Eu não me encaixo em nenhuma das definições criadas pelo Skeptikós, portanto, não pude votar.
Esse negócio de discutir semântica exaustivamente, é infinito demais pra dar em algo. No fim das contas, bastaria jogar um dicionário em cima do outro e observar as diferenças contra a luz.
Sem contar que, esses "quis dizer" e "na verdade" também adicionam ao debate um caráter absolutamente escorregadio.
Não esqueça do "no caso", do "não necessariamente" e do "não literalmente".
O contexto em questão se fez a partir de uma pergunta informal, e não me sinto obrigado a usar linguagem técnica e literal para descrever todo o texto, isso eu guardaria para uma tese de doutorado em religião comparada. E mesmo nesta não seria um crime o uso de figura de linguagem. Além disso isso se restringe ao "não literalmente", "não necessariamente" significa que um fato/contexto/atributo não depende/implica de/em outro, logo suas críticas não fazem sentido.
Você pode votar de acordo com sua prórpria concepção dos conceitos.
...O que se obterá com toda essa "liberdade"? Liberdade para você tachar os outros segundo suas crenças? Com palavras sem qualquer intrinsicidade (intrinsicização) semântica, vazias de significado?
A liberdade é justamente para não taxar ninguém, cada um votando segundo a sua concepção, eu apenas apresentei uma definição para cada termo para meio de consulta caso desejado pelo vontante.
O que você disse aqui não tem sentido para a pergunta que fiz.
Continuo sem saber (por sua "resposta", que não veio) o que você prentende com esse tópico?
O objetivo é puramente estatístico no sentido de saber a porcentagem média dos membros do fórum que se consideram ateus, teístas ou agnóstico.
Com enfase no é puramente estatístico e que se consideram, justificando a liberdade dada pelo tópico.
Estatísticas não se assentam sobre indefinições e consequentes indeterminações numéricas.
O objetivo é saber a média de como as pessoas do fórum se classificam em relação as posturas
ateísta, teísta e
agnóstica, e uma enquete como essa atende a este objetivo satisfatoriamente para mim.
Dispenso os rótulos. O que sou, não há uma palavra simples que descreva, filho.
As palavras servem a um propósito, separar as pessoas por grupos intitulados/rotulados também servem a um propósito, de organização e de identificação. Não é necessario porém que as pessoas se prendam aos rótulos. Evidentemente somos mais do que as palavras usadas para nos descrevermos.
Então, em suma, não serve a propósito algum que não seja arbitrário e tendencioso?
Serve apenas para satisfazer a curiosidade daqueles que desejam ter uma ideia da porcentagem de membros do fórum que se consideram ateus, teístase agnósticos.
Definições livres não satisfazem nem curiosidades livres.
A definição dos termos/conceitos não forma o objetivo principal do tópico, como dito o objetivo principal do tópico é o de identificar a porcentagem dos membros votantes que se consideram pertencentes a um dos grupos enumerados. Independente da definição subjetiva que cada um possa ter em relação aos conceitos em questão.
Isso não é muito diferente caso eu perguntasse; "Você acredita na existência de Deus?" E voce me respondesse; "Eu não acredito!"
...responder "NÃO", é totalmente diferente de responder "não acredito". Quando se diz NÃO, fala-se sobre algo que se sabe, "não acredito" seria sobre algo que se diz de outra parte. Eu sei que deuses não existem e não acredito nos que dizem existirem.
Quando se responde "não" a pergunta "deuses existe?", quer dizer que você acredita que deuses não existem", e isso é o mesmo que dizer que Eu sei que deuses não existem", pois as duas opiniões expressão uma crença na inexistência dos deuses, onde crença é toda opinião tida como verdadeira por aquele que a profere.
E onde está a prova de que significa isso? Na sua crença de que eu acredito? Como sabe que eu não sei que deuses não existem? Tem como provar ou fica só na sua crença de que não sei?
Se você acompanhar o raciocínio lógico:
As premissas são:
Uma questão sobre se X existe, onde "X" representa deuses.
As respostas possíveis são:
Não, onde "não" expressa uma negação, considerando a premissa falsa.
Sim, onde "sim" expressa uma aprovação, considerando a premissa verdadeira.
Não sei, onde "não sei" expressa uma incapacidade assumida de se chegar a uma conclusão.
Esta premissa; 'deuses existem?" é falsa ou verdadeira?
Se é verdadeira, você expressa uma crença de aprovação que significa que deuses existem, se é falsa, expressa uma crença de negação, que quer dizer que deuses não existem. E se você não sabe se é verdadeira ou falsa, quer dizer que não chegou a uma conclusão sobre a questão.
"Eu sei que deuses não existem" exprime a opinião que você sabe que deuses não existem. "Acreditar que deuses não existem" reflete a opinião de que você acredita que deuses não existem.. Logo, "Eu sei que deuses não existem" e "Eu Acredito que deuses não existem" expressam a mesma opinião e por isso possuem o mesmo significado semântico de que deuses não existem..
Abraços!
Acompanhei. Agora, se você acompanhar minha pergunta, ela é bem simples:
Como você sabe que eu não sei se algum deus existe ou não?
Eu não disse que você não sabe.
Para me tachar de crente por eu afirmar?
Não te taxei de crente em nenhum momento que eu me lembre.
Em que fundamento premissioso se baseia?
Não disse que você é crente (que para você parece ter sentido pejorativo), mas disse que você expressa uma
crença sempre que afirma categoricamente e com convicção qualquer coisa que seja sobre a existência ou não de Deus, baseado na premissa de que
crença é toda e qualquer opinião tomada com convicção sobre determinada pressuposição de fato a ceita-la ou recusa-la.
E você satisfaz esta premissa ao tomar a opinião de que
"Eu sei que deuses não existem".
Não é só sua crença acreditar que sou crente por afirmar algo que você não pode provar que não sei?
Eu não estou colocando em questão sua sabedoria sobre a existência de Deus, estrou colocando em xeque que ao afirmar que
Eu sei que deuses não existem você manifesta uma crença, onde
crença não significa
conhecimento e/ou saber, mas simplesmente o
estado mental manifestado quando aceitamos ou recusamos como verdade uma proposição qualquer.
Logo suas críticas não fazem sentido algum, pois não estou falando de
saber, mas de
crer.
Houve tempos em que eu achava algum proveito em debater com o cientista, mas ultimamente eu assumo que estou sem paciência de responder seus enormes questionamentos, então não responderei as outras indagações por ele levantada, que vão além da falta de paciência, pois elas não me parecem revelante para o objetivo principal do tópico, levando-se em conta os objetivos por mim esclarecidos na última resposta.
Abraços!
Fuga falaciosa com ataques falaciosos.
O que você chamaria de ataque ou fuga no meu pronunciamento.
Admitir não ter mais paciência para responder uma série de perguntas que me tomariam muito tempo?
Ou delimitar um objetivo estatístico e de opinião pessoal como critério principal do tópico, a qual você falhou em tentar derrubar?
Não está mais se divertindo, meu jovem? Eu ainda estou.
Eu me divirto até certo ponto, mas como eu já disse certa vez, estes debates aqui não são importantes o suficiente para mim para me tomarem tanto tempo assim, que devo e posso gastar em atividades que considero mais relevantes.
Abraços!