Governador da Bahia é pressionado, cria 'supersecretaria' e provoca STF A cúpula do PT pressionou o governador baiano a nomear ex-ministro de Dilma, Jaques Wagner, para que assim, ele fique livre de Sérgio Moro. Governador da Bahia, Rui Costa, pretende ajudar Jaques Wagner a ter foro privilegiado Governador da Bahia, Rui Costa, pretende ajudar Jaques Wagner a ter foro privilegiado
O governador petista da Bahia, Rui Costa, nomeará no próximo sábado (19), o ex-ministro da Casa-Civil da presidente cassada Dilma Roussef, Jaques Wagner, para a secretaria estadual do governo da Bahia. Essa atitude de Costa poderá levá-lo a responder por obstrução à Justiça. Caso semelhante aconteceu quando Dilma nomeou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ministro Chefe da Casa-Civil.
Se o fato acontecer, Jaques Wagner conseguirá foro privilegiado e todos os seus processos, que no momento estão com o juiz federal Sérgio Moro, irão para o Tribunal Regional Federal, com sede em Brasília.
De acordo com algumas informações, será criada uma "supersecretaria", uma junção das pastas de Assuntos Estratégicos e Relações Internacionais, para serem comandadas pelo ex-ministro. Essas pastas haviam sido extintas pelo governador Rui Costa em 2015 por terem muitos gastos, porém, parece que seu pensamento mudou.
Na nova "supersecretaria" o ex-ministro de Dilma será um articulador político para manter uma base aliada para as eleições de 2018.
Provocação
Da mesma forma que o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou a ação de Dilma em nomear Lula, o mesmo pode ocorrer com Rui Costa e ele poderá responder por crime contra a Justiça. A Corte pode entender isso tudo como uma "provocação" às suas decisões e a vida do governador ficar bem complicada.
Pressão
Amigos do governador baiano afirmaram que ele está sofrendo uma grande pressão da cúpula do #PT para nomear Jaques Wagner. Os Líderes petistas dizem que Rui Costa só está no poder porque o partido e o próprio Wagner o inventaram como candidato a governador.
Há alguns meses atrás, Costa afirmou que Wagner teria um cargo na Fundação Luís Eduardo Magalhães, onde não teria foro privilegiado. Isso seria até um pedido do ex-ministro de ocupar um cargo mais discreto. Mas com o avanço da Operação Lava Jato e com várias prisões decretadas nos últimos dias, como a do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral e de Anthony Garotinho, o receio fez Wagner mudar de estratégia e assumir um cargo com foro privilegiado. #STF #Dilma Rousseff
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