Enquete

Dos possíveis candidatos à Presidência, em qual você vai votar?

Aécio Neves
41 (54.7%)
Bolsonaro
2 (2.7%)
Dilma
12 (16%)
Eduardo Campos
8 (10.7%)
Randolfe Rodrigues
1 (1.3%)
Outro
3 (4%)
Branco
4 (5.3%)
Nulo
4 (5.3%)

Votos Totais: 72

Autor Tópico: Eleições 2014  (Lida 126879 vezes)

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Offline Geotecton

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Re:Eleições 2014
« Resposta #2825 Online: 02 de Novembro de 2014, 10:43:52 »
Se isto fosse feito decretaria o fim do plano de poder do PT.
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Eleições 2014
« Resposta #2826 Online: 02 de Novembro de 2014, 10:54:43 »
Uma alternativa eficiente embora difícil seria uma reforma tributária e fiscal que melhorasse as contas públicas aliviando o peso na produção e transporte de mercadorias. Claro que teria que vir acompanhada de uma reforma na máuina pública, provavelmente com cortes de gastos públicos.

Pergunta se o Congresso vai querer.

Acabar com a economia e criar uma multidão de dependentes do Bolsa-voto dá muito mais votos.

Offline FZapp

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Re:Eleições 2014
« Resposta #2827 Online: 02 de Novembro de 2014, 11:00:08 »
Se isto fosse feito decretaria o fim do plano de poder do PT.

Será ?

1- Será que o PT não sobrevive a uma limpa ns ministérios ? Uma enxugada terá que dar
2- Pode reformular os tributos para otimizar a chegada da grana nos estados. O problema é que os estados que mais precisam, no SE, estão governados por desafetos do poder central. Mas por outro lado seria a forma de conquistar o eleitorado novamente.
3- Eu aposto a que uns 5 ministérios não sobrevivem a 2014
--
Si hemos de salvar o no,
de esto naides nos responde;
derecho ande el sol se esconde
tierra adentro hay que tirar;
algun día hemos de llegar...
despues sabremos a dónde.

"Why do you necessarily have to be wrong just because a few million people think you are?" Frank Zappa

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Re:Eleições 2014
« Resposta #2828 Online: 02 de Novembro de 2014, 11:01:22 »
Uma alternativa eficiente embora difícil seria uma reforma tributária e fiscal que melhorasse as contas públicas aliviando o peso na produção e transporte de mercadorias. Claro que teria que vir acompanhada de uma reforma na máuina pública, provavelmente com cortes de gastos públicos.

Pergunta se o Congresso vai querer.

Acabar com a economia e criar uma multidão de dependentes do Bolsa-voto dá muito mais votos.

Acabar com a economia não dá voto, e quem vive de voto vai ter que dar um jeito. Se o governo não tem caixa não tem como sustentar mega projetos sociais, é um dos pontos que o Nassif menciona.
--
Si hemos de salvar o no,
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Offline Geotecton

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Re:Eleições 2014
« Resposta #2829 Online: 02 de Novembro de 2014, 11:10:05 »
Se isto fosse feito decretaria o fim do plano de poder do PT.
Será ?

1- Será que o PT não sobrevive a uma limpa ns ministérios ? Uma enxugada terá que dar

Sobrevive, sofrendo algum desgaste.


2- Pode reformular os tributos para otimizar a chegada da grana nos estados. O problema é que os estados que mais precisam, no SE, estão governados por desafetos do poder central. Mas por outro lado seria a forma de conquistar o eleitorado novamente.

O problema não está em otimizar a chegada de dinheiro e sim do fato de que ele vai para Brasília para então ser distribuído sob a forma de benesses e favores. Se o governo federal tiver diminuído este fluxo, ele perderá o controle político e pode desmoronar rapidamente.


3- Eu aposto a que uns 5 ministérios não sobrevivem a 2014

O número de ministérios hoje é apenas o símbolo da irresponsabilidade fiscal, do populismo, do clientelismo e do aparelhamento estatal que o PT fez. Não tenho a menor dúvida que a opção petista hoje ainda é a de não focar na inflação para continuar com o assistencialismo e com a 'cortina de fumaça' que foi o PAC 1 e que é o PAC 2, duas miragens desenvolvimentistas.
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Eleições 2014
« Resposta #2830 Online: 02 de Novembro de 2014, 11:14:15 »
Uma alternativa eficiente embora difícil seria uma reforma tributária e fiscal que melhorasse as contas públicas aliviando o peso na produção e transporte de mercadorias. Claro que teria que vir acompanhada de uma reforma na máuina pública, provavelmente com cortes de gastos públicos.

