não é absurdo abolir a estabilidade se ao mesmo tempo se reduz em 99% os cargos de confiança e análogos. A questão é se criar empregos de estado e não de governo e a melhor maneira de se fazer isso é limitando se ao máximo os cargos de governo, como é feito em países desenvolvidos.
Mas qual é a relação? Concordo que é urgente uma forte redução de cargos de confiança e análogos. Eu me refiro mais aos funcionários concursados, o que impediria os governantes de trocá-los a cada mandato, com consequências péssimas sobre um serviço que já não é lá grande coisa? Inclusive, com menos cargos de confiança, a pressão para mexer nos concursados seria ainda maior.
Não estou aqui defendendo a estabilidade da forma como é praticada hoje, mas tenho dúvidas se não é um caso de ruim com ela, pior sem ela. Acho óbvio que a estabilidade dos funcionários públicos tem que ser revista, mas não sei se acabar com ela simplesmente é a melhor solução, conhecendo nossos governantes.