Em relação ao aperfeiçoamento humano, seria uma boa criar programas de aprimoramento de diversas características como fisiologia e inteligência. Mas acho desnecessário e desperdício de dinheiro a questão de melhorar a aparência, até porque beleza é um fator cultural, e não um fator genético. A noção de beleza tem mais a ver com o "eu acho" do que é "essencialmente bonita ou feia". É puro achismo, não existe é do tipo feio ou bonito. Um jogo de ilusão de nossos sentidos. Aliás, de sentidos não, de cérebro, que cria essa noção. Tais programas deveriam ser feitos somente em células embrionárias, a pesquisa ficaria muito mais barata do que tentar ficar mudando todo um organismo já formado.
E quanto à eugenia, tenho uma idéia melhor que ela. Ao invés de programas de eliminação de seres humanos em massa, como ocorreu na segunda guerra, e o predomínio de um único grupo étnico sobre os outros, o que é geneticamente desvantajoso para a espécie humana, acho melhor o contrário, a idéia de pegar os principais grupos étnicos e juntar tudo num só indivíduo. Neste caso, somente as melhores características de cada grupo. Um vai oferecer resistência física, outro vai oferecer inteligência, assim como outros fatores. Considero isso melhor que o Übermensch de Nietzsche. Chamaria de Engelmensch. Melhor do que criar homens macacos imbecilizados.
Ah, e mais uma coisa. Um ser humano que tenha um tipo de comportamento mais, digamos, sustentável. Isso é, uma preferência maior por um comportamento altruísta, gerando assim um novo ser humano que sinta mais prazer ou necessidade de um equilíbrio social do que um ser humano que mantenha nossa forma de hierarquia piramidal, apesar de ainda possuir em si o instinto de autopreservação, mas talvez num maior foco para o social que para o individual. Caso contrário a humanidade não vai mudar tanto assim apesar de avanços tecnológicos. Não vai ter ainda superado sua selvageria.