Pergunta se o Congresso vai querer.

Acabar com a economia e criar uma multidão de dependentes do Bolsa-voto dá muito mais votos.

Acabar com a economia não dá voto, e quem vive de voto vai ter que dar um jeito. Se o governo não tem caixa não tem como sustentar mega projetos sociais, é um dos pontos que o Nassif menciona.

O governo não tem caixa há muito tempo, a dívida só aumenta.

Offline Geotecton

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Re:Eleições 2014
« Resposta #2831 Online: 02 de Novembro de 2014, 11:15:25 »
Uma alternativa eficiente embora difícil seria uma reforma tributária e fiscal que melhorasse as contas públicas aliviando o peso na produção e transporte de mercadorias. Claro que teria que vir acompanhada de uma reforma na máuina pública, provavelmente com cortes de gastos públicos.

Pergunta se o Congresso vai querer.

Acabar com a economia e criar uma multidão de dependentes do Bolsa-voto dá muito mais votos.

Acabar com a economia não dá voto, e quem vive de voto vai ter que dar um jeito. Se o governo não tem caixa não tem como sustentar mega projetos sociais, é um dos pontos que o Nassif menciona.

Problema de caixa?

Não, não terão a curto prazo porque ou eles venderão mais títulos da dívida pública ou emitirão mais dinheiro. Tanto um como outro empurrará a inflação para cima, mais cedo ou mais tarde. Se não fizerem os dois, de novo.

Sobre a inflação, está mais do que claro para mim que a inflação real já está próximo de dois dígitos. Assim que o estelionato eleitoral for completado, com a efetivação dos enormes aumentos de preço para recompor as planilhas do setor hidroelétrico e de petróleo, saberemos qual é o tamanho efetivo do 'dragão'.
« Última modificação: 02 de Novembro de 2014, 11:29:04 por Geotecton »
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Offline Fernando Silva

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Re:Eleições 2014
« Resposta #2832 Online: 03 de Novembro de 2014, 10:14:24 »
Acabar com a economia não dá voto, e quem vive de voto vai ter que dar um jeito. Se o governo não tem caixa não tem como sustentar mega projetos sociais, é um dos pontos que o Nassif menciona.
Por algum tempo, dá voto, mas um dia explode, como aconteceu na Venezuela.

Por algum tempo, o desemprego continua baixo, mesmo que as indústrias fechem, mas serão empregos de baixa qualificação, que pagam pouco, embora permitam que o governo anuncie que "não há desemprego".

Offline Cumpadi

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Re:Eleições 2014
« Resposta #2833 Online: 03 de Novembro de 2014, 11:00:53 »
Problema de caixa?

Não, não terão a curto prazo porque ou eles venderão mais títulos da dívida pública ou emitirão mais dinheiro. Tanto um como outro empurrará a inflação para cima, mais cedo ou mais tarde. Se não fizerem os dois, de novo.

Sobre a inflação, está mais do que claro para mim que a inflação real já está próximo de dois dígitos. Assim que o estelionato eleitoral for completado, com a efetivação dos enormes aumentos de preço para recompor as planilhas do setor hidroelétrico e de petróleo, saberemos qual é o tamanho efetivo do 'dragão'.
Acabei de abrir uma caixa de sorvete aqui em casa, apesar de ser igual as caixas de antes, hoje veio com cerca de 20% a menos do que antigamente. Esse fenômeno de diminuir a quantidade do produto e vendê-lo na mesma caixa pelo mesmo preço já é conhecido mundo afora como shrinkflation, mas eu nunca tinha notado isso no Brasil até agora. A inflação está pegando, agora quanto tempo será que vai demorar para sair de 6% para uma inflação venezuelana?
http://tomwoods.com . Venezuela, pode ir que estamos logo atrás.

