Há diversas teorias sobre o que é esquerda e direita.
Duas delas já podem ser descartadas de cara, uma é a que a esquerda seria a mais tolerante sexuamente, com as diferenças e mais tolerante em geral, a menos repressiva e ditatorial, essa teoria é desmentida, pela repressão em todos esses pontos nos ditaduras comunistas, das piores, e hoje em dia, a esquerdona fica puxando o saco dos fundamentalistas islâmicos, achando que eles são mais dignos de serem apoiados, do que feministas como Ayaan Hirsi ou como o cineastra que filmou o roteiro que ela escreveu e que foi assassinado por isso. E além dos governos de direita nas democracias liberais ou social-liberais continuam mantendo o divórcio, e em países em que há a União civil gay, também continuam a mantendo e o Rafoy e o PP da España continuam mantendo até mesmo o casamento gay, e inclusive há casos como o do divórcio no Brasil, que foi implantado por um governo de direita, da Arena, com o presidente e a maioria do congresso do partido de direita, a Arena.
Outra teoria que pode ser descartada é a de que a esquerda seria a mais estatista economica e mais protecionista da economia do país, pois o Nazismo e a ditadura de Videla e Galtiere na Argentina foram super estatistas e protecionistas na economia, mais do que muitos partidos de centro-esquerda da mesma época.
Já decartadas essas duas teorias caricatas sobram duas.
Uma diz a direita representa o interesse dos ricos, e numa versão mais ampla dela, a direita representaria os interesses dos 50% menos pobres da população, já a esquerda representaria os interesses os mais pobres, os 50% mais pobres da população, ou na opinião de alguns, a rigor, se não houvesse o que eles chamam de manipulação, a esquerda deveria representar 90% da população. É claro que mesmo essa teoria admite que há os pobres mais pró-ricos e pró-classe-média alta (no sentido de se julgar devedor dos ricos e da classe média alta e não credores ou não muito credores) são de direita e a maioria dos de faculdades da parte não prática das humanas (filosofica, "ciências" sociais, história e geográfia política) dos artistas do tipo que mais a favor de subsidios estatais e/ou vindos de partidos políticos e mais metade dos juristas são de esquerda mesmo quando ganham bem.
Outra teoria é a de que a direita seriam os que tentam fazer as coisas de acordo com um certa harmonia de classes e com mais programa técnico (coisas consideradas pela esquerdona mais extremista como puro disfarce do domínio dos mais ricos ou da soma dos mais ricos ou da classe média alta) e a esquerda seria a que busca a conflitividade entre as classes e grupos como um fim em si mesmo, pelo menos, antes de conseguir o poder em insurreições comunistas ou anarquistas.
Há alguma lógica nessa segunda teoria, afinal nos países escandinavos os seus partidos de direita quando no governo continuam as políticas sociais dos partidos social-democratas e o Japão, que teoricamente só teve governos de direira no pós-guerra (e aliáis também no pré-guerra) têm ótimas políticas sociais. Também se pode ver algo assim no varguismo e no peronismo das décadas de 1930 e 1940.
Agora também me parece haver alguma coisa a ver na primeira teoria, contanto que não se a interprete de um modo absoluto contanto que não se a interprete de um modo de esquerdona de interpretar.
Olhando a primeira teoria entre as sérias, sem dúvida que o PT é um partido mais de esquerda do que o PSDB, pois há uma maior proporção de pobres votantes dele e também porque é o PT que tem sindicatos e movimentos aparentados (estilo de bairro, de sem-tetos, etc....) E sobretudo tem o apoio de uma maior proporção de pobres do tipo com a visões de que os ricos e a classe média alta não são crederas deles mas sim, até mesmo um pouco devedoras, isso é, tem o apoio dos pobres mais sindicalizados.
No entanto para o legislativo, o PP e o PMDB (hoje em dia, a maioria dos pemedebistas entre os que já estavam na política em 1984, é de ex-PDSistas, pois os que já estavam no PMDB antes de 1984 na maioria foram para o PSDB) têm mais votos do que o PSDB, então para o legislativo é o que consegue mais votos do nicho ecológico da direita, enquanto que não querem lançar candidatos para as eleições federais e chantageiam os governos petistas e do PSDB para fazer políticas mais negociadas com o nicho ecológico de direita (na segunda acepção de direita, se bem que no caso do Brasil, são mais o tipo de pobres que se julga devedor e não credor dos ricos e da classe média alta). E é claro que mensalões e fisiologismos não podem fazer milagres, os políticos do PMDB, DEM e PP não podem também perder votos no seu nicho ecológico de votos.
Seria uma coisa boa, necessária mesmo, que houvesse uma maior proporção e equivalência entre legislativo e executivo, com o voto distrital misto e com todos os principais partidos lançando partidos para o executivo.
Eu como só ganho 2300 reais por mês, mais ou menos o que o meu irmão ganha também (embora minha mãe ganhe 4 vezes mais do que isso e minha irmã duas vezes e meia a mais do que isso mas o que mais importa é a própria pessoa e não os parentes) que embora ainda esteja entre os 50% menos pobres, para o caso de São Paulo não está entre os 25% mais ricos, o que já é um motivos para ser mais de centro-esquerda, ou pelo menos centro-centro-esquerda e depois eu sou a favor de sindicatos acho que podem me ajudar e são necessários e sobretudo não gostei do lançamento pelo PSDB do Kassab com um governo péssimo, com políticas injustas e agressivas em relação aos que pegam ônibus fretados que são ou menos ricos ou pessoas que não querem prejudicar o transito, e em vez de penalizar, os que andam sozinhos ou só em dois em um carro que ocupa um bando de espaço, penalizou justamente os contra isso....e fui super contra a sua política repressora contra os caminhoneiros que estão trabalhando, justamente para puxar o saco dos menos conscienciosos, dos que andam sozinhos num carro que ocupa um bando de espaço ou só com 2 pessoas num carro em que cabem 4 ou 5 pessoas.