Randolph M. Nesse 242 Ideias indizíveis
Kai Krause 246 Antigravidade: a teoria do caos num
sentido muito prático
Rupert Sheldrake 252 Navegar por novos princípios científicos
Simon Baron‑Cohen
255 Um sistema político baseado
na empatia
Tor Nørretranders 259 Relatividade social
Gregory Cochran 261 Há algo de novo sob o sol — nós
Donald D. Hoffman 264 Uma colher é como uma dor de cabeça
Gerald Holton 267 A projecção da curva da longevidade
Ray Kurzweil 268 A inevitabilidade, a curto prazo,
da extensão e expansão radical da vida
Freeman J. Dyson 272 A domesticação da biotecnologia
Philip Campbell 274 O empenho estatal na ciência
e na tecnologia
Joel Garreau 275 E se Faulkner tivesse razão?
Eric Fischl 279 E se o desconhecido se tornar conhecido
e não for substituído por um novo
desconhecido?
Michael Shermer 281 Onde os bens cruzam as fronteiras,
os exércitos não cruzam
Matt Ridley 283 O governo é o problema, não a solução
Mihaly Csikszentmihalyi 286 O mercado livre
Arnold Trehub 288 A ciência moderna é um produto
da biologia
Roger C. Schank 289 Acabaram os olhares zangados
do professor
Clifford Pickover 293 Somos todos virtuais
Geoffrey Miller 295 O consumismo desenfreado explica o
paradoxo de Fermi
Sherry Turkle 300 Simulação versus autenticidade
Dan Sperber 304 A cultura é natural
Timothy Taylor 308 O cérebro humano é um artefacto
cultural
Eric R. Kandel 313 O livre‑arbítrio
é exercido
inconscientemente
Clay Shirky 316 O livre‑arbítrio
está a ir‑se
embora
Mahzarin R. Banaji 321 Os limites da introspecção
Barry C. Smith 325 Aquilo que sabemos pode não
nos transformar
Richard E. Nisbett 328 Dizer mais do que podemos saber
Andy Clark 333 Os zombies de raciocínio rápido que
existem dentro de nós
Philip G. Zimbardo 335 A banalidade do mal, a banalidade
do heroísmo
Douglas Rushkoff 337 Moeda open source
David Bodanis 340 Será que o ocidente se encontra já numa
trajectória descendente?
Juan Enriquez 343 A tecnologia pode desunir
os Estados Unidos
Haim Harari 348 A democracia pode estar a caminho
de desaparecer
James O’Donnell 351 Marx tinha razão:
o estado vai evaporar‑se
Howard Gardner 353 Seguindo Sísifo
Ernst Pöppel 355 Como posso ter confiança,
perante tantos factores incognoscíveis?
Leo M. Chalupa 357 Um período de 24 horas de solidão absoluta
Richard Dawkins 359 Posfácio
365 Índice remissivo