Offline Geotecton

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Re:Eleições 2014
« Resposta #2834 Online: 03 de Novembro de 2014, 11:10:29 »
Problema de caixa?

Não, não terão a curto prazo porque ou eles venderão mais títulos da dívida pública ou emitirão mais dinheiro. Tanto um como outro empurrará a inflação para cima, mais cedo ou mais tarde. Se não fizerem os dois, de novo.

Sobre a inflação, está mais do que claro para mim que a inflação real já está próximo de dois dígitos. Assim que o estelionato eleitoral for completado, com a efetivação dos enormes aumentos de preço para recompor as planilhas do setor hidroelétrico e de petróleo, saberemos qual é o tamanho efetivo do 'dragão'.
Acabei de abrir uma caixa de sorvete aqui em casa, apesar de ser igual as caixas de antes, hoje veio com cerca de 20% a menos do que antigamente. Esse fenômeno de diminuir a quantidade do produto e vendê-lo na mesma caixa pelo mesmo preço já é conhecido mundo afora como shrinkflation, mas eu nunca tinha notado isso no Brasil até agora. A inflação está pegando, agora quanto tempo será que vai demorar para sair de 6% para uma inflação venezuelana?

O ato de reduzir o volume (ou massa) de um produto mantendo o mesmo preço e praticamente sem aviso está virando uma prática comum. Isto aconteceu com o papel higiênico e com bolachas, especialmente a Bonno, que passou de 200g para 140g e o preço se manteve.

É uma sacanagem contra a economia de mercado na qual não vi o poder público se manifestar - e muito menos agir - com veemência.
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Eleições 2014
« Resposta #2835 Online: 03 de Novembro de 2014, 18:41:56 »
Problema de caixa?

Não, não terão a curto prazo porque ou eles venderão mais títulos da dívida pública ou emitirão mais dinheiro. Tanto um como outro empurrará a inflação para cima, mais cedo ou mais tarde. Se não fizerem os dois, de novo.

Sobre a inflação, está mais do que claro para mim que a inflação real já está próximo de dois dígitos. Assim que o estelionato eleitoral for completado, com a efetivação dos enormes aumentos de preço para recompor as planilhas do setor hidroelétrico e de petróleo, saberemos qual é o tamanho efetivo do 'dragão'.
Acabei de abrir uma caixa de sorvete aqui em casa, apesar de ser igual as caixas de antes, hoje veio com cerca de 20% a menos do que antigamente. Esse fenômeno de diminuir a quantidade do produto e vendê-lo na mesma caixa pelo mesmo preço já é conhecido mundo afora como shrinkflation, mas eu nunca tinha notado isso no Brasil até agora. A inflação está pegando, agora quanto tempo será que vai demorar para sair de 6% para uma inflação venezuelana?

O ato de reduzir o volume (ou massa) de um produto mantendo o mesmo preço e praticamente sem aviso está virando uma prática comum. Isto aconteceu com o papel higiênico e com bolachas, especialmente a Bonno, que passou de 200g para 140g e o preço se manteve.

É uma sacanagem contra a economia de mercado na qual não vi o poder público se manifestar - e muito menos agir - com veemência.

Se não me engano há uma lei que obriga a mudar a embalagem tb, ela não pode ser tão semelhante à antiga a ponto de causar confusão.

Offline Fernando Silva

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Re:Eleições 2014
« Resposta #2836 Online: 04 de Novembro de 2014, 08:55:48 »
O ato de reduzir o volume (ou massa) de um produto mantendo o mesmo preço e praticamente sem aviso está virando uma prática comum. Isto aconteceu com o papel higiênico e com bolachas, especialmente a Bonno, que passou de 200g para 140g e o preço se manteve.

É uma sacanagem contra a economia de mercado na qual não vi o poder público se manifestar - e muito menos agir - com veemência.
Se não me engano há uma lei que obriga a mudar a embalagem tb, ela não pode ser tão semelhante à antiga a ponto de causar confusão.
Isto já vem sendo feito há muitos anos. As caixas de aveia caíram de 250g para 200g. A latas de leite em pó, de 400g para 300g etc. etc.

Não é ilegal se o consumidor for claramente informado, o que nem sempre acontece.

