Não entendi a culpa da fiscalização. Não foi um infeliz quem acendeu um sinalizador dentro da boate?
É, mesmo que um fiscal fosse lá no momento em que fogos foram acesos, é provável que o mesmo morresse também.
A questão é que sem a fiscalização e a devida documentação em dia, seja por irregularidades, seja por demora no processo, há também a irresponsabilidade da casa de permitir tal evento pirotécnico, ainda mais quando se trata de um ambiente para grandes aglomerações,
Foi o que eu disse mais acima: como alguém faz um show pirotécnico numa casa acústicamente isolada? Também há outras questões envolvidas, pois um simples curto circuito poderia provocar a mesma tragédia não somente neste estabelecimento, mas em vários por todo o Brasil.
Agora, se as licenças de funcionamento, incluíndo a vistoria dos bombeiros é ou não rigorosa, se a casa foi notificada por saídas de emergência ineficientes, risco elétrico, pouca ventilação e tudo mais, então aí temos vários outros problemas e obviamente que um estabelecimento nestas condições não poderia estar em funcionamento,
Esta triste notícia não tem outro nome senão tragédia mesmo, algo simplesmente terrível,