Offline Geotecton

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Re:Eleições 2014
« Resposta #2837 Online: 04 de Novembro de 2014, 09:16:30 »
O ato de reduzir o volume (ou massa) de um produto mantendo o mesmo preço e praticamente sem aviso está virando uma prática comum. Isto aconteceu com o papel higiênico e com bolachas, especialmente a Bonno, que passou de 200g para 140g e o preço se manteve.

É uma sacanagem contra a economia de mercado na qual não vi o poder público se manifestar - e muito menos agir - com veemência.
Se não me engano há uma lei que obriga a mudar a embalagem tb, ela não pode ser tão semelhante à antiga a ponto de causar confusão.
Isto já vem sendo feito há muitos anos. As caixas de aveia caíram de 250g para 200g. A latas de leite em pó, de 400g para 300g etc. etc.

Não é ilegal se o consumidor for claramente informado, o que nem sempre acontece.

A partir do momento que há uma redução de volume e ou massa e o preço se mantém o mesmo, é uma tremenda sacanagem das empresas e que deveria ser recebida com desprezo e abandono da marca pelos consumidores.
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Offline _Juca_

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Re:Eleições 2014
« Resposta #2838 Online: 04 de Novembro de 2014, 09:34:57 »
O ato de reduzir o volume (ou massa) de um produto mantendo o mesmo preço e praticamente sem aviso está virando uma prática comum. Isto aconteceu com o papel higiênico e com bolachas, especialmente a Bonno, que passou de 200g para 140g e o preço se manteve.

É uma sacanagem contra a economia de mercado na qual não vi o poder público se manifestar - e muito menos agir - com veemência.
Se não me engano há uma lei que obriga a mudar a embalagem tb, ela não pode ser tão semelhante à antiga a ponto de causar confusão.
Isto já vem sendo feito há muitos anos. As caixas de aveia caíram de 250g para 200g. A latas de leite em pó, de 400g para 300g etc. etc.

Não é ilegal se o consumidor for claramente informado, o que nem sempre acontece.

A partir do momento que há uma redução de volume e ou massa e o preço se mantém o mesmo, é uma tremenda sacanagem das empresas e que deveria ser recebida com desprezo e abandono da marca pelos consumidores.

Se ela informar claramente não há sacanagem, mas não é o que acontece sempre. Me lembro de uma época em que a Nestle lançou um requeijão que não era requeijão, era uma mistura com amido se não me engano e bem mais barata que as outras marcas, mas vendida como requeijão. Apenas se você lesse com atenção o rótulo saberia o que era. Mas na primeira vez que comprei já percebi o engodo, porque era horrível, parecia um mingau. Prontamente todas as outras marcas passaram a comercializar o produto da mesma forma e já estava ficando difícil comprar o requeijão puro, mas eu, e acredito que outros não compraram essa merda e depois de um tempo acabou por desaparecer do mercado voltando todas, até a Nestle a comercializar o requeijão de fato.

Offline Fernando Silva

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Re:Eleições 2014
« Resposta #2839 Online: 04 de Novembro de 2014, 11:17:31 »
A partir do momento que há uma redução de volume e ou massa e o preço se mantém o mesmo, é uma tremenda sacanagem das empresas e que deveria ser recebida com desprezo e abandono da marca pelos consumidores.
A inflação é um fato.
Talvez reduzir a embalagem sem mexer no preço permita que muita gente continue comprando o produto.

Offline Geotecton

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Re:Eleições 2014
« Resposta #2840 Online: 04 de Novembro de 2014, 11:20:09 »
A partir do momento que há uma redução de volume e ou massa e o preço se mantém o mesmo, é uma tremenda sacanagem das empresas e que deveria ser recebida com desprezo e abandono da marca pelos consumidores.
A inflação é um fato.

Talvez reduzir a embalagem sem mexer no preço permita que muita gente continue comprando o produto.

Então que as empresas mostrem claramente isto ao consumidor para que estes vão à 'caça' do verdadeiro culpado, o governo central, que é o principal responsável pela 'inflação de demanda'.
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Offline Cumpadi

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Re:Eleições 2014
« Resposta #2841 Online: 04 de Novembro de 2014, 11:33:41 »
A partir do momento que há uma redução de volume e ou massa e o preço se mantém o mesmo, é uma tremenda sacanagem das empresas e que deveria ser recebida com desprezo e abandono da marca pelos consumidores.
A inflação é um fato.

Talvez reduzir a embalagem sem mexer no preço permita que muita gente continue comprando o produto.

Então que as empresas mostrem claramente isto ao consumidor para que estes vão à 'caça' do verdadeiro culpado, o governo central, que é o principal responsável pela 'inflação de demanda'.
Elas mostram, põem na caixa a quantidade do produto. Agora vocês jogarem a culpa nas empresas é demais. O que mais me preoculpa é como isso é demonstrado nas estastísticas de inflação. "Olha como o preço do arroz não subiu, inflação é coisa de conspiracionista".
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Offline Geotecton

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Re:Eleições 2014
« Resposta #2842 Online: 04 de Novembro de 2014, 13:14:19 »
A partir do momento que há uma redução de volume e ou massa e o preço se mantém o mesmo, é uma tremenda sacanagem das empresas e que deveria ser recebida com desprezo e abandono da marca pelos consumidores.
A inflação é um fato.

Talvez reduzir a embalagem sem mexer no preço permita que muita gente continue comprando o produto.

Então que as empresas mostrem claramente isto ao consumidor para que estes vão à 'caça' do verdadeiro culpado, o governo central, que é o principal responsável pela 'inflação de demanda'.
Elas mostram, põem na caixa a quantidade do produto. Agora vocês jogarem a culpa nas empresas é demais.
[...]

Não houve uma só campanha informativa de nenhuma empresa mostrando que houve uma redução no volume ou massa de produto sem a respectiva redução de preço por causa da inflação.

Todo mundo finge que é ético (estado e empresas) e os prejudicados são os consumidores.
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Offline Cumpadi

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Re:Eleições 2014
« Resposta #2843 Online: 04 de Novembro de 2014, 14:31:57 »
Não houve uma só campanha informativa de nenhuma empresa mostrando que houve uma redução no volume ou massa de produto sem a respectiva redução de preço por causa da inflação.

Todo mundo finge que é ético (estado e empresas) e os prejudicados são os consumidores.
Empresas não tem que fazer campanha educacional nenhuma sobre economia, ela tem a função de se ajustar no mercado e gerar valor, só. Isso que você está falando é, em tese, função do eleitor, tanto de se informar, quanto de fazer uma análise dos fatos.

Eu nunca tinha prestado atenção nisso antes pois não faço as compras, mas na Austrália, quando fazia as compras, sabia muito bem quando a quantidade do produto diminuia e a embalagem continuava a mesma (na verdade, tanto aqui quanto na Austrália eles ainda mudam a embalagem de alguma forma além do número de gramas, deixando a coisa mais óbvia ainda). As empresas não tem obrigação nem ética nem moral de gastar seu dinheiro para fazer uma campanha para o consumidor prestar atenção no óbvio, muito menos dar a sua explicação econômica aos fatos.
« Última modificação: 04 de Novembro de 2014, 14:36:00 por parcus »
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Offline Lorentz

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Re:Eleições 2014
« Resposta #2844 Online: 04 de Novembro de 2014, 19:55:53 »
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Esqueçam rixas partidárias: a verdadeira ameaça à democracia é o TSE

"Os maiores interessados na segurança das eleições, como os partidos e os candidatos, nunca questionaram a integridade dos sistemas utilizados."
Isso foi o que o TSE disse à Folha de São Paulo, no último dia 25 de outubro, véspera do segundo turno, reafirmando "a segurança de todos os sistemas da urna eletrônica".

Parece fazer sentido, não? Partidos desconfiam uns dos outros, portanto, competem para tornar o processo mais transparente. Se nenhum partido reclama, é porque a coisa está bem.

Seria ótimo, se não fosse falso.

O PTB reclamou: em 2007, o PTB de Alagoas apresentou relatório do professor Clovis Torres Fernandes, da Divisão de Ciência da Computação do ITA, sobre irregularidades nos arquivos de logs das urnas utilizadas nas eleições para governador do estado em 2006. De acordo com o laudo técnico, os votos de mais de 22 mil eleitores não constavam nos arquivos das urnas;

O PT reclamou: em 2008, o Diretório do PT em Apucarana (PR) solicitou os arquivos logs das urnas à Justiça Eleitoral e detectou que urnas usadas nas eleições haviam sido ligadas entre a sessão de carga, após a qual as urnas são lacradas, e o dia anterior às eleições;

O PSB reclamou: antes do 1º turno das eleições de 2014, o PSB/RJ protocolou uma solicitação ao TRE/RJ para que um perito indicado pelo partido pudesse realizar análise por amostragem das urnas eletrônicas antes e depois da votação.
Todos esses casos ocorreram antes de a matéria da Folha sair.

Esses exemplos contradizem diretamente a afirmação do TSE de que partidos e candidatos "nunca questionaram a integridade dos sistemas utilizados". Esta afirmação é factualmente incorreta.

Dado que foi a própria autoridade eleitoral quem recebeu esses inúmeros pedidos, é impossível ao órgão alegar que os desconhecia. Logo, a incorretude da afirmação não pode ter sido acidental.

Afirmar algo como verdadeiro sabendo que é falso é a própria definição do verbo "mentir".

Engrossando a lista dos que já questionaram os sistemas, o PSDB também entrou, no último dia 30 de outubro, com um pedido de auditoria do processo eleitoral junto ao órgão, derrubando de vez a versão do TSE.

Se essa suposta ausência de questionamentos era usada como argumento para "demonstrar" a segurança do sistema, e sabemos que ela é objetivamente falsa, que outros argumentos restam?

E como confiar que o mesmo órgão que mente sobre o que sabemos dirá a verdade sobre o que não podemos ver, já que o software é secreto?

O que diz a ciência

O Brasil usa um tipo de urna eletrônica chamada DRE, do inglês Direct Recording Electronic: urnas deste tipo registram o voto de maneira exclusivamente eletrônica.

Por não criarem evidência física do voto, todas as urnas do tipo DRE, não importa o fabricante ou modelo, estão sujeitas a fraudes em larga escala que podem ser feitas sem deixar vestígios. Não há com o que comparar o resultado, então é impossível saber se ele está correto ou não.

Desde que este tipo de equipamento foi introduzido em vários lugares do mundo, pesquisadores encontraram tantos problemas e falhas de segurança, que todos os países, exceto o Brasil, abandonaram seu uso. Na Alemanha, urnas DRE são inconstitucionais.

É consenso científico: nenhuma urna DRE é capaz de proteger a integridade e o sigilo do voto.

O Brasil, porém, segue usando-as, e o TSE continua afirmando que são seguras.

Será que, por um milagre, as urnas DRE brasileiras são seguras, ao contrário das outras?

Infelizmente, não. Em 2012, Diego Aranha, então professor da UnB (atualmente, professor da UNICAMP), encontrou falhas gravíssimas de segurança na urna eletrônica. Essas falhas, confirmadas pelo Ministério Público Federal, dão brecha à violação do sigilo do voto e à adulteração do resultado final.

As vulnerabilidades foram encontradas pelo pesquisador em testes organizados pelo próprio TSE. Os resultados foram esmiuçados em relatório enviado ao órgão e em publicação científica internacional revisada por pares.

Novos testes, que serviriam para confirmar se as falhas haviam sido corrigidas, foram suspensos pelo TSE este ano.

Juntando os fatos, temos que:

Urnas DRE, quaisquer que sejam, são comprovadamente inseguras;
Urnas DRE especificamente brasileiras também são comprovadamente inseguras;
O TSE sabe disso, pois recebeu relatório técnico sobre as falhas e tem acesso à literatura científica, que é pública;
O TSE continua dizendo que as urnas são seguras, sem apresentar nenhuma evidência.
Este é, então, mais um caso em que o órgão deliberadamente afirma como verdadeiro algo que sabe ser falso.

Fora de controle

A raiz do problema é que, para todos os fins práticos, o TSE não está sujeito a nenhum tipo de controle democrático.

Não há três poderes fiscalizando-se mutuamente. O TSE, em matéria de eleições, concentra todos os poderes em si: Executivo, Legislativo e Judiciário.

O mesmo órgão especifica o equipamento, desenvolve o software, regulamenta o processo em resoluções, executa a logística das eleições e julga denúncias de crime eleitoral e pedidos de auditoria.

O conflito de interesses é claro: qualquer crítica ao processo eleitoral será julgada pelo próprio responsável por ele. Como podemos esperar qualquer tipo de imparcialidade?

Este conflito não é hipotético:

Em 2006, João Lyra, então candidato pelo PTB, pediu ao TSE que investigasse irregularidades nos registros eletrônicos dos votos.

O TSE respondeu que técnicos indicados pelo próprio órgão realizariam "perícia administrativa" e que a análise, no valor de R$ 2 milhões, deveria ser paga pelo autor da solicitação, o qual não poderia indicar técnicos que o representassem.

A perícia independente acabou não acontecendo, e o denunciante ainda foi multado por "litigação de má fé" após se recusar a pagar pela perícia nos termos do TSE.

Em 2012, ao receber relatório técnico com as falhas encontradas pelo Prof. Diego Aranha, o órgão afirmou que haviam sido consertadas, mas não sentiu a necessidade de apresentar evidências.

(Além disso, em vez de agradecer ao pesquisador, que fez trabalho especializado de graça, acusou-o: descobrir e divulgar à sociedade as falhas seria "ameaçar a democracia".)

Neste ano, 2014, o PDT (base aliada do PT) apresentou novas suspeitas de irregularidades ao TSE, peticionando que as investigasse. A resposta?

"As informações prestadas pela área de Tecnologia da Informação do TSE [a mesma que desenvolve o software sob suspeita] demonstraram, à saciedade, a absoluta inverossimilhança das apontadas falhas, respondendo, com segurança, a todos os questionamentos deduzidos pela peticionária; constatada, assim, a total inconsistência das referidas 'vulnerabilidades', impõe-se o pronto arquivamento deste pedido." (grifos e nota meus)
Demonstraram como, e à saciedade de quem? Não se sabe. As respostas da equipe técnica sequer foram publicadas.

Em outras palavras: perguntamos ao acusado, e ele diz que é inocente. Caso encerrado.

Em outros países, como nos EUA, o equipamento e o software de votação são licitados pelo Executivo. Se há questionamentos sobre a segurança, o Judiciário é livre para suspender contratos, emitir multas e rever resultados. O Legislativo determina livremente que tipos de equipamentos podem ser usados e estabelece regras para as licitações.

Foi assim que aconteceu com as urnas do tipo DRE: "São inseguras? Ok, trocamos de fornecedor."

No Brasil, críticas ao sistema de votação não são julgadas friamente, com base em méritos técnicos. São recebidas pelo TSE como afrontas pessoais que precisam ser agressivamente rechaçadas.

Isolado de qualquer necessidade de prestação de contas, o órgão, além de automaticamente julgar que está sempre certo, se enxerga como sinônimo da própria democracia, e vê como ameaça a ela qualquer questionamento a si.

Esta postura fica clara na afirmação do corregedor-geral da Justiça Eleitoral, João Otávio de Noronha. Em reportagem da Folha de São Paulo, o ministro classificou o pedido de auditoria mais recente de "incabível" e com potencial para "arranhar a imagem do país". Não dá para saber se o ministro atua como juiz ou como advogado do Tribunal.

Os maiores interessados

"Nunca questionaram", porém, não é a única coisa errada na fala do TSE:

"Os maiores interessados na segurança das eleições, como os partidos e os candidatos, nunca questionaram a integridade dos sistemas utilizados." (grifo meu)
Não, TSE, os maiores interessados na segurança das eleições não são os partidos e candidatos, são os eleitores.

Somos nós que votamos, e somos nós que exigimos saber como nosso voto é contado.

Auditar o processo eleitoral é uma necessidade constante, independente de denúncia.

Bancos são obrigados a ter seus livros regularmente auditados. Nossas contas são importantes demais para deixar a coisa explodir e só depois ver o que deu errado. Com o voto não deveria ser diferente.

O TSE se esqueceu do eleitor, para quem trabalha. Obcecado pela urna que criou, redefiniu sua missão como sendo a de defendê-la, custe o que custar, ainda que sofra a própria democracia. Não podemos deixar que continue assim.

É natural que os partidos perdedores tenham mais incentivo para questionar.

A auditoria da votação eletrônica, porém, é uma causa de toda a sociedade. É algo que vem sendo exigido por cientistas, cidadãos e partidos de diferentes orientações há muito tempo, e não dá mais para empurrar com a barriga.

Foram 18 anos até que o tema finalmente chegasse ao debate nacional. A mobilização da sociedade civil e o resultado apertado contribuíram crucialmente para colocar em evidência a fragilidade do modo como contamos nossos votos. Não podemos desperdiçar essa oportunidade histórica. Depois das eleições, o tema perde interesse, e precisaremos de mais uma década até que o assunto volte a ter o mesmo alcance.

Desqualificar esse debate com base em rivalidade partidária é superficial e prejudica a todos nós.

O pedido não é de recontagem e não contesta os resultados. Obviamente, se o resultado fosse outro, não seria o PSDB reclamando. Mas a auditoria proposta (leia e ajude a anotar o texto) é do processo eleitoral, é aberta a todos os partidos, e a melhor forma de evitar conclusões duvidosas é fiscalizando também.

Como eleitores, independente de orientação, o que precisamos é garantir que a auditoria do processo eleitoral seja profunda, extensa, independente e aberta, para que as nossas próximas eleições (que estão logo ali) sejam, pela primeira vez, transparentes.

Em vez de comprar a briga dos grandes e entrar no fla-flu, temos que usar esta oportunidade para brigar por nós mesmos, eleitores. Nós somos os maiores interessados.

O que você pode fazer

Nesta terça-feira, dia 4 de novembro de 2014, às 19h, o TSE se reunirá em plenário, e pode acolher ou rejeitar o pedido de auditoria.

Apesar da imparcialidade que se esperaria de um tribunal, ministros do TSE já vêm falando publicamente que se opõem ao pedido de transparência. Precisamos lembrá-los de que é para os eleitores que eles trabalham, e que isso é algo que eles devem a nós, antes de a qualquer partido.

O projeto Você Fiscal (do qual faço parte), começou uma petição para fazer pressão e precisa da sua ajuda: "Por uma auditoria técnica, suprapartidária, independente e aberta da votação eletrônica."

Além de assinar a petição, por favor, faça um pequeno esforço e ligue para o TSE.

Abaixo, você encontra uma relação dos telefones e endereços de e-mail dos gabinetes dos ministros. Se desejar, na página da petição há um modelo de texto no qual você pode se inspirar para expressar sua vontade.

Independente de orientação partidária, somos todos eleitores. Temos pouquíssimo tempo mas, juntos, temos chance de nos fazermos ouvir e conquistarmos essa importante garantia democrática.

http://www.brasilpost.com.br/helder-ribeiro/esquecam-rixas-partidaria-a-verdadeira-ameaca-a-democracia-tse_b_6095818.html
"Amy, technology isn't intrinsically good or bad. It's all in how you use it, like the death ray." - Professor Hubert J. Farnsworth

Offline Geotecton

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Re:Eleições 2014
« Resposta #2845 Online: 04 de Novembro de 2014, 20:25:52 »
Há muito tempo que vem sendo mostradas evidências de falhas no sistema.

E não duvido que não tenham sido feitas falcatruas nas eleições desde que começou o tal do 'voto na urna eletrônica'.
Foto USGS

Offline Gaúcho

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Re:Eleições 2014
« Resposta #2846 Online: 04 de Novembro de 2014, 22:17:50 »
Casa Branca analisará petição sobre o PT

Alguém mais leu sobre isso?
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline Jurubeba

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Re:Eleições 2014
« Resposta #2847 Online: 04 de Novembro de 2014, 22:30:12 »
Casa Branca analisará petição sobre o PT

Alguém mais leu sobre isso?
Já responderam. Acho que não era a resposta que queriam...

Saudações

Offline Rocky Joe

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Re:Eleições 2014
« Resposta #2848 Online: 04 de Novembro de 2014, 22:39:39 »
Não sei se as pessoas que escreveram esperavam uma resposta positiva. Se esperavam, eram muito burros, mas acho que não, deve ser pra aparecer mesmo.

Offline Gaúcho

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Re:Eleições 2014
« Resposta #2849 Online: 04 de Novembro de 2014, 22:40:56 »
Possivelmente esperavam uma intervenção americana, salvando o dia :lol